Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RAIMUNDO, Ana Paula de Carvalho
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34377
Resumo: A alveolite é uma das complicações mais comuns das extrações dentárias, e é caracterizada por dor intensa e retardo na cicatrização óssea. Recomenda-se evitar medicações sistêmicas, porém, as de uso local são bem aceitas pelo fato de diminuírem as chances de interações medicamentosas e efeitos adversos. Atualmente, para seu tratamento, um composto fitoterápico utilizado é a pasta base de própolis (10%), iodofórmio (5%) e cera de abelha (2%). Com intuito de ampliar esse tratamento tópico foi estudado o ácido tânico que é um polifenol hidrolisável com efeitos farmacológicos antinflamatórios, antibacterianos e cicatriciais promissores. Objetivou-se com isso avaliar a ação da pasta base composta de ácido tânico a 10% e cera de abelha 2% no reparo alveolar após alveolite induzida. Para tanto, foram estudados cinqüenta e quatro ratos Wistar submetidos a exodontia do incisivo superior, seguido de indução da alveolite. Os animais foram divididos em três grupos de dezoito cada: grupo padrão (GP), utilizando a pasta base de própolis, iodofórmio e cera de abelha; grupo experimental (GE), utilizando a pasta base de ácido tânico e cera de abelha e grupo controle veículo (GC), utilizando a pasta base de cera de abelha 2%. Posteriormente, os grupos foram subdivididos em três subgrupos (7d, 14d e 21d) de seis animais e submetidos a eutanásia ao 7°, 14° e 21° dias após alveolite. As hemimaxilas foram coletadas para processamento histológico e os terços alveolares (cervical, médio e apical) submetidos a estudo avaliativo histológico e comparativo histomorfométrico. Desse modo aos sete dias o estudo histológico mostrou nos três grupos a presença de coágulo sanguíneo, infiltrado inflamatório intenso, neoformação vascular, tecido conjuntivo imaturo e trabeculado ósseo discreto; aos quatorze dias nos grupos GP e GE houve redução coágulo, aumento do tecido conjuntivo maduro e trabeculado ósseo confluente; aos vinte e um dias o processo de ossificação avançou por toda extensão alveolar, sendo mais evidente no terço médio do GE seguido do GP e GC. Os dados histomorfométricos mostraram que aos sete dias não houve significância estatística entre os grupos; aos quatorze dias houve diferença significativa no terço médio entre os grupos GP (39,5±2,73) e GE (38,63±3,56) em relação ao GC (22,97±2,00); aos vinte e um dias no terço médio a diferença se deu nos três grupos GE (67,15±3,01) com média mais elevada, seguido do GP (58,82±1,88) e GC (51,98±2,50); no terço apical a diferença foi entre os grupos GE (53,74±2,79) e GP (46,66±1,57) em relação ao GC (37,78±2,59). O que permite concluir que o ácido tânico foi muito eficiente na regeneração óssea alveolar podendo ser uma alternativa de tratamento tópico da alveolite.
id UFPE_d9041ec2882e1ca2d72918dab35082e3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34377
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling RAIMUNDO, Ana Paula de Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/9849778327693291http://lattes.cnpq.br/6727125662817949http://lattes.cnpq.br/8082905513650653VIEIRA, Jeymesson Raphael CardosoEVÊNCIO, Liriane Baratella2019-10-09T18:24:55Z2019-10-09T18:24:55Z2019-04-30https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34377A alveolite é uma das complicações mais comuns das extrações dentárias, e é caracterizada por dor intensa e retardo na cicatrização óssea. Recomenda-se evitar medicações sistêmicas, porém, as de uso local são bem aceitas pelo fato de diminuírem as chances de interações medicamentosas e efeitos adversos. Atualmente, para seu tratamento, um composto fitoterápico utilizado é a pasta base de própolis (10%), iodofórmio (5%) e cera de abelha (2%). Com intuito de ampliar esse tratamento tópico foi estudado o ácido tânico que é um polifenol hidrolisável com efeitos farmacológicos antinflamatórios, antibacterianos e cicatriciais promissores. Objetivou-se com isso avaliar a ação da pasta base composta de ácido tânico a 10% e cera de abelha 2% no reparo alveolar após alveolite induzida. Para tanto, foram estudados cinqüenta e quatro ratos Wistar submetidos a exodontia do incisivo superior, seguido de indução da alveolite. Os animais foram divididos em três grupos de dezoito cada: grupo padrão (GP), utilizando a pasta base de própolis, iodofórmio e cera de abelha; grupo experimental (GE), utilizando a pasta base de ácido tânico e cera de abelha e grupo controle veículo (GC), utilizando a pasta base de cera de abelha 2%. Posteriormente, os grupos foram subdivididos em três subgrupos (7d, 14d e 21d) de seis animais e submetidos a eutanásia ao 7°, 14° e 21° dias após alveolite. As hemimaxilas foram coletadas para processamento histológico e os terços alveolares (cervical, médio e apical) submetidos a estudo avaliativo histológico e comparativo histomorfométrico. Desse modo aos sete dias o estudo histológico mostrou nos três grupos a