Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconcelos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31710
Resumo: Astrocitomas malignos (AM) têm evolução devastadora. Cirurgia para retirada supra total ou completa é central no tratamento. O uso transoperatório da fluoresceína serve para aumentar a ressecção, criando um tom amarelo na neoplasia diferente do cérebro normal. Quebra da barreira hematoencefálica pode ser a causa da permanência desse corante no tumor, e alguns marcadores de invasividade e neoangiogênese, como as Metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e 9), podem influenciar na efetividade da fluoresceína, características radiológicas e grau tumoral. Neste ensaio clínico buscou-se entender características radiológicas, moleculares e de coramento da fluoresceína nas cirurgias de AM. O uso da fluoresceína foi randomizado e as amostras de tecidos foram retiradas em quatro momentos da cirurgia (acopladas a uma fotografia): após a durotomia, ao encontrar a pseudocápsula, na retirada do core e após ressecção. Análise radiológica e histológica duplo cega foi feita e avaliação visual da imunohistoquímica (IHQ) para MMP-2 e 9. O coramento por fluoresceína foi medido com ImageJ e escala visual. Grau de ressecção avaliado pela comparação das ressonâncias/tomografias. 73 pacientes foram incluídos, mas 31 ficaram para análise. O volume médio dos tumores foi 36,31 cm e a média de necrose foi de 36,25%. 16 tumores eram em área eloquente/próxima. Houve 22 casos de AM de alto e baixo graus, 2 casos de metástase, 2 malignos inconclusivos (MI) 6 de gliose/benigno ou tecido normal e 1 astrocitoma grau I. 17 das 21 amostras da substância branca edemaciada, retiradas após o tumor, eram de AM, incluindo 8 graus IV. IHQ para MMP-2 e 9 nas áreas A1 (n=11) apresentaram na maioria intensidade fraca ou nula, com forte ou moderada quando as histologias foram graus III e MI. Nas lâminas com tumor grau IV (n=16) predominou o coramento forte para MMP-2 e fraco ou nulo para MMP-9. O gadolínio foi mais forte na área de pseudocápsula e a fluoresceína na pseudocápsula e core. Houve correlação entre o contraste na RM e o coramento pela fluoresceína, que também correspondeu às áreas de maior atividade das MMPs-2 e 9 e ao maior grau de malignidade. Um aplicativo de imagem pode complementar a utilidade da Fluoresceína.
id UFPE_d3b18324a376b1d17ce900a9c4ef7cd1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31710
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconceloshttp://lattes.cnpq.br/2556273344852637http://lattes.cnpq.br/6131084470861010SILVA NETO, Jacinto da CostaFREITAS, Manuela Figueiroa Lyra de2019-08-08T22:54:02Z2019-08-08T22:54:02Z2017-09-15https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31710Astrocitomas malignos (AM) têm evolução devastadora. Cirurgia para retirada supra total ou completa é central no tratamento. O uso transoperatório da fluoresceína serve para aumentar a ressecção, criando um tom amarelo na neoplasia diferente do cérebro normal. Quebra da barreira hematoencefálica pode ser a causa da permanência desse corante no tumor, e alguns marcadores de invasividade e neoangiogênese, como as Metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e 9), podem influenciar na efetividade da fluoresceína, características radiológicas e grau tumoral. Neste ensaio clínico buscou-se entender características radiológicas, moleculares e de coramento da fluoresceína nas cirurgias de AM. O uso da fluoresceína foi randomizado e as amostras de tecidos foram retiradas em quatro momentos da cirurgia (acopladas a uma fotografia): após a durotomia, ao encontrar a pseudocápsula, na retirada do core e após ressecção. Análise radiológica e histológica duplo cega foi feita e avaliação visual da imunohistoquímica (IHQ) para MMP-2 e 9. O coramento por fluoresceína foi medido com ImageJ e escala visual. Grau de ressecção avaliado pela comparação das ressonâncias/tomografias. 73 pacientes foram incluídos, mas 31 ficaram para análise. O volume médio dos tumores foi 36,31 cm e a média de necrose foi de 36,25%. 