Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51781
Resumo: A trombose se destaca como a principal causa subjacente do infarto agudo do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do tromboembolismo venoso. É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo responsável por causar a obstrução e inflamação na parede do vaso. Proteases com atividades fibrinolíticas atuam na dissolução desses coágulos sanguíneos a partir da “quebra”, por hidrólise, da molécula de fibrina. Devido a esse potencial das enzimas fibrinolíticas, essas se tornaram alvos de diversas pesquisas. As enzimas de origem microbianas se tornam muito interessantes, já que proporcionam fácil manuseio, produtividade alta e menor custo de produção. O objetivo deste trabalho foi a produção, purificação, caracterização e avaliação do potencial fibrinolítico das proteases produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e produção e purificação das proteases produzidas Aspergillus tamarii kita UCP 1279. A enzima fibrinolítica obtida do Streptomyces parvulus DPUA 1573 foi produzida por fermentação submersa utilizando farinha de maracujá à 0,5% como substrato, sendo verificado uma atividade proteásica de 33,70 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 11,49 U/mL. A mesma enzima foi extraída utilizando o sistema de duas fases aquosas (SDFA) PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 17,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nessa condição, a enzima particionou para a fase rica em PEG, tendo um coeficiente de partição de 7,33, um fator de purificação na fase PEG de 2,10 e uma recuperação de 57,49%. Já a enzima fibrinolítica obtida do Aspergillus tamarii Kita UCP1279 foi produzida por fermentação em estado sólido utilizando 5g de farelo de trigo umedecido à 40%, sendo verificado uma atividade proteásica de 47,26 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 25,49 U/mL. A enzima também foi extraída utilizando o SDFA PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 12,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nesta condição, a enzima particionou para a fase rica em sal, apresentando um coeficiente de partição de 0,06, um fator de purificação na fase Sal de 14,1 e uma recuperação de 487,2%. Quanto a caracterização bioquímica da protease fibrinolítica pré-purificada do Streptomyces parvulus DPUA 1573, verificou-se um aumento da atividade enzimática na presença de Fe2+ e diminuição na presença de β- Mercaptoetanol, fluoreto de fenilmetilsulfonila e ácido iodoacético, sendo caracterizada como uma serinoprotease. O pH ótimo foi de 7,0 e a temperatura ótima de 40 oC. Os achados da pesquisa evidenciam o potencial dos microrganismos Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii Kita UCP1279 para a produção de enzimas fibrinolíticas, com possível aplicação para o tratamento da trombose, entretanto é necessário ainda a realização de estudos futuros visando suas aplicações in vivo.
id UFPE_df38daa5808804a17ce6065fe342f0a3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51781
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silvahttp://lattes.cnpq.br/6780280958206384http://lattes.cnpq.br/8115160528911145http://lattes.cnpq.br/4989617783837981http://lattes.cnpq.br/6243710241063546LEITE, Ana Cristina LimaPORTO, Ana Lúcia FigueiredoNASCIMENTO, Thiago Pajeú2023-08-04T21:07:39Z2023-08-04T21:07:39Z2023-06-29ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva. Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279. 2023. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51781A trombose se destaca como a principal causa subjacente do infarto agudo do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do tromboembolismo venoso. É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo responsável por causar a obstrução e inflamação na parede do vaso. Proteases com atividades fibrinolíticas atuam na dissolução desses coágulos sanguíneos a partir da “quebra”, por hidrólise, da molécula de fibrina. Devido a esse potencial das enzimas fibrinolíticas, essas se tornaram alvos de diversas pesquisas. As enzimas de origem microbianas se tornam muito interessantes, já que proporcionam fácil manuseio, produtividade alta e menor custo de produção. O objetivo deste trabalho foi a produção, purificação, caracterização e avaliação do potencial fibrinolítico das proteases produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e produção e purificação das proteases produzidas Aspergillus tamarii kita UCP 1279. A enzima fibrinolítica obtida do Streptomyces parvulus DPUA 1573 foi produzida por fermentação submersa utilizando farinha de maracujá à 0,5% como substrato, sendo verificado uma atividade proteásica de 33,70 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 11,49 U/mL. A mesma enzima foi extraída utilizando o sistema de duas fases aquosas (SDFA) PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 17,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nessa condição, a enzima particionou para a fase rica em PEG, tendo um coeficiente de partição de 7,33, um fator de purificação na fase PEG de 2,10 e uma recuperação de 57,49%. Já a enzima fibrinolítica obtida do Aspergillus tamarii Kita UCP1279 foi produzida por fermentação em estado sólido utilizando 5g de