Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELANDA, Gislaine Cristina de Souza
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000zcnk
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49008
Resumo: Fungos da ordem Phallales são conhecidos como chifres fedorentos que exalam odor e atraem insetos, responsáveis pela dispersão dos basidiosporos. Estudos aplicados foram desenvolvidos com Phallales destacando-se a descoberta de ações antitumorais, antifúngicas e inseticidas, além de serem utilizados como alimento. Em 2006 foi publicado o primeiro trabalho com filogenia molecular que representou a ordem dividida em seis famílias: Clatraceae, Claustulaceae, Lysuraceae, Phallaceae, Protophallaceae e Trappeaceae. Gastrosporiaceae foi incorporada à ordem em 2014, mas tal filogenia não representou todas as sete famílias, o que trouxe dúvidas em relação ao real posicionamento das famílias em Phallales. Além disso, alguns gêneros da ordem careciam de revisão taxonômica e ainda não tinham seus dados moleculares incluídos em estudados filogenéticos, como Staheliomyces E. Fisch. Diante do exposto, o objetivo geral desta tese foi reavaliar as relações filogenéticas das famílias de Phallales e contribuir para a sistemática do grupo. Para isso, foram realizadas análises morfológicas e moleculares, com materiais oriundos de empréstimos de herbários e coletados por parceiros. Foram identificadas a nível de espécie 163 exsicatas, totalizando 28 espécies de 13 gêneros, destacando-se onze tipos. Como resultado foram desenvolvidos cinco artigos: 1. A filogenia com as sete famílias de Phallales foi representada por meio da análise filogenética de ITS, nuc-LSU, mt-SSU, ATP6, RPB2 e TEF1-α, depositadas em bases de dados. Foi discutido o posicionamento dos gêneros nas famílias; determinadas 118 hipóteses de espécies em Phallales baseadas em ITS; demonstrada a distribuição geográfica mundial dos gêneros; o estilo de vida, saprotrófico e ectomicorrízico; e a comestibilidade, comestíveis e venenosos. 2. Foram estabelecidas quatro novas espécies de Staheliomyces com base em morfologia e filogenia de ITS, nuc-LSU e ATP6: S. candeliformis N.M. Assis, Melanda & T.S. Cabral, S. costariquensis Ovrebo, Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral, S. cylindricus Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral e S. quadratus N.M. Assis, Melanda, T.S. Cabral, com chave de identificação. A emenda na descrição do gênero, a designação do lectótipo de S. cinctus E. Fisch. e um mapa de distribuição foram apresentados. 3. Foi elaborado um checklist de Phallales para o nordeste brasileiro juntamente e a descrição de novos registros: primeiro registro para o país de Mutinus bambusinus (Zoll.) E. Fisch.; segundo de Phallus atrovolvatus Kreisel & Calonge; e segundo registro para a ciência de Clathrus natalensis G.S. Medeiros, Melanda, T.S. Cabral, B.D.B. Silva & Baseia. 4. O primeiro registro de Blumenavia rhacodes Möller para o bioma Pampa foi publicado, ampliando a distribuição da espécie para além da Mata Atlântica. 5. Por fim, foi desenvolvida uma revisão morfológica do tipo de Colus schellenbergiae Sumst., confirmando sua sinonimização com Pseudocolus schellenbergiae (Sumst.) Johnson e demonstrando as diferenças desta espécie com P. fusiformis (E. Fisch.) Lloyd, que eram aceitas como sononímias. Além disso, foram analisados materiais da localidade tipo de Clathrus columnatus Bosc, espécie publicada em 1811, mundialmente distribuída, mas ainda sem uma revisão taxonômica atual. Nesta tese foi possível constatar que a diversidade de Phallales está subestimada e ressaltar a importância de trabalhos de base para a construção do conhecimento do grupo.