16 tumores eram em área eloquente/próxima. Houve 22 casos de AM de alto e baixo graus, 2 casos de metástase, 2 malignos inconclusivos (MI) 6 de gliose/benigno ou tecido normal e 1 astrocitoma grau I. 17 das 21 amostras da substância branca edemaciada, retiradas após o tumor, eram de AM, incluindo 8 graus IV. IHQ para MMP-2 e 9 nas áreas A1 (n=11) apresentaram na maioria intensidade fraca ou nula, com forte ou moderada quando as histologias foram graus III e MI. Nas lâminas com tumor grau IV (n=16) predominou o coramento forte para MMP-2 e fraco ou nulo para MMP-9. O gadolínio foi mais forte na área de pseudocápsula e a fluoresceína na pseudocápsula e core. Houve correlação entre o contraste na RM e o coramento pela fluoresceína, que também correspondeu às áreas de maior atividade das MMPs-2 e 9 e ao maior grau de malignidade. Um aplicativo de imagem pode complementar a utilidade da Fluoresceína.Malignant astrocitomas (MA) have devastating evolution. Supra total or complete removal is key in the treatment. Transoperative fluorescein is used to increase degree of removal, creating in the tumour a different intensity of yellow from normal brain. Disruption of blood-brain barrier is believed to be the cause of the stain permanence in the tumour, and some markers of invasiveness and neoangiogenesis, such as MMP-2 and MMP-9, may be implicated in the effectiveness of fluorescein and in lesions aggressiveness radiologic features. In this trial, an effort was made to understand radiologic, molecular characteristics of MA and fluorescein behaviour during surgeries. Fluorescein use was randomized and tissue samples were collected in four surgery times (connected to a Picture): after durotomy, when dissected pseudocapsule, during core removal and after resection. Double blinded histologic and radiologic analysis was done, besides visual evaluation of immunohistochemistry (IHC) for MMP-2 and 9. Fluorescein intensity was measured with ImageJ and visual scale. Degree of resection was achieved by comparing MRI/CT scans. 73 patients were initially included, but only 31 remained for analysis. Mean volume was 36,31 cm³ and mean necrosis percentage was 36,25%. 16 tumours were in eloquent/near area. There was no difference in degree of resection between groups. There were 22 cases of MA of high and low grades, 2 metastasis, 2 inconclusive malignant (IM), 6 gliose/benign or normal tissue and 1 grade I astrocytoma. 17 of the 21 samples of swollen white matter after tumour removal were of MA, including 8 grade IV histology. IHC for MMP-2 and 9 in A1 area (n=11) showed a majority weak or null intensity, with strong or moderate when histology was grade III or IM. Among grade IV samples (n=16), strong dye was noticed for MMP-2, while weak or null predominated for MMP-9. Gadolinium was stronger in the pseudocapsule and fluorescein in the pseudocapsule and core areas. There was correlation between MRI and fluorescein intensities, and they also related to areas of greater intensities of MMP-2 and MMP-9 and a higher degree of malignance. An image software may be useful to fluorescein use.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PatologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAstrocitomaMetaloproteinase 2 da MatrizMetaloproteinase 9 da MatrizFluoresceínaBarreira hematoencefálicaAtividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ricardo%20Jorge%20Vasconcelos%20Barbosa.pdf.jpgd272607347fff6fc23e1d8756bc5396aMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa.pdfDISSERTAÇÃO Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa.pdfapplication/pdf1680410https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ricardo%20Jorge%20Vasconcelos%20Barbosa.pdf430caf35b043213860e403c0ab1a9175MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTDISSERTAÇÃO Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa.pdf.txtDISSERTAÇÃO Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain153829https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ricardo%20Jorge%20Vasconcelos%20Barbosa.pdf.txt6c4ae99a5a1a03a5b7d74f2682bc8edbMD55123456789/317102019-10-26 02:53:58.855oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31710TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T05:53:58Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
title Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
spellingShingle Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconcelos
Astrocitoma
Metaloproteinase 2 da Matriz
Metaloproteinase 9 da Matriz
Fluoresceína
Barreira hematoencefálica
title_short Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
title_full Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