farelo de trigo umedecido à 40%, sendo verificado uma atividade proteásica de 47,26 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 25,49 U/mL. A enzima também foi extraída utilizando o SDFA PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 12,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nesta condição, a enzima particionou para a fase rica em sal, apresentando um coeficiente de partição de 0,06, um fator de purificação na fase Sal de 14,1 e uma recuperação de 487,2%. Quanto a caracterização bioquímica da protease fibrinolítica pré-purificada do Streptomyces parvulus DPUA 1573, verificou-se um aumento da atividade enzimática na presença de Fe2+ e diminuição na presença de β- Mercaptoetanol, fluoreto de fenilmetilsulfonila e ácido iodoacético, sendo caracterizada como uma serinoprotease. O pH ótimo foi de 7,0 e a temperatura ótima de 40 oC. Os achados da pesquisa evidenciam o potencial dos microrganismos Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii Kita UCP1279 para a produção de enzimas fibrinolíticas, com possível aplicação para o tratamento da trombose, entretanto é necessário ainda a realização de estudos futuros visando suas aplicações in vivo.Thrombosis is the leading underlying cause of acute myocardial infarction, stroke and venous thromboembolism. It is characterized by the formation or development of a blood clot responsible for causing obstruction and inflammation in the vessel wall. Proteases with fibrinolytic activities dissolve these blood clots by hydrolysis of the fibrin fiber. Due to this potential of fibrinolytic enzymes, they have become targets of several studies. Enzymes of microbial origin become very interesting since they provide easy handling, high productivity and lower production cost. The objective of this work was the production, purification, characterization and evaluation of the fibrinolytic potential of the proteases produced by Streptomyces parvulus DPUA 1573 and the production and purification of the proteases produced by Aspergillus tamarii kita UCP 1279. The fibrinolytic enzyme obtained from Streptomyces parvulus DPUA 1573 was produced by fermentation submerged using passion fruit flour at 0.5% as substrate, with a protease activity of 33.70 U/mL and a fibrinolytic activity of 11.49 U/mL. The same enzyme was extracted using an Aqueous Two-Phase System (ATPS) PEG/phosphate obtaining the best extraction condition with 17.5% PEG 8000 g/mol, 15% Phosphate (w/w) and pH 8.0. In this condition, the enzyme partitioned to the PEG-rich phase, having a partition coefficient of 7.33, a purification factor in the PEG phase of 2.10 fold and a recovery of 57.49%. The fibrinolytic enzyme obtained from Aspergillus tamarii kita UCP1279 was produced by solid-state fermentation using 5g of wheat bran moistened at 40%, with a protease activity of 47.26 U/mL and a fibrinolytic activity of 25.49 U/ mL. The enzyme was also extracted using ATPS PEG/Phosphate, obtaining the best extraction condition with 12.5% PEG 8000 g/mol, 15% Phosphate (w/w) and pH 8.0. In this condition, the enzyme partitioned to the salt-rich phase, presenting a partition coefficient of 0.06, a purification factor in the Salt phase of 14.1 fold and recovery of 487.2%. As for the biochemical characterization of the pre-purified fibrinolytic protease from Streptomyces parvulus DPUA 1573, there was an increase in enzymatic activity in the presence of Fe2+ and a decrease in the presence of β- Mercaptoethanol, phenylmethylsulfonyl fluoride and iodoacetic acid, being characterized as a serine protease. The optimum pH was 7.0, and the optimum temperature was 40 oC. The research findings show the potential of the microorganisms Streptomyces parvulus DPUA 1573 and Aspergillus tamarii kita UCP1279 for the production of fibrinolytic enzymes, with possible application for the treatment of thrombosis, however the results of future studies reaching their in vivo applications are still necessary.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnzimasTromboseAspergillusProdução, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Viviane do Nascimento e Silva Alencar.pdfTESE Viviane do Nascimento e Silva Alencar.pdfapplication/pdf1883152https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/1/TESE%20Viviane%20do%20Nascimento%20e%20Silva%20Alencar.pdfd9fc488920e85ccefa6c64d21ffab026MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Viviane do Nascimento e Silva Alencar.pdf.txtTESE Viviane do Nascimento e Silva Alencar.pdf.txtExtracted texttext/plain106707https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/4/TESE%20Viviane%20do%20Nascimento%20e%20Silva%20Alencar.pdf.txt47b5ba817c81564178da096b91b918f0MD54THUMBNAILTESE Viviane do Nascimento e Silva Alencar.pdf.jpgTESE Viviane do Nascimento e Silva Alencar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1301https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/5/TESE%20Viviane%20do%20Nascimento%20e%20Silva%20Alencar.pdf.jpg2de94a31bb374e850d1c7992bd33a026MD55123456789/517812023-08-05 02:13:49.136oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51781VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-08-05T05:13:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
title Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
