Planejamento, capital e emancipação humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Raquel Bianor da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35732
Resumo: Esse estudo representa a possibilidade de problematizar o nosso objeto de trabalho profissional: o planejamento e as questões ligadas à emancipação humana postas pelo projeto ético do Serviço Social. Desenvolve-se em um momento de longa jornada de confrontação e de aprendizagem teórico-prática com os processos das lutas sociais encetadas pelos sujeitos das classes trabalhadora e subalterna, com os quais a atuação como assistente social e pesquisadora inevitavelmente nos colocou desde a década de 1990. Dessas experiências, surgiu o questionamento motivador da pesquisa teórica aqui desenvolvida; de um lado, a constatação prática de que, no processo de planejamento efetivamente realizado de forma participativa com os sujeitos que operam a sua implementação, ocorre a repetição dos momentos de objetivação e exteriorização próprios do complexo fundante do ser social – o trabalho, que é, como sustenta LUKÁCS (2018a) o modelo de toda práxis social; de outro, essa descoberta permite, para os participantes, tomar consciência do caráter fetichizado dos planejamentos governamentais de caráter acrítico, anistórico e reiterativo do status quo próprio da “racionalidade” burguesa. Então, diante das questões que vinham amadurecendo no plano intelectual sobre a centralidade do trabalho e do sujeito revolucionário em nosso tempo; associada à questão historicamente posta sobre a necessidade de uma sociabilidade conscientemente planejada pelos produtores livres associados, inquerimos de forma simples e direta: o que é mesmo planejamento? Um instrumento, uma técnica social, um jogo político, uma disciplina do campo das ciências sociais, especialmente na ciência da administração? Depois de investigar as diferentes abordagens críticas sobre o planejamento, compreendi que a crítica frequentemente dirigida aos processos de planejamento pelos seus especialistas não cumpria o papel efetivo de crítica ao permanecer no campo epistemológico, na argumentação metodológica e técnico- operativa. Daí a necessidade de buscar apreendê-la como categoria ontológica e revelar a sua contradição essencial no plano epistemológico e prático na sociabilidade burguesa e, ao mesmo tempo, sua potencialidade histórica concreta de superação, num processo de revolução permanente, dessa sociabilidade. A organização da tese expressa esse caminho metodológico: demonstrar o potencial emancipador do planejamento para a transição do socialismo ao comunismo, explicitando que esta sua potencialidade, a partir da crítica ontológica inaugurada por Marx-Engels, instalam um novo e revolucionário padrão de cientificidade expresso no método do materialismo histórico e dialético. Controlado pelos trabalhadores, o planejamento contribui para o fenecimento do Estado organizando o seguinte quadro: a) Massiva redução do tempo de trabalho socialmente necessário; b) Socialização das funções administrativas e; c) Transformação radical da divisão social do trabalho e das relações campo/cidade. Essas três mudanças efetivas e de fácil operação tornam o “fenecimento do Estado” algo não misterioso (um “véu nebuloso”, como se referia Marx) ou remoto, mas um processo perfeitamente tangível que precisa ser iniciado agora, no presente. Sem a reaquisição desses poderes, é inimaginável o novo modo de controle social total da sociedade por seus indivíduos, assim como a operação cotidiana não contraditória e, portanto, coesiva/planejável das unidades produtivas e distributivas particulares pela autoadministração dos produtores associados.
