Estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no contexto da transição epidemiológica
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Data de Publicação: | 2007 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8865 |
Resumo: | Objetivou-se, no conjunto dos três artigos aqui apresentados, estudar aspectos de uma nova agenda de nutrição em saúde coletiva que está se delineando, como resultado do processo de rápidas mudanças que estão ocorrendo no Brasil e no mundo, caracterizado epidemiologicamente como transição nutricional, tendo como pólos de representação a passagem entre a desnutrição das crianças para o sobrepeso/obesidade das populações adultas. Esta transição se acompanha e mesmo se caracteriza pela associação da desnutrição energética e protéica (DEP) com as doenças infecciosas, do mesmo modo como o sobrepeso/obesidade se correlaciona com as doenças crônicas não transmissíveis dos adultos. Entre estes dois grupos biológicos (crianças e adultos) se encontram os adolescentes, como hospedeiros intermediários, no sentido de faixa etária, entre os dois outros. No sentido de contribuir com o questionamento desta nova situação no âmbito das pesquisas científicas, fezse uma abordagem sobre a ocorrência do diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes, mediante uma revisão bibliográfica convencional. Os resultados dos artigos evidenciam que, de fato, o diabetes mellitus do tipo 2 vem aumentando rapidamente em crianças e adolescentes de países ricos e pobres nos últimos 30 anos, passando a figurar como um importante problema de saúde pública, em alguns casos (Japão, por exemplo) com aumento de 35 vezes. Finalmente, considerando que a transição nutricional no Brasil se desenvolveu, simultaneamente, com o crescimento da prevalência da anemia em menores de 5 anos e, provavelmente, em escolares, considerou-se pertinente atualizar uma série de inquéritos sobre anemia iniciada em 1982 em alunos de 9 escolas públicas do bairro da Várzea, no Recife. Quanto às anemias em escolares, demonstrou-se que sua ocorrência aumentou de 8,8%, em 1982, para 18,9%, em 2001, decaindo para 13,4% em 2005. Esta redução foi atribuída à fortificação das massas industrializadas de trigo e milho com ferro e folato, a partir de 2004, à maior atenção do Programa Nacional de Merenda Escolar e ao maior acesso da população aos programas de saúde. Em relação ao IMC, os resultados revelaram que as populações adultas dos dois municípios avaliados já foram atingidas pela epidemia do sobrepeso/obesidade (acima de 40%), mas ela ainda não se manifesta na faixa etária de 10-19 anos. Pelo contrário, a prevalência de normalidade antropométrica foi surpreendentemente superior à encontrada no próprio padrão internacional de referência. Esta situação pode ser considerada como uma das demonstrações epidemiológicas mais expressivas da chamada transