Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: STEIN, Paula
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10532
Resumo: Os levantamentos executados numa área de aproximadamente 800 km2, no âmbito da Bacia Sedimentar Potiguar, evidenciaram que nesse setor o aquífero cárstico Jandaíra, de natureza livre, é a principal unidade aquífera rasa, constituindo assim, o objeto principal desse estudo. O aquífero Barreiras, estratigraficamente superior ao Jandaíra, poroso granular e essencialmente livre, tem espessura litológica e saturada descontínua, funcionando predominantemente como uma unidade de transferência e recarga do aquífero Jandaíra subjacente. A superfície potenciométrica do aquífero Jandaíra apresenta comportamento uniforme e contínuo, refletindo a ocorrência de uma rede de condutos e cavidades interligadas, impondo condições que definem um padrão regular de escoamento das águas subterrâneas que coincide com a declividade geral do terreno. A caracterização hidrogeoquímica do aquífero Jandaíra evidenciou mudanças significativas na concentração iônica dessas águas, onde o nível de salinização apresenta relação com os componentes geográficos e climáticos que imperam nesse domínio. Esse cenário permitiu a separação das águas amostradas em dois grupos principais com características distintas, onde a hidroquímica do aquífero Jandaíra é determinada pela combinação de fatores diversos, como: a interações entre a água e a litologia aquífera durante o processo de circulação; a presença de sais na zona insaturada que atingem a zona saturada durante os eventos de recarga e a distância em relação à linha de costa. No Grupo 1 foram agrupadas as águas de salinidade inferior, classificadas como doces a ligeiramente salobras, STD médio de 1116 mg/L e fácies predominantemente bicarbonatada cloretada mista. Além dos processos naturais de interação água-rocha, o quimismo dessas águas se dá em resposta aos mecanismos de concentração cíclica de sais por evaporação, os quais atingem a zona saturada durante os eventos de recarga. No Grupo 2 estão as águas altamente mineralizadas, classificadas como moderadamente salobras a salgadas, STD médio de 6888 mg/L e fácies cloretadas mistas. Além da ocorrência dos mesmos processos referidos para o Grupo 1, destaca-se para o Grupo 2 que a assinatura geoquímica dessas águas pode ser influenciada pela intrusão salina natural. As condições climáticas em domínio semiárido propiciam uma recarga pouco eficiente e, portanto, uma frente de escoamento subterrâneo reduzida e incapaz de evitar o avanço da cunha salina no interior do continente.
id UFPE_d1a3fc8ec4f98e5e9081c1c2f513dbf7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10532
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling STEIN, PaulaSANTOS, Almany CostaMELO, Germano JúniorDINIZ FILHO, José Braz2015-03-04T19:12:12Z2015-03-04T19:12:12Z2013-08-05STEIN, Paula. Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da bacia sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra. Recife, 2013. 204 f. Tese (doutorado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10532Os levantamentos executados numa área de aproximadamente 800 km2, no âmbito da Bacia Sedimentar Potiguar, evidenciaram que nesse setor o aquífero cárstico Jandaíra, de natureza livre, é a principal unidade aquífera rasa, constituindo assim, o objeto principal desse estudo. O aquífero Barreiras, estratigraficamente superior ao Jandaíra, poroso granular e essencialmente livre, tem espessura litológica e saturada descontínua, funcionando predominantemente como uma unidade de transferência e recarga do aquífero Jandaíra subjacente. A superfície potenciométrica do aquífero Jandaíra apresenta comportamento uniforme e contínuo, refletindo a ocorrência de uma rede de condutos e cavidades interligadas, impondo condições que definem um padrão regular de escoamento das águas subterrâneas que coincide com a declividade geral do terreno. A caracterização hidrogeoquímica do aquífero Jandaíra evidenciou mudanças significativas na concentração iônica dessas águas, onde o nível de salinização apresenta relação com os componentes geográficos e climáticos que imperam nesse domínio. Esse cenário permitiu a separação das águas amostradas em dois grupos principais com características distintas, onde a hidroquímica do aquífero Jandaíra é determinada pela combinação de fatores diversos, como: a interações entre a água e a litologia aquífera durante o processo de circulação; a presença de sais na zona insaturada que atingem a zona saturada durante os eventos de recarga e a distância em relação à linha de costa. No Grupo 1 foram agrupadas as águas de salinidade inferior, classificadas como doces a ligeiramente salobras, STD médio de 1116 mg/L e fácies predominantemente bicarbonatada cloretada mista. Além dos processos naturais de interação água-rocha, o quimismo dessas águas se dá em resposta aos mecanismos de concentração cíclica de sais por evaporação, os quais atingem a zona saturada durante os eventos de recarga. No Grupo 2 estão as águas altamente mineralizadas, classificadas como moderadamente salobras a salgadas, STD médio de 6888 mg/L e fácies cloretadas mistas. Além da ocorrência dos mesmos processos referidos para o Grupo 1, destaca-se para o Grupo 2 que a assinatura geoquímica dessas águas pode ser influenciada pela intrusão salina natural. As condições climáticas em domínio semiárido propiciam uma recarga pouco eficiente e, portanto, uma frente de escoamento subterrâneo reduzida e incapaz de evitar o avanço da cunha salina no interior do continente.PETROBRAS/UO-RNCEporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAquífero cársticoSalinizaçãoSemiáridoIntrusão marinhaHidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaírainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Paula Stein.pdf.jpgTESE Paula Stein.