Neologia lexical no jornalismo político: as eleições de 2010 / 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: WANDERLEY, Rita de Kássia Kramer
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000001wfr
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11645
Resumo: As eleições presidenciais de outubro de 2010 proporcionaram à política brasileira momentos de grandes debates e entraves polêmicos pelo caráter disputado de sua decisão, após oito anos de aprovação do governo Lula. Esse momento social, através do espaço jornalístico enquanto mídia de massa, provocou movimentos não apenas sociopolíticos, mas refletiu-se também no léxico com a criação de neologismos. Como produtos da convergência entre criação lexical e história, os neologismos produzidos nessa ocasião são testemunhas das tensões e dos movimentos sociais que foram veiculados linguisticamente por meio da poderosa mídia jornalística, além de registrarem a atualização dos processos de criação de palavras na língua portuguesa do Brasil. Partindo de um olhar teórico que associa a criação lexical a seu caráter sociolinguístico (GUILBERT, 1975), este trabalho realiza um estudo dos neologismos formais na linguagem da política, no período de campanha e de eleições em outubro de 2010. Para tanto, foram coletadas trinta e duas edições do caderno Poder da Folha de São Paulo e mais trinta e duas do caderno Política do Jornal do Commercio (PE), periódicos de maior difusão nacional e local. Os textos reunidos para a busca de novas palavras correspondem a notícias divulgadas no período em que ocorreram as campanhas de primeiro e de segundo turno das eleições até a data do resultado do segundo turno, em que foi oficializada a eleição da atual Presidenta da República Dilma Rousseff, primeira mulher a ocupar o cargo no país. Utilizamos como recurso metodológico o extrator neológico que permite uma detecção semiautomática de neologismos (ALVES et al, 2006; ALVES, 2010), na primeira etapa de coleta, e a metodologia de corpus de exclusão (BOULANGER, 1979b) como critério definitivo para a seleção das novas palavras. Com as análises, observamos que a criação de neologismos formais através dos processos de derivação foi a mais produtiva, somando 260 palavras (mais de 58% das criações). Em seguida, o processo de composição aparece com 138 neologismos (31% do total de novas palavras). Os 38 empréstimos linguísticos correspondem a aproximadamente 8,5% das palavras encontradas. Os outros tipos de neologismos formais somam juntos apenas 7 palavras (pouco mais de 1,5%). O estudo das novas palavras nesse período eleitoral nos permite observar a materialização, no léxico, do grande movimento e instabilidade ideológica por que passou o país. Pela criação lexical, podermos ver emergirem na linguagem as tensões da luta pelo poder, das celeumas éticas e morais da sociedade, das lutas partidárias e das polêmicas geradas pelas campanhas eleitorais de 2010.
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