id UFPE_d918a0f60c1414b38ec88683a6b9f3b8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35732
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Raquel Bianor dahttp://lattes.cnpq.br/4620930826104230http://lattes.cnpq.br/2692326292236491MUSTAFÁ, Maria Alexandra da Silva Monteiro2019-12-12T20:18:20Z2019-12-12T20:18:20Z2019-08-30SILVA, Raquel Bianor da. Planejamento, capital e emancipação humana. 2019. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35732Esse estudo representa a possibilidade de problematizar o nosso objeto de trabalho profissional: o planejamento e as questões ligadas à emancipação humana postas pelo projeto ético do Serviço Social. Desenvolve-se em um momento de longa jornada de confrontação e de aprendizagem teórico-prática com os processos das lutas sociais encetadas pelos sujeitos das classes trabalhadora e subalterna, com os quais a atuação como assistente social e pesquisadora inevitavelmente nos colocou desde a década de 1990. Dessas experiências, surgiu o questionamento motivador da pesquisa teórica aqui desenvolvida; de um lado, a constatação prática de que, no processo de planejamento efetivamente realizado de forma participativa com os sujeitos que operam a sua implementação, ocorre a repetição dos momentos de objetivação e exteriorização próprios do complexo fundante do ser social – o trabalho, que é, como sustenta LUKÁCS (2018a) o modelo de toda práxis social; de outro, essa descoberta permite, para os participantes, tomar consciência do caráter fetichizado dos planejamentos governamentais de caráter acrítico, anistórico e reiterativo do status quo próprio da “racionalidade” burguesa. Então, diante das questões que vinham amadurecendo no plano intelectual sobre a centralidade do trabalho e do sujeito revolucionário em nosso tempo; associada à questão historicamente posta sobre a necessidade de uma sociabilidade conscientemente planejada pelos produtores livres associados, inquerimos de forma simples e direta: o que é mesmo planejamento? Um instrumento, uma técnica social, um jogo político, uma disciplina do campo das ciências sociais, especialmente na ciência da administração? Depois de investigar as diferentes abordagens críticas sobre o planejamento, compreendi que a crítica frequentemente dirigida aos processos de planejamento pelos seus especialistas não cumpria o papel efetivo de crítica ao permanecer no campo epistemológico, na argumentação metodológica e técnico- operativa. Daí a necessidade de buscar apreendê-la como categoria ontológica e revelar a sua contradição essencial no plano epistemológico e prático na sociabilidade burguesa e, ao mesmo tempo, sua potencialidade histórica concreta de superação, num processo de revolução permanente, dessa sociabilidade. A organização da tese expressa esse caminho metodológico: demonstrar o potencial emancipador do planejamento para a transição do socialismo ao comunismo, explicitando que esta sua potencialidade, a partir da crítica ontológica inaugurada por Marx-Engels, instalam um novo e revolucionário padrão de cientificidade expresso no método do materialismo histórico e dialético. Controlado pelos trabalhadores, o planejamento contribui para o fenecimento do Estado organizando o seguinte quadro: a) Massiva redução do tempo de trabalho socialmente necessário; b) Socialização das funções administrativas e; c) Transformação radical da divisão social do trabalho e das relações campo/cidade. Essas três mudanças efetivas e de fácil operação tornam o “fenecimento do Estado” algo não misterioso (um “véu nebuloso”, como se referia Marx) ou remoto, mas um processo perfeitamente tangível que precisa ser iniciado agora, no presente. Sem a reaquisição desses poderes, é inimaginável o novo modo de controle social total da sociedade por seus indivíduos, assim como a operação cotidiana não contraditória e, portanto, coesiva/planejável das unidades produtivas e distributivas particulares pela autoadministração dos produtores associados.CAPESDie vorliegende Studie ermöglicht uns, das Ziel unserer professionellen Tätigkeit zu problematisieren: die Planung und die mit der menschlichen Emanzipation verbundenen Fragen, welche unser ethisches Projekt des Sozialdienstes aufwirft. Es entwickelt sich also ein Moment einer langen Reise des theoretisch-praktischen Lernens und der Konfrontation mit den Prozessen der sozialen Kämpfe, die von den Mitgliedern der Arbeits- und Unterklassen initiiert wurden, und mit denen wir in der Arbeit als Sozialassistent/in in der Forschung seit den 90er Jahren zwangsläufig konfrontiert werden. Aus diesen Erfahrungen entstand die Motivation zur Hinterfragung der hier entwickelten theoretischen Forschung; einerseits die praktische Feststellung, dass im tatsächlich realisierten Planungsprozess, der unter Mitwirkung der an seiner Implementierung Beteiligten realisiert wird, eine Wiederholung der Momente der Objektivierung und Externalisierung stattfindet, die dem Gründungskomplex des sozialen Wesens eigen sind - die Arbeit, die, wie LUKÁCS (2018a) behauptet, das Modell jeder sozialen Praxis ist; andererseits ermöglicht diese Entdeckung den Teilnehmern, sich des