Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48601
Resumo: Os brejos de altitude são enclaves de florestas úmidas circundados por áreas de caatinga que exibem uma biota distinta da Mata Atlântica e da Amazônia, sendo considerados refúgios para espécies de micro-organismos, incluindo os fungos. Até o presente, 34 espécies de fungos da ordem Mucorales foram reportadas em solo de brejos de altitude nordestinos, o que provavelmente não reflete a real riqueza desse grupo de fungos nessas áreas. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivos: conhecer a frequência de ocorrência e a abundância relativa das espécies de Mucorales no solo dostrês brejos de altitude do semiárido de Pernambuco; conhecer e comparar a riqueza, diversidade, equitabilidade e a composição de espécies de Mucorales entre o solos dos brejo de altitude inventariados; avaliar se a temperatura e a pluviosidade influenciam na distribuição das espécies dos Mucorales no solo dos brejos de altitude estudados; descrever e ilustrar espécies novas, raras e primeiras ocorrências para o Brasil, bem como para a região Nordeste do país; contribuir com a preservação ex situ (no Herbário URM, na Micoteca URM e no GenBank) da diversidade e do patrimônio genético dos fungos zigospóricos. Foram realizadas oito coletas de solo, nos brejos da Serra do Jardim, Serra do Vento e do Benedito, localizados nas cidades de Agrestina, Belo Jardim e Gravatá, respectivamente. Para o isolamento dos fungos mucoráceos, cinco miligramas de solo foram inoculados no meio de cultura ágar germén de trigo, adicionado de cloranfenicol, previamente contido em placas de Petri, em triplicata. Foram isolados 29 táxons de Mucorales distribuídos entre Absidia, Backusella, Cunninghamella, Gongronella, Lichtheimia, Mucor, Rhizopus e Syncephalastrum. Cunninghamella bertholletiae foi o taxon mais frequente e abundante nos solos dos brejos, seguido por Gongronella sp. 1 e Absidia cornuta. A equitabilidade, diversidade e riqueza de Mucorales nos solos inventariados foram estatisticamente superiores no brejo da Serrra do Benedito, em relação aos outros dois brejos, mas não diferiram entre os brejos das Serras do Jardim e do vento. Com relação à composição de espécies, as comunidades dostrês brejos foram similares, sendo essa semelhança mais pronunciada entre os brejos das Serras do Jardim e do Vento, sendo a temperatura e umidade fatores que influenciam diretamente na distribuição das espécies nos brejos estudados. Absidia sp. 1 e Gongronella sp. 1 são novas espécies, enquanto Gongronella sp. 2 é uma provável nova espécie. Backusella gigacellularis e Mucor minutus estão sendo registrados pela primeira vez para o Nordeste do Brasil.
id UFPE_cc1a815670fd6baf62d0b8186afc3079
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48601
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melohttp://lattes.cnpq.br/7974798599893336http://lattes.cnpq.br/4167081362896236http://lattes.cnpq.br/0573658625006450http://lattes.cnpq.br/5595043515618764SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de AzevedoSOUZA-MOTTA, Cristina Maria deSOUZA, Carlos Alberto Fragoso de2023-01-11T17:24:09Z2023-01-11T17:24:09Z2021-04-30ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo. Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco. 2021. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48601Os brejos de altitude são enclaves de florestas úmidas circundados por áreas de caatinga que exibem uma biota distinta da Mata Atlântica e da Amazônia, sendo considerados refúgios para espécies de micro-organismos, incluindo os fungos. Até o presente, 34 espécies de fungos da ordem Mucorales foram reportadas em solo de brejos de altitude nordestinos, o que provavelmente não reflete a real riqueza desse grupo de fungos nessas áreas. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivos: conhecer a frequência de ocorrência e a abundância relativa das espécies de Mucorales no solo dostrês brejos de altitude do semiárido de Pernambuco; conhecer e comparar a riqueza, diversidade, equitabilidade e a composição de espécies de Mucorales entre o solos dos brejo de altitude inventariados; avaliar se a temperatura e a pluviosidade influenciam na distribuição das espécies dos Mucorales no solo dos brejos de altitude estudados; descrever e ilustrar espécies novas, raras e primeiras ocorrências para o Brasil, bem como para a região Nordeste do país; contribuir com a preservação ex situ (no Herbário URM, na Micoteca URM e no GenBank) da diversidade e do patrimônio genético dos fungos zigospóricos. Foram realizadas oito coletas de solo, nos brejos da Serra do Jardim, Serra do Vento e do Benedito, localizados nas cidades de Agrestina, Belo Jardim e Gravatá, respectivamente. Para o isolamento dos fungos mucoráceos, cinco miligramas de solo foram inoculados no meio de cultura ágar germén de trigo, adicionado de cloranfenicol, previamente contido em placas de Petri, em