Transdutor para o fortalecimento do assoalho pélvico através de biofeedback eletromiográfico

• Autor(a) principal: SILVA, Catarina Maria da
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
• Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38997
• topic: Engenharia Biomédica; Assoalho pélvico; EMG; Invasivo e mulher

A disfunção do músculo do assoalho pélvico (MAP) compromete cerca de 50% das mulheres e resultam em patologias como incontinência urinária, incontinência anal e prolapso dos órgãos pélvico afetando a qualidade de vida, resultando em patologias e afetando a satisfação na função sexual. O fortalecimento do MAP previne e minimiza as disfunções como a diminuição dos sintomas de hipotonia muscular. Diante da necessidade do fortalecimento do assoalho pélvico procurou-se desenvolver neste trabalho um transdutor intravaginal para captar a atividade elétrica muscular do MAP utilizando um jogo com um dispositivo do tipo Smartphone, por meio do protocolo bluetooth, permitindo que o usuário tenha uma fácil interação com o dispositivo e um beedback da contração correta do MAP. Trata-se de um estudo experimental, desenvolvido na área de concentração Bioengenharia, dentro da linha de pesquisa “instrumentação e intervenção terapêutica”. O transdutor desenvolvido foi posicionado na vagina, na região intracavitário, de forma a adquirir o sinal correspondente da contração do MAP, identificada pela análise do registro de eletromiografia (EMG). O transdutor possui um sistema de amplificação próprio e um sistema de comunicação sem fio do sinal de EMG, que é interligado ao sensor flexível, compondo o transdutor a ser utilizado. Durante a partida do jogo, a mulher foi orientada a colocar o transdutor intravaginal e realizar as contrações e relaxamento proposto. O jogo possui um sistema de pontuação para cada etapa avançada que mensura em tempo real o Eletromiografia EMG intravaginal e aciona o jogo do celular. Foi analisado o desempenho do involucro durante a utilização através de um questionário pré e pós teste e assim pode-se observar as sugestões de melhorias em termo de utilização e conforto do transdutor. Nesse sentido, observou-se que transdutor foi de fácil manuseio e adaptação, bem como que as frequências dos sinais foram consideradas padrão. O transdutor invasivo teve respostas positivas se tratando de instrumentação para reabilitação de fácil manuseio, adaptação e interação lúdica com o público. Esse trabalho teve como objetivo final modelar um involucro utilizando uma plataforma OnShap para acomodar o sistema e circuito eletrônico. Além disso pode-se considerar seguro sua monitorização e de fácil aceitação das voluntárias.