O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Débora Cavalcanti da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10514
Resumo: Carijoa riisei é um octocoral colonial de estrutura densamente arborescente que habita uma grande variedade de substratos e possui extensa distribuição geográfica, sendo muito característico nos recifes e estuários do litoral pernambucano. Pela arquitetura de suas colônias, geram um ambiente bastante favorável à associação com inúmeros organismos como algas, protozoários, esponjas, cnidários, platelmintos, braquiópodos, equinodermos, anelídeos, picnogonídeos, crustáceos, moluscos e cordados. Partindo do pressuposto de que a espécie C. riisei proporciona um microambiente propício à formação de epibiontes, este estudo avaliou o papel ecológico do octocoral como substrato biogênico através da análise da comunidade de anfípodes associada em diferentes ambientes do litoral pernambucano. Para as campanhas realizadas em Porto de Galinhas e Rio Formoso nos períodos seco e chuvoso foi encontrado um total de 26.463 indivíduos pertencentes à ordem Amphipoda, distribuídos em 13 famílias, 15 gêneros e 15 espécies identificadas. As espécies Ericthonius brasiliensis, Podocerus brasiliensis e Dulichiella sp. e a família Corophiidae gen. spp. constituíram os grupos numericamente mais representativos, correspondendo a 89,49% do total de indivíduos encontrados. E. brasiliensis e P. brasiliensis foram responsáveis pelas maiores densidades em ambos locais. Apenas seis táxons apresentaram menos de 10 indivíduos, como a Família Caprellidae e as espécies Grandidierella sp., Colomastix sp., Apohyale media, Ischyrocerus sp. e Latigamaropsis sp., correspondendo a apenas 0,05% do total de indivíduos. As comunidades de crustáceos associados ao octocoral foram significativamente diferentes nos dois ambientes analisados, porem só foram verificadas diferenças significativas sazonais no estuário. As espécies que contribuíram para a dissimilaridade das áreas foram Corophiidae gen. spp. (24,9%), E. brasiliensis (16,74%), P. brasiliensis (13,66%), Stenothoe sp. (10,35), Dulichiella sp. (8,17%), Leucothoe sp. (7,59%), Photis sp. (4,99%) e Amphitoidae gen. spp. (4,45%). Os resultados apontam uma grande diversidade e abundância de crustáceos dessa subordem associados a C. riisei, indicando que esse octocoral oferece recursos para a existência e permanência de epibiontes associados, revelando subsídios para uma possível conclusão que suas colônias estão aumentando a diversidade dos ecossistemas litorâneos pernambucanos, o que a indicaria como uma espécie alvo de conservação que deve ser inserida em políticas públicas de preservação ambiental.
id UFPE_cf19c4e635b26da247fd93deb7638bf6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10514
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Costa, Débora Cavalcanti daPérez, Carlos Daniel Filho, Jesser Fidelis de Souza 2015-03-04T18:57:29Z2015-03-04T18:57:29Z2013-12-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10514Carijoa riisei é um octocoral colonial de estrutura densamente arborescente que habita uma grande variedade de substratos e possui extensa distribuição geográfica, sendo muito característico nos recifes e estuários do litoral pernambucano. Pela arquitetura de suas colônias, geram um ambiente bastante favorável à associação com inúmeros organismos como algas, protozoários, esponjas, cnidários, platelmintos, braquiópodos, equinodermos, anelídeos, picnogonídeos, crustáceos, moluscos e cordados. Partindo do pressuposto de que a espécie C. riisei proporciona um microambiente propício à formação de epibiontes, este estudo avaliou o papel ecológico do octocoral como substrato biogênico através da análise da comunidade de anfípodes associada em diferentes ambientes do litoral pernambucano. Para as campanhas realizadas em Porto de Galinhas e Rio Formoso nos períodos seco e chuvoso foi encontrado um total de 26.463 indivíduos pertencentes à ordem Amphipoda, distribuídos em 13 famílias, 15 gêneros e 15 espécies identificadas. As espécies Ericthonius brasiliensis, Podocerus brasiliensis e Dulichiella sp. e a família Corophiidae gen. spp. constituíram os grupos numericamente mais representativos, correspondendo a 89,49% do total de indivíduos encontrados. E. brasiliensis e P. brasiliensis foram responsáveis pelas maiores densidades em ambos locais. Apenas seis táxons apresentaram menos de 10 indivíduos, como a Família Caprellidae e as espécies Grandidierella sp., Colomastix sp., Apohyale media, Ischyrocerus sp. e Latigamaropsis sp., correspondendo a apenas 0,05% do total de indivíduos. As comunidades de crustáceos associados ao octocoral foram significativamente diferentes nos dois ambientes analisados, porem só foram verificadas diferenças significativas sazonais no estuário. As espécies que contribuíram para a dissimilaridade das áreas foram Corophiidae gen. spp. (24,9%), E. brasiliensis (16,74%), P. brasiliensis (13,66%), Stenothoe sp. (10,35), Dulichiella sp. (8,17%), Leucothoe sp. (7,59%), Photis sp. (4,99%) e Amphitoidae gen. spp. (4,45%). Os resultados apontam uma grande diversidade e abundância de crustáceos dessa subordem associados a C. riisei, indicando que esse octocoral oferece recursos para a existência e permanência de epibiontes associados, revelando subsídios para uma possível conclusão que suas colônias estão aumentando a diversidade dos ecossistemas litorâneos pernambucanos, o que a indicaria como uma espécie alvo de conservação que deve ser inserida em políticas públicas de preservação ambiental.FACEPE/CNPqporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessamphipodacoral floco de