Escala visual analógica para avaliação do controle da asma em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Eduarda Lubambo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000134hq
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34605
Resumo: O diagnóstico da asma é realizado com base no relato de sintomas e nas manifestações clínicas (falta de ar, sibilância, tosse e “respiração pesada”) confirmadas por medidas objetivas da função pulmonar. O principal objetivo do tratamento é alcançar o controle e a estabilidade da doença e assim reduzir a variabilidade de sintomas e os efeitos colaterais dos medicamentos. Algumas ferramentas foram desenvolvidas para avaliar o controle da asma, destacando-se o Teste de Controle da Asma (ACT), que consiste em um questionário sobre a frequência de eventos relacionados à doença nas últimas quatro semanas. A Escala Visual Analógica (EVA) tem sido bastante utilizada na prática clínica e em pesquisas científicas, por ser uma ferramenta simples e de fácil obtenção, para avaliar sintomas da asma, em especial a percepção de “falta de ar”. Entretanto, há poucos estudos sobre o emprego da EVA na avaliação do controle da asma. Diante disto, este estudo se propôs a verificar se existe associação entre as medidas da EVA e do ACT na avaliação do controle da asma em adolescentes asmáticos. Trata-se de um estudo clínico, prospectivo, em que participaram adolescentes com idade entre 12 e 18 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico prévio de asma. A pesquisa foi realizada no ambulatório de asma e no laboratório de Pneumologia e Avaliação Funcional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A função pulmonar foi avaliada por meio da espirometria e o controle da asma pelo ACT e pela EVA. Esta consiste em uma escala com linha horizontal de 100 mm, sem marcações na sua extensão, com os indicativos nas extremidades de “totalmente sem controle” à esquerda e “totalmente controlada” à direita. Os participantes foram reavaliados 30 (Reavaliação 1) e 60 dias (Reavaliação 2) após a avaliação basal. Quarenta e dois adolescentes foram incluídos (13,9 ± 1,94 anos; 54,8% sexo masculino). Trinta e quatro realizaram a Reavaliação 1 e 39 realizaram a Reavaliação 2. Moderadas correlações foram encontradas entre os escores da EVA e do ACT (r=0,580, p<0,0001) e entre a EVA e a questão sobre o controle da asma contida no ACT (r=0,596, p<0,0001). Essas correlações foram mais consistentes na Reavaliação 1 (EVA e ACT: r=0,729, p<0,0001; EVA e questão controle r=0,691, p<0,0001) e na Reavaliação 2 (EVA e ACT: r=0,764, p<0,0001; EVA e questão controle r=0,643, p<0,0001). Não foram encontradas correlações significantes entre a EVA e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF₁) e entre o ACT e o VEF₁ em nenhuma das mensurações realizadas. Além disso, com base no questionário ACT foi identificado o ponto de corte de 7,8cm na EVA para diferenciar pacientes com asma controlada e não controlada (área sob a curva=0,72; intervalo de confiança=0,56-0,88; sensibilidade=82,35%; especificidade=60%; acurácia=69,05; valor preditivo positivo=58,33%; valor preditivo negativo=83,33%, p=0,015). As correlações entre a EVA e o questionário ACT e o ponto de corte encontrado para diferenciar asma controlada e não controlada demonstram que a EVA pode ser um instrumento auxiliar na avaliação do controle da asma em adolescentes asmáticos.
