Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CANUTO, Indianara Maria de Barros
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40236
Resumo: Com o objetivo de analisar os padrões espaciais da mortalidade fetal, a evitabilidade dos óbitos e a carência social no estado de Pernambuco foi realizado um estudo ecológico com municípios, regiões de saúde e mesorregiões como unidades de análise. Incluíram-se os óbitos fetais de registrados no Sistema de informações sobre a mortalidade no período de 2010 a 2017. Classificou-se a evitabilidade dos óbitos pela Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Aplicou-se estatística descritiva e o teste q-quadrado para comparações de proporções das causas de morte. Na elaboração do Índice de carência social utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais com o teste de esferecidade de Bartlett para identificar a matriz de correlação. Com o índice calculado os municípios foram agrupados nos estratos de carência social pela técnica de k means. Foi aplicada a análise bayesiana e a estatística espacial de Moran para identificação de áreas prioritárias da mortalidade fetal e do índice de carência social. Registou-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas a evitabilidade do óbito. Na construção do índice de carência social o teste de esfericidade de Barttlet (χ² de 144,463; p<0,01) e o coeficiente KMO (0,8) mostraram que as correlações entre os itens eram adequadas para a análise fatorial, igualmente às correlações entre os indicadores. O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 7,99 por mil nascimentos (baixa carência), 8,06 por mil (média carência), 8,83 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). O Índice Global de Moran verificou autocorrelação espacial significativa para a taxa de mortalidade fetal bayesiana (I= 0,10; p=0,05), para a taxa de mortalidade fetal evitável bayesiana (I= 0,13; p= 0,03) e para o ICS (I= 0,53; p=0,01). Alguns municípios das Mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram simultaneamente elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.
id UFPE_d1eab3d8b625ec855a8cad13775b8f80
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40236
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CANUTO, Indianara Maria de Barroshttp://lattes.cnpq.br/1020579715250440http://lattes.cnpq.br/8938044461312593http://lattes.cnpq.br/2060536159801671BONFIM, Cristine Vieira doMACÊDO, Vilma Costa de2021-05-31T17:56:40Z2021-05-31T17:56:40Z2020-03-23CANUTO, Indianara Maria de Barros. Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40236Com o objetivo de analisar os padrões espaciais da mortalidade fetal, a evitabilidade dos óbitos e a carência social no estado de Pernambuco foi realizado um estudo ecológico com municípios, regiões de saúde e mesorregiões como unidades de análise. Incluíram-se os óbitos fetais de registrados no Sistema de informações sobre a mortalidade no período de 2010 a 2017. Classificou-se a evitabilidade dos óbitos pela Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Aplicou-se estatística descritiva e o teste q-quadrado para comparações de proporções das causas de morte. Na elaboração do Índice de carência social utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais com o teste de esferecidade de Bartlett para identificar a matriz de correlação. Com o índice calculado os municípios foram agrupados nos estratos de carência social pela técnica de k means. Foi aplicada a análise bayesiana e a estatística espacial de Moran para identificação de áreas prioritárias da mortalidade fetal e do índice de carência social. Registou-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas a evitabilidade do óbito. Na construção do índice de carência social o teste de esfericidade de Barttlet (χ² de 144,463; p<0,01) e o coeficiente KMO (0,8) mostraram que as correlações entre os itens eram adequadas para a análise fatorial, igualmente às correlações entre os indicadores. O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 7,99 por mil nascimentos (baixa carência), 8,06 por mil (média carência), 8,83 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). O Índice Global de Moran verificou autocorrelação espacial significativa para a taxa de mortalidade fetal bayesiana (I= 0,10; p=0,05), para a taxa de mortalidade fetal evitável bayesiana (I= 0,13; p= 0,03) e para o ICS (I= 0,53; p=0,01). Alguns municípios das Mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram simultaneamente elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.CAPESIn order to analyze the spatial patterns of fetal mortality, the avoidability of deaths and the social deficiency in the state of Pernambuco, an ecological study was carried out with municipalities, health regions and mesoregions as units of analysis. Fetal deaths registered in the Mortality Information System from 2010 to 2017 were included. The avoidability of deaths was classified by the Brazilian List of Causes of Preventable Deaths by Interventions in the Unified Health System. Descriptive statistics were applied. and the q-square test for comparisons of proportions of causes of death. In the elaboration of the Social Deficiency Index, the principal component factor analysis technique was used with Bartlett's sphericity test to identify the correlation matrix. With the calculated index, the municipalities were grouped into social strata by the k-means technique. Bayesian analysis and Moran's spatial statistics were applied to identify priority areas for fetal mortality and the social deprivation index. There were 12,337 fetal deaths, of which 8,927 (72.3%) were due to preventable causes. The variables mother's age, number of children dead, type of pregnancy, type of delivery and birth weight were related to avoidability of death. In the construction of the social deprivation index, Barttlet's sphericity test (χ² of 144.463; p<0.01) and the KMO coefficient (0.8) showed that the correlations between the items were adequate for the factor analysis, as well as the correlations between the indicators. The social deprivation index selected two factors that, together, explained 77.63% of the total variance. The preventable fetal mortality rate increased among strata of social deprivation, with rates of 7.99 per thousand births (low deficiency), 8.06 per thousand (average deficiency), 8.83 per thousand (high deficiency) and 10, 7 per thousand (very high social need). The Global Moran Index found significant spatial autocorrelation for the Bayesian fetal mortality rate (I = 0.10; p = 0.05), for the Bayesian preventable fetal mortality rate (I = 0.13; p = 0.03 ) and for the ICS (I = 0.53; p = 0.01). Some municipalities in the São Francisco and Sertão Mesoregions had both high fetal and preventable fetal mortality, in addition to a very high social deprivation rate. Spatial analysi identified areas at greatest risk for fetal mortality. The social deprivation index listed some determinants of fetal deaths in areas with worse living conditions. Priority areas were identified for the intervention of public policies to reduce fetal mortality and its determinants.