Variabilidade cromossômica e relação entre espécies e cultivares de Citrus L
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1828 |
Resumo: | Foi realizada a análise citogenética em 32 acessos diplóides, com 2n = 18, e dois triplóides, com 2n = 27, de citros através da coloração CMA/DAPI. Adicionalmente, foi realizada a hibridização in situ em cultivares de lima, limão, cidra e pomelo. A maioria dos cromossomos apresentou regiões heterocromáticas principalmente nos telômeros dos braços longos. Dois tipos cromossômicos novos foram encontrados em Citrus depressa (tipo E) e em C. aurantifolia (tipo G). As tangerinas apresentaram alta variabilidade no padrão de bandas e foram divididas em quatro grupos distintos de acordo com os tipos cromossômicos encontrados. Apenas as tangerinas do grupo I e algumas do grupo II foram homozigotas para todos os pares cromossômicos, sendo indicadas como prováveis espécies básicas do gênero. As quatro cultivares de C. limon e duas de C. paradisi analisadas apresentaram a mesma fórmula cariotípica, sugerindo diversificação por mutações somáticas espontâneas. Similarmente, os limões Cravo (C. limonia), Rugoso (C. jambhiri) e Volkameriano (C. volkameriana) mostraram cariótipo muito similar, diferindo dos limões verdadeiros (C. limon) pela presença de um cromossomo C neste último. A cultivar limão Ponderosa mostrou-se relacionada ao grupo pomelo-toranja e não ao grupo dos limão-lima. Dentro desses grupos, C. medica e C. grandis foram as únicas espécies homozigotas, reforçando a hipótese de que representam duas das três espécies básicas de Citrus. A origem mais provável para a lima ácida Tahiti seria pela fecundação de um gameta diplóide de C. aurantifolia por um gameta haplóide de C. limon. As duas seleções estudadas dessa lima ácida divergiram principalmente pela localização dos sítios de DNAr 5S e 45S. A análise das anteras mostrou total esterilidade masculina na seleção Tahiti IAC 05 , enquanto em Tahiti CNPMF 2000 a meiose é irregular |
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de Carvalho, Reginaldodos Santos Guerra Filho, Marcelo 2014-06-12T15:52:41Z2014-06-12T15:52:41Z2003de Carvalho, Reginaldo; dos Santos Guerra Filho, Marcelo. Variabilidade cromossômica e relação entre espécies e cultivares de Citrus L. 2003. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1828Foi realizada a análise citogenética em 32 acessos diplóides, com 2n = 18, e dois triplóides, com 2n = 27, de citros através da coloração CMA/DAPI. Adicionalmente, foi realizada a hibridização in situ em cultivares de lima, limão, cidra e pomelo. A maioria dos cromossomos apresentou regiões heterocromáticas principalmente nos telômeros dos braços longos. Dois tipos cromossômicos novos foram encontrados em Citrus depressa (tipo E) e em C. aurantifolia (tipo G). As tangerinas apresentaram alta variabilidade no padrão de bandas e foram divididas em quatro grupos distintos de acordo com os tipos cromossômicos encontrados. Apenas as tangerinas do grupo I e algumas do grupo II foram homozigotas para todos os pares cromossômicos, sendo indicadas como prováveis espécies básicas do gênero. As quatro cultivares de C. limon e duas de C. paradisi analisadas apresentaram a mesma fórmula cariotípica, sugerindo diversificação por mutações somáticas espontâneas. Similarmente, os limões Cravo (C. limonia), Rugoso (C. jambhiri) e Volkameriano (C. volkameriana) mostraram cariótipo muito similar, diferindo dos limões verdadeiros (C. limon) pela presença de um cromossomo C neste último. A cultivar limão Ponderosa mostrou-se relacionada ao grupo pomelo-toranja e não ao grupo dos limão-lima. Dentro desses grupos, C. medica e C. grandis foram as únicas espécies homozigotas, reforçando a hipótese de que representam duas das três espécies básicas de Citrus. A origem mais provável para a lima ácida Tahiti seria pela fecundação de um gameta diplóide de C. aurantifolia por um gameta haplóide de C. limon. As duas seleções estudadas dessa lima ácida divergiram principalmente pela localização dos sítios de DNAr 5S e 45S. A análise das anteras mostrou total esterilidade masculina na seleção Tahiti IAC 05 , enquanto em Tahiti CNPMF 2000 a meiose é irregularporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGenética vegetalHibridização in situAnálise citogenéticaVariabilidade cromossômica e relação entre espécies e cultivares de Citrus Linfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo5039_1.pdf.jpgarquivo5039_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1828/4/arquivo5039_1.pdf.jpg19bef8635f50812bdaf9e102d57716d1MD54ORIGINALarquivo5039_1.pdfapplication/pdf5784153https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1828/1/arquivo5039_1.pdfb50720efe0cedffc908f8b2a3d9c0097MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1828/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo5039_1.pdf.txtarquivo5039_1.pdf.txtExtracted texttext/plain194441https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1828/3/arquivo5039_1.pdf.txt414d07ce90e9dc3f3e388b1e09819109MD53123456789/18282019-10-25 12:31:15.257oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1828Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:31:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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