presença de coágulo sanguíneo, infiltrado inflamatório intenso, neoformação vascular, tecido conjuntivo imaturo e trabeculado ósseo discreto; aos quatorze dias nos grupos GP e GE houve redução coágulo, aumento do tecido conjuntivo maduro e trabeculado ósseo confluente; aos vinte e um dias o processo de ossificação avançou por toda extensão alveolar, sendo mais evidente no terço médio do GE seguido do GP e GC. Os dados histomorfométricos mostraram que aos sete dias não houve significância estatística entre os grupos; aos quatorze dias houve diferença significativa no terço médio entre os grupos GP (39,5±2,73) e GE (38,63±3,56) em relação ao GC (22,97±2,00); aos vinte e um dias no terço médio a diferença se deu nos três grupos GE (67,15±3,01) com média mais elevada, seguido do GP (58,82±1,88) e GC (51,98±2,50); no terço apical a diferença foi entre os grupos GE (53,74±2,79) e GP (46,66±1,57) em relação ao GC (37,78±2,59). O que permite concluir que o ácido tânico foi muito eficiente na regeneração óssea alveolar podendo ser uma alternativa de tratamento tópico da alveolite.Alveolitis is one of the most common complications of dental extractions, and is characterized by severe pain and delayed bone healing. It is recommended to avoid systemic medications, but those of local use are well accepted because they decrease the chances of drug interactions and adverse effects. Currently, for its treatment, a phytotherapeutic compound used is the base paste of propolis (10%), iodoform (5%) and beeswax (2%). In order to extend this topical treatment, tannic acid, which is a hydrolyzable polyphenol with anti-inflammatory, antibacterial and cicatricial promising pharmacological effects, has been studied. The objective was to evaluate the action of the base paste composed of tannic acid 10% and beeswax 2% in the alveolar repair after induced alveolitis. Fifty-four Wistar rats were submitted to upper incisor extraction, followed by alveolitis induction. The animals were divided into three groups of eighteen each: standard group (GP), using the base paste of propolis, iodoforn and beeswax; (SG), using the tannic acid and beeswax base paste and vehicle control group (GC), using the base paste of beeswax 2%. Subsequently, the groups were subdivided into three subgroups (7d, 14d and 21d) of six animals and submitted to euthanasia at 7, 14 and 21 days after alveolitis. The hemimaxils were collected for histological processing and the alveolar thirds (cervical, middle and apical) submitted to histological and comparative histomorphometric evaluation. Thus at seven days histological study showed the presence of blood clot, intense inflammatory infiltrate, vascular neoformation, immature connective tissue and discrete bone trabeculation in the three groups; at fourteen days in the GP and EG groups there was a clot reduction, an increase in mature connective tissue and confluent bone trabeculation; at 21 days the ossification process advanced throughout the alveolar extension, being more evident in the middle third of the EG followed by the GP and CG. Histomorphometric data showed that at seven days there was no statistical significance between groups; at 14 days there was a significant difference in the mean third between the GP groups (39.5 ± 2.73) and the GE (38.63 ± 3.56) in relation to the CG (22.97 ± 2.00); at 21 days in the middle third the difference was in the three GE groups (67.15 ± 3.01) with the highest mean, followed by GP (58.82 ± 1.88) and CG (51.98 ± 2 , 50); in the apical third the difference was between the groups GE (53.74 ± 2.79) and GP (46.66 ± 1.57) in relation to the CG (37.78 ± 2.59). This leads to the conclusion that tannic acid was very efficient in alveolar bone regeneration and may be an alternative for the topical treatment of alveolitis.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAlvéolo secoRegeneração ósseaPolifenolÁcido tânicoAção tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Ana Paula de Carvalho Raimundo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ana Paula de Carvalho Raimundo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1220https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Paula%20de%20Carvalho%20Raimundo.pdf.jpg15c8ea3547cbfdce5ef5293e92b046a5MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Ana Paula de Carvalho Raimundo.pdfDISSERTAÇÃO Ana Paula de Carvalho Raimundo.pdfapplication/pdf7072387https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Paula%20de%20Carvalho%20Raimundo.pdf38aca427d93097b3d8b6049732bc4283MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Ana Paula de Carvalho Raimundo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Ana Paula de Carvalho Raimundo.pdf.txtExtracted texttext/plain171902https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Paula%20de%20Carvalho%20Raimundo.pdf.txtc29a7a5ca0856253481a4888e097c3b8MD54123456789/343772019-10-26 04:02:20.135oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34377TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T07:02:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
title Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
spellingShingle Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
RAIMUNDO, Ana Paula de Carvalho
Alvéolo seco
Regeneração óssea
Polifenol
Ácido tânico
title_short Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
title_full Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
title_fullStr Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
title_full_unstemmed Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
title_sort Ação tópica do ácido tânico no reparo alveolar dentário após alveolite induzida
author RAIMUNDO, Ana Paula de Carvalho
author_facet RAIMUNDO, Ana Paula de Carvalho
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9849778327693291
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6727125662817949
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8082905513650653
dc.contributor.author.fl_str_mv RAIMUNDO, Ana Paula de Carvalho
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VIEIRA, Jeymesson Raphael Cardoso
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv EVÊNCIO, Liriane Baratella
contributor_str_mv VIEIRA, Jeymesson Raphael Cardoso
EVÊNCIO, Liriane Baratella
dc.subject.por.fl_str_mv Alvéolo seco
Regeneração óssea
Polifenol
Ácido tânico
topic Alvéolo seco
Regeneração óssea
Polifenol
Ácido tânico
description A alveolite é uma das complicações mais comuns das extrações dentárias, e é caracterizada por dor intensa e retardo na cicatrização óssea. Recomenda-se evitar medicações sistêmicas, porém, as de uso local são bem aceitas pelo fato de diminuírem as chances de interações medicamentosas e efeitos adversos. Atualmente, para seu tratamento, um composto fitoterápico utilizado é a pasta base de própolis (10%), iodofórmio (5%) e cera de abelha (2%). Com intuito de ampliar esse tratamento tópico foi estudado o ácido tânico que é um polifenol hidrolisável com efeitos farmacológicos antinflamatórios, antibacterianos e cicatriciais promissores. Objetivou-se com isso avaliar a ação da pasta base composta de ácido tânico a 10% e cera de abelha 2% no reparo alveolar após alveolite induzida. Para tanto, foram estudados cinqüenta e quatro ratos Wistar submetidos a exodontia do incisivo superior, seguido de indução da alveolite. Os animais foram divididos em três grupos de dezoito cada: grupo padrão (GP), utilizando a pasta base de própolis, iodofórmio e cera de abelha; grupo experimental (GE), utilizando a pasta base de ácido tânico e cera de abelha e grupo controle veículo (GC), utilizando a pasta base de cera de abelha 2%. Posteriormente, os grupos foram subdivididos em três subgrupos (7d, 14d e 21d) de seis animais e submetidos a eutanásia ao 7°, 14° e 21° dias após alveolite. As hemimaxilas foram coletadas para processamento histológico e os terços alveolares (cervical, médio e apical) submetidos a estudo avaliativo histológico e comparativo histomorfométrico. Desse modo aos sete dias o estudo histológico mostrou nos três grupos a presença de coágulo sanguíneo, infiltrado inflamatório intenso, neoformação vascular, tecido conjuntivo imaturo e trabeculado ósseo discreto; aos quatorze dias nos grupos GP e GE houve redução coágulo, aumento do tecido conjuntivo maduro e trabeculado ósseo confluente; aos vinte e um dias o processo de ossificação avançou por toda extensão alveolar, sendo mais evidente no terço médio do GE seguido do GP e GC. Os dados histomorfométricos mostraram que aos sete dias não houve significância estatística entre os grupos; aos quatorze dias houve diferença significativa no terço médio entre os grupos GP (39,5±2,73) e GE (38,63±3,56) em relação ao GC (22,97±2,00); aos vinte e um dias no terço médio a diferença se deu nos três grupos GE (67,15±3,01) com média mais elevada, seguido do GP (58,82±1,88) e GC (51,98±2,50); no terço apical a diferença foi entre os grupos GE (53,74±2,79) e GP (46,66±1,57) em relação ao GC (37,78±2,59). O que permite concluir que o ácido tânico foi muito eficiente na regeneração óssea alveolar podendo ser uma alternativa de tratamento tópico da alveolite.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-09T18:24:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-09T18:24:55Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-04-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34377
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34377
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Paula%20de%20Carvalho%20Raimundo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Paula%20de%20Carvalho%20Raimundo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34377/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Paula%20de%20Carvalho%20Raimundo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 15c8ea3547cbfdce5ef5293e92b046a5
38aca427d93097b3d8b6049732bc4283
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
c29a7a5ca0856253481a4888e097c3b8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310633543172096