id UFPE_e0c7a0b35ab87d008a2c7c4c6d85dd5f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49008
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MELANDA, Gislaine Cristina de Souzahttp://lattes.cnpq.br/6979293262971543http://lattes.cnpq.br/1260730935714266http://lattes.cnpq.br/1646397903899651http://lattes.cnpq.br/4030476865559301BASEIA, Iuri GoularMARTÍN, María P.CABRAL, Tiara Sousa2023-02-09T12:44:30Z2023-02-09T12:44:30Z2022-06-08MELANDA, Gislaine Cristina de Souza. Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes). 2022. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49008ark:/64986/001300000zcnkFungos da ordem Phallales são conhecidos como chifres fedorentos que exalam odor e atraem insetos, responsáveis pela dispersão dos basidiosporos. Estudos aplicados foram desenvolvidos com Phallales destacando-se a descoberta de ações antitumorais, antifúngicas e inseticidas, além de serem utilizados como alimento. Em 2006 foi publicado o primeiro trabalho com filogenia molecular que representou a ordem dividida em seis famílias: Clatraceae, Claustulaceae, Lysuraceae, Phallaceae, Protophallaceae e Trappeaceae. Gastrosporiaceae foi incorporada à ordem em 2014, mas tal filogenia não representou todas as sete famílias, o que trouxe dúvidas em relação ao real posicionamento das famílias em Phallales. Além disso, alguns gêneros da ordem careciam de revisão taxonômica e ainda não tinham seus dados moleculares incluídos em estudados filogenéticos, como Staheliomyces E. Fisch. Diante do exposto, o objetivo geral desta tese foi reavaliar as relações filogenéticas das famílias de Phallales e contribuir para a sistemática do grupo. Para isso, foram realizadas análises morfológicas e moleculares, com materiais oriundos de empréstimos de herbários e coletados por parceiros. Foram identificadas a nível de espécie 163 exsicatas, totalizando 28 espécies de 13 gêneros, destacando-se onze tipos. Como resultado foram desenvolvidos cinco artigos: 1. A filogenia com as sete famílias de Phallales foi representada por meio da análise filogenética de ITS, nuc-LSU, mt-SSU, ATP6, RPB2 e TEF1-α, depositadas em bases de dados. Foi discutido o posicionamento dos gêneros nas famílias; determinadas 118 hipóteses de espécies em Phallales baseadas em ITS; demonstrada a distribuição geográfica mundial dos gêneros; o estilo de vida, saprotrófico e ectomicorrízico; e a comestibilidade, comestíveis e venenosos. 2. Foram estabelecidas quatro novas espécies de Staheliomyces com base em morfologia e filogenia de ITS, nuc-LSU e ATP6: S. candeliformis N.M. Assis, Melanda & T.S. Cabral, S. costariquensis Ovrebo, Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral, S. cylindricus Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral e S. quadratus N.M. Assis, Melanda, T.S. Cabral, com chave de identificação. A emenda na descrição do gênero, a designação do lectótipo de S. cinctus E. Fisch. e um mapa de distribuição foram apresentados. 3. Foi elaborado um checklist de Phallales para o nordeste brasileiro juntamente e a descrição de novos registros: primeiro registro para o país de Mutinus bambusinus (Zoll.) E. Fisch.; segundo de Phallus atrovolvatus Kreisel & Calonge; e segundo registro para a ciência de Clathrus natalensis G.S. Medeiros, Melanda, T.S. Cabral, B.D.B. Silva & Baseia. 4. O primeiro registro de Blumenavia rhacodes Möller para o bioma Pampa foi publicado, ampliando a distribuição da espécie para além da Mata Atlântica. 5. Por fim, foi desenvolvida uma revisão morfológica do tipo de Colus schellenbergiae Sumst., confirmando sua sinonimização com Pseudocolus schellenbergiae (Sumst.) Johnson e demonstrando as diferenças desta espécie com P. fusiformis (E. Fisch.) Lloyd, que eram aceitas como sononímias. Além disso, foram analisados materiais da localidade tipo de Clathrus columnatus Bosc, espécie publicada em 1811, mundialmente distribuída, mas ainda sem uma revisão taxonômica atual. Nesta tese foi possível constatar que a diversidade de Phallales está subestimada e ressaltar a importância de trabalhos de base para a construção do conhecimento do grupo.CNPqFungi of the order Phallales are known as stinkhorns that exude odor and attract insects, responsible for the dispersion of basidiospores. Applied studies were developed with Phallales, highlighting the discovery of antitumor, antifungal and insecticide actions, in addition to being used as food. The first work with molecular phylogeny was published in 2006 and represented the order divided into six families: Clatraceae, Claustulaceae, Lysuraceae, Phallaceae, Protophallaceae and Trappeaceae. Gastrosporiaceae was incorporated into the order in 2014, but such phylogeny did not represent all seven families, which raised doubts regarding the real placement of families in Phallales. Furthermore, some genera of the order lacked a taxonomic review and their molecular data had not yet been included in phylogenetic studies, such as