Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18642
Resumo: INTRODUÇÃO: A cefaleia faz parte do cotidiano do ser humano desde a pré-história e lhe era atribuído um caráter sobrenatural. Na população brasileira a prevalência de cefaleia é elevada, porém apresenta etiologias diferentes e tratamentos distintos, sendo necessário um maior conhecimento a seu respeito. É subdividida em três grupos: cefaleias primárias, secundárias e neuropatias cranianas dolorosas, outras dores faciais e outras cefaleias. Dentre os possíveis desencadeadores da crise de cefaleia há a má-formação de Chiari (MFC) que se apresenta como resultado de um menor volume craniano (fossa posterior) e herniação das tonsilas cerebelares para dentro do forame magno, causando um efeito semelhante a uma rolha e, por conseguinte, obstruindo o fluxo de LCR (líquido cefalorraquidiano) e aumentando a pressão intracraniana. O diagnóstico rápido dessa má-formação colabora no reestabelecimento da qualidade de vida do paciente. OBJETIVOS: Identificar e comparar características morfológicas da fossa posterior, transiç grupo com cefaleia apresentaram valores de herniação tonsilar menores que o grupo sem cefaleia (p=0,05). Além desse fato, percebeu-se que o lado esquerdo em ambos os subgrupos apresenta valores maiores que o lado direito. Embora na comparação entre as mulheres (grupos com e sem cefaleia de esforço) a herniação não tenha sido estatisticamente significativa (direita = 0,81 / esquerda = 0,14), o lado esquerdo também apresentou comportamento semelhante ao identificado nos homens. CONCLUSÃO: Há, de fato, outras diferenças morfológicas entre pacientes com MFCI e indivíduos saudáveis além das atualmente utilizadas como critério diagnóstico para a doença. Nas mulheres algumas variáveis apresentaram valores maiores que nos homens, sugerindo que há ocupação de um maior espaço dentro do volume craniano total. Embora não tenha sido o objetivo deste trabalho, identificou-se que tanto nos homens quanto nas mulheres com MFCI, o lado esquerdo apresentava valores maiores que o lado direito em grande parte das medidas, sugerindo que talvez seja possível avaliar prioritariamente o lado esquerdo, possibilitando assim um tratamento mais rápido e com menores riscos ao paciente. A herniação da tonsila esquerda, juntamente com a altura do cerebelo e a área do tronco cerebral dentro do forame magno também apresentaram evidência clínica.
id UFPE_cbc72e20ebd1b8d2ce4fecec5d7ddd6c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18642
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio dehttp://lattes.cnpq.br/4992048371193532http://lattes.cnpq.br/8636975750865801VALENÇA, Marcelo MoraesARAGÃO, Maria de Fátima Viana Vasco2017-04-26T15:31:25Z2017-04-26T15:31:25Z2016-03-11https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18642INTRODUÇÃO: A cefaleia faz parte do cotidiano do ser humano desde a pré-história e lhe era atribuído um caráter sobrenatural. Na população brasileira a prevalência de cefaleia é elevada, porém apresenta etiologias diferentes e tratamentos distintos, sendo necessário um maior conhecimento a seu respeito. É subdividida em três grupos: cefaleias primárias, secundárias e neuropatias cranianas dolorosas, outras dores faciais e outras cefaleias. Dentre os possíveis desencadeadores da crise de cefaleia há a má-formação de Chiari (MFC) que se apresenta como resultado de um menor volume craniano (fossa posterior) e herniação das tonsilas cerebelares para dentro do forame magno, causando um efeito semelhante a uma rolha e, por conseguinte, obstruindo o fluxo de LCR (líquido cefalorraquidiano) e aumentando a pressão intracraniana. O diagnóstico rápido dessa má-formação colabora no reestabelecimento da qualidade de vida do paciente. OBJETIVOS: Identificar e comparar características morfológicas da fossa posterior, transiç grupo com cefaleia apresentaram valores de herniação tonsilar menores que o grupo sem cefaleia (p=0,05). Além desse fato, percebeu-se que o lado esquerdo em ambos os subgrupos apresenta valores maiores que o lado direito. Embora na comparação entre as mulheres (grupos com e sem cefaleia de esforço) a herniação não tenha sido estatisticamente significativa (direita = 0,81 / esquerda = 0,14), o lado esquerdo também apresentou comportamento semelhante ao identificado nos homens. CONCLUSÃO: Há, de fato, outras diferenças morfológicas entre pacientes com MFCI e indivíduos saudáveis além das atualmente utilizadas como critério diagnóstico para a doença. Nas mulheres algumas variáveis apresentaram valores maiores que nos homens, sugerindo que há ocupação de um maior espaço dentro do volume craniano total. Embora não tenha sido o objetivo deste trabalho, identificou-se que tanto nos homens quanto nas mulheres com MFCI, o lado esquerdo apresentava valores maiores que o lado direito em grande parte das medidas, sugerindo que talvez seja possível avaliar prioritariamente o lado esquerdo, possibilitando assim um tratamento mais rápido e com menores riscos ao paciente. A herniação da tonsila esquerda, juntamente com a altura do cerebelo e a área do tronco cerebral dentro do forame