fetischisierten Charakters von Regierungsplänen akritischer und ahistorischer Natur sowie ständig sich wiederholend hinsichtlich des Status quo der bürgerlichen "Rationalität" bewusst zu werden. Somit stellten wir, angesichts der Fragen, die auf intellektueller Ebene bezüglich der Zentralität der Arbeit und des revolutionären Individuums unserer Zeit gereift waren, verbunden mit der historisch gestellten Frage nach der Notwendigkeit eines bewusst von den freien beteiligten Produzenten geplanten Zusammenlebens, die einfache und direkte Frage: Was ist eigentlich Planung? – Ein Instrument, eine soziale Technik, ein politisches Spiel, eine Disziplin aus dem Bereich der Sozialwissenschaften, speziell der Verwaltungswissenschaften? Nachdem ich die verschiedenen kritischen Ansätze zum Thema Planung untersucht hatte, wurde mir klar, dass die häufig von den Planungsspezialisten an die Planungsprozesse gerichtete Kritik ihre effektive Rolle der Kritik nicht erfüllte, indem sie im epistemologischen Bereich, in der methodologischen Argumentation und der operativen Technik blieb. Daraus ergibt sich die Notwendigkeit, sie als ontologische Kategorie zu begreifen und ihren wesentlichen Widerspruch auf der epistemologischen und praktischen Ebene in der bürgerlichen Gesellschaft aufzuzeigen, sowie gleichzeitig ihre konkrete historische Potenzialität zu offenbaren, diese Gesellschaft in einem Prozess der permanenten Revolution zu überwinden. Der Aufbau der vorliegenden Abschlussarbeit reflektiert diesen methodologischen Weg: das emanzipatorische Potenzial von Planung für den Übergang vom Sozialismus zum Kommunismus aufzuzeigen, und dabei ihre Potenzialität zu verdeutlichen, ausgehend von der ontologischen Kritik, die von Marx- Engels eingeführt wurde, die ein neues und revolutionäres Muster der Wissenschaftlichkeit etablieren, das sich in der Methode des historischen und dialektischen Materialismus ausdrückt. Kontrolliert von den Arbeitern trägt die Planung zur Entwicklung des Staates bei, indem sie die folgenden Rahmenbedingungen organisiert: a) massive Reduktion der sozial notwendigen Arbeitszeit; b) Sozialisierung der administrativen Funktionen; c) radikale Transformation der sozialen Arbeitsteilung und der Beziehungen zwischen ländlichen und urbanen Regionen. Diese drei effektiven Veränderungen, die auch leicht umzusetzen sind, machen die „Entwicklung des Staates“ zu etwas nicht Geheimnisvollem (Marx verwandte diesbezüglich den Begriff „nebliger Schleier“) oder Entferntem, sondern zu einem perfekt greifbaren Prozess, der jetzt, in der Gegenwart, initiiert werden muss. Ohne den Wiedererwerb dieser Befugnisse ist die neue Art der totalen sozialen Kontrolle der Gesellschaft durch ihre Individuen unvorstellbar, ebenso wie der tägliche widerspruchsfreie und demzufolge kohärente/planbare Tagesbetrieb der einzelnen Produktiv- und Vertriebseinheiten durch die Selbstverwaltung der beteiligten Produzenten.Este estudio representa la posibilidad de problematizar nuestro objeto de trabajo profesional: planificación y cuestiones relacionadas con la emancipación humana suscitadas por el proyecto ético del Servicio Social. Se desarrolla como un momento de un largo viaje de confrontación y de aprendizaje teórico-práctico, con los procesos de luchas sociales iniciados por los sujetos de las clases trabajadoras y subordinadas, con los cuales el trabajo de asistente social, investigador, nos ha puesto inevitablemente desde la década de 1990. De estas experiencias, surgió el cuestionamiento motivador de la investigación teórica desarrollada aquí; por un lado, la constatación práctica de que en el proceso de planificación efectivamente realizado de forma participativa con los sujetos que operan su implementación, se repiten los momentos de objetivación y externalización propios del complejo fundador del ser social – el trabajo, que es, como sostiene LUKÁCS (2018a) el modelo de toda praxis social; por otro, esa descubierta, permite, para los participantes, tomar conciencia del carácter fetichizado de las planificaciones gubernamentales de carácter acrítico, anistórico y reiterativo del status quo propio de la “racionalidad” burguesa. Entonces, delante de las preguntas que habían estado madurando en el plano intelectual sobre la centralidad del trabajo y del sujeto revolucionario en nuestro tiempo; asociados con la pregunta históricamente planteada sobre la necesidad de una sociabilidad planificada conscientemente por los productores asociados libres, preguntamos simple y directamente: ¿Qué es, de hecho, planificación? ¿Un instrumento, una técnica social, un juego político, una disciplina del campo de las ciencias sociales, especialmente en la ciencia de administración? Tras investigar los diferentes enfoques críticos para la planificación, me di cuenta de que la crítica dirigida a menudo a los procesos de planificación por parte de especialistas en planificación, no cumplía su papel efectivo de crítica en permanecer en el campo epistemológico, en la argumentación metodológica y técnica operativa. De ahí la necesidad de comprenderlo como una categoría ontológica y revelar su contradicción