Análise faciológica e caracterização de sistemas deposicionais da Formação Barbalha (Aptiano Superior) – Bacia do Araripe
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27029 |
Resumo: | A Bacia do Araripe, situada na Região Nordeste do Brasil, é uma bacia do tipo rifte intimamente relacionada à ruptura do Supercontinente Gondwana no Eocretáceo. Esta dissertação teve como objetivo principal a caracterização em sub-superfície da Formação Barbalha. As sondagens realizadas pelo Projeto Santana (14 no total) para explorar ocorrências minerais de Pb, Zn e Cu, produziram testemunhos que perfuraram a unidade de estudo. A descrição de todos os poços proporcionou a identificação das fácies presentes no registro estratigráfico e sua correlação segundo a sucessão. Desta forma, a unidade é representada pelas litofácies: Cm-Conglomerados maciços, Ac-Arenitos com estratos cruzados, Al-Arenitos laminados, Am-Arenitos maciços, Acc-Arenitos com estratos cruzados cavalgantes, Ad-Arenitos deformados, Sl-Siltitos laminados, Arl-Argilitos laminados, Arm-Argilitos maciços, Fp-Folhelhos papiráceos e Cp-Calcário pelóidal. O modelo de sucessão destas fácies propiciou a interpretação de sistemas deposicionais para a formação. Sendo assim, a Formação Barbalha encontra-se disposta em duas grandes sequências. A Sequência Inferior sedimentada em dois estágios: um ciclo basal fluvial entrelaçado que evoluiu para um sistema lacustre. Dentro deste ciclo lacustre encontra-se a Camada Batateira que representa um marco estratigráfico para a bacia e conhecida como portadora de níveis mineralizados em sulfetos. A Sequência Superior depositou-se segundo um sistema fluvial em dois estágios: entrelaçado de alta energia que mostrou uma variação do perfil de equilíbrio da bacia transformando-se em um sistema fluvial anastomosado para o topo. As ocorrências de mineralização, antes associadas apenas ao ciclo lacustre da Sequência Inferior, foram observadas em mais níveis dentro dos poços aumentando a amplitude do intervalo denominado “Sequência Plumbífera do Araripe”. Petrograficamente, as fácies arenosas são classificadas como arenitos sub-arcoseanos com maturidade textural moderada. Contudo, a presença de cimentação carbonática em arenitos e as fácies que apresentam estruturas deformadas são indícios de transferência de fluídos dentro da Formação Barbalha. |
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A Sequência Superior depositou-se segundo um sistema fluvial em dois estágios: entrelaçado de alta energia que mostrou uma variação do perfil de equilíbrio da bacia transformando-se em um sistema fluvial anastomosado para o topo. As ocorrências de mineralização, antes associadas apenas ao ciclo lacustre da Sequência Inferior, foram observadas em mais níveis dentro dos poços aumentando a amplitude do intervalo denominado “Sequência Plumbífera do Araripe”. Petrograficamente, as fácies arenosas são classificadas como arenitos sub-arcoseanos com maturidade textural moderada. Contudo, a presença de cimentação carbonática em arenitos e as fácies que apresentam estruturas deformadas são indícios de transferência de fluídos dentro da Formação Barbalha.CAPESThe Araripe Basin, located in the Northeast Region of Brazil, is a rift-type basin closely related to the rupture of the Gondwana Supercontinent in the Lower Cretaceous. This dissertation had as main objective the geological characterization of Barbalha Formation in sub-surface, belonging to Post-Rifte Tectono Sequence of Araripe Basin. The Santana Project cored wells (14 in total) to explore Pb, Zn and Cu mineral occurrences produced core samples in the unit of study. The description of all the core samples provided the identification of the present facies in the stratigraphic record and their correlation to the succession. In this way, the unit is represented by lithofacies: Gm-massive conglomerates, Sc-cross-stratified sandstones, Sl-laminated sandstones, Sm-massive sandstones, Scr-sandstones with clibbing ripples strata, Sd-deformed sandstones, Fl-laminated argilites, Fm-massive argilites, Fsl-laminated siltstone, Fp-papyraceous shales, and Cp-peloidal limestone. The succession of these facies model led to interpretation of Barbalha Formation depositional systems. Under these circumstances, the Barbalha Formation is arranged in two bigger sequences. The Lower Sequence sedimented in two stages: a fluvial braided cycle that evolved into a lacustrine system. Within this lacustrine cycle is the Batateira Layer that represents a stratigraphic framework for the basin and known as the carrier of sulfides mineralized levels. Higher Sequence was deposited according to a fluvial system in two stages: high energy braided that showed an equilibrium profile variation to the basin turning into a anastomosed fluvial system to the top. The mineralization occurrences, previously associated only with the lacustrine cycle of the Lower Sequence, was observed at more levels in the wells, increasing the extent of the "Araripe Plumbiferous Sequence". Petrographically, the sandstone facies are classified as subarcosean sandstones with moderate textural maturity. However, the presence of carbonate cementation in sandstones and facies with deformed structures are indications of fluid transfer inside the Barbalha Formation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasBacia do AraripeFormação BarbalhaFácies SedimentaresAnálise faciológica e caracterização de sistemas deposicionais da Formação Barbalha (Aptiano Superior) – Bacia do Araripeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27029/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20da%20Cunha%20Silvestre.pdf.jpg0f1dafb363cf72ca5ffa66686cb8c93bMD57ORIGINALDISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdfDISSERTAÇÃO Diego da Cunha Silvestre.pdfapplication/pdf13754110https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27029/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diego%20da%20Cunha%20Silvestre.pdf56f0ef567debe60cc064bd963ae292c1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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