A Zona de Mínimo de Oxigênio e parâmetros oceanográficos na Elevação do Rio Grande, Atlântico Sul subtropical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Lucas Inácio Silva dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000wjth
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50355
Resumo: A Elevação do Rio Grande é considerada uma extensão do continente sul-americano no Oceano Atlântico Sul Subtropical, e por isso desempenha papel muito estratégico no desenvolvimento sócio/econômico/ambiental do país. A criação de uma linha de base ambiental para a região foi um dos propulsores do presente trabalho, que teve também como objetivo a descrição e avaliação das condicionantes oceanográficas, sobretudo, a caracterização hidrológica da área. A partir de então, o estudo acerca da presença de uma Zona de Mínimo de Oxigênio teve como base a observação e interpretação dos parâmetros hidroceanograficos do local. Com dados in situ para os anos de 2018 e 2020, a análise do diagrama TS e da faixa de intervalos de densidade demonstrou a presença de um gradiente para até seis massas d’água na região. Estas foram: Água Tropical (AT), Água Central do Atlântico Sul (ACAS), Água Intermediária Antártica (AIA), Água Profunda Circumpolar Superior (ACS), onde se deu o núcleo da Zona de Mínimo de Oxigênio (ZMO), Água Profunda do Atlântico Norte (APAN), sendo esta a mais extensa, e por final, a Água de Fundo Antártica (AFA), identificada a partir da utilização do Oxigênio Dissolvido (OD) como proxy. Apesar da forte interação com a atmosfera, o pico de OD (251.84 μmol.kg-1) não foi encontrado nas águas superficiais (<50 m) que permanecem a maior parte do tempo saturadas, mas sim próximo à base da termoclina sazonal, deslocado logo acima do pico de clorofila. Alcançando valores típicos para oceano aberto, a clorofila teve máxima concentração (0.6 mg.m-3) em cerca de 100 m de profundidade e foi circundada pelo aumento nos valores de OD. O primeiro mínimo de OD foi localizado na ACAS, em profundidades intermediárias, característico de águas tropicais. Em seguida, a AIA apresentou a “high-oxygen tongue”, oxigenada, porém sem aumento real na taxa de saturação. Mais ao fundo, a zona com valores mínimos de oxigênio encontrada foi a ACS, com extensão de cerca de 700 m e taxa de saturação atingindo valores mínimos de 49%. A contextualização dos fatores como idade da massa d’água, assim como os processos biogeoquímicos que acontecem ao longo da história da circulação oceânica da ACS foram os principais argumentos que sustentaram a expressão deficitária do OD para a massa d’agua. Por final, os perfis climatológicos corroboraram com as observações in situ quando apresentaram uma estrutura de termoclina permanente, com uma clara estabilidade térmica na parcela de água mais profunda, ocupada majoritariamente pela APAN. Em relação as quantidades de OD, a ACS foi detentora da zona com mínimo valores de oxigênio, com núcleo de até 190 μmol.kg-1 nos 1400 m de profundidade.
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A criação de uma linha de base ambiental para a região foi um dos propulsores do presente trabalho, que teve também como objetivo a descrição e avaliação das condicionantes oceanográficas, sobretudo, a caracterização hidrológica da área. A partir de então, o estudo acerca da presença de uma Zona de Mínimo de Oxigênio teve como base a observação e interpretação dos parâmetros hidroceanograficos do local. Com dados in situ para os anos de 2018 e 2020, a análise do diagrama TS e da faixa de intervalos de densidade demonstrou a presença de um gradiente para até seis massas d’água na região. Estas foram: Água Tropical (AT), Água Central do Atlântico Sul (ACAS), Água Intermediária Antártica (AIA), Água Profunda Circumpolar Superior (ACS), onde se deu o núcleo da Zona de Mínimo de Oxigênio (ZMO), Água Profunda do Atlântico Norte (APAN), sendo esta a mais extensa, e por final, a Água de Fundo Antártica (AFA), identificada a partir da utilização do Oxigênio Dissolvido (OD) como proxy. Apesar da forte interação com a atmosfera, o pico de OD (251.84 μmol.kg-1) não foi encontrado nas águas superficiais (<50 m) que permanecem a maior parte do tempo saturadas, mas sim próximo à base da termoclina sazonal, deslocado logo acima do pico de clorofila. Alcançando valores típicos para oceano aberto, a clorofila teve máxima concentração (0.6 mg.m-3) em cerca de 100 m de profundidade e foi circundada pelo aumento nos valores de OD. O primeiro mínimo de OD foi localizado na ACAS, em profundidades intermediárias, característico de águas tropicais. Em seguida, a AIA apresentou a “high-oxygen tongue”, oxigenada, porém sem aumento real na taxa de saturação. Mais ao fundo, a zona com valores mínimos de oxigênio encontrada foi a ACS, com extensão de cerca de 700 m e taxa de saturação atingindo valores mínimos de 49%. A contextualização dos fatores como idade da massa d’água, assim