Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29720 |
Resumo: | A separação densitária de minerais, usando a força da gravidade, é viável para os tamanhos até 200 malhas (74 μm). Ela estende-se para uma faixa granulométrica mais ampla, 10 mm a 1 μm, quando se emprega a força centrífuga. O Brasil, em 2014, detinha 0,13 % das reservas mundiais de cromita e ofertava 2,47 % da sua produção. O incremento da produção brasileira dependerá então da descoberta de novas reservas de cromita e/ou o aproveitamento mais racional das jazidas existentes. Em um município do Estado da Bahia vem sendo produzido rejeitos a um longo tempo. Por isso, o tratamento do rejeito de cromita foi avaliado por meio de um concentrador centrífugo do tipo Falcon SB-40. Uma amostra de 150 kg foi coletada no underflow de um hidrociclone, por onde foi descartado um dos rejeitos de cromita de uma planta industrial da referida localidade. O material colhido foi seco ao ar livre, depois foi homogeneizado e quarteado para a retirada de alíquotas destinadas a caracterização tecnológica e aos ensaios de concentração centrífuga. A caracterização foi por difração de raio X, microscopia óptica, distribuição de tamanhos e florescência de raios X. A caracterização mostrou que: o rejeito tem teor médio de 8,41 % Cr₂O₃; é formado, majoritariamente, pelos minerais cromita, lizardita, talco e clinocloro; a cromita está 63,19 % liberada acima de 60 malhas (250 μm); mais que 78,41 % está liberada abaixo 60 malhas; 37,34 % da massa está acima de 60 malhas, com 56,15 % do Cr₂O₃ e; 62,66 % da massa está abaixo de 60 malhas, com 43,85 % do Cr₂O₃. A concentração centrífuga da cromita para as faixas granulométricas amplas foi insatisfatória, todavia, ela foi significativa para os tamanhos menores que 60 malhas, tendo em vista a obtenção de um concentrado, com recuperação metalúrgica de até 72 % de cromita e teor de 28 % Cr₂O₃, para uma única etapa de tratamento. |
id |
UFPE_d24d7209d46b86a52b4d2d26deb7b04d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29720 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
FREIRE, Leandro de Araujohttp://lattes.cnpq.br/3149635145287673http://lattes.cnpq.br/8366445015875950OLIVEIRA, José Carlos da SilvaLEITE, José Yvan Pereira2019-03-15T21:18:22Z2019-03-15T21:18:22Z2018-01-30https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29720A separação densitária de minerais, usando a força da gravidade, é viável para os tamanhos até 200 malhas (74 μm). Ela estende-se para uma faixa granulométrica mais ampla, 10 mm a 1 μm, quando se emprega a força centrífuga. O Brasil, em 2014, detinha 0,13 % das reservas mundiais de cromita e ofertava 2,47 % da sua produção. O incremento da produção brasileira dependerá então da descoberta de novas reservas de cromita e/ou o aproveitamento mais racional das jazidas existentes. Em um município do Estado da Bahia vem sendo produzido rejeitos a um longo tempo. Por isso, o tratamento do rejeito de cromita foi avaliado por meio de um concentrador centrífugo do tipo Falcon SB-40. Uma amostra de 150 kg foi coletada no underflow de um hidrociclone, por onde foi descartado um dos rejeitos de cromita de uma planta industrial da referida localidade. O material colhido foi seco ao ar livre, depois foi homogeneizado e quarteado para a retirada de alíquotas destinadas a caracterização tecnológica e aos ensaios de concentração centrífuga. A caracterização foi por difração de raio X, microscopia óptica, distribuição de tamanhos e florescência de raios X. A caracterização mostrou que: o rejeito tem teor médio de 8,41 % Cr₂O₃; é formado, majoritariamente, pelos minerais cromita, lizardita, talco e clinocloro; a cromita está 63,19 % liberada acima de 60 malhas (250 μm); mais que 78,41 % está liberada abaixo 60 malhas; 37,34 % da massa está acima de 60 malhas, com 56,15 % do Cr₂O₃ e; 62,66 % da massa está abaixo de 60 malhas, com 43,85 % do Cr₂O₃. A concentração centrífuga da cromita para as faixas granulométricas amplas foi insatisfatória, todavia, ela foi significativa para os tamanhos menores que 60 malhas, tendo em vista a obtenção de um concentrado, com recuperação metalúrgica de até 72 % de cromita e teor de 28 % Cr₂O₃, para uma única etapa de tratamento.CAPESThe density separation of minerals, using the gravity force, is viable for sizes up to 200 meshes (74 μm). It extends to a wider particle size range, 10 mm to 1 μm, when centrifugal force is used. Brazil, in 2014, held 0.13% of the world's reserves of chromite and supplied 2.47% of its production. The increment in Brazilian production will then depend on the discovery of new chromite reserves and / or the more rational utilization of the existing deposits. In a municipality of the state of Bahia it has been producing tailings for a long time. Therefore, the treatment of the chromite tail was evaluated by means of a centrifugal concentrator of the type Falcon SB-40. A sample of 150 kg was collected under the underflow of a cyclone, where one of the chromite tailings of an industrial plant of that locality was discarded. The harvested material was dried in the open air, then homogenized and quarter for the removal of aliquots for technological characterization and centrifugal concentration tests. The characterization was by x-ray diffraction, optical microscopy, size distribution and x-ray fluorescence. The characterization showed that: the reject has an average content of 8.41% Cr₂O₃; it is formed, mainly, by the minerals chromite, lizardite, talc and clinochloro; the chromite is 63.19% released above 60 meshes (250 μm); more than 78.41% is released below 60 meshes; 37.34% of the mass is above 60 meshes, with 56.15% of Cr₂O₃ and; 62.66% of the mass is below 60 meshes, with 43.85% of Cr₂O₃. The centrifugal concentration of the chromite for the large particle size ranges was unsatisfactory, however, it was significant for the sizes of less than 60 meshes, in order to obtain a concentrate with metallurgical recovery of up to 72% chromite and 28% Cr₂O₃ content, for a single treatment step.