neveepibioseestuáriopraiaO octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDisseração Débora Costa.pdf.jpgDisseração Débora Costa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1347https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/5/Dissera%c3%a7%c3%a3o%20D%c3%a9bora%20Costa.pdf.jpg3a60d3cfc0a9bae6641e99828743d691MD55ORIGINALDisseração Débora Costa.pdfDisseração Débora Costa.pdfapplication/pdf767358https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/1/Dissera%c3%a7%c3%a3o%20D%c3%a9bora%20Costa.pdf273401fa9801fa34ee45e65f4e1c3182MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDisseração Débora Costa.pdf.txtDisseração Débora Costa.pdf.txtExtracted texttext/plain104448https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/4/Dissera%c3%a7%c3%a3o%20D%c3%a9bora%20Costa.pdf.txt17790d12106a133699f05dddd875711cMD54123456789/105142019-10-25 16:18:21.106oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10514TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:18:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
title O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
spellingShingle O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
Costa, Débora Cavalcanti da
amphipoda
coral floco de neve
epibiose
estuário
praia
title_short O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
title_full O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
title_fullStr O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
title_full_unstemmed O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
title_sort O octocoral carijoa riisei (duchassaing & michelotti, 1860) como substrato biogênico no litoral pernambucano através da análise da carcinofauna associada
author Costa, Débora Cavalcanti da
author_facet Costa, Débora Cavalcanti da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Débora Cavalcanti da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pérez, Carlos Daniel
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Filho, Jesser Fidelis de Souza
contributor_str_mv Pérez, Carlos Daniel
Filho, Jesser Fidelis de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv amphipoda
coral floco de neve
epibiose
estuário
praia
topic amphipoda
coral floco de neve
epibiose
estuário
praia
description Carijoa riisei é um octocoral colonial de estrutura densamente arborescente que habita uma grande variedade de substratos e possui extensa distribuição geográfica, sendo muito característico nos recifes e estuários do litoral pernambucano. Pela arquitetura de suas colônias, geram um ambiente bastante favorável à associação com inúmeros organismos como algas, protozoários, esponjas, cnidários, platelmintos, braquiópodos, equinodermos, anelídeos, picnogonídeos, crustáceos, moluscos e cordados. Partindo do pressuposto de que a espécie C. riisei proporciona um microambiente propício à formação de epibiontes, este estudo avaliou o papel ecológico do octocoral como substrato biogênico através da análise da comunidade de anfípodes associada em diferentes ambientes do litoral pernambucano. Para as campanhas realizadas em Porto de Galinhas e Rio Formoso nos períodos seco e chuvoso foi encontrado um total de 26.463 indivíduos pertencentes à ordem Amphipoda, distribuídos em 13 famílias, 15 gêneros e 15 espécies identificadas. As espécies Ericthonius brasiliensis, Podocerus brasiliensis e Dulichiella sp. e a família Corophiidae gen. spp. constituíram os grupos numericamente mais representativos, correspondendo a 89,49% do total de indivíduos encontrados. E. brasiliensis e P. brasiliensis foram responsáveis pelas maiores densidades em ambos locais. Apenas seis táxons apresentaram menos de 10 indivíduos, como a Família Caprellidae e as espécies Grandidierella sp., Colomastix sp., Apohyale media, Ischyrocerus sp. e Latigamaropsis sp., correspondendo a apenas 0,05% do total de indivíduos. As comunidades de crustáceos associados ao octocoral foram significativamente diferentes nos dois ambientes analisados, porem só foram verificadas diferenças significativas sazonais no estuário. As espécies que contribuíram para a dissimilaridade das áreas foram Corophiidae gen. spp. (24,9%), E. brasiliensis (16,74%), P. brasiliensis (13,66%), Stenothoe sp. (10,35), Dulichiella sp. (8,17%), Leucothoe sp. (7,59%), Photis sp. (4,99%) e Amphitoidae gen. spp. (4,45%). Os resultados apontam uma grande diversidade e abundância de crustáceos dessa subordem associados a C. riisei, indicando que esse octocoral oferece recursos para a existência e permanência de epibiontes associados, revelando subsídios para uma possível conclusão que suas colônias estão aumentando a diversidade dos ecossistemas litorâneos pernambucanos, o que a indicaria como uma espécie alvo de conservação que deve ser inserida em políticas públicas de preservação ambiental.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-12-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-04T18:57:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-04T18:57:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10514
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10514
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/5/Dissera%c3%a7%c3%a3o%20D%c3%a9bora%20Costa.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/1/Dissera%c3%a7%c3%a3o%20D%c3%a9bora%20Costa.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10514/4/Dissera%c3%a7%c3%a3o%20D%c3%a9bora%20Costa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3a60d3cfc0a9bae6641e99828743d691
273401fa9801fa34ee45e65f4e1c3182
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
17790d12106a133699f05dddd875711c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310785709375488