Avaliação da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia (SteLL) quanto à toxicidade para células-tronco mesenquimais e células cancerosas e à atividade antinociceptiva in vivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARINHO, Amanda de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45907
Resumo: As lectinas são proteínas que reconhecem e se ligam a carboidratos de forma específica e reversível. Desempenham atividades biológicas que acontecem devido a sua interação com glicanos presentes nas superfícies celulares de diversos organismos. As folhas de Schinus terebinthifolia Raddi. contêm uma lectina denominada de SteLL que apresenta atividades biológicas, tais como antimicrobiana, antitumoral, antinociceptiva, citotóxica, imunomoduladora e inseticida. Esta dissertação teve como objetivo investigar os efeitos de SteLL na viabilidade de linhagens tumorais leucêmicas (K562- leucemia mielóide crônica; JURKAT- leucemia linfoblástica aguda) e células tronco mesenquimais (CTMs), assim como, investigar os efeitos imunomoduladores sobre as CTMs. Além disso, determinar a atividade antinociceptiva de SteLL em modelos experimentais de nocicepção aguda periférica e central em camundongos. As CTMs foram isoladas de cordão umbilical humano e a citotoxicidade de SteLL (0,048-100 μg/mL) foi avaliada pelo ensaio de MTT. Culturas de CTMs tradadas com SteLL (50 μg/mL) foram investigadas quanto à produção de citocinas e ocorrência de apoptose e/ou necrose. Culturas de K562 e de JURKAT foram tratadas com SteLL (12,5–50 μg/mL) e a ocorrência de apoptose e necrose foi analisada em ambas as linhagens tumorais. Para triagem dos efeitos antinociceptivos da lectina foi utilizado o teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, os animais receberam os tratamentos (PBS, controle negativo; indometacina 20 mg/kg; morfina 10 mg/kg e SteLL 1, 5 e 10 mg/kg) por via intraperitoneal. No teste de formalina, o tempo que cada animal gastou lambendo a pata foi registrado nos primeiros 5 minutos (primeira fase - neurogênica) e no período de 15 a 30 minutos (segunda fase - inflamatória) após a injeção de formalina na região subplantar na pata. A investigação do envolvimento do domínio de reconhecimento de carboidratos (DRC) e dos receptores da via opioide na ação antinociceptiva da lectina foram avaliados. Para a avaliação da antinocicepção central, o teste de imersão da cauda foi realizado, sendo os animais tratados (PBS, controle negativo; morfina 10 mg/kg e SteLL 1, 5 e 10 mg/kg) e avaliados quanto aos períodos de latência para retirada da cauda 30, 60, 90 e 120 minutos após os tratamentos. SteLL não alterou a viabilidade de CTMs em nenhuma das concentrações, não induziu apoptose e necrose e não afetou a liberação das citocinas. SteLL (12.5, 25 e 50 μg/mL) exerceu efeito citotóxico em K562 por indução de apoptose em 92.3%, 92.3% e 97.7% das células, porém não foi citotóxica para JURKAT em nenhuma concentração. SteLL (1, 5 e 10 mg/kg) reduziu as contorções induzidas por ácido acético de maneira dose dependente em 84%, 90% e 100%. No teste de formalina, SteLL (1, 5 e 10 mg/kg) reduziu o tempo de lambida da pata em 49%, 48% e 51% na primeira fase. Na segunda fase, SteLL (1 e 10 mg/kg) reduziu em 83% e 81%. Esse efeito foi revertido pela administração da lectina incubada com glicoconjugado específico (ovoalbumina) e pelo antagonista não seletivo dos receptores opioides (naloxona). No teste de imersão de cauda, SteLL (1, 5 e 10 mg/kg) reduziu a percepção do estímulo térmico, mesmo duas horas após o tratamento. Em conclusão, SteLL não afeta a viabilidade de CTMs, porém não apresenta efeito imunomodulador sobre elas. Entretanto, apresentou importante efeito citotóxico contra a linhagem leucêmica K562 e demonstrou ação analgésica periférica e central, e o efeito antinociceptivo periférico envolve o DRC e os receptores opioides.
