Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32954 |
Resumo: | A terapia antirretroviral modificou a aids de uma doença letal para crônica. Contudo, efeitos adversos surgiram, entre eles, a síndrome da lipodistrofia, caracterizada pela má distribuição da gordura corporal e alterações metabólicas. A lipodistrofia pode ser classificada em lipodistrofia adquirida e genética. No mais, receptores relacionados com a inflamação que podem estar associados à lipodistrofia, entre estes destaca-se o gene CCR5. Não existe tratamento para a lipodistrofia, porém, a literatura descreve que o exercício físico ajudar no seu controle. Deste modo, avaliar genes associados a lipodistrofia genética em pessoas vivendo com HIV/aids, visa contribuir para diagnóstico prévio e, com isso, poder contribuir para indicativo de intervenção com o exercício físico para melhor enfrentamento/controle da lipodistrofia e, consequentemente, maior longevidade e qualidade de vida. O estudo teve como objetivo verificar possíveis associações entre polimorfismos genéticos na susceptibilidade da lipodistrofia e o impacto do exercício físico como tratamento não medicamentoso. Com os resultados observamos que a prevalência da lipodistrofia foi de 59,70%, sendo 37,80% lipoatrofia, 30,40% lipohipertrofia e 31,80% lipodistrofia mista. A maior incidência da lipodistrofia ocorre em homens (64,90%), tendo um destaque em indivíduos sedentários (64,00%). Não foi encontrado associação significativa entre a o CCR5Δ32. Contudo, nos indivíduos homozigotos selvagens o sexo masculino foi mais susceptível ao desenvolvimento da lipodistrofia (OR 1.78 (1.04 – 3.04), p= 0.0350). Referente ao tratamento, indivíduos com lipodistrofia, quando submetidos há 12 semanas de treinamento de força, tiveram aumento dos linfócitos T CD4 %, redução da glicemia, colesterol total, triglicerídeos e aumento da fração HDL-colesterol. No mais, o treinamento aumentou de maneira significante a densidade óssea em todas regiões mensuradas; coluna lombar (3,28%; p = 0,012), cabeça do fêmur (8,45%; p = 0,044) e 1/3 distal do rádio (5,41%; p = 0,035). Desta maneira, os resultados obtidos sugerem o treinamento de força, pode ser utilizado para o controle da lipodistrofia, principalmente em homens, que apresentam maior incidência e parecem ser mais susceptíveis. |
id |
UFPE_d8389be2110d15f7f389b3b67fb3468c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32954 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SANTOS, Wlaldemir Roberto doshttp://lattes.cnpq.br/2623905128469403http://lattes.cnpq.br/1280123047954585BALBINO, Valdir de Queiroz2019-09-16T19:17:33Z2019-09-16T19:17:33Z2018-12-19https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32954A terapia antirretroviral modificou a aids de uma doença letal para crônica. Contudo, efeitos adversos surgiram, entre eles, a síndrome da lipodistrofia, caracterizada pela má distribuição da gordura corporal e alterações metabólicas. A lipodistrofia pode ser classificada em lipodistrofia adquirida e genética. No mais, receptores relacionados com a inflamação que podem estar associados à lipodistrofia, entre estes destaca-se o gene CCR5. Não existe tratamento para a lipodistrofia, porém, a literatura descreve que o exercício físico ajudar no seu controle. Deste modo, avaliar genes associados a lipodistrofia genética em pessoas vivendo com HIV/aids, visa contribuir para diagnóstico prévio e, com isso, poder contribuir para indicativo de intervenção com o exercício físico para melhor enfrentamento/controle da lipodistrofia e, consequentemente, maior longevidade e qualidade de vida. O estudo teve como objetivo verificar possíveis associações entre polimorfismos genéticos na susceptibilidade da lipodistrofia e o impacto do exercício físico como tratamento não medicamentoso. Com os resultados observamos que a prevalência da lipodistrofia foi de 59,70%, sendo 37,80% lipoatrofia, 30,40% lipohipertrofia e 31,80% lipodistrofia mista. A maior incidência da lipodistrofia ocorre em homens (64,90%), tendo um destaque em indivíduos sedentários (64,00%). Não foi encontrado associação significativa entre a o CCR5Δ32. Contudo, nos indivíduos homozigotos selvagens o sexo masculino foi mais