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia MineralUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia de MineralConcentração centrífugaConcentrador centrífugo FalconRejeito de cromitaBeneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Leandro de Araujo Freire.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Leandro de Araujo Freire.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1203https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leandro%20de%20Araujo%20Freire.pdf.jpgf6efcfa983796de2520ee803e371b011MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Leandro de Araujo Freire.pdfDISSERTAÇÃO Leandro de Araujo Freire.pdfapplication/pdf2323394https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leandro%20de%20Araujo%20Freire.pdfdf9e6a1586c9c215378eb0e1e82d5926MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Leandro de Araujo Freire.pdf.txtDISSERTAÇÃO Leandro de Araujo Freire.pdf.txtExtracted texttext/plain83623https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leandro%20de%20Araujo%20Freire.pdf.txtf286e1119faace754275b4949676d32cMD54123456789/297202019-10-25 08:22:55.668oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29720TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:22:55Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
title |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
spellingShingle |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 FREIRE, Leandro de Araujo Engenharia de Mineral Concentração centrífuga Concentrador centrífugo Falcon Rejeito de cromita |
title_short |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
title_full |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
title_fullStr |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
title_full_unstemmed |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
title_sort |
Beneficiamento de um rejeito de cromita empregando-se um concentrador centrífugo Falcon SB-40 |
author |
FREIRE, Leandro de Araujo |
author_facet |
FREIRE, Leandro de Araujo |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3149635145287673 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8366445015875950 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
FREIRE, Leandro de Araujo |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
OLIVEIRA, José Carlos da Silva |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
LEITE, José Yvan Pereira |
contributor_str_mv |
OLIVEIRA, José Carlos da Silva LEITE, José Yvan Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia de Mineral Concentração centrífuga Concentrador centrífugo Falcon Rejeito de cromita |
topic |
Engenharia de Mineral Concentração centrífuga Concentrador centrífugo Falcon Rejeito de cromita |
description |
A separação densitária de minerais, usando a força da gravidade, é viável para os tamanhos até 200 malhas (74 μm). Ela estende-se para uma faixa granulométrica mais ampla, 10 mm a 1 μm, quando se emprega a força centrífuga. O Brasil, em 2014, detinha 0,13 % das reservas mundiais de cromita e ofertava 2,47 % da sua produção. O incremento da produção brasileira dependerá então da descoberta de novas reservas de cromita e/ou o aproveitamento mais racional das jazidas existentes. Em um município do Estado da Bahia vem sendo produzido rejeitos a um longo tempo. Por isso, o tratamento do rejeito de cromita foi avaliado por meio de um concentrador centrífugo do tipo Falcon SB-40. Uma amostra de 150 kg foi coletada no underflow de um hidrociclone, por onde foi descartado um dos rejeitos de cromita de uma planta industrial da referida localidade. O material colhido foi seco ao ar livre, depois foi homogeneizado e quarteado para a retirada de alíquotas destinadas a caracterização tecnológica e aos ensaios de concentração centrífuga. A caracterização foi por difração de raio X, microscopia óptica, distribuição de tamanhos e florescência de raios X. A caracterização mostrou que: o rejeito tem teor médio de 8,41 % Cr₂O₃; é formado, majoritariamente, pelos minerais cromita, lizardita, talco e clinocloro; a cromita está 63,19 % liberada acima de 60 malhas (250 μm); mais que 78,41 % está liberada abaixo 60 malhas; 37,34 % da massa está acima de 60 malhas, com 56,15 % do Cr₂O₃ e; 62,66 % da massa está abaixo de 60 malhas, com 43,85 % do Cr₂O₃. A concentração centrífuga da cromita para as faixas granulométricas amplas foi insatisfatória, todavia, ela foi significativa para os tamanhos menores que 60 malhas, tendo em vista a obtenção de um concentrado, com recuperação metalúrgica de até 72 % de cromita e teor de 28 % Cr₂O₃, para uma única etapa de tratamento. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-01-30 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-15T21:18:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-03-15T21:18:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29720 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29720 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mineral |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leandro%20de%20Araujo%20Freire.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leandro%20de%20Araujo%20Freire.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29720/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Leandro%20de%20Araujo%20Freire.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f6efcfa983796de2520ee803e371b011 df9e6a1586c9c215378eb0e1e82d5926 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 f286e1119faace754275b4949676d32c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310795570184192 |