Dose paciente e controle de qualidade em mamografia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saito Monteiro de Barros, Vinícius
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000213f
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9896
Resumo: O uso das radiações ionizantes, apesar do benefício do diagnóstico, representa um risco para o paciente. Por esta razão, há necessidade da otimização do processo radiográfico de modo a se obter uma imagem adequada para o diagnóstico com a menor dose paciente. É objetivo deste trabalho avaliar as doses pacientes devidas às mamografias realizadas em clínicas lotadas em Recife-PE, bem como otimizar a qualidade da imagem e o uso da radiação ionizante. Este trabalho foi realizado em três serviços de mamografia: uma clínica privada de pequeno porte, um hospital público e um hospital privado. O elevado número de rejeitos na clínica privada, em relação às outras duas, motivou o levantamento do índice de rejeitos e o acompanhamento da qualidade das radiografias que foram classificadas pelo tipo de defeitos apresentados nos filmes. Nesta instituição, os resultados mostraram uma diminuição do número de rejeitos de 7,38% para 1,5%. Além disso, houve diminuição do número de radiografias que apresentaram defeitos, ao longo do período estudado, em decorrência da implementação de ações corretivas, como a limpeza do écran, manutenção na processadora, ajuste da tensão no mamógrafo e instalação de sistema de filtros de água e a troca das lâmpadas do negatoscópio. Quanto aos testes de qualidade, em geral, os equipamentos mostraram-se em conformidade com os protocolos de qualidade adotados. A estimativa do kerma ar incidente sobre um phantom mamográfico mostrou uma dose excessiva na clínica privada em relação ao valor estabelecido como referência pelo Ministério da Saúde. Esta dose elevada foi atribuída à técnica radiográfica adotada na instituição. Os resultados da dose glandular média variaram entre 0,1 e 8,6 mGy, dependendo da espessura da mama, sendo que o uso de filtros de ródio, para mamas espessas, contribuiu para a redução da dose
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spelling Saito Monteiro de Barros, ViníciusJamil Khoury, Helen 2014-06-12T23:16:44Z2014-06-12T23:16:44Z2004Saito Monteiro de Barros, Vinícius; Jamil Khoury, Helen. Dose paciente e controle de qualidade em mamografia. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9896ark:/64986/001300000213fO uso das radiações ionizantes, apesar do benefício do diagnóstico, representa um risco para o paciente. Por esta razão, há necessidade da otimização do processo radiográfico de modo a se obter uma imagem adequada para o diagnóstico com a menor dose paciente. É objetivo deste trabalho avaliar as doses pacientes devidas às mamografias realizadas em clínicas lotadas em Recife-PE, bem como otimizar a qualidade da imagem e o uso da radiação ionizante. Este trabalho foi realizado em três serviços de mamografia: uma clínica privada de pequeno porte, um hospital público e um hospital privado. O elevado número de rejeitos na clínica privada, em relação às outras duas, motivou o levantamento do índice de rejeitos e o acompanhamento da qualidade das radiografias que foram classificadas pelo tipo de defeitos apresentados nos filmes. Nesta instituição, os resultados mostraram uma diminuição do número de rejeitos de 7,38% para 1,5%. Além disso, houve diminuição do número de radiografias que apresentaram defeitos, ao longo do período estudado, em decorrência da implementação de ações corretivas, como a limpeza do écran, manutenção na processadora, ajuste da tensão no mamógrafo e instalação de sistema de filtros de água e a troca das lâmpadas do negatoscópio. Quanto aos testes de qualidade, em geral, os equipamentos mostraram-se em conformidade com os protocolos de qualidade adotados. A estimativa do kerma ar incidente sobre um phantom mamográfico mostrou uma dose excessiva na clínica privada em relação ao valor estabelecido como referência pelo Ministério da Saúde. Esta dose elevada foi atribuída à técnica radiográfica adotada na instituição. Os resultados da dose glandular média variaram entre 0,1 e 8,6 mGy, dependendo da espessura da mama, sendo que o uso de filtros de ródio, para mamas espessas, contribuiu para a redução da doseporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDose pacientemamografiaqualidade de imagem radiográficaDose paciente e controle de qualidade em mamografiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo9056_1.pdf.jpgarquivo9056_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9896/4/arquivo9056_1.pdf.jpg1ceec6501ea5b6324b9c4425a45008c8MD54ORIGINALarquivo9056_1.pdfapplication/pdf4018125https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9896/1/arquivo9056_1.pdffbb5ef88caef587d00640d78351e1684MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9896/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo9056_1.pdf.txtarquivo9056_1.pdf.txtExtracted texttext/plain233961https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9896/3/arquivo9056_1.pdf.txtd2941cfed6ede25e35cbbd24e445aeceMD53123456789/98962019-10-25 04:03:56.513oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9896Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:03:56Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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