Tratamento neonatal com fluoxetina : avaliação experimental de modelos animais de depressão e ansiedade em ratos adultos
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8626 |
Resumo: | A serotonina participa do controle de várias funções do sistema nervoso central. A manipulação do sistema nervoso com drogas no período neonatal induz alterações morfofisiológica e comportamental. A fluoxetina tem sido amplamente prescrita para tratamento de depressão e ansiedade. O objetivo deste trabalho foi avaliação comportamental da depressão e ansiedade experimentais em ratos adultos tratados, do primeiro ao 21º dia, com fluoxetina em administração crônica de 10 mg/Kg (sc, diariamente). A depressão experimental foi induzida pelo teste do nado forçado. A latência da tentativa de fuga e o tempo de imobilidade foram avaliados durante 5 minutos. O grupo tratado com fluoxetina apresentou maior latência de tentativa de fuga (157,04 ± 17,99, p=0,035) e menor tempo de imobilidade (9,42 ± 1,19, p=0,001) comparado ao controle (108,62 ± 13,16; 40,23± 8,02) . A avaliação da ansiedade, utilizando o labirinto elevado em cruz, foi realizada em duas etapas. Na primeira, os animais eram ingênuos. Na segunda, os ratos eram submetidos a estímulo estressante, ou seja, choque nas patas. Os percentuais do tempo de permanência e do número de entrada nos braços abertos do labirinto foram usados como índices de ansiedade e número de entrada nos braços fechados e número total de entradas foram parâmetros para avaliação da atividade locomotora. Não foi observada significância estatística, em ambas as etapas, com os percentuais do tempo de permanência e do número de entrada nos braços abertos no grupo fluoxetina, quando comparado ao grupo controle. Foram observadas reduções, no grupo fluoxetina, do número de entradas nos braços fechados (2,35 ± 0,33, p=0,001) e também no número total de entradas (3,96 ± 0,61, p= 0,010) em relação aos grupos de controles respectivamente (4,65 ± 0,52; 6,96 ± 0,94). Todavia, esse resultado foi obtido apenas na segunda etapa do experimento de ansiedade, após o estímulo do choque elétrico. A administração neonatal crônica com fluoxetina apresentou menor susceptibilidade à depressão no modelo do nado forçado, não apresentou alteração na ansiedade no labirinto elevado em cruz e produziu uma redução na atividade locomotora do animal que recebeu o estímulo estressante |
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Ribeiro Ribas, ValdenilsonManhães de Castro, Raul 2014-06-12T23:01:36Z2014-06-12T23:01:36Z2006Ribeiro Ribas, Valdenilson; Manhães de Castro, Raul. Tratamento neonatal com fluoxetina : avaliação experimental de modelos animais de depressão e ansiedade em ratos adultos. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8626ark:/64986/001300000sbc8A serotonina participa do controle de várias funções do sistema nervoso central. A manipulação do sistema nervoso com drogas no período neonatal induz alterações morfofisiológica e comportamental. A fluoxetina tem sido amplamente prescrita para tratamento de depressão e ansiedade. O objetivo deste trabalho foi avaliação comportamental da depressão e ansiedade experimentais em ratos adultos tratados, do primeiro ao 21º dia, com fluoxetina em administração crônica de 10 mg/Kg (sc, diariamente). A depressão experimental foi induzida pelo teste do nado forçado. A latência da tentativa de fuga e o tempo de imobilidade foram avaliados durante 5 minutos. O grupo tratado com fluoxetina apresentou maior latência de tentativa de fuga (157,04 ± 17,99, p=0,035) e menor tempo de imobilidade (9,42 ± 1,19, p=0,001) comparado ao controle (108,62 ± 13,16; 40,23± 8,02) . A avaliação da ansiedade, utilizando o labirinto elevado em cruz, foi realizada em duas etapas. Na primeira, os animais eram ingênuos. Na segunda, os ratos eram submetidos a estímulo estressante, ou seja, choque nas patas. Os percentuais do tempo de permanência e do número de entrada nos braços abertos do labirinto foram usados como índices de ansiedade e número de entrada nos braços fechados e número total de entradas foram parâmetros para avaliação da atividade locomotora. 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A administração neonatal crônica com fluoxetina apresentou menor susceptibilidade à depressão no modelo do nado forçado, não apresentou alteração na ansiedade no labirinto elevado em cruz e produziu uma redução na atividade locomotora do animal que recebeu o estímulo estressanteporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNeuropsiquiatriaDepressão e ansiedade experimentaisModelos experimentais com ratosDrogasEfeitos fisiológicos e Comportamentais. 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