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A Escala Visual Analógica (EVA) tem sido bastante utilizada na prática clínica e em pesquisas científicas, por ser uma ferramenta simples e de fácil obtenção, para avaliar sintomas da asma, em especial a percepção de “falta de ar”. Entretanto, há poucos estudos sobre o emprego da EVA na avaliação do controle da asma. Diante disto, este estudo se propôs a verificar se existe associação entre as medidas da EVA e do ACT na avaliação do controle da asma em adolescentes asmáticos. Trata-se de um estudo clínico, prospectivo, em que participaram adolescentes com idade entre 12 e 18 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico prévio de asma. A pesquisa foi realizada no ambulatório de asma e no laboratório de Pneumologia e Avaliação Funcional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A função pulmonar foi avaliada por meio da espirometria e o controle da asma pelo ACT e pela EVA. Esta consiste em uma escala com linha horizontal de 100 mm, sem marcações na sua extensão, com os indicativos nas extremidades de “totalmente sem controle” à esquerda e “totalmente controlada” à direita. Os participantes foram reavaliados 30 (Reavaliação 1) e 60 dias (Reavaliação 2) após a avaliação basal. Quarenta e dois adolescentes foram incluídos (13,9 ± 1,94 anos; 54,8% sexo masculino). Trinta e quatro realizaram a Reavaliação 1 e 39 realizaram a Reavaliação 2. Moderadas correlações foram encontradas entre os escores da EVA e do ACT (r=0,580, p<0,0001) e entre a EVA e a questão sobre o controle da asma contida no ACT (r=0,596, p<0,0001). Essas correlações foram mais consistentes na Reavaliação 1 (EVA e ACT: r=0,729, p<0,0001; EVA e questão controle r=0,691, p<0,0001) e na Reavaliação 2 (EVA e ACT: r=0,764, p<0,0001; EVA e questão controle r=0,643, p<0,0001). Não foram encontradas correlações significantes entre a EVA e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF₁) e entre o ACT e o VEF₁ em nenhuma das mensurações realizadas. Além disso, com base no questionário ACT foi identificado o ponto de corte de 7,8cm na EVA para diferenciar pacientes com asma controlada e não controlada (área sob a curva=0,72; intervalo de confiança=0,56-0,88; sensibilidade=82,35%; especificidade=60%; acurácia=69,05; valor preditivo positivo=58,33%; valor preditivo negativo=83,33%, p=0,015). As correlações entre a EVA e o questionário ACT e o ponto de corte encontrado para diferenciar asma controlada e não controlada demonstram que a EVA pode ser um instrumento auxiliar na avaliação do controle da asma em adolescentes asmáticos.Asthma diagnosis is based on symptoms and clinical manifestations (shortness of breath, wheezing, coughing, and "heavy breathing") confirmed by objective measures of lung function. The main treatment goal is to achieve control and stability of the disease and thus reduce the variability of symptoms and medication side effects. Some tools have been developed for this purpose, including the Asthma Control Test (ACT), which consists of a questionnaire about the frequency of asthma-related events in the last four weeks. The Visual Analogue Scale (VAS) is a simple tool that has been frequently used in clinical practice and in clinical research to evaluate asthma symptoms severity, especially breathlessness perception. However, there are few studies to assess VAS for asthma control evaluation. This research aimed to compare asthma control evaluation through VAS and ACT in adolescents with asthma. This is a clinical prospective study with adolescents aged between 12 and 18 years, both genders, who had a previous diagnosis of asthma. It was performed in the asthma outpatient clinic and in the Pulmonology and Functional Evaluation Laboratory of the Hospital das Clínicas at Federal University of Pernambuco. Pulmonary function was assessed by spirometry and asthma control was assessed by ACT and VAS. The VAS consists of a horizontal 100mm scale, unmarked in its extension, with the observations "totally uncontrolled" (on the left) and "fully controlled” (on the right). Patients were reevaluated in 30 (Reassessment1) and 60 days (Reassessment2) after baseline evaluation. Forty-two adolescents were included (13.9 ± 1,94 years; 54.8% males) Thirty-four performed Reassessment1 and 39 performed Reassessment2. This study found moderate correlations between VAS and ACT scores (r = 0.580, p <0.0001) and between VAS and ACT’s question about asthma control (r = 0.596, p <0.0001). These correlations were more consistent between VAS and ACT at Reassement1 (r = 0.729, p <0.0001) and at Reassement2 (VAS and ACT: r=0.764, p<0.0001; VAS and control question r=0.643, p<0.0001). There weren't significant correlations between VAS and forced expiratory volume in the first second (FEV1) and between ACT and FEV1 in none of the measurements. In addition, based on ACT questionnaire, the EVA’s cut-off point of 7.8cm was identified to differentiate between patients with controlled and uncontrolled asthma (area under the curve = 0.72; confidence interval =0.56-0.88; sensitivity=82.35%, specificity=60%, accuracy=69.05, positive predictive value=58.33%, negative predictive value=83.33%, p=0.015). The correlations between the VAS and the ACT questionnaire and the observed cut-off point suggest that VAS can be an auxiliary tool in assessing the control of asthma in asthmatic adolescents.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAsmaAdolescenteAvaliação em saúdeEscala visual analógicaEscala visual analógica para avaliação do controle da asma em adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Eduarda Lubambo Costa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Eduarda Lubambo Costa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1266https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34605/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Eduarda%20Lubambo%20Costa.pdf.jpgbcea48d2f428f4d2ec1bb2764b6c7567MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Eduarda Lubambo Costa.pdfDISSERTAÇÃO Eduarda Lubambo Costa.pdfapplication/pdf996681https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34605/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Eduarda%20Lubambo%20Costa.pdf6c5dfb922d3a0dfeb6c72fa3177cfe5fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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