spellingShingle Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva
Enzimas
Trombose
Aspergillus
title_short Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
title_full Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
title_fullStr Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
title_full_unstemmed Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
title_sort Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279
author ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva
author_facet ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6780280958206384
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8115160528911145
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4989617783837981
http://lattes.cnpq.br/6243710241063546
dc.contributor.author.fl_str_mv ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LEITE, Ana Cristina Lima
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
NASCIMENTO, Thiago Pajeú
contributor_str_mv LEITE, Ana Cristina Lima
PORTO, Ana Lúcia Figueiredo
NASCIMENTO, Thiago Pajeú
dc.subject.por.fl_str_mv Enzimas
Trombose
Aspergillus
topic Enzimas
Trombose
Aspergillus
description A trombose se destaca como a principal causa subjacente do infarto agudo do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do tromboembolismo venoso. É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo responsável por causar a obstrução e inflamação na parede do vaso. Proteases com atividades fibrinolíticas atuam na dissolução desses coágulos sanguíneos a partir da “quebra”, por hidrólise, da molécula de fibrina. Devido a esse potencial das enzimas fibrinolíticas, essas se tornaram alvos de diversas pesquisas. As enzimas de origem microbianas se tornam muito interessantes, já que proporcionam fácil manuseio, produtividade alta e menor custo de produção. O objetivo deste trabalho foi a produção, purificação, caracterização e avaliação do potencial fibrinolítico das proteases produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e produção e purificação das proteases produzidas Aspergillus tamarii kita UCP 1279. A enzima fibrinolítica obtida do Streptomyces parvulus DPUA 1573 foi produzida por fermentação submersa utilizando farinha de maracujá à 0,5% como substrato, sendo verificado uma atividade proteásica de 33,70 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 11,49 U/mL. A mesma enzima foi extraída utilizando o sistema de duas fases aquosas (SDFA) PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 17,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nessa condição, a enzima particionou para a fase rica em PEG, tendo um coeficiente de partição de 7,33, um fator de purificação na fase PEG de 2,10 e uma recuperação de 57,49%. Já a enzima fibrinolítica obtida do Aspergillus tamarii Kita UCP1279 foi produzida por fermentação em estado sólido utilizando 5g de farelo de trigo umedecido à 40%, sendo verificado uma atividade proteásica de 47,26 U/mL e uma atividade fibrinolítica de 25,49 U/mL. A enzima também foi extraída utilizando o SDFA PEG/Fosfato obtendo-se a melhor condição de extração com 12,5% de PEG 8000 g/mol, 15% de Fosfato (p/p) e pH 8,0. Nesta condição, a enzima particionou para a fase rica em sal, apresentando um coeficiente de partição de 0,06, um fator de purificação na fase Sal de 14,1 e uma recuperação de 487,2%. Quanto a caracterização bioquímica da protease fibrinolítica pré-purificada do Streptomyces parvulus DPUA 1573, verificou-se um aumento da atividade enzimática na presença de Fe2+ e diminuição na presença de β- Mercaptoetanol, fluoreto de fenilmetilsulfonila e ácido iodoacético, sendo caracterizada como uma serinoprotease. O pH ótimo foi de 7,0 e a temperatura ótima de 40 oC. Os achados da pesquisa evidenciam o potencial dos microrganismos Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii Kita UCP1279 para a produção de enzimas fibrinolíticas, com possível aplicação para o tratamento da trombose, entretanto é necessário ainda a realização de estudos futuros visando suas aplicações in vivo.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-04T21:07:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-04T21:07:39Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-06-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva. Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279. 2023. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51781
identifier_str_mv ALENCAR, Viviane do Nascimento e Silva. Produção, purificação, caracterização e aplicação de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573 e Aspergillus tamarii kita UCP 1279. 2023. Tese (Doutorado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51781
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/1/TESE%20Viviane%20do%20Nascimento%20e%20Silva%20Alencar.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/4/TESE%20Viviane%20do%20Nascimento%20e%20Silva%20Alencar.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51781/5/TESE%20Viviane%20do%20Nascimento%20e%20Silva%20Alencar.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv d9fc488920e85ccefa6c64d21ffab026
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
47b5ba817c81564178da096b91b918f0
2de94a31bb374e850d1c7992bd33a026
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310596665802752