Evolução da linha de costa a médio e curto prazo associada ao grau de desenvolvimento urbano e aos aspectos geoambientais na planície costeira de Maceió - Alagoas
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6577 |
Resumo: | A posição da linha de costa do município de Maceió tem sido afetada nas últimas décadas por fatores naturais da dinâmica costeira e por fatores antrópicos. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da linha de costa a médio e curto prazo, associada ao desenvolvimento urbano e à problemática ambiental. Para isto, foram analisados documentos históricos, fotografias aéreas desde o ano de 1955, imagens de satélite e realizados perfis topográficos transversais à praia em oito pontos do litoral, além de análises laboratoriais dos sedimentos. Comparando-se os mapas antigos com os atuais, nota-se que a década de 80 marca o início da elevada ocupação nos bairros costeiros estudados. Verifica-se que a planície costeira passou por modificações contínuas e progressivas devidas a aterros em áreas úmidas, retirada da linha de recife natural, atividade imobiliária, desaparecimento de campo de dunas, desvios de desembocaduras de rios, retificações na calha dos canais e construção de obras costeiras. A linha de costa foi dividida em três setores, de acordo com suas diferentes características morfológicas e sedimentológicas. Os estudos de suas variações a médio prazo mostraram que o setor 1 apresenta uma relativa estabilidade e progradação. No setor 2, a praia da Pajuçara apresenta tendência erosiva devido à retirada da linha de recife natural no passado e agravada pela retenção dos sedimentos no promontório da Ponta Verde e construções sobre a pós-praia. No setor 3, a praia da Jatiúca apresenta tendência erosiva, enquanto as praias de Cruz das Almas e de Jacarecica apresentam tendência à progradação. O estudo das variações da linha de costa a curto prazo mostrou que o setor 1 apresenta tendência à progradação, enquanto o setor 2 é o mais vulnerável, apresentando erosão nos perfis P3 e P4, e o setor 3 mostrou características erosivas no perfil P6 e tendência à progradação nos perfis P7 e P8.As características sedimentológicas mostraram padrões distintos de distribuição do tamanho dos grãos, indicando que o transporte litorâneo de sedimentos é peculiar a cada setor, sem haver trocas de sedimentos entre os mesmos. Como resultado dos estudos, foi proposto um zoneamento para área, embasado nas unidades geoambientais, nos agentes de poluição, na balneabilidade das praias e vulnerabilidade à erosão, bem como definidas as unidades de conservação, preservação e utilização, gerando um mapa de sustentabilidade |
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Para isto, foram analisados documentos históricos, fotografias aéreas desde o ano de 1955, imagens de satélite e realizados perfis topográficos transversais à praia em oito pontos do litoral, além de análises laboratoriais dos sedimentos. Comparando-se os mapas antigos com os atuais, nota-se que a década de 80 marca o início da elevada ocupação nos bairros costeiros estudados. Verifica-se que a planície costeira passou por modificações contínuas e progressivas devidas a aterros em áreas úmidas, retirada da linha de recife natural, atividade imobiliária, desaparecimento de campo de dunas, desvios de desembocaduras de rios, retificações na calha dos canais e construção de obras costeiras. A linha de costa foi dividida em três setores, de acordo com suas diferentes características morfológicas e sedimentológicas. Os estudos de suas variações a médio prazo mostraram que o setor 1 apresenta uma relativa estabilidade e progradação. 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