esencial a nivel epistemológico y práctico en la sociabilidad burguesa y, al mismo tiempo, su potencial histórico concreto para superar, en un proceso de revolución permanente, esa sociabilidad. La organización de la tesis expresa este camino metodológico: para demostrar el potencial emancipador de la planificación para la transición del socialismo al comunismo, explicando que esta potencialidad se basa en la crítica ontológica inaugurada por Marx-Engels quien instala un nuevo y revolucionario padrón de cientificidad expresado en el método del materialismo histórico y dialéctico. Controlada por los trabajadores, la planificación contribuye para el debilitamiento del Estado al organizar el siguiente marco: a) reducción masiva del tiempo de trabajo socialmente necesario; b) socialización de las funciones administrativas; c) transformación radical de la división social del trabajo y de las relaciones campo/ciudad. Estos tres cambios efectivos y fáciles de operar, hacen que la “extinción del Estado” sea algo no misterioso (como Marx mencionó el velo nublado) o remoto, sino, un proceso perfectamente tangible que debe iniciarse ahora, en el presente. Sin la readquisición de estos poderes, el nuevo modo de control social total de la sociedad por parte de sus individuos es inimaginable, así como la operación diaria no contradictoria y, por lo tanto, cohesiva/planificada de las unidades productivas y distributivas particulares por la autogestión de los productores asociados.Es studu ta apresenta-nu possibilidadi di problematisa nós objetu di trabadju profisional: planejamentu e kes kiston ligadu a imancipason di homi posto pa prujetu ético di Serviço Sosial. El ta disenlvolvi inkuanto un momentu di un longu jornada di konfrontason y di aprendizagi teôriku-pratiku, ku kes prosesus di lutas sosiais incitadu pa sujeitus di classi trabadjador e subalternu, di entri kes atuason komu assistenti sosial qui-ta fazi peskisa, inevitalventi ta coloca-nu desdi década di 1990. Di kes xperiênsias ta surgi kistionamentu ki motiva nós peskisa teôriku; di un ladu, kostatason pratiku di ki na prosesu di planejamentu efetivamenti rialisadu di forma paticipativu ku kes sujeitus ki opera sê implementason, ocori repetison di momentus di objetivason y xteriorizason proprius di complexu fundanti de ser sosial – trabadju, ki ê, komu LUKÁCS (2018ª) ta flanu ê modelu di tudu praxiz sosial; di kelotu ladu, ês discuberta, permiti, pa kes participanti, toma konsciensia di carater fetichisadu di planejamentu governamentais di carater akritico, sem stória e reiterativu di status quo propi di “rasionalidadi” burguesa. Nton, dianti di kes kistons ki nu tem stadu ta amaduresi na planu intelectual sobri sentralidadi di trabadju y di sujeitu revolucionáriu na nós tempu; asosiadu a kes kistons históricamenti postu sobri necesidadi di un sociabilidadi conscientimenti planejadu pa produtoris livris asosiadus, nu ta fazê nós kiston di forma simplis y diretu: kusé k ta significa planejamentu? un instrumentu, un técnika sosial, un djogu polítiku un disciplina di campu di ciênsia sosial specialmenti di ciênsia di administrason? Dipoz di investiga kes diferentis abordajens kriticas sobri planejamentu nu-da konta di ki kritica frequentimenti dirijida a procesus di planejamentu pa specialistas en planejamentu, ka ta kumpri papel efetivu di kritica pamodi el ta permaneci somenti na campu epistimolójiku, na argumentason metodolójiku y técnika operativu. Por-isu nu percebi necesidadi di apreendel komu categoria ontolójika e revela sê kontradison issencial na planu epistimolójiku y pratiku na sosiabilidadi burguesa y, en mesmu tempu, sê putencialidadi histórica koncreta di superason, na un procesu di revoluson permanenti, di ês sosiabilidadi. Organisason di tesi ta xpressa ês caminhu metodolojiku: ta dimonstra kes potencial emancipador di planejamentu pa transison di socialismu a kumunismu y ta xplica ki ês putencialidadi ki ta parti di kritica ontolójica inaguradu pa Marx-Engels ki passa ta ser un novu y rivolucionáriu padron di cientificidadi xpressu no métodu di materialismu históriku e dialétiku. Kontroladu pa trabadjadoris, planejamentu ta contribui pa fenecimentu di Stadu y ta leba organizason di seguinti kuadro: a) txeu reduson di tempu di trabadju sosialmenti necesáriu; b) socializason di funson administrativu; c) transformason radical di divison sosial di trabadju e di relason campu/cidade. Ês três mudansas efetivas y di fácil operason, ta torna “fenecimentu di Stado” algu sem ninhun misteriu (sima ki Marx ta referiba véu nebulozu) ô remotu, maz, “un proceso perfeitamenti tangível ki pricisa ser iniciadu gossi-li. Sem reaquison di kês poderis ê ka imajinável un novu modu di controlu sosial total di sosiedadi pa sês indivídus, di ês forma komu operason kotidiana sen-contradison y, purtantu, coêsiva/planejável di unidadis produtivas e distributivas particularis pa autoadministrason di produtoris associadus”.This study represents the possibility of problematizing our object of professional work: planning and the issues regarding human emancipation given by the ethical project of Social Service. It’s developed