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude ColetivaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMortalidade fetalDisparidades nos níveis de saúdeEstatísticas vitaisAnálise espacialPobrezaPadrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Indianara Maria de Barros Canuto.pdfDISSERTAÇÃO Indianara Maria de Barros Canuto.pdfapplication/pdf3829523https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Indianara%20Maria%20de%20Barros%20Canuto.pdf449bb15bd74805ed6a185f434b63619dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Indianara Maria de Barros Canuto.pdf.txtDISSERTAÇÃO Indianara Maria de Barros Canuto.pdf.txtExtracted texttext/plain238965https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Indianara%20Maria%20de%20Barros%20Canuto.pdf.txt73b79babaf4b16bd4f20414635ebec67MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Indianara Maria de Barros Canuto.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Indianara Maria de Barros Canuto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Indianara%20Maria%20de%20Barros%20Canuto.pdf.jpg9149f397afc530885879512d128be46dMD55123456789/402362021-06-01 02:15:26.571oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40236TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-01T05:15:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
title Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
spellingShingle Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
CANUTO, Indianara Maria de Barros
Mortalidade fetal
Disparidades nos níveis de saúde
Estatísticas vitais
Análise espacial
Pobreza
title_short Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
title_full Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
title_fullStr Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
title_full_unstemmed Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
title_sort Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil
author CANUTO, Indianara Maria de Barros
author_facet CANUTO, Indianara Maria de Barros
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1020579715250440
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8938044461312593
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2060536159801671
dc.contributor.author.fl_str_mv CANUTO, Indianara Maria de Barros
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BONFIM, Cristine Vieira do
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MACÊDO, Vilma Costa de
contributor_str_mv BONFIM, Cristine Vieira do
MACÊDO, Vilma Costa de
dc.subject.por.fl_str_mv Mortalidade fetal
Disparidades nos níveis de saúde
Estatísticas vitais
Análise espacial
Pobreza
topic Mortalidade fetal
Disparidades nos níveis de saúde
Estatísticas vitais
Análise espacial
Pobreza
description Com o objetivo de analisar os padrões espaciais da mortalidade fetal, a evitabilidade dos óbitos e a carência social no estado de Pernambuco foi realizado um estudo ecológico com municípios, regiões de saúde e mesorregiões como unidades de análise. Incluíram-se os óbitos fetais de registrados no Sistema de informações sobre a mortalidade no período de 2010 a 2017. Classificou-se a evitabilidade dos óbitos pela Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Aplicou-se estatística descritiva e o teste q-quadrado para comparações de proporções das causas de morte. Na elaboração do Índice de carência social utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais com o teste de esferecidade de Bartlett para identificar a matriz de correlação. Com o índice calculado os municípios foram agrupados nos estratos de carência social pela técnica de k means. Foi aplicada a análise bayesiana e a estatística espacial de Moran para identificação de áreas prioritárias da mortalidade fetal e do índice de carência social. Registou-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas a evitabilidade do óbito. Na construção do índice de carência social o teste de esfericidade de Barttlet (χ² de 144,463; p<0,01) e o coeficiente KMO (0,8) mostraram que as correlações entre os itens eram adequadas para a análise fatorial, igualmente às correlações entre os indicadores. O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 7,99 por mil nascimentos (baixa carência), 8,06 por mil (média carência), 8,83 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). O Índice Global de Moran verificou autocorrelação espacial significativa para a taxa de mortalidade fetal bayesiana (I= 0,10; p=0,05), para a taxa de mortalidade fetal evitável bayesiana (I= 0,13; p= 0,03) e para o ICS (I= 0,53; p=0,01). Alguns municípios das Mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram simultaneamente elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-03-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-31T17:56:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-31T17:56:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CANUTO, Indianara Maria de Barros. Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40236
identifier_str_mv CANUTO, Indianara Maria de Barros. Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40236
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Indianara%20Maria%20de%20Barros%20Canuto.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Indianara%20Maria%20de%20Barros%20Canuto.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40236/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Indianara%20Maria%20de%20Barros%20Canuto.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 449bb15bd74805ed6a185f434b63619d
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
73b79babaf4b16bd4f20414635ebec67
9149f397afc530885879512d128be46d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797780383722373120