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1111https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/5/TESE%20Paula%20Stein.pdf.jpg1db904031954cc648aa9b4b65d1a623cMD55ORIGINALTESE Paula Stein.pdfTESE Paula Stein.pdfapplication/pdf15397668https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/1/TESE%20Paula%20Stein.pdf1eb08ff8fd5d6d021280d9f311f4fa99MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Paula Stein.pdf.txtTESE Paula Stein.pdf.txtExtracted texttext/plain309270https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/4/TESE%20Paula%20Stein.pdf.txt4f5bd5d851c225afdaa8085a75a71882MD54123456789/105322019-10-25 06:13:01.148oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10532TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:13:01Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
title Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
spellingShingle Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
STEIN, Paula
Aquífero cárstico
Salinização
Semiárido
Intrusão marinha
title_short Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
title_full Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
title_fullStr Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
title_full_unstemmed Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
title_sort Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da Bacia Sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra
author STEIN, Paula
author_facet STEIN, Paula
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv STEIN, Paula
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTOS, Almany Costa
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MELO, Germano Júnior
DINIZ FILHO, José Braz
contributor_str_mv SANTOS, Almany Costa
MELO, Germano Júnior
DINIZ FILHO, José Braz
dc.subject.por.fl_str_mv Aquífero cárstico
Salinização
Semiárido
Intrusão marinha
topic Aquífero cárstico
Salinização
Semiárido
Intrusão marinha
description Os levantamentos executados numa área de aproximadamente 800 km2, no âmbito da Bacia Sedimentar Potiguar, evidenciaram que nesse setor o aquífero cárstico Jandaíra, de natureza livre, é a principal unidade aquífera rasa, constituindo assim, o objeto principal desse estudo. O aquífero Barreiras, estratigraficamente superior ao Jandaíra, poroso granular e essencialmente livre, tem espessura litológica e saturada descontínua, funcionando predominantemente como uma unidade de transferência e recarga do aquífero Jandaíra subjacente. A superfície potenciométrica do aquífero Jandaíra apresenta comportamento uniforme e contínuo, refletindo a ocorrência de uma rede de condutos e cavidades interligadas, impondo condições que definem um padrão regular de escoamento das águas subterrâneas que coincide com a declividade geral do terreno. A caracterização hidrogeoquímica do aquífero Jandaíra evidenciou mudanças significativas na concentração iônica dessas águas, onde o nível de salinização apresenta relação com os componentes geográficos e climáticos que imperam nesse domínio. Esse cenário permitiu a separação das águas amostradas em dois grupos principais com características distintas, onde a hidroquímica do aquífero Jandaíra é determinada pela combinação de fatores diversos, como: a interações entre a água e a litologia aquífera durante o processo de circulação; a presença de sais na zona insaturada que atingem a zona saturada durante os eventos de recarga e a distância em relação à linha de costa. No Grupo 1 foram agrupadas as águas de salinidade inferior, classificadas como doces a ligeiramente salobras, STD médio de 1116 mg/L e fácies predominantemente bicarbonatada cloretada mista. Além dos processos naturais de interação água-rocha, o quimismo dessas águas se dá em resposta aos mecanismos de concentração cíclica de sais por evaporação, os quais atingem a zona saturada durante os eventos de recarga. No Grupo 2 estão as águas altamente mineralizadas, classificadas como moderadamente salobras a salgadas, STD médio de 6888 mg/L e fácies cloretadas mistas. Além da ocorrência dos mesmos processos referidos para o Grupo 1, destaca-se para o Grupo 2 que a assinatura geoquímica dessas águas pode ser influenciada pela intrusão salina natural. As condições climáticas em domínio semiárido propiciam uma recarga pouco eficiente e, portanto, uma frente de escoamento subterrâneo reduzida e incapaz de evitar o avanço da cunha salina no interior do continente.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-08-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-04T19:12:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-04T19:12:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv STEIN, Paula. Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da bacia sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra. Recife, 2013. 204 f. Tese (doutorado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10532
identifier_str_mv STEIN, Paula. Hidrogeoquímica das águas subterrâneas da bacia sedimentar Potiguar/RN e caracterização da salinização do aquífero cárstico Jandaíra. Recife, 2013. 204 f. Tese (doutorado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10532
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/5/TESE%20Paula%20Stein.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/1/TESE%20Paula%20Stein.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10532/4/TESE%20Paula%20Stein.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1db904031954cc648aa9b4b65d1a623c
1eb08ff8fd5d6d021280d9f311f4fa99
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
4f5bd5d851c225afdaa8085a75a71882
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310677103116288