title_fullStr Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
title_full_unstemmed Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
title_sort Atividade das metaloproteinases 2 e 9 e padrões de coloração tumoral pela fluoresceína sódica em cirurgias para gliomas encefálicos
author BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconcelos
author_facet BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconcelos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2556273344852637
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6131084470861010
dc.contributor.author.fl_str_mv BARBOSA, Ricardo Jorge Vasconcelos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA NETO, Jacinto da Costa
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv FREITAS, Manuela Figueiroa Lyra de
contributor_str_mv SILVA NETO, Jacinto da Costa
FREITAS, Manuela Figueiroa Lyra de
dc.subject.por.fl_str_mv Astrocitoma
Metaloproteinase 2 da Matriz
Metaloproteinase 9 da Matriz
Fluoresceína
Barreira hematoencefálica
topic Astrocitoma
Metaloproteinase 2 da Matriz
Metaloproteinase 9 da Matriz
Fluoresceína
Barreira hematoencefálica
description Astrocitomas malignos (AM) têm evolução devastadora. Cirurgia para retirada supra total ou completa é central no tratamento. O uso transoperatório da fluoresceína serve para aumentar a ressecção, criando um tom amarelo na neoplasia diferente do cérebro normal. Quebra da barreira hematoencefálica pode ser a causa da permanência desse corante no tumor, e alguns marcadores de invasividade e neoangiogênese, como as Metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e 9), podem influenciar na efetividade da fluoresceína, características radiológicas e grau tumoral. Neste ensaio clínico buscou-se entender características radiológicas, moleculares e de coramento da fluoresceína nas cirurgias de AM. O uso da fluoresceína foi randomizado e as amostras de tecidos foram retiradas em quatro momentos da cirurgia (acopladas a uma fotografia): após a durotomia, ao encontrar a pseudocápsula, na retirada do core e após ressecção. Análise radiológica e histológica duplo cega foi feita e avaliação visual da imunohistoquímica (IHQ) para MMP-2 e 9. O coramento por fluoresceína foi medido com ImageJ e escala visual. Grau de ressecção avaliado pela comparação das ressonâncias/tomografias. 73 pacientes foram incluídos, mas 31 ficaram para análise. O volume médio dos tumores foi 36,31 cm e a média de necrose foi de 36,25%. 16 tumores eram em área eloquente/próxima. Houve 22 casos de AM de alto e baixo graus, 2 casos de metástase, 2 malignos inconclusivos (MI) 6 de gliose/benigno ou tecido normal e 1 astrocitoma grau I. 17 das 21 amostras da substância branca edemaciada, retiradas após o tumor, eram de AM, incluindo 8 graus IV. IHQ para MMP-2 e 9 nas áreas A1 (n=11) apresentaram na maioria intensidade fraca ou nula, com forte ou moderada quando as histologias foram graus III e MI. Nas lâminas com tumor grau IV (n=16) predominou o coramento forte para MMP-2 e fraco ou nulo para MMP-9. O gadolínio foi mais forte na área de pseudocápsula e a fluoresceína na pseudocápsula e core. Houve correlação entre o contraste na RM e o coramento pela fluoresceína, que também correspondeu às áreas de maior atividade das MMPs-2 e 9 e ao maior grau de malignidade. Um aplicativo de imagem pode complementar a utilidade da Fluoresceína.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-09-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-08T22:54:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-08T22:54:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31710
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31710
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Patologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ricardo%20Jorge%20Vasconcelos%20Barbosa.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ricardo%20Jorge%20Vasconcelos%20Barbosa.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31710/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ricardo%20Jorge%20Vasconcelos%20Barbosa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d272607347fff6fc23e1d8756bc5396a
430caf35b043213860e403c0ab1a9175
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
6c4ae99a5a1a03a5b7d74f2682bc8edb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310852881154048