magno também apresentaram evidência clínica.INTRODUCTION: Headache is part of human daily life since prehistory and her supernatural character was assigned. In the Brazilian population the prevalence of headache is high, but has different etiologies and different treatments, requiring greater knowledge about them. It is divided into three groups: primary headache disorders, cranial neuropathies secondary and painful, other facial pain and other headaches. Among the possible triggers of headache crisis there is a malformation of Chiari (MFC) that appears as a result of lower cranial volume (posterior fossa) and herniation of the cerebellar tonsils into the foramen magnum, causing a similar effect to a stopper and therefore obstructing the flow of CSF (cerebrospinal fluid) and increased intracranial pressure. The rapid diagnosis of this malformation collaborates in the reestablishment of the patient's quality of life. OBJECTIVES: To identify and compare morphological characteristics of the posterior fossa, craniocervical transition, brainstem, cerebellum, herniation of the cerebellar tonsils in patients with malformation of Chiari I (MFCI) and headache versus a control group. METHODS: Analytical studies, case-control to assess whether there are features and morphological differences between patients with or without headache MFCI with effort and people without this malformation. Patients of both sexes, aged between 20 and 59 years were invited to participate in the study and those who accepted were classified into three groups (MFCI with headache, MFCI without headache and control group). All groups underwent MRI without contrast head. those who had other neurological diseases, neurological clips and refusal to sign the consent form were excluded of this research. Volumetric data, area and length of the structures involved in MFCI were obtained. The normal distribution was analyzed, and subsequently data were statistically tested. RESULTS: The age difference between the study group and the control group was not statistically significant (43.01 ± 7.44 and 38.86 ± 9.34, p> 0.05, respectively). Comparing patients with Chiari and control group, it was found that measures such as the area of the foramen magnum, cerebellar volume, brainstem volume, herniated tonsils (both sides), diameter of the foramen magnum (both anteroposterior as latero side) have equivalent importance for the diagnosis of this malformation (p <0.001). The height of the cerebellum and the brain stem area within the foramen magnum also statistically significant (p <0.01). These findings add to the depth variables of the posteriorfossa volume of the posterior fossa and length of tonsillar herniation, both identified statistical significance also in this study (p <0.001), and which are used as the MFCI diagnostic criteria. In the intragroup comparison (with effort headache or without effort headache), the men in the group with headache had lower tonsillar herniation values than the group without headache (p = 0.05). In addition to this fact, it was noticed that the left side in both subgroups shows higher values than the right side. Although the comparison between women (groups with and without headache effort) herniation was not statistically significant (= 0.81 right / left = 0.14), the left side also showed similar behavior identified in men. CONCLUSION: There is, in fact, other morphological differences between patients and healthy individuals MFCI beyond the currently used as a diagnostic criterion for the disease. In women some variables showed higher values than in men, suggesting that there is occupying a larger space within the total cranial volume. Although it was not the purpose of this study, it was found that both men and women with MFCI, the left side had values greater than the right side in most of the measures, suggesting that it may be possible primarily evaluate the left, allowing so a faster treatment and less risk to the patient. The herniation of the left tonsil, together with the height of the cerebellum and the brain stem area within the foramen magnum also showed clinical evidence.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCefaleiaChiari tipo IVolumetriaRessonância MagnéticaMorfologiaHeadacheChiari malformation type IVolumetryMagnetic Resonance ImagingMorphologyCefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE COMPLETA - MARCOS ANTONIO INACIO DE OLIVEIRA FILHO.pdf.jpgTESE COMPLETA - MARCOS ANTONIO INACIO DE OLIVEIRA FILHO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1350https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/5/TESE%20COMPLETA%20-%20MARCOS%20ANTONIO%20INACIO%20DE%20OLIVEIRA%20FILHO.pdf.jpg12927a9e9c6590d3cc2cd408e59cc040MD55ORIGINALTESE COMPLETA - MARCOS ANTONIO INACIO DE OLIVEIRA FILHO.pdfTESE COMPLETA - MARCOS ANTONIO INACIO DE OLIVEIRA FILHO.pdfapplication/pdf2169493https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/1/TESE%20COMPLETA%20-%20MARCOS%20ANTONIO%20INACIO%20DE%20OLIVEIRA%20FILHO.pdfe337756cb83d4d2819ca9c84d87d318cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE COMPLETA - MARCOS ANTONIO INACIO DE OLIVEIRA FILHO.pdf.txtTESE COMPLETA - MARCOS ANTONIO INACIO DE OLIVEIRA FILHO.pdf.txtExtracted texttext/plain91115https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/4/TESE%20COMPLETA%20-%20MARCOS%20ANTONIO%20INACIO%20DE%20OLIVEIRA%20FILHO.pdf.txt7dee7f305395dbcb3c53142b4754756aMD54123456789/186422019-10-25 07:45:39.198oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18642TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:45:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
title Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
spellingShingle Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio de
Cefaleia
Chiari tipo I
Volumetria
Ressonância Magnética
Morfologia
Headache
Chiari malformation type I
Volumetry
Magnetic Resonance Imaging
Morphology
title_short Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
title_full Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
title_fullStr Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
title_full_unstemmed Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
title_sort Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical
author OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio de
author_facet OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4992048371193532
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8636975750865801
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv ARAGÃO, Maria de Fátima Viana Vasco
contributor_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
ARAGÃO, Maria de Fátima Viana Vasco
dc.subject.por.fl_str_mv Cefaleia
Chiari tipo I
Volumetria
Ressonância Magnética
Morfologia
Headache
Chiari malformation type I
Volumetry
Magnetic Resonance Imaging
Morphology
topic Cefaleia
Chiari tipo I
Volumetria
Ressonância Magnética
Morfologia
Headache
Chiari malformation type I
Volumetry
Magnetic Resonance Imaging
Morphology
description INTRODUÇÃO: A cefaleia faz parte do cotidiano do ser humano desde a pré-história e lhe era atribuído um caráter sobrenatural. Na população brasileira a prevalência de cefaleia é elevada, porém apresenta etiologias diferentes e tratamentos distintos, sendo necessário um maior conhecimento a seu respeito. É subdividida em três grupos: cefaleias primárias, secundárias e neuropatias cranianas dolorosas, outras dores faciais e outras cefaleias. Dentre os possíveis desencadeadores da crise de cefaleia há a má-formação de Chiari (MFC) que se apresenta como resultado de um menor volume craniano (fossa posterior) e herniação das tonsilas cerebelares para dentro do forame magno, causando um efeito semelhante a uma rolha e, por conseguinte, obstruindo o fluxo de LCR (líquido cefalorraquidiano) e aumentando a pressão intracraniana. O diagnóstico rápido dessa má-formação colabora no reestabelecimento da qualidade de vida do paciente. OBJETIVOS: Identificar e comparar características morfológicas da fossa posterior, transiç grupo com cefaleia apresentaram valores de herniação tonsilar menores que o grupo sem cefaleia (p=0,05). Além desse fato, percebeu-se que o lado esquerdo em ambos os subgrupos apresenta valores maiores que o lado direito. Embora na comparação entre as mulheres (grupos com e sem cefaleia de esforço) a herniação não tenha sido estatisticamente significativa (direita = 0,81 / esquerda = 0,14), o lado esquerdo também apresentou comportamento semelhante ao identificado nos homens. CONCLUSÃO: Há, de fato, outras diferenças morfológicas entre pacientes com MFCI e indivíduos saudáveis além das atualmente utilizadas como critério diagnóstico para a doença. Nas mulheres algumas variáveis apresentaram valores maiores que nos homens, sugerindo que há ocupação de um maior espaço dentro do volume craniano total. Embora não tenha sido o objetivo deste trabalho, identificou-se que tanto nos homens quanto nas mulheres com MFCI, o lado esquerdo apresentava valores maiores que o lado direito em grande parte das medidas, sugerindo que talvez seja possível avaliar prioritariamente o lado esquerdo, possibilitando assim um tratamento mais rápido e com menores riscos ao paciente. A herniação da tonsila esquerda, juntamente com a altura do cerebelo e a área do tronco cerebral dentro do forame magno também apresentaram evidência clínica.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-04-26T15:31:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-04-26T15:31:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18642
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18642
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/5/TESE%20COMPLETA%20-%20MARCOS%20ANTONIO%20INACIO%20DE%20OLIVEIRA%20FILHO.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/1/TESE%20COMPLETA%20-%20MARCOS%20ANTONIO%20INACIO%20DE%20OLIVEIRA%20FILHO.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18642/4/TESE%20COMPLETA%20-%20MARCOS%20ANTONIO%20INACIO%20DE%20OLIVEIRA%20FILHO.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 12927a9e9c6590d3cc2cd408e59cc040
e337756cb83d4d2819ca9c84d87d318c
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
7dee7f305395dbcb3c53142b4754756a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310750122803200