Uso do comprimento axial do olho para estimar o volume da câmara vítrea em pseudofácicos
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42326 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva desenvolver uma equação para estimar o volume da câmara ví- trea em pacientes pseudofácicos com base no comprimento axial do olho. Uma série consecu- tiva de pacientes submetidos à cirurgia de vitrectomia para buraco macular ou membrana epir- retiniana foram incluídos. Os critérios de inclusão foram: olhos pseudofácicos, idade maior que 50 anos e olhos com comprimento axial variando de 21 a 26 mm. Antes da cirurgia, o comprimento axial foi medido por meio de biometria óptica. Foi realizada vitrectomia via Pars Plana e, após a troca fluído-ar, a câmara vítrea foi preenchida com Azul Brilhante G (0,005%). O volume infundido em cada olho foi registrado. Em seguida, foi realizado o pee- ling da membrana epirretiniana ou da membrana limitante interna e uma nova troca fluído-ar. Os principais resultados e medidas foram o volume da câmara vítrea e o comprimento axial. A amostra foi composta por 112 pacientes. A média [desvio padrão (DP), variação] da idade foi de 71 (7, 53—90) anos. Sessenta e cinco indivíduos (58%) eram mulheres. Em 58 (51,8%) pacientes, a cirurgia foi realizada no olho direito. O comprimento axial médio (DP; intervalo) foi 23,78 (0,93; 21,55—25,26) mm, e o volume médio (DP; intervalo) da câmara vítrea foi 4,96 (0,69; 3,60—6,40) mL. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,950; p <0,01) foi positivo e o coeficiente de determinação (R2) foi de 0,902. A equação de regressão estimada foi Y = 0,71X - 11,84, onde Y era o volume da câmara vítrea, X era o comprimento axial do olho, o coeficiente linear para a linha reta foi −11,84 e o coeficiente angular foi 0,71 (p <0,01 ). Esses dados sugerem que o volume da câmara vítrea está significativamente correla- cionado com o comprimento axial, e o primeiro provavelmente poderia ser calculado pela bi- ometria. Novos estudos com amostras maiores serão necessários para confirmar essas obser- vações e permitir o desenvolvimento de um algoritmo (talvez não linear) que inclua valores extremos de comprimento axial e que leve em consideração outros fatores, como o estado do cristalino e o sexo. |
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SANTANA, Juliana Moreira dehttp://lattes.cnpq.br/3856938976990365http://lattes.cnpq.br/2432596073453083LIRA, Rodrigo Pessoa Cavalcanti2021-12-23T19:49:08Z2021-12-23T19:49:08Z2021-09-29SANTANA, Juliana Moreira de Uso do comprimento axial do olho para estimar o volume da câmara vítrea em pseudofácicos. 2021. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42326O presente trabalho objetiva desenvolver uma equação para estimar o volume da câmara ví- trea em pacientes pseudofácicos com base no comprimento axial do olho. Uma série consecu- tiva de pacientes submetidos à cirurgia de vitrectomia para buraco macular ou membrana epir- retiniana foram incluídos. Os critérios de inclusão foram: olhos pseudofácicos, idade maior que 50 anos e olhos com comprimento axial variando de 21 a 26 mm. Antes da cirurgia, o comprimento axial foi medido por meio de biometria óptica. Foi realizada vitrectomia via Pars Plana e, após a troca fluído-ar, a câmara vítrea foi preenchida com Azul Brilhante G (0,005%). O volume infundido em cada olho foi registrado. Em seguida, foi realizado o pee- ling da membrana epirretiniana ou da membrana limitante interna e uma nova troca fluído-ar. Os principais resultados e medidas foram o volume da câmara vítrea e o comprimento axial. A amostra foi composta por 112 pacientes. A média [desvio padrão (DP), variação] da idade foi de 71 (7, 53—90) anos. Sessenta e cinco indivíduos (58%) eram mulheres. Em 58 (51,8%) pacientes, a cirurgia foi realizada no olho direito. O comprimento axial médio (DP; intervalo) foi 23,78 (0,93; 21,55—25,26) mm, e o volume médio (DP; intervalo) da câmara vítrea foi 4,96 (0,69; 3,60—6,40) mL. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,950; p <0,01) foi positivo e o coeficiente de determinação (R2) foi de 0,902. A equação de regressão estimada foi Y = 0,71X - 11,84, onde Y era o volume da câmara vítrea, X era o comprimento axial do olho, o coeficiente linear para a linha reta foi −11,84 e o coeficiente angular foi 0,71 (p <0,01 ). Esses dados sugerem que o volume da câmara vítrea está significativamente correla- cionado com o comprimento axial, e o primeiro provavelmente poderia ser calculado pela bi- ometria. Novos estudos com amostras maiores serão necessários para confirmar essas obser- vações e permitir o desenvolvimento de um algoritmo (talvez não linear) que inclua valores extremos de comprimento axial e que leve em consideração outros fatores, como o estado do cristalino e o sexo.The present work studies the