Avaliação da desconexão encosta-canal da bacia do riacho grande/PB
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10721 |
Resumo: | Este trabalho trata da investigação geomorfológica no âmbito da estocagem e transferência de sedimentos, tanto ligada a processos operantes atualmente, como a processos pretéritos. Neste contexto, a proposta teórica da (des)conectividade da paisagem surgiu como guia, admitindo que a transferência de água e sedimentos longitudinal, lateral e verticalmente nem sempre é livre de impedimentos. Elementos de desconexão podem ser expressos na paisagem como áreas de estocagem intermediária de sedimentos. Visando conhecer os depósitos que compõem estas áreas de estocagem e propor uma tipologia para as mesmas, foram confeccionados mapeamentos que serviram como base para a criação desta tipologia. Juntamente com a geração dos dados de gabinete, foram realizados trabalhos de campo no intuito de conhecer com mais afinco os caracteres físicos da bacia e realizar coletas de sedimentos das áreas de estocagem. As análises laboratoriais das amostras de sedimentos se detiveram em seus aspectos granulométricos e morfoscópicos, para obter dados que permitam fazer inferências sobre os processos formadores de tais depósitos, mas também estabelecer relações entre eles. As análises de granulometria foram realizadas com base no método de Gale & Hoare (1991), utilizando-se o peneiramento seco para as frações de areia e cascalho, enquanto que a separação das frações silte e argila foi feita em granulômetro à laser, com base na metodologia do Laboratório de Geografia Física da UCL. Os dados numéricos obtidos foram processados no Software Sysgran 3.0, onde foram gerados dados estatísticos através dos parâmetros de Folk & Ward (1957) e diagramas de Shepard (1954) e Pejrup (1988). A análise da morfoscopia, com base na esfericidade e arredondamento dos grãos foi feita com base na metodologia de Tucker (1995). A análise dos dados obtidos neste trabalho identificou certo padrão longitudinal para as áreas de estocagem, que se refletiu na proposição da tipologia para estas áreas. A avaliação destes elementos de desconexão permitiu identificar a atuação de uma dinâmica de transferência de sedimentos em cascata, gerada pela atuação de fluxos operantes em pulsos, de maneira tal que os vales permaneceram entulhados de sedimentos. |
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BARROS, Ana Clara Magalhães deCORRÊA, Antônio Carlos de Barros2015-03-05T14:46:05Z2015-03-05T14:46:05Z2014-03-10https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10721ark:/64986/001300000s1t2Este trabalho trata da investigação geomorfológica no âmbito da estocagem e transferência de sedimentos, tanto ligada a processos operantes atualmente, como a processos pretéritos. Neste contexto, a proposta teórica da (des)conectividade da paisagem surgiu como guia, admitindo que a transferência de água e sedimentos longitudinal, lateral e verticalmente nem sempre é livre de impedimentos. Elementos de desconexão podem ser expressos na paisagem como áreas de estocagem intermediária de sedimentos. Visando conhecer os depósitos que compõem estas áreas de estocagem e propor uma tipologia para as mesmas, foram confeccionados mapeamentos que serviram como base para a criação desta tipologia. Juntamente com a geração dos dados de gabinete, foram realizados trabalhos de campo no intuito de conhecer com mais afinco os caracteres físicos da bacia e realizar coletas de sedimentos das áreas de estocagem. As análises laboratoriais das amostras de sedimentos se detiveram em seus aspectos granulométricos e morfoscópicos, para obter dados que permitam fazer inferências sobre os processos formadores de tais depósitos, mas também estabelecer relações entre eles. As análises de granulometria foram realizadas com base no método de Gale & Hoare (1991), utilizando-se o peneiramento seco para as frações de areia e cascalho, enquanto que a separação das frações silte e argila foi feita em granulômetro à laser, com base na metodologia do Laboratório de Geografia Física da UCL. Os dados numéricos obtidos foram processados no Software Sysgran 3.0, onde foram gerados dados estatísticos através dos parâmetros de Folk & Ward (1957) e diagramas de Shepard (1954) e Pejrup (1988). A análise da morfoscopia, com base na esfericidade e arredondamento dos grãos foi feita com base na metodologia de Tucker (1995). A análise dos dados obtidos neste trabalho identificou certo padrão longitudinal para as áreas de estocagem, que se refletiu na proposição da tipologia para estas áreas. 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