Evolução do peso e da composição corporal: um estudo de coorte com universitários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PRADO, Leila Virgínia da Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33971
Resumo: O ingresso na universidade proporciona novas relações sociais e adoção de novos comportamentos, tornando os estudantes vulneráveis às circunstâncias de riscos à saúde, como o ganho indesejado de peso e de gordura corporal. O estudo teve como objetivo avaliar as alterações no peso e na composição corporal de universitários durante o primeiro ano na universidade. Tratou-se de uma coorte, onde 138 estudantes foram avaliados no início do primeiro e segundo ano acadêmico. Foram avaliados: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), gordura corporal (GC) e massa magra (MM). O consumo alimentar foi estimado por um questionário de frequência alimentar (QFA) qualitativo e a prática de atividade física pelo questionário IPAQ. Os resultados mostraram ganho estatisticamente significante entre os homens no que se refere ao peso (1,0Kg) e IMC (0,4Kg/²). Houve um ganho estatisticamente significante na CC para a amostra como um todo (1,1cm). 50,7% dos estudantes ganharam peso, e dentre estes a média de ganho foi de 2,87 ± 2,08kg. Observou-se uma correlação positiva do ganho em peso com a GC (% e Kg) e com a MM (Kg), e uma correlação negativa com MM (%). Segundo o sexo, as mulheres apresentaram uma correlação positiva entre o ganho em peso e a gordura corporal (Kg e %), e uma correlação negativa com a massa magra (%). Nos homens o ganho em peso se correlacionou de maneira positiva com a massa magra (Kg). Para os estudantes que no baseline apresentavam consumo ≤ a uma vez por semana de salada crua e ≤ a uma vez ao dia de frutas e legumes cozidos, a chance de ganho em peso foi de 3,06; 2,47 e 2,98 respectivamente. Houve uma correlação negativa entre a variação anual no peso e a variação no consumo de frutas, salada crua e legumes cozidos. Por outro lado, houve uma correlação positiva com o consumo de embutidos, salgados e doces. Comportamento similar foi observado com a variação no IMC. Os resultados mostraram que o ganho de peso e gordura corporal foram inferiores aos documentados na literatura. Para maioria dos estudantes o ganho de peso foi decorrente do ganho de gordura corporal. Não foi identificado influência da prática de atividade física e do consumo de álcool com o ganho de peso; o padrão alimentar no baseline e o praticado durante o ano de ingresso na universidade exerceu influência no peso e no IMC dos universitários.
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spelling PRADO, Leila Virgínia da Silvahttp://lattes.cnpq.br/8510333724840248http://lattes.cnpq.br/9196345444973053CABRAL, Poliana CoelhoPETRIBÚ, Marina de Moraes Vasconcelos2019-09-30T21:22:51Z2019-09-30T21:22:51Z2019-02-12https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33971ark:/64986/001300000wjhxO ingresso na universidade proporciona novas relações sociais e adoção de novos comportamentos, tornando os estudantes vulneráveis às circunstâncias de riscos à saúde, como o ganho indesejado de peso e de gordura corporal. O estudo teve como objetivo avaliar as alterações no peso e na composição corporal de universitários durante o primeiro ano na universidade. Tratou-se de uma coorte, onde 138 estudantes foram avaliados no início do primeiro e segundo ano acadêmico. Foram avaliados: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), gordura corporal (GC) e massa magra (MM). O consumo alimentar foi estimado por um questionário de frequência alimentar (QFA) qualitativo e a prática de atividade física pelo questionário IPAQ. Os resultados mostraram ganho estatisticamente significante entre os homens no que se refere ao peso (1,0Kg) e IMC (0,4Kg/²). Houve um ganho estatisticamente significante na CC para a amostra como um todo (1,1cm). 50,7% dos estudantes ganharam peso, e dentre estes a média de ganho foi de 2,87 ± 2,08kg. Observou-se uma correlação positiva do ganho em peso com a GC (% e Kg) e com a MM (Kg), e uma correlação negativa com MM (%). Segundo o sexo, as mulheres apresentaram uma correlação positiva entre o ganho em peso e a gordura corporal (Kg e %), e uma correlação negativa com a massa magra (%). Nos homens o ganho em peso se correlacionou de maneira positiva com a massa magra (Kg). Para os estudantes que no baseline apresentavam consumo ≤ a uma vez por semana de salada crua e ≤ a uma vez ao dia de frutas e legumes cozidos, a chance de ganho em peso foi de 3,06; 2,47 e 2,98 respectivamente. Houve uma correlação negativa entre a variação anual no peso e a variação no consumo de frutas, salada crua e legumes cozidos. Por outro lado, houve uma correlação positiva com o consumo de embutidos, salgados e doces. Comportamento similar foi observado com a variação no IMC. Os resultados mostraram que o ganho de peso e gordura corporal foram inferiores aos documentados na literatura. Para maioria dos estudantes o ganho de peso foi decorrente do ganho de gordura corporal. Não foi identificado influência da prática de atividade física e do consumo de álcool com o ganho de peso; o padrão alimentar no baseline e o praticado durante o ano de ingresso na universidade exerceu influência no peso e no IMC dos universitários.Admission to university provides new social relationships and adoption of new behaviors, making students vulnerable to health risk circumstances such as unwanted weight gain and body fat. The study aimed to evaluate the changes in body weight and body composition during the first year at the university. It was a cohort where 138 students were assessed at the beginning of the first and second academic years. Weight, body mass index (BMI), waist circumference (WC), body fat (CG) and lean mass (MM) were evaluated. Food consumption was estimated by a qualitative food frequency questionnaire (FQQ) and the practice of physical activity by the IPAQ questionnaire. The results showed a statistically significant gain among men in terms of weight (1.0 kg) and BMI (0.4 kg / m2). There was a statistically significant gain in WC for the sample as a whole (1.1 cm). 50.7% of the students gained weight, and of these the average gain was 2.87 ± 2.08kg. A positive correlation of weight gain with GC (% and kg) and MM (kg) was observed, and a negative correlation with MM (%) was observed. According to gender, women showed a positive correlation between body weight gain and body fat (kg and%), and a negative correlation with lean mass (%). In men, weight gain correlated positively with lean mass (kg). For students who had baseline consumption ≤ once a week of raw salad and ≤ once a day of cooked fruits and vegetables, the chance of weight gain was 3.06; 2.47 and 2.98 respectively. There was a negative correlation between the annual variation in weight and the variation in consumption of fruits, raw salad and cooked vegetables. On the other hand, there was a positive correlation with the consumption of sausages, salted and sweet. Similar behavior was observed with variation in BMI. The results showed that body weight and body fat gain were lower than those reported in the literature. For most students weight gain was due to body fat gain. No influence of physical activity and alcohol consumption was observed with weight gain; the baseline dietary pattern and the one practiced during the year of admission to university influenced the weight and BMI of university students.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessUniversitáriosGanho de pesoComposição corporalGordura corporalEvolução do peso e da composição corporal: um estudo de coorte com universitáriosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Leila Virgínia da Silva Prado.pdf.jpgTESE Leila Virgínia da Silva Prado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33971/5/TESE%20Leila%20Virg%c3%adnia%20da%20Silva%20Prado.pdf.jpg44e300eae85c608ad9c9f06e2ce934c9MD55ORIGINALTESE Leila Virgínia da Silva Prado.pdfTESE Leila Virgínia da Silva Prado.pdfapplication/pdf6186836https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33971/1/TESE%20Leila%20Virg%c3%adnia%20da%20Silva%20Prado.pdf41672f5ceb9dcd5a3f7fd6a622b0a85aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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