as a moment of a long journey of confrontation and theoretical-practical learning, with the processes of social fights initiated by the subjects of worker and underling classes, with whom the work as a researcher social worker inevitably placed us since the 1990’s. From this experiences emerges the motivational question of the theoretical research here developed; on one side, the practical finding that, in the planning process effectively realized in a participative manner with the subjects who operate its implementation, occurs the repetition of moments of objectification and externalization characteristic of the founding complex of the social being – the labor, which is, as defended by LUKÁCS (2018), the model of all social praxis; on the other side, this discovery allows the participants to be aware of the fetishized character of uncritical, unhistorical governmental planning reiterative of the status quo proper of bourgeois “rationalization”. So, given the questions that have been matured in the intellectual plan regarding the centrality of labor and the revolutionary subject in our time, associated to the historically placed question about the necessity of a consciously planned sociability by the free producers associated, we ask in a simple and direct manner: what is planning? A tool, a social technique, a political game, a discipline from social service’s field, specially the science of administration? After investigating the different critical approaches about planning, I realized the criticism often made regarding planning processes by the experts in planning did not fit its role of criticism because it remains in the epistemological field, in the methodological argumentation and operative technique. Therefore, the necessity of trying and comprehending it as an ontological category and revealing its essential contradiction in the epistemological and practical plan in bourgeois sociability and, at the same time, its concrete historical potentiality of overcoming, in a process of permanent revolution of this sociability. The thesis organization expresses this methodological path: to demonstrate the emancipatory potential of planning to the transition from socialism to communism, explaining this potentiality based on the ontological criticism initiated by Marx-Engels which installs a new and revolutionary scientificity pattern expressed by the dialectical and historical materialism method. Controlled by workers, the planning contributes to the weakening of the State, organizing the following picture: a) massive reduction of working time socially needed; b) socialization of administrative functions; c) radical transformation of the social division of labor and city/countryside relationships. These three effective and easy-to-operate changes make the weakening of the State something not mysterious (referred by Marx as nebulous veil) or remote, but a process perfectly tangible which needs to be started now, at the present. Without the reacquisition of these powers it’s unimaginable the new way of total social control of society by its individuals, just as the daily operation non- contradictory and, therefore, cohesive/schedulable of the particular productive and distributive units by the self-administration of the associated producers.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Servico SocialUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEmancipação humanaControle socialCrítica ontológicaPlanejamento, capital e emancipação humanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Raquel Bianor da Silva.pdfTESE Raquel Bianor da Silva.pdfapplication/pdf1136344https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/1/TESE%20Raquel%20Bianor%20da%20Silva.pdfa652888ccaa74fab281c429ac501a982MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Raquel Bianor da Silva.pdf.txtTESE Raquel Bianor da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain355256https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/4/TESE%20Raquel%20Bianor%20da%20Silva.pdf.txt3f21c90ed5ce39ba723dc2fad5faac36MD54THUMBNAILTESE Raquel Bianor da Silva.pdf.jpgTESE Raquel Bianor da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1652https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/5/TESE%20Raquel%20Bianor%20da%20Silva.pdf.jpg5425bc6668f7e870e28e58195d9780c2MD55123456789/357322019-12-13 02:13:57.205oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35732TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-12-13T05:13:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Planejamento, capital e emancipação humana
title Planejamento, capital e emancipação humana
spellingShingle Planejamento, capital e emancipação humana
SILVA, Raquel Bianor da
Emancipação humana
Controle social
Crítica ontológica
title_short Planejamento, capital e emancipação humana
title_full Planejamento, capital e emancipação humana
title_fullStr Planejamento, capital e emancipação humana
title_full_unstemmed Planejamento, capital e emancipação humana
title_sort Planejamento, capital e emancipação humana
author SILVA, Raquel Bianor da