triplicata. Foram isolados 29 táxons de Mucorales distribuídos entre Absidia, Backusella, Cunninghamella, Gongronella, Lichtheimia, Mucor, Rhizopus e Syncephalastrum. Cunninghamella bertholletiae foi o taxon mais frequente e abundante nos solos dos brejos, seguido por Gongronella sp. 1 e Absidia cornuta. A equitabilidade, diversidade e riqueza de Mucorales nos solos inventariados foram estatisticamente superiores no brejo da Serrra do Benedito, em relação aos outros dois brejos, mas não diferiram entre os brejos das Serras do Jardim e do vento. Com relação à composição de espécies, as comunidades dostrês brejos foram similares, sendo essa semelhança mais pronunciada entre os brejos das Serras do Jardim e do Vento, sendo a temperatura e umidade fatores que influenciam diretamente na distribuição das espécies nos brejos estudados. Absidia sp. 1 e Gongronella sp. 1 são novas espécies, enquanto Gongronella sp. 2 é uma provável nova espécie. Backusella gigacellularis e Mucor minutus estão sendo registrados pela primeira vez para o Nordeste do Brasil.CAPESUpland forests are moist-forest enclaves surrounded by the Caatinga areas that exhibit a distinct biota from the Atlantic Forest and the Amazon Rainforest, that are refuge for the microorganisms species, including the fungi species. So far, 34 fungi species from the Mucorales order are reported to be in the soils of the northeastern upland forests, which probably do not reflect the real richness of this fungi in these areas. Therefore, the aims of this work were: to know the frequency of occurrence and the relative abundance of the Mucorales species in the soils of the three upland forests from the semiarid region of Pernambuco; to know and compare the richness, diversity, equitability and the composition of Mucorales species among the inventoried soils of upland forests; to evaluate if the temperature and rainfall impact the distribution of Mucorales species in the mentioned studied soil of upland forests; to describe and illustrate new, rare species and first occurrence in Brazil, as well as for the Northeast region of the country; to contribute with the preservation of ex situ (in the Herbário URM, Micoteca URM and GenBank) of the diversity and genetic patrimony of zygosporic fungi. Eight collections of soil were done in the upland forests of Serra do Jardim, Serra do Vento and Serra do Benedito, located in the cities of Agrestina, Belo Jardim and Gravatá, respectively. For the mucoraceous isolation, five milligrams of soil were inoculated in wheat germ agar culture medium, plus chloramphenicol, contained into Petri dishes, in triplicate. Twenty-nine taxa of Mucorales were isolated, being distributed among Absidia, Backusella, Cunninghamella, Gongronella, Lichtheimia, Mucor, Rhizopus and Syncephalastrum. Cunninghamella bertholletiae was the most frequent and abundant taxon in the upland areas, followed by Gongronella sp. 1 and Absidia cornuta. The equitability, diversity and riches of Mucorales in the inventaried soils were, statistically, higher in the Serra do Benedito compared to the other two upland forests, but they did not differ from the Serras do Jardim and Serras do Vento uplands. Concerning the species composition, the three upland communities were similar, and this similarity was more apparent between the Serras do Jardim and Serras do Vento uplands, with the temperature and moisture being influencing factors which, directly, influenced the distribution of species in the analysed upland areas. Absidia sp. 1 and Gongronella sp. 1 are new species. Backusella gigacellularis and Mucor minutus are being registered for the first time in Northeast Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFungosEcologiaTaxonomiaDiversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Ana Lúcia Sabino de Melo Alves.pdfTESE Ana Lúcia Sabino de Melo Alves.pdfapplication/pdf4704595https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/1/TESE%20Ana%20L%c3%bacia%20Sabino%20de%20Melo%20Alves.pdfd3cf7b533acbdf9a85521097c4646c22MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Ana Lúcia Sabino de Melo Alves.pdf.txtTESE Ana Lúcia Sabino de Melo Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain221824https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/4/TESE%20Ana%20L%c3%bacia%20Sabino%20de%20Melo%20Alves.pdf.txte7de6ddebe8f27a12edb1d2e7d48f1acMD54THUMBNAILTESE Ana Lúcia Sabino de Melo Alves.pdf.jpgTESE Ana Lúcia Sabino de Melo Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1190https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/5/TESE%20Ana%20L%c3%bacia%20Sabino%20de%20Melo%20Alves.pdf.jpg427f3cc4bfc65ef2a9e7bff667e83918MD55123456789/486012023-01-12 02:20:29.199oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48601VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-01-12T05:20:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
title Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