susceptível ao desenvolvimento da lipodistrofia (OR 1.78 (1.04 – 3.04), p= 0.0350). Referente ao tratamento, indivíduos com lipodistrofia, quando submetidos há 12 semanas de treinamento de força, tiveram aumento dos linfócitos T CD4 %, redução da glicemia, colesterol total, triglicerídeos e aumento da fração HDL-colesterol. No mais, o treinamento aumentou de maneira significante a densidade óssea em todas regiões mensuradas; coluna lombar (3,28%; p = 0,012), cabeça do fêmur (8,45%; p = 0,044) e 1/3 distal do rádio (5,41%; p = 0,035). Desta maneira, os resultados obtidos sugerem o treinamento de força, pode ser utilizado para o controle da lipodistrofia, principalmente em homens, que apresentam maior incidência e parecem ser mais susceptíveis.Antiretroviral therapy has modified AIDS from a lethal to chronic disease. However, adverse effects have arisen, among them, the syndrome of lipodystrophy, characterized by poor distribution of body fat and metabolic alterations. Lipodystrophy can be classified into acquired and genetic lipodystrophy. In addition, inflammation-related receptors that may be associated with lipodystrophy, among which the CCR5 gene stands out. There is no treatment for lipodystrophy, but the literature describes that physical exercise helps in its control. Thus, to evaluate genes associated with genetic lipodystrophy in people living with HIV / AIDS, aims to contribute to a previous diagnosis and, therefore, to contribute to the indicative of intervention with physical exercise to better coping / control of lipodystrophy and, consequently, greater longevity and quality of life. The study aimed to verify possible associations between genetic polymorphisms in the susceptibility of lipodystrophy and the impact of physical exercise as non - drug treatment. With the results we observed that the prevalence of lipodystrophy was 59.70%, being 37.80% lipoatrophy, 30.40% lipohypertrophy and 31.80% mixed lipodystrophy. The highest incidence of lipodystrophy occurs in men (64.90%), with a prominence in sedentary individuals (64.00%). No significant association was found between CCR5Δ32. However, in male homozygous individuals the male sex was more susceptible to the development of lipodystrophy (OR 1.78 (1.04 - 3.04), p = 0.0350). Regarding the treatment, individuals with lipodystrophy, when submitted 12 weeks of strength training, had an increase in CD4 + T lymphocytes, reduction in glycemia, total cholesterol, triglycerides and an increase in the HDL-cholesterol fraction. In addition, training significantly increased bone density in all regions measured; (3.28%, p = 0.012), femoral head (8.45%, p = 0.044) and distal 1/3 of the radius (5.41%, p = 0.035). In this way, the results suggest strength training, can be used to control lipodystrophy, especially in men, who present a higher incidence and appear to be more susceptible.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAids ( Doença)Síndromes de deficiência imunológicaLipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Wlaldemir Roberto dos Santos.pdf.jpgTESE Wlaldemir Roberto dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1153https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/5/TESE%20Wlaldemir%20Roberto%20dos%20Santos.pdf.jpgdd1e9aa74caaf296d82cc650fa489d52MD55ORIGINALTESE Wlaldemir Roberto dos Santos.pdfTESE Wlaldemir Roberto dos Santos.pdfapplication/pdf2459025https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/1/TESE%20Wlaldemir%20Roberto%20dos%20Santos.pdfc64b255e1586f8517a6f8ea1a3489dceMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Wlaldemir Roberto dos Santos.pdf.txtTESE Wlaldemir Roberto dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain84054https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/4/TESE%20Wlaldemir%20Roberto%20dos%20Santos.pdf.txt479b8ebd70401e3223682ba673215bf3MD54123456789/329542021-06-01 22:48:25.289oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32954TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-02T01:48:25Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
title |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