Staheliomyces E. Fisch. In view of the above, the general objective of this thesis was to reassess the phylogenetic relationships of the families of Phallales and contribute to the systematics of the group. For this, morphological and molecular analyses were carried out, with borrowed materials from herbaria, and collected by partners. In total, 163 specimens were identified at the species level, totaling 28 species of 13 genera, emphasizing eleven types. As a result, five articles were developed: 1. The phylogeny with the seven families of Phallales was represented through the phylogenetic analysis of ITS, nuc-LSU, mt-SSU, ATP6, RPB2 e TEF1-α, deposited in databases. The positioning of genera in families was discussed; determined 118 species hypotheses in Phallales based on ITS; demonstrated the worldwide geographic distribution of the genera; lifestyle, saprotrophic and ectomycorrhizal; and edibility, edible and poisonous. 2. Four new species of Staheliomyces were established based on the morphology and phylogeny of ITS, nuc-LSU e ATP6: S. candeliformis N.M. Assis, Melanda & T.S. Cabral, S. costariquensis Ovrebo, Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral, S. cylindricus Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral e S. quadratus N.M. Assis, Melanda, T.S. Cabral, with identification key. The proposal to emend the genus, the lectotype designation of S. cinctus E. Fisch. and a distribution map was presented. 3. A checklist of Phallales for Northeastern Brazil was prepared together with the description of new records: the first record for the country of Mutinus bambusinus (Zoll.) E. Fisch.; second from Phallus atrovolvatus Kreisel & Calonge; and second record for science of Clathrus natalensis G.S. Medeiros, Melanda, T.S. Cabral, B.D.B. Silva & Baseia. 4. The first record of Blumenavia rhacodes Möller for the Pampa biome was published, expanding the species' distribution beyond the Atlantic Forest. 5. Finally, a morphological revision of the type of Colus schellenbergiae Sumst. was developed, confirming its synonymization with Pseudocolus schellenbergiae (Sumst.) Johnson, and demonstrating the differences between this species with P. fusiformis (E. Fisch.) Lloyd, which were accepted as synonyms. In addition, materials from the type locality of Clathrus columnatus Bosc, a species published in 1811, widely distributed, but still without a current taxonomic revision, were analyzed. In this thesis, it was possible to verify that the diversity of Phalllales is underestimated and to emphasize the importance of basic work for the construction of the group's knowledge.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFungosFilogeniaTaxonomiaContribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Gislaine Cristina de Souza Melanda.pdf.txtTESE Gislaine Cristina de Souza Melanda.pdf.txtExtracted texttext/plain288561https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/4/TESE%20Gislaine%20Cristina%20de%20Souza%20Melanda.pdf.txta747e11b247d87b4eeed1fae6da0d349MD54THUMBNAILTESE Gislaine Cristina de Souza Melanda.pdf.jpgTESE Gislaine Cristina de Souza Melanda.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/5/TESE%20Gislaine%20Cristina%20de%20Souza%20Melanda.pdf.jpg9a619b95f71bbafaa9753c923a70f6daMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALTESE Gislaine Cristina de Souza Melanda.pdfTESE Gislaine Cristina de Souza Melanda.pdfapplication/pdf10613339https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/1/TESE%20Gislaine%20Cristina%20de%20Souza%20Melanda.pdf6a089c0ca3af62c541010f2c0f03026cMD51123456789/490082023-02-10 02:20:46.486oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49008VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-02-10T05:20:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
title Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
spellingShingle Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
MELANDA, Gislaine Cristina de Souza
Fungos
Filogenia
Taxonomia
title_short Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
title_full Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
title_fullStr Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
title_full_unstemmed Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
title_sort Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes)
author MELANDA, Gislaine Cristina de Souza
author_facet MELANDA, Gislaine Cristina de Souza
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6979293262971543
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1260730935714266
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1646397903899651
http://lattes.cnpq.br/4030476865559301
dc.contributor.author.fl_str_mv MELANDA, Gislaine Cristina de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BASEIA, Iuri Goular
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MARTÍN, María P.
CABRAL, Tiara Sousa
contributor_str_mv BASEIA, Iuri Goular
MARTÍN, María P.
