Punção percutânea da veia subclávia em crianças e adolescentes
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9753 |
Resumo: | Introdução: o acesso venoso central é um procedimento importante no tratamento de crianças graves, além de ser essencial naquelas com dificuldade de acesso venoso periférico. Sua utilização é considerada segura em crianças, mas suas complicações causam aumento de morbidade, dos custos hospitalares e risco de morte. Objetivos: revisar a literatura sobre acesso venoso central em crianças, com destaque para as complicações e fatores associados e verificar, através de estudo prospectivo, a frequência de sucesso e de complicações durante a inserção do cateter na punção percutânea da veia subclávia e os fatores associados em crianças e adolescentes no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP). Método: realizou-se um capítulo de revisão sobre acesso venoso central em crianças a partir de informações de artigos publicados em revistas científicas e livros. Para a escolha dos artigos pesquisou-se as bases de dados MEDLINE, SCIELO e LILACS utilizando-se as palavras-chave veia subclávia, criança, cateterismo venoso central e complicações no período de 1966 a 2004. Foram também avaliadas 204 punções percutâneas da veia subclávia em crianças e adolescentes internadas no IMIP no período de cinco meses. As variáveis analisadas foram: idade, peso, sexo, procedência, diagnóstico na admissão, motivo da solicitação, sucesso da punção, número de tentativas de punção, número de locais tentados, quem realizou a punção, local onde foi realizado o procedimento, tipo de anestesia utilizada, horário e dia de realização do procedimento, complicações durante a inserção do cateter e o tratamento das complicações. Resultados: houve sucesso em 89,2% das punções. O percentual de sucesso foi significantemente maior nas punções realizadas com a criança sob narcose (94%). Cerca de 43,2% das punções evoluíram com complicações relacionadas à inserção do cateter, no entanto, complicações de maior gravidade ocorreram em apenas 3,5% dos casos. Houve um maior número de complicações nas punções realizadas pelo residente do primeiro ano (58,8%) e foi observado que o mesmo realizou um percentual de procedimentos significativamente maior em crianças menores de um ano, nos finais de semana, à noite e com a realização de um maior número de tentativas no mesmo paciente. Conclusões: a realização do procedimento com o paciente sob narcose mostrou aumentar a chance de sucesso do mesmo. Há maior chance de complicações relacionadas à inserção do cateter em punções de veia subclávia realizadas por médicos menos experientes, sendo prudente selecionar as punções em situações de maior risco para cirurgiões com maior experiência no procedimento |
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Corrêa de Araújo, Cláudiade Carvalho Lima, Marilia 2014-06-12T23:16:04Z2014-06-12T23:16:04Z2005Corrêa de Araújo, Cláudia; de Carvalho Lima, Marilia. Punção percutânea da veia subclávia em crianças e adolescentes. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9753ark:/64986/001300000wd60Introdução: o acesso venoso central é um procedimento importante no tratamento de crianças graves, além de ser essencial naquelas com dificuldade de acesso venoso periférico. Sua utilização é considerada segura em crianças, mas suas complicações causam aumento de morbidade, dos custos hospitalares e risco de morte. Objetivos: revisar a literatura sobre acesso venoso central em crianças, com destaque para as complicações e fatores associados e verificar, através de estudo prospectivo, a frequência de sucesso e de complicações durante a inserção do cateter na punção percutânea da veia subclávia e os fatores associados em crianças e adolescentes no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP). Método: realizou-se um capítulo de revisão sobre acesso venoso central em crianças a partir de informações de artigos publicados em revistas científicas e livros. Para a escolha dos artigos pesquisou-se as bases de dados MEDLINE, SCIELO e LILACS utilizando-se as palavras-chave veia subclávia, criança, cateterismo venoso central e complicações no período de 1966 a 2004. Foram também avaliadas 204 punções percutâneas da veia subclávia em crianças e adolescentes internadas no IMIP no período de cinco meses. As variáveis analisadas foram: idade, peso, sexo, procedência, diagnóstico na admissão, motivo da solicitação, sucesso da punção, número de tentativas de punção, número de locais tentados, quem realizou a punção, local onde foi realizado o procedimento, tipo de anestesia utilizada, horário e dia de realização do procedimento, complicações durante a inserção do cateter e o tratamento das complicações. Resultados: houve sucesso em 89,2% das punções. O percentual de sucesso foi significantemente maior nas punções realizadas com a criança sob narcose (94%). Cerca de 43,2% das punções evoluíram com complicações relacionadas à inserção do cateter, no entanto, complicações de maior gravidade ocorreram em apenas 3,5% dos casos. Houve um maior número de complicações nas punções realizadas pelo residente do primeiro ano (58,8%) e foi observado que o mesmo realizou um percentual de procedimentos significativamente maior em crianças menores de um ano, nos finais de semana, à noite e com a realização de um maior número de tentativas no mesmo paciente. Conclusões: a realização do procedimento com o paciente sob narcose mostrou aumentar a chance de sucesso do mesmo. Há maior chance de complicações relacionadas à inserção do cateter em punções de veia subclávia realizadas por médicos menos experientes, sendo prudente selecionar as punções em situações de maior risco para cirurgiões com maior experiência no procedimentoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVeia SubcláviaCriançaCateterismo Venoso CentralComplicaçõesPunção percutânea da veia subclávia em crianças e adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8712_1.pdf.jpgarquivo8712_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9753/4/arquivo8712_1.pdf.jpge7abc893b6aec18ff99fc2709c050781MD54ORIGINALarquivo8712_1.pdfapplication/pdf652556https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9753/1/arquivo8712_1.pdf52d202e547edb67b16e2e9747c0c51ccMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9753/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8712_1.pdf.txtarquivo8712_1.pdf.txtExtracted texttext/plain123540https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9753/3/arquivo8712_1.pdf.txt1b9500d49d7ba2683fff09b810695b16MD53123456789/97532019-10-25 15:31:06.203oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9753Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:31:06Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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