Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Erik Jonne Vieira de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000g34v
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25280
Resumo: O combustível marinho ou “Marine Fuel-(MF)”, ou Bunker, conhecido também como Liquido de Fase Não Aquosa (LFNA), é obtido por destilação fracionada do petróleo bruto, contituído principalmente por hidrocarbonetos de cadeias longas (alcanos, cicloalcanos e aromáticos), possibilitando diferentes categorias químicas. O óleo MF-380 tem como propriedades elevada emulsificação, baixa evaporação e intemperização lenta, permanecendo assim por longos períodos nos sedimentos, sendo um xenobiótico de difícil degradação. Neste sentido, estudos iniciais foram realizados com a água do mar do Porto de Suape, PE, Brasil, avaliando os aspectos biológicos, particularmente a biota bacteriana local. A coleta da água do mar foi realizada em três pontos, sendo as bactérias isoladas em membrana filtrante (0,22 µm), utilizando meios de culturas seletivos, sendo isoladas um total de 602 bactérias, não sendo observado diferenças no número de bactérias isoladas para os diferentes pontos de amostragem. Observou-se ainda que, o gênero mais frequente foi Bacillus (98%), seguido de Serratia (2%). As bactérias isoladas foram avaliadas quanto ao potencial oxidativo, frente ao combustível MF-380 (cedido pela TRANSPETRO). Os ensaios de degradação foram realizados em Erlenmeyers (500 mL), no meio Bushnell Haas-BH, na presença de 1% a 5% do MF-380 como fonte de carbono, incubados em condições estáticas, temperatura de 30±1ºC, por 10 dias. Excelentes resultados foram obtidos com 24h, onde 90 bactérias (15,2%) demonstraram habilidade oxidativa, e a partir dessas, observou-se que sete bactérias demonstraram atividade lipolítica (4,5 U/L a 77,2 U/L). A bactéria selecionada P11-A, com (77,2% de atividade lipolítica), demonstrou degradar 100% de Dodecano e 93,9% do Pentadecano, respectivamente, para a concentração de 3% do MF-380. Na concentração mais elevada do MF-380 (5%) observou-se uma maior degradação para hidrocarbonetos com cadeias menores pela mesma bactéria, como para Eicosano (91,6%) e Docosano (85,7%). A partir desses resultados foi realizado consorcio entre as sete bactérias selecionadas pela atividade lipolítica, empregando um planejamento Plackett & Burman, onde a variável dependente demonstrou que a bactéria P11-A (Bacillus sp.) apresentou maior potencial biotecnológico para degradação do óleo MF-380. Portanto, os estudos realizados sugerem que o Bacillus sp. (P11-A) pode ser aplicado nos processos de biorremediação pelo óleo combustível MF-380, possibilitando o interesse pelas indústrias petrolíferas.
id UFPE_d66e804ffe7c497b2a908bd4a1d4d231
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25280
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MELO, Erik Jonne Vieira dehttp://lattes.cnpq.br/4950430416610137http://lattes.cnpq.br/0974509229906743CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria deGUSMÃO, Norma Buarque de2018-07-30T20:23:10Z2018-07-30T20:23:10Z2015-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25280ark:/64986/001300000g34vO combustível marinho ou “Marine Fuel-(MF)”, ou Bunker, conhecido também como Liquido de Fase Não Aquosa (LFNA), é obtido por destilação fracionada do petróleo bruto, contituído principalmente por hidrocarbonetos de cadeias longas (alcanos, cicloalcanos e aromáticos), possibilitando diferentes categorias químicas. O óleo MF-380 tem como propriedades elevada emulsificação, baixa evaporação e intemperização lenta, permanecendo assim por longos períodos nos sedimentos, sendo um xenobiótico de difícil degradação. Neste sentido, estudos iniciais foram realizados com a água do mar do Porto de Suape, PE, Brasil, avaliando os aspectos biológicos, particularmente a biota bacteriana local. A coleta da água do mar foi realizada em três pontos, sendo as bactérias isoladas em membrana filtrante (0,22 µm), utilizando meios de culturas seletivos, sendo isoladas um total de 602 bactérias, não sendo observado diferenças no número de bactérias isoladas para os diferentes pontos de amostragem. Observou-se ainda que, o gênero mais frequente foi Bacillus (98%), seguido de Serratia (2%). As bactérias isoladas foram avaliadas quanto ao potencial oxidativo, frente ao combustível MF-380 (cedido pela TRANSPETRO). Os ensaios de degradação foram realizados em Erlenmeyers (500 mL), no meio Bushnell Haas-BH, na presença de 1% a 5% do MF-380 como fonte de carbono, incubados em condições