development of an equation for estimating the vitreous chamber volume in pseudophakic patients based on the axial length of the eye. A consecutive series of patients who underwent vitrectomy surgery for a macular hole or an epiretinal membrane were enrolled. The inclusion criteria were as follows: having pseudophakia, being older than 50 years, and having eyes with axial length ranging from 21 to 26 mm. Before the surgery, the axial length was measured using optical biometry. Pars plan vitrectomy was performed and, after the fluid-air exchange, the vitreous chamber was filled with Brilliant Blue G (0.005%). The infused volume of each eye was recorded. Then, epiretinal membrane peeling or internal limiting membrane peeling and a new fluid-air exchange were performed. Main outcomes and measures were the vitreous chamber volume and axial length.The sample consisted of 112 patients. The mean [standard deviation (SD), range] age was 71 (7, 53—90) years. Sixty-five individuals (58%) were women. In 58 (51.8%) patients, surgery was performed on the right eye. The mean (SD; range) axial length was 23.78 (0.93; 21.55—25.26) mm, and the mean (SD; range) vitreous chamber volume was 4.96 (0.69; 3.60—6.40) mL. Pearson’s correlation coefficient (r = 0.950; p < 0.01) was positive and the coefficient of determination (R2) was 0.902. The estimated regression equation was Y = 0.71X − 11.84, where Y was the vitreous chamber volume, X was the axial length of the eye, the linear coefficient for the straight line was −11.83, and the angular coefficient was 0.71 (p < 0.01). These data suggest that vitreous chamber volume is significantly correlated with the axial length, and the former could proba- bly be calculated using biometry. New studies with larger samples will be required to confirm these observations and will allow the development of an algorithm (perhaps non-linear) that includes extreme axial length values and that takes into account other factors such as the sta- tus of the lens and sex.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilCorpo vítreoVolumeCirurgia vitreorretinianaBiometriaUso do comprimento axial do olho para estimar o volume da câmara vítrea em pseudofácicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Juliana Moreira de Santana.pdfDISSERTAÇÃO Juliana Moreira de Santana.pdfapplication/pdf5091620https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42326/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Juliana%20Moreira%20de%20Santana.pdf17d2fdf969d45642edfd7ba8239abe25MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82164https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42326/2/license.txt281552d1af0385c37ef927c6fcf6e7b2MD52TEXTDISSERTAÇÃO Juliana Moreira de Santana.pdf.txtDISSERTAÇÃO Juliana Moreira de Santana.pdf.txtExtracted texttext/plain47555https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42326/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Juliana%20Moreira%20de%20Santana.pdf.txtd0f50eb02e6541a18804faf3188d82ecMD53THUMBNAILDISSERTAÇÃO Juliana Moreira de Santana.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Juliana Moreira de Santana.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1371https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42326/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Juliana%20Moreira%20de%20Santana.pdf.jpg220d274c6b20f4a1af1f4868e94756c4MD54123456789/423262021-12-24 02:12:57.362oai:repositorio.ufpe.br:123456789/42326VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUNCiANCg0KRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOg0KDQpJIC0gIG8gY29udGXDumRvIGRpc3BvbmliaWxpemFkbyDDqSBkZSByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhOw0KDQpJSSAtIG8gY29udGXDumRvIMOpIG9yaWdpbmFsLCBlIHNlIG8gdHJhYmFsaG8gZS9vdSBwYWxhdnJhcyBkZSBvdXRyYXMgcGVzc29hcyBmb3JhbSB1dGlsaXphZG9zLCBlc3RhcyBmb3JhbSBkZXZpZGFtZW50ZSByZWNvbmhlY2lkYXM7DQoNCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOw0KDQpJViAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBlc3RvdSBjaWVudGUgZGUgcXVlIGEgYWx0ZXJhw6fDo28gZGEgbW9kYWxpZGFkZSBkZSBhY2Vzc28gYW8gZG9jdW1lbnRvIGFww7NzIG8gZGVww7NzaXRvIGUgYW50ZXMgZGUgZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbywgcXVhbmRvIGZvciBlc2NvbGhpZG8gYWNlc3NvIHJlc3RyaXRvLCBzZXLDoSBwZXJtaXRpZGEgbWVkaWFudGUgc29saWNpdGHDp8OjbyBkbyAoYSkgYXV0b3IgKGEpIGFvIFNpc3RlbWEgSW50ZWdyYWRvIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVGUEUgKFNJQi9VRlBFKS4NCg0KIA0KUGFyYSB0cmFiYWxob3MgZW0gQWNlc3NvIEFiZXJ0bzoNCg0KTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLg0KDQogDQpQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86DQoNCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4NCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-12-24T05:12:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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