Efeitos de solução salina hipertônica e manitol em coelhos com hipertensão intracraniana aguda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8609 |
Resumo: | A hipertensão intracraniana (HIC) constitui desafio terapêutico na prática neurocirúrgica. Independente dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos, o controle da pressão intracraniana (PIC) e da pressão de perfusão cerebral (PPC) influencia o prognóstico. O tratamento da HIC consiste no emprego de três estratégias: procedimentos cirúrgicos, estabilização da barreira hemato-encefálica (BHE) ou depleção do conteúdo hídrico cerebral, geralmente administrando soluções hipertônicas. Apesar da osmoterapia com manitol ser amplamente empregada, persistem divergências sobre os mecanismos de ação, doses e regimes de administração ideais. Soluções salinas hipertônicas (SSH) foram introduzidas como alternativa promissora e eficaz em substituição aos agentes osmóticos tradicionais. No entanto, a utilização de SSH não foi incorporada à prática clínica, permanecendo como terapia de exceção. Objetivando comparar o uso de manitol e SSH em mecanismo fisiopatológico específico, modelo de HIC aguda e letal foi desenvolvido em coelhos utilizando compressão por balão intracraniano até obtenção de PIC de 50mmHg. Doze animais foram divididos em três grupos (controle, SSH e manitol) diferindo na administração intravenosa de NaCl 0,9%, NaCl 10% e manitol 20% após cinco minutos da indução de HIC. A dose de NaCl 10% foi calculada para administração de carga osmótica idêntica à dose de manitol 20% de 1g/kg. Durante 90 minutos, monitorização contínua da PIC e da pressão arterial média (PAM) foi realizada permitindo cálculo da PPC. O grupo controle apresentou sobrevida média de 53 minutos, houve diferença estatística em relação aos grupos tratados com SSH e manitol (p = 0,0002). Em comparação ao grupo manitol, o grupo SSH apresentou menores valores de PIC (p=0,0116) e maiores valores de PAM (p<0,0001) e PPC (p<0,0001). No modelo experimental adotado, os achados demonstraram maior eficácia do tratamento com NaCl 10% em comparação ao manitol 20%. Estudos clínicos prospectivos utilizando cargas osmóticas equivalentes de manitol e NaCl em situações específicas de HIC serão necessários para definir as melhores indicações de cada agente osmótico |
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SILVA JUNIOR, Joacil Carlos daAZEVEDO FILHO, Hildo Rocha Cirne2014-06-12T23:01:28Z2014-06-12T23:01:28Z2006Carlos da Silva Junior, Joacil; Rocha Cirne Azevedo Filho, Hildo. Efeitos de solução salina hipertônica e manitol em coelhos com hipertensão intracraniana aguda. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8609A hipertensão intracraniana (HIC) constitui desafio terapêutico na prática neurocirúrgica. Independente dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos, o controle da pressão intracraniana (PIC) e da pressão de perfusão cerebral (PPC) influencia o prognóstico. O tratamento da HIC consiste no emprego de três estratégias: procedimentos cirúrgicos, estabilização da barreira hemato-encefálica (BHE) ou depleção do conteúdo hídrico cerebral, geralmente administrando soluções hipertônicas. Apesar da osmoterapia com manitol ser amplamente empregada, persistem divergências sobre os mecanismos de ação, doses e regimes de administração ideais. Soluções salinas hipertônicas (SSH) foram introduzidas como alternativa promissora e eficaz em substituição aos agentes osmóticos tradicionais. No entanto, a utilização de SSH não foi incorporada à prática clínica, permanecendo como terapia de exceção. Objetivando comparar o uso de manitol e SSH em mecanismo fisiopatológico específico, modelo de HIC aguda e letal foi desenvolvido em coelhos utilizando compressão por balão intracraniano até obtenção de PIC de 50mmHg. Doze animais foram divididos em três grupos (controle, SSH e manitol) diferindo na administração intravenosa de NaCl 0,9%, NaCl 10% e manitol 20% após cinco minutos da indução de HIC. A dose de NaCl 10% foi calculada para administração de carga osmótica idêntica à dose de manitol 20% de 1g/kg. 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Estudos clínicos prospectivos utilizando cargas osmóticas equivalentes de manitol e NaCl em situações específicas de HIC serão necessários para definir as melhores indicações de cada agente osmóticoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPressão intracranianaSalina hipertônicaManitolEfeitos de solução salina hipertônica e manitol em coelhos com hipertensão intracraniana agudainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8627_1.pdf.jpgarquivo8627_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1718https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8609/4/arquivo8627_1.pdf.jpg55f47b17c9226510e22dbeeca19b4dbeMD54ORIGINALarquivo8627_1.pdfapplication/pdf4201882https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8609/1/arquivo8627_1.pdfef688b298458fa0323e1643ac5de3e1aMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8609/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8627_1.pdf.txtarquivo8627_1.pdf.txtExtracted texttext/plain141987https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8609/3/arquivo8627_1.pdf.txt067146b9f83a1b3d996b0a692fe2b4d1MD53123456789/86092019-10-25 18:56:10.451oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8609Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T21:56:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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