como os processos biogeoquímicos que acontecem ao longo da história da circulação oceânica da ACS foram os principais argumentos que sustentaram a expressão deficitária do OD para a massa d’agua. Por final, os perfis climatológicos corroboraram com as observações in situ quando apresentaram uma estrutura de termoclina permanente, com uma clara estabilidade térmica na parcela de água mais profunda, ocupada majoritariamente pela APAN. Em relação as quantidades de OD, a ACS foi detentora da zona com mínimo valores de oxigênio, com núcleo de até 190 μmol.kg-1 nos 1400 m de profundidade.CNPqThe Rio Grande Rise is considered an extension of the South American continent in the Subtropical South Atlantic Ocean, and therefore plays a very strategic role in the socio/economic/environmental development of the country. The creation of an environmental baseline for the region was one of the drivers of the present work, which also aimed at the description and evaluation of the oceanographic constraints, especially the hydrological characterization of the area. From then on, the study about the presence of an Oxygen Minimum Zone was based on the observation and interpretation of the local hydro-oceanographic parameters. With in situ data for the years 2018 and 2020, analysis of the TS diagram and the range of density intervals demonstrated the presence of a gradient for up to six water bodies in the region. These were: Tropical Water (TW), South Atlantic Central Water (SACW), Antarctic Intermediate Water (AAIW), Upper Circumpolar Deep Water (UCDW), where the core of the Oxygen Minima Zone (OMZ) took place, North Atlantic Deep Water (NADW), this being the most extensive, and finally, the Antarctic Bottom Water (AABW), identified from the use of Dissolved Oxygen (DO) as a proxy. Despite the strong interaction with the atmosphere, the DO peak (251.84 μmol.kg-1) was not found in the surface waters (<50 m) that remain saturated most of the time, but rather near the base of the seasonal thermocline, displaced just above the chlorophyll peak. Reaching values typical for open ocean, chlorophyll had maximum concentration (0.6 mg.m-3) at about 100 m depth and was surrounded by the increase in OD values. The first OD minimum was located in the SACW at intermediate depths, characteristic of tropical waters. Next, the AAIW presented the "high-oxygen tongue", oxygenated, but with no real increase in saturation rate. Further down, the zone with minimum oxygen values found was the UCDW, with a length of about 700 m and saturation rate reaching minimum values of 49%. The contextualization of factors such as the age of the water mass, as well as the biogeochemical processes occurring throughout the history of the UCDW ocean circulation were the main arguments supporting the deficit expression of DO for the water mass. Finally, the climatological profiles corroborated with the in situ observations when they presented a permanent thermocline structure, with a clear thermal stability in the deeper water parcel, mostly occupied by NADW. Regarding the amounts of DO, the UCDW was the holder of the zone with the lowest oxygen values, with core up to 190 μmol.kg-1 at 1400 m depth.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaZona de Mínimo de OxigênioDesoxigenaçãoAtlântico subtropicalOxigênio dissolvidoMassa d’água. Elevação do Rio Grande.A Zona de Mínimo de Oxigênio e parâmetros oceanográficos na Elevação do Rio Grande, Atlântico Sul subtropicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50355/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50355/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Lucas Inácio Silva dos Santos.pdfDISSERTAÇÃO Lucas Inácio Silva dos Santos.pdfapplication/pdf1986814https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50355/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20In%c3%a1cio%20Silva%20dos%20Santos.pdf579762a3ae7044d65fd22303df35a46aMD51TEXTDISSERTAÇÃO Lucas Inácio Silva dos Santos.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lucas Inácio Silva dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain99121https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50355/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20In%c3%a1cio%20Silva%20dos%20Santos.pdf.txt2393c936d9fb40702cbedcd2f3d542dfMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Lucas Inácio Silva dos Santos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lucas Inácio Silva dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50355/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20In%c3%a1cio%20Silva%20dos%20Santos.pdf.jpg5d4477e46d0e9249a92eb585aacc72d5MD55123456789/503552023-05-20 02:51:00.341oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50355VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-05-20T05:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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