CABRAL, Tiara Sousa
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos
Filogenia
Taxonomia
topic Fungos
Filogenia
Taxonomia
description Fungos da ordem Phallales são conhecidos como chifres fedorentos que exalam odor e atraem insetos, responsáveis pela dispersão dos basidiosporos. Estudos aplicados foram desenvolvidos com Phallales destacando-se a descoberta de ações antitumorais, antifúngicas e inseticidas, além de serem utilizados como alimento. Em 2006 foi publicado o primeiro trabalho com filogenia molecular que representou a ordem dividida em seis famílias: Clatraceae, Claustulaceae, Lysuraceae, Phallaceae, Protophallaceae e Trappeaceae. Gastrosporiaceae foi incorporada à ordem em 2014, mas tal filogenia não representou todas as sete famílias, o que trouxe dúvidas em relação ao real posicionamento das famílias em Phallales. Além disso, alguns gêneros da ordem careciam de revisão taxonômica e ainda não tinham seus dados moleculares incluídos em estudados filogenéticos, como Staheliomyces E. Fisch. Diante do exposto, o objetivo geral desta tese foi reavaliar as relações filogenéticas das famílias de Phallales e contribuir para a sistemática do grupo. Para isso, foram realizadas análises morfológicas e moleculares, com materiais oriundos de empréstimos de herbários e coletados por parceiros. Foram identificadas a nível de espécie 163 exsicatas, totalizando 28 espécies de 13 gêneros, destacando-se onze tipos. Como resultado foram desenvolvidos cinco artigos: 1. A filogenia com as sete famílias de Phallales foi representada por meio da análise filogenética de ITS, nuc-LSU, mt-SSU, ATP6, RPB2 e TEF1-α, depositadas em bases de dados. Foi discutido o posicionamento dos gêneros nas famílias; determinadas 118 hipóteses de espécies em Phallales baseadas em ITS; demonstrada a distribuição geográfica mundial dos gêneros; o estilo de vida, saprotrófico e ectomicorrízico; e a comestibilidade, comestíveis e venenosos. 2. Foram estabelecidas quatro novas espécies de Staheliomyces com base em morfologia e filogenia de ITS, nuc-LSU e ATP6: S. candeliformis N.M. Assis, Melanda & T.S. Cabral, S. costariquensis Ovrebo, Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral, S. cylindricus Melanda, N.M. Assis & T.S. Cabral e S. quadratus N.M. Assis, Melanda, T.S. Cabral, com chave de identificação. A emenda na descrição do gênero, a designação do lectótipo de S. cinctus E. Fisch. e um mapa de distribuição foram apresentados. 3. Foi elaborado um checklist de Phallales para o nordeste brasileiro juntamente e a descrição de novos registros: primeiro registro para o país de Mutinus bambusinus (Zoll.) E. Fisch.; segundo de Phallus atrovolvatus Kreisel & Calonge; e segundo registro para a ciência de Clathrus natalensis G.S. Medeiros, Melanda, T.S. Cabral, B.D.B. Silva & Baseia. 4. O primeiro registro de Blumenavia rhacodes Möller para o bioma Pampa foi publicado, ampliando a distribuição da espécie para além da Mata Atlântica. 5. Por fim, foi desenvolvida uma revisão morfológica do tipo de Colus schellenbergiae Sumst., confirmando sua sinonimização com Pseudocolus schellenbergiae (Sumst.) Johnson e demonstrando as diferenças desta espécie com P. fusiformis (E. Fisch.) Lloyd, que eram aceitas como sononímias. Além disso, foram analisados materiais da localidade tipo de Clathrus columnatus Bosc, espécie publicada em 1811, mundialmente distribuída, mas ainda sem uma revisão taxonômica atual. Nesta tese foi possível constatar que a diversidade de Phallales está subestimada e ressaltar a importância de trabalhos de base para a construção do conhecimento do grupo.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-08
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-09T12:44:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-02-09T12:44:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MELANDA, Gislaine Cristina de Souza. Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes). 2022. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49008
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000zcnk
identifier_str_mv MELANDA, Gislaine Cristina de Souza. Contribuições à taxonomia e filogenia de Phallales E. Fisch (Basidiomycota, Agaricomycetes). 2022. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
ark:/64986/001300000zcnk
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/4/TESE%20Gislaine%20Cristina%20de%20Souza%20Melanda.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/5/TESE%20Gislaine%20Cristina%20de%20Souza%20Melanda.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49008/1/TESE%20Gislaine%20Cristina%20de%20Souza%20Melanda.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
a747e11b247d87b4eeed1fae6da0d349
9a619b95f71bbafaa9753c923a70f6da
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
6a089c0ca3af62c541010f2c0f03026c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172952295997440