spellingShingle |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento SANTOS, Wlaldemir Roberto dos Aids ( Doença) Síndromes de deficiência imunológica |
title_short |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
title_full |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
title_fullStr |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
title_full_unstemmed |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
title_sort |
Lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV / AIDS : fisiopatologia e tratamento |
author |
SANTOS, Wlaldemir Roberto dos |
author_facet |
SANTOS, Wlaldemir Roberto dos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2623905128469403 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1280123047954585 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Wlaldemir Roberto dos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BALBINO, Valdir de Queiroz |
contributor_str_mv |
BALBINO, Valdir de Queiroz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aids ( Doença) Síndromes de deficiência imunológica |
topic |
Aids ( Doença) Síndromes de deficiência imunológica |
description |
A terapia antirretroviral modificou a aids de uma doença letal para crônica. Contudo, efeitos adversos surgiram, entre eles, a síndrome da lipodistrofia, caracterizada pela má distribuição da gordura corporal e alterações metabólicas. A lipodistrofia pode ser classificada em lipodistrofia adquirida e genética. No mais, receptores relacionados com a inflamação que podem estar associados à lipodistrofia, entre estes destaca-se o gene CCR5. Não existe tratamento para a lipodistrofia, porém, a literatura descreve que o exercício físico ajudar no seu controle. Deste modo, avaliar genes associados a lipodistrofia genética em pessoas vivendo com HIV/aids, visa contribuir para diagnóstico prévio e, com isso, poder contribuir para indicativo de intervenção com o exercício físico para melhor enfrentamento/controle da lipodistrofia e, consequentemente, maior longevidade e qualidade de vida. O estudo teve como objetivo verificar possíveis associações entre polimorfismos genéticos na susceptibilidade da lipodistrofia e o impacto do exercício físico como tratamento não medicamentoso. Com os resultados observamos que a prevalência da lipodistrofia foi de 59,70%, sendo 37,80% lipoatrofia, 30,40% lipohipertrofia e 31,80% lipodistrofia mista. A maior incidência da lipodistrofia ocorre em homens (64,90%), tendo um destaque em indivíduos sedentários (64,00%). Não foi encontrado associação significativa entre a o CCR5Δ32. Contudo, nos indivíduos homozigotos selvagens o sexo masculino foi mais susceptível ao desenvolvimento da lipodistrofia (OR 1.78 (1.04 – 3.04), p= 0.0350). Referente ao tratamento, indivíduos com lipodistrofia, quando submetidos há 12 semanas de treinamento de força, tiveram aumento dos linfócitos T CD4 %, redução da glicemia, colesterol total, triglicerídeos e aumento da fração HDL-colesterol. No mais, o treinamento aumentou de maneira significante a densidade óssea em todas regiões mensuradas; coluna lombar (3,28%; p = 0,012), cabeça do fêmur (8,45%; p = 0,044) e 1/3 distal do rádio (5,41%; p = 0,035). Desta maneira, os resultados obtidos sugerem o treinamento de força, pode ser utilizado para o controle da lipodistrofia, principalmente em homens, que apresentam maior incidência e parecem ser mais susceptíveis. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-12-19 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-16T19:17:33Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-16T19:17:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32954 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32954 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/5/TESE%20Wlaldemir%20Roberto%20dos%20Santos.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/1/TESE%20Wlaldemir%20Roberto%20dos%20Santos.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32954/4/TESE%20Wlaldemir%20Roberto%20dos%20Santos.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd1e9aa74caaf296d82cc650fa489d52 c64b255e1586f8517a6f8ea1a3489dce e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 479b8ebd70401e3223682ba673215bf3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310676738211840 |