author_facet SILVA, Raquel Bianor da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4620930826104230
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2692326292236491
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Raquel Bianor da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MUSTAFÁ, Maria Alexandra da Silva Monteiro
contributor_str_mv MUSTAFÁ, Maria Alexandra da Silva Monteiro
dc.subject.por.fl_str_mv Emancipação humana
Controle social
Crítica ontológica
topic Emancipação humana
Controle social
Crítica ontológica
description Esse estudo representa a possibilidade de problematizar o nosso objeto de trabalho profissional: o planejamento e as questões ligadas à emancipação humana postas pelo projeto ético do Serviço Social. Desenvolve-se em um momento de longa jornada de confrontação e de aprendizagem teórico-prática com os processos das lutas sociais encetadas pelos sujeitos das classes trabalhadora e subalterna, com os quais a atuação como assistente social e pesquisadora inevitavelmente nos colocou desde a década de 1990. Dessas experiências, surgiu o questionamento motivador da pesquisa teórica aqui desenvolvida; de um lado, a constatação prática de que, no processo de planejamento efetivamente realizado de forma participativa com os sujeitos que operam a sua implementação, ocorre a repetição dos momentos de objetivação e exteriorização próprios do complexo fundante do ser social – o trabalho, que é, como sustenta LUKÁCS (2018a) o modelo de toda práxis social; de outro, essa descoberta permite, para os participantes, tomar consciência do caráter fetichizado dos planejamentos governamentais de caráter acrítico, anistórico e reiterativo do status quo próprio da “racionalidade” burguesa. Então, diante das questões que vinham amadurecendo no plano intelectual sobre a centralidade do trabalho e do sujeito revolucionário em nosso tempo; associada à questão historicamente posta sobre a necessidade de uma sociabilidade conscientemente planejada pelos produtores livres associados, inquerimos de forma simples e direta: o que é mesmo planejamento? Um instrumento, uma técnica social, um jogo político, uma disciplina do campo das ciências sociais, especialmente na ciência da administração? Depois de investigar as diferentes abordagens críticas sobre o planejamento, compreendi que a crítica frequentemente dirigida aos processos de planejamento pelos seus especialistas não cumpria o papel efetivo de crítica ao permanecer no campo epistemológico, na argumentação metodológica e técnico- operativa. Daí a necessidade de buscar apreendê-la como categoria ontológica e revelar a sua contradição essencial no plano epistemológico e prático na sociabilidade burguesa e, ao mesmo tempo, sua potencialidade histórica concreta de superação, num processo de revolução permanente, dessa sociabilidade. A organização da tese expressa esse caminho metodológico: demonstrar o potencial emancipador do planejamento para a transição do socialismo ao comunismo, explicitando que esta sua potencialidade, a partir da crítica ontológica inaugurada por Marx-Engels, instalam um novo e revolucionário padrão de cientificidade expresso no método do materialismo histórico e dialético. Controlado pelos trabalhadores, o planejamento contribui para o fenecimento do Estado organizando o seguinte quadro: a) Massiva redução do tempo de trabalho socialmente necessário; b) Socialização das funções administrativas e; c) Transformação radical da divisão social do trabalho e das relações campo/cidade. Essas três mudanças efetivas e de fácil operação tornam o “fenecimento do Estado” algo não misterioso (um “véu nebuloso”, como se referia Marx) ou remoto, mas um processo perfeitamente tangível que precisa ser iniciado agora, no presente. Sem a reaquisição desses poderes, é inimaginável o novo modo de controle social total da sociedade por seus indivíduos, assim como a operação cotidiana não contraditória e, portanto, coesiva/planejável das unidades produtivas e distributivas particulares pela autoadministração dos produtores associados.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-12T20:18:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-12T20:18:20Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-08-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Raquel Bianor da. Planejamento, capital e emancipação humana. 2019. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35732
identifier_str_mv SILVA, Raquel Bianor da. Planejamento, capital e emancipação humana. 2019. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35732
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Servico Social
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/1/TESE%20Raquel%20Bianor%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/4/TESE%20Raquel%20Bianor%20da%20Silva.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35732/5/TESE%20Raquel%20Bianor%20da%20Silva.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a652888ccaa74fab281c429ac501a982
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
3f21c90ed5ce39ba723dc2fad5faac36
5425bc6668f7e870e28e58195d9780c2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310670377549824