spellingShingle Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo
Fungos
Ecologia
Taxonomia
title_short Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
title_full Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
title_fullStr Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
title_full_unstemmed Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
title_sort Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco
author ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo
author_facet ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7974798599893336
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4167081362896236
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0573658625006450
http://lattes.cnpq.br/5595043515618764
dc.contributor.author.fl_str_mv ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de
SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
contributor_str_mv SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo
SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de
SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos
Ecologia
Taxonomia
topic Fungos
Ecologia
Taxonomia
description Os brejos de altitude são enclaves de florestas úmidas circundados por áreas de caatinga que exibem uma biota distinta da Mata Atlântica e da Amazônia, sendo considerados refúgios para espécies de micro-organismos, incluindo os fungos. Até o presente, 34 espécies de fungos da ordem Mucorales foram reportadas em solo de brejos de altitude nordestinos, o que provavelmente não reflete a real riqueza desse grupo de fungos nessas áreas. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivos: conhecer a frequência de ocorrência e a abundância relativa das espécies de Mucorales no solo dostrês brejos de altitude do semiárido de Pernambuco; conhecer e comparar a riqueza, diversidade, equitabilidade e a composição de espécies de Mucorales entre o solos dos brejo de altitude inventariados; avaliar se a temperatura e a pluviosidade influenciam na distribuição das espécies dos Mucorales no solo dos brejos de altitude estudados; descrever e ilustrar espécies novas, raras e primeiras ocorrências para o Brasil, bem como para a região Nordeste do país; contribuir com a preservação ex situ (no Herbário URM, na Micoteca URM e no GenBank) da diversidade e do patrimônio genético dos fungos zigospóricos. Foram realizadas oito coletas de solo, nos brejos da Serra do Jardim, Serra do Vento e do Benedito, localizados nas cidades de Agrestina, Belo Jardim e Gravatá, respectivamente. Para o isolamento dos fungos mucoráceos, cinco miligramas de solo foram inoculados no meio de cultura ágar germén de trigo, adicionado de cloranfenicol, previamente contido em placas de Petri, em triplicata. Foram isolados 29 táxons de Mucorales distribuídos entre Absidia, Backusella, Cunninghamella, Gongronella, Lichtheimia, Mucor, Rhizopus e Syncephalastrum. Cunninghamella bertholletiae foi o taxon mais frequente e abundante nos solos dos brejos, seguido por Gongronella sp. 1 e Absidia cornuta. A equitabilidade, diversidade e riqueza de Mucorales nos solos inventariados foram estatisticamente superiores no brejo da Serrra do Benedito, em relação aos outros dois brejos, mas não diferiram entre os brejos das Serras do Jardim e do vento. Com relação à composição de espécies, as comunidades dostrês brejos foram similares, sendo essa semelhança mais pronunciada entre os brejos das Serras do Jardim e do Vento, sendo a temperatura e umidade fatores que influenciam diretamente na distribuição das espécies nos brejos estudados. Absidia sp. 1 e Gongronella sp. 1 são novas espécies, enquanto Gongronella sp. 2 é uma provável nova espécie. Backusella gigacellularis e Mucor minutus estão sendo registrados pela primeira vez para o Nordeste do Brasil.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-04-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-11T17:24:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-11T17:24:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo. Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco. 2021. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48601
identifier_str_mv ALVES, Ana Lúcia Sabino de Melo. Diversidade de Mucorales (Mucoromycotina) em brejos de altitude Pernambuco. 2021. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48601
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/1/TESE%20Ana%20L%c3%bacia%20Sabino%20de%20Melo%20Alves.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/4/TESE%20Ana%20L%c3%bacia%20Sabino%20de%20Melo%20Alves.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48601/5/TESE%20Ana%20L%c3%bacia%20Sabino%20de%20Melo%20Alves.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv d3cf7b533acbdf9a85521097c4646c22
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
e7de6ddebe8f27a12edb1d2e7d48f1ac
427f3cc4bfc65ef2a9e7bff667e83918
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1801858071695196160