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As folhas de Schinus terebinthifolia Raddi. contêm uma lectina denominada de SteLL que apresenta atividades biológicas, tais como antimicrobiana, antitumoral, antinociceptiva, citotóxica, imunomoduladora e inseticida. Esta dissertação teve como objetivo investigar os efeitos de SteLL na viabilidade de linhagens tumorais leucêmicas (K562- leucemia mielóide crônica; JURKAT- leucemia linfoblástica aguda) e células tronco mesenquimais (CTMs), assim como, investigar os efeitos imunomoduladores sobre as CTMs. Além disso, determinar a atividade antinociceptiva de SteLL em modelos experimentais de nocicepção aguda periférica e central em camundongos. As CTMs foram isoladas de cordão umbilical humano e a citotoxicidade de SteLL (0,048-100 μg/mL) foi avaliada pelo ensaio de MTT. Culturas de CTMs tradadas com SteLL (50 μg/mL) foram investigadas quanto à produção de citocinas e ocorrência de apoptose e/ou necrose. 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Esse efeito foi revertido pela administração da lectina incubada com glicoconjugado específico (ovoalbumina) e pelo antagonista não seletivo dos receptores opioides (naloxona). No teste de imersão de cauda, SteLL (1, 5 e 10 mg/kg) reduziu a percepção do estímulo térmico, mesmo duas horas após o tratamento. Em conclusão, SteLL não afeta a viabilidade de CTMs, porém não apresenta efeito imunomodulador sobre elas. Entretanto, apresentou importante efeito citotóxico contra a linhagem leucêmica K562 e demonstrou ação analgésica periférica e central, e o efeito antinociceptivo periférico envolve o DRC e os receptores opioides.CAPESLectins are proteins that recognize and bind carbohydrates in a specific and reversible way. The biological activities performed by lectins happen due to their interaction with glycans present on the cell surfaces of several organisms. The leaves of Schinus terebinthifolia Raddi. contain a lectin called SteLL that has biological activities, such as antimicrobial, antitumor, antinociceptive, cytotoxic, immunomodulatory and insecticide. This dissertation aimed to investigate the effects of SteLL on the viability of leukemic tumor lines (K562-chronic myeloid leukemia; JURKAT-acute lymphoblastic leukemia) and mesenchymal stem cells (MSCs), as well as to investigate the immunomodulatory effects on MSCs. Furthermore, to determine the antinociceptive activity of SteLL in experimental models of acute peripheral and central nociception in mice. MSCs were isolated from human umbilical cord and the cytotoxicity of SteLL (0.048-100 μg/mL) was evaluated by the MTT assay. SteLL-treated MSC cultures (50 μg/mL) were investigated for cytokine production and occurrence of apoptosis and/or necrosis. Cultures of K562 and JURKAT were treated with SteLL (12.5–50 μg/mL) and the occurrence of apoptosis and necrosis was analyzed in both tumor lines. To screen for the antinociceptive effects of the lectin, the abdominal writhing test induced by acetic acid was used, the animals received the treatments (PBS, negative control; indomethacin 20 mg/kg; morphine 10 mg/kg and SteLL 1, 5 and 10 mg/kg). kg) intraperitoneally In the formalin test, the time each animal spent licking the paw was recorded in the first 5 minutes (first phase - neurogenic) and in the period of 15 to 30 minutes (second phase - inflammatory) after the injection of formalin in the subplantar region of the paw. The investigation of the involvement of the carbohydrate recognition domain (CRD) and opioid pathway receptors in the antinociceptive action of lectin were evaluated. For the evaluation of central antinociception, the tail immersion test was performed, and the animals were treated (PBS, negative control; morphine 10 mg/kg and SteLL 1, 5 and 10 mg/kg) and evaluated for latency periods for tail removal 30, 60, 90 and 120 minutes after treatments. SteLL did not alter MSC viability at any concentration, did not induce apoptosis and necrosis, and did not affect cytokine release. SteLL (12.5, 25 and 50 μg/mL) exerted a cytotoxic effect on K562 by inducing apoptosis in 92.3%, 92.3% and 97.7% of cells, but it was not cytotoxic to JURKAT at any concentration. SteLL (1, 5 and 10 mg/kg) dose-dependently reduced acetic acid- induced writhing by 84%, 90% and 100%. In the formalin test, SteLL (1, 5 and 10 mg/kg) reduced paw licking time by 49%, 48% and 51% in the first phase. In the second phase, SteLL (1 and 10 mg/kg) reduced by 83% and 81%. This effect was reversed by the administration of a lectin incubated with a specific glycoconjugate (ovalbumin) and by the non-selective antagonist of opioid receptors (naloxone). In the tail immersion test, SteLL (1, 5 and 10 mg/kg) reduced the perception of the thermal stimulus, even two hours after treatment. In conclusion, SteLL does not affect MSC viability, but it has no immunomodulatory effect on them. However, it showed an important cytotoxic effect against the K562 leukemic lineage and demonstrated peripheral and central analgesic action, and the peripheral antinociceptive effect involves the CKD and opioid receptors.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessLectinasCâncerCélulas-troncosAvaliação da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia (SteLL) quanto à toxicidade para células-tronco mesenquimais e células cancerosas e à atividade antinociceptiva in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Amanda de Oliveira Marinho.pdfDISSERTAÇÃO Amanda de Oliveira Marinho.pdfapplication/pdf1851185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45907/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20de%20Oliveira%20Marinho.pdfa866c1c44837de68a2beb7df091def85MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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