Avaliação imunoquimiluminescente em lesões tumorais de mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patu, Vasco José Ramos Malta
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12751
Resumo: Embora o estudo imunoistoquímico seja um método bastante utilizado na rotina do diagnóstico anatomopatológico, este teste ainda apresenta importantes limitações principalmente quanto a incapacidade de distinção entre alguns tipos de lesões tumorais. Dessa maneira, outras ferramentas vêm sendo desenvolvidas a fim de aumentar a sensibilidade e especificidade da identificação antígeno-anticorpo. Dentre estas, os ensaios quimiluminescentes vem sendo cada vez mais utilizados em estudos para o mapeamento de amostras biológicas para fins diagnósticos. Dentre os inúmeros benefícios da utilização dos métodos quimiluminescentes, podemos citar o limite de detecção ultrasensível, testes rápidos e um amplo campo de aplicações. O presente estudo buscou elaborar um protocolo para detecção da proteína galectina-3 em tecidos tumorais da mama a partir de anticorpo conjugado ao éster de acridina realizando ensaios imunoquimiluminescentes e compará-los aos resultados da imunohistoquímica convencional. O anticorpo monoclonal anti-galectina-3 foi conjugado ao éster de acridina e esse conjugado foi submetido à ensaios imunoquimiluminescentes em tecidos de mama além da imunohistoquímica convencional. Nossos resultados demonstram a eficiência na conjugação da anti-galectina-3 ao éster de acridina, um shelf-life do conjugado anticorpo/éster de acridina (AC-EA) com aproveitamento de 96,51% após 12 meses e a aplicação desse conjugado em ensaios imunoquimiluminescentes nos tecidos mamários com carcinoma ductal infiltrante (39.8 x 104 ± 29344) e com fibroadenoma (88.88 x 104 ± 17880) demonstraram padrões diferenciais entre a sua contraparte normal (58.87 x 104 ± 17880). Concluiu-se então, que o ensaio imunoquimiluminescente proposto pode ser utilizado como método diagnóstico alternativo na identificação de antígenos principalmente em amostras teciduais pequenas.
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O presente estudo buscou elaborar um protocolo para detecção da proteína galectina-3 em tecidos tumorais da mama a partir de anticorpo conjugado ao éster de acridina realizando ensaios imunoquimiluminescentes e compará-los aos resultados da imunohistoquímica convencional. O anticorpo monoclonal anti-galectina-3 foi conjugado ao éster de acridina e esse conjugado foi submetido à ensaios imunoquimiluminescentes em tecidos de mama além da imunohistoquímica convencional. Nossos resultados demonstram a eficiência na conjugação da anti-galectina-3 ao éster de acridina, um shelf-life do conjugado anticorpo/éster de acridina (AC-EA) com aproveitamento de 96,51% após 12 meses e a aplicação desse conjugado em ensaios imunoquimiluminescentes nos tecidos mamários com carcinoma ductal infiltrante (39.8 x 104 ± 29344) e com fibroadenoma (88.88 x 104 ± 17880) demonstraram padrões diferenciais entre a sua contraparte normal (58.87 x 104 ± 17880). 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