estáticas, temperatura de 30±1ºC, por 10 dias. Excelentes resultados foram obtidos com 24h, onde 90 bactérias (15,2%) demonstraram habilidade oxidativa, e a partir dessas, observou-se que sete bactérias demonstraram atividade lipolítica (4,5 U/L a 77,2 U/L). A bactéria selecionada P11-A, com (77,2% de atividade lipolítica), demonstrou degradar 100% de Dodecano e 93,9% do Pentadecano, respectivamente, para a concentração de 3% do MF-380. Na concentração mais elevada do MF-380 (5%) observou-se uma maior degradação para hidrocarbonetos com cadeias menores pela mesma bactéria, como para Eicosano (91,6%) e Docosano (85,7%). A partir desses resultados foi realizado consorcio entre as sete bactérias selecionadas pela atividade lipolítica, empregando um planejamento Plackett & Burman, onde a variável dependente demonstrou que a bactéria P11-A (Bacillus sp.) apresentou maior potencial biotecnológico para degradação do óleo MF-380. Portanto, os estudos realizados sugerem que o Bacillus sp. (P11-A) pode ser aplicado nos processos de biorremediação pelo óleo combustível MF-380, possibilitando o interesse pelas indústrias petrolíferas.The marine fuel or "Marine Fuel- (MF)" or Bunker, also known as non-aqueous phase liquids (LFNA) is obtained by fractional distillation of crude oil, composed primarily of long chain hydrocarbons (alkanes, cycloalkanes and aromatics ), enabling different chemical classes. The MF-380 oil has properties as high emulsification, low evaporation and slow weathering, remaining for long periods in sediments, with a xenobiotic difficult degradation. Initial studies were performed with seawater the Port of Suape, PE , Brazil, evaluating the biological, particularly bacterial biota site. The collection of sea water was performed at three points, and the bacteria isolated in membrane filter (0.22 microns) using means of selective cultures, and isolated a total of 602 bacteria, not observable differences in the number of bacteria to isolated the different sampling points. It was also observed that the most common genus Bacillus was (98%), followed by Serratia (2%). Bacterial isolates were evaluated for oxidative potential, compared to the MF-380 fuel (donated by TRANSPETRO). The degradation tests were performed in Erlenmeyer flasks (500 ml), the middle Bushnell-Haas BH, in the presence of 1% to 5% of MF-380 as the carbon source, incubated in static conditions, temperature 30 ± 1 ° C for 10 days. Excellent results were obtained with 24, 90 where bacteria (15.2%) showed oxidative ability, and from these, we found that 7 bacteria showed lipase activity (4,5U / L to 77,2U / L). The bacterium selected P11-A, (77.2% of lipase activity) showed 100% Dodecane degrade and 93.9% of pentadecane, respectively, to a concentration of 3% MF-380. At the higher concentration of MP-380 (5%) observed increased degradation to smaller hydrocarbon chains with the same bacteria, such as for eicosane (91.6%) and docosane (85.7%). From these results was carried out between 7 bacteria consortium selected by lipase activity, employing a Plackett & Burman planning, where the dependent variable showed that the P11-A bacterium (Bacillus sp.) showed higher biotechnological potential for MF-380 oil degradation. Therefore, studies have suggested that Bacillus sp. (P11-A) can be applied in bioremediation processes for fuel oil MF-380, allowing interest in the oil industry.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiodegradaçãoBactériasHidrocarbonetosBiodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Erik Jonne Vieira de Melo.pdf.jpgTESE Erik Jonne Vieira de Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1270https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/6/TESE%20Erik%20Jonne%20Vieira%20de%20Melo.pdf.jpg1a179d7d3d7a882b7fb6b205ee563cd1MD56ORIGINALTESE Erik Jonne Vieira de Melo.pdfTESE Erik Jonne Vieira de Melo.pdfapplication/pdf2722294https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/1/TESE%20Erik%20Jonne%20Vieira%20de%20Melo.pdfa93c26ee02438770545d5100f0a6f665MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTTESE Erik Jonne Vieira de Melo.pdf.txtTESE Erik Jonne Vieira de Melo.pdf.txtExtracted texttext/plain249027https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/5/TESE%20Erik%20Jonne%20Vieira%20de%20Melo.pdf.txt85c6d703e66f00ed6552ba9186cb33edMD55123456789/252802019-10-25 09:05:48.929oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25280TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:05:48Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
title Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
spellingShingle Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
MELO, Erik Jonne Vieira de
Biodegradação
Bactérias
Hidrocarbonetos
title_short Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
title_full Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
title_fullStr Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
title_full_unstemmed Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
title_sort Biodiversidade bacteriana em água do mar: isolamento, caracterização e aplicação no tratamento de águas contaminadas pelo óleo combustível marítimo MF-380
author MELO, Erik Jonne Vieira de
author_facet MELO, Erik Jonne Vieira de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4950430416610137
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0974509229906743
dc.contributor.author.fl_str_mv MELO, Erik Jonne Vieira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
contributor_str_mv CAMPOS-TAKAKI, Galba Maria de
GUSMÃO, Norma Buarque de
dc.subject.por.fl_str_mv Biodegradação
Bactérias
Hidrocarbonetos
topic Biodegradação
Bactérias
Hidrocarbonetos
description O combustível marinho ou “Marine Fuel-(MF)”, ou Bunker, conhecido também como Liquido de Fase Não Aquosa (LFNA), é obtido por destilação fracionada do petróleo bruto, contituído principalmente por hidrocarbonetos de cadeias longas (alcanos, cicloalcanos e aromáticos), possibilitando diferentes categorias químicas. O óleo MF-380 tem como propriedades elevada emulsificação, baixa evaporação e intemperização lenta, permanecendo assim por longos períodos nos sedimentos, sendo um xenobiótico de difícil degradação. Neste sentido, estudos iniciais foram realizados com a água do mar do Porto de Suape, PE, Brasil, avaliando os aspectos biológicos, particularmente a biota bacteriana local. A coleta da água do mar foi realizada em três pontos, sendo as bactérias isoladas em membrana filtrante (0,22 µm), utilizando meios de culturas seletivos, sendo isoladas um total de 602 bactérias, não sendo observado diferenças no número de bactérias isoladas para os diferentes pontos de amostragem. Observou-se ainda que, o gênero mais frequente foi Bacillus (98%), seguido de Serratia (2%). As bactérias isoladas foram avaliadas quanto ao potencial oxidativo, frente ao combustível MF-380 (cedido pela TRANSPETRO). Os ensaios de degradação foram realizados em Erlenmeyers (500 mL), no meio Bushnell Haas-BH, na presença de 1% a 5% do MF-380 como fonte de carbono, incubados em condições estáticas, temperatura de 30±1ºC, por 10 dias. Excelentes resultados foram obtidos com 24h, onde 90 bactérias (15,2%) demonstraram habilidade oxidativa, e a partir dessas, observou-se que sete bactérias demonstraram atividade lipolítica (4,5 U/L a 77,2 U/L). A bactéria selecionada P11-A, com (77,2% de atividade lipolítica), demonstrou degradar 100% de Dodecano e 93,9% do Pentadecano, respectivamente, para a concentração de 3% do MF-380. Na concentração mais elevada do MF-380 (5%) observou-se uma maior degradação para hidrocarbonetos com cadeias menores pela mesma bactéria, como para Eicosano (91,6%) e Docosano (85,7%). A partir desses resultados foi realizado consorcio entre as sete bactérias selecionadas pela atividade lipolítica, empregando um planejamento Plackett & Burman, onde a variável dependente demonstrou que a bactéria P11-A (Bacillus sp.) apresentou maior potencial biotecnológico para degradação do óleo MF-380. Portanto, os estudos realizados sugerem que o Bacillus sp. (P11-A) pode ser aplicado nos processos de biorremediação pelo óleo combustível MF-380, possibilitando o interesse pelas indústrias petrolíferas.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-30T20:23:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-30T20:23:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25280
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000g34v
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25280
identifier_str_mv ark:/64986/001300000g34v
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/6/TESE%20Erik%20Jonne%20Vieira%20de%20Melo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/1/TESE%20Erik%20Jonne%20Vieira%20de%20Melo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25280/5/TESE%20Erik%20Jonne%20Vieira%20de%20Melo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1a179d7d3d7a882b7fb6b205ee563cd1
a93c26ee02438770545d5100f0a6f665
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
85c6d703e66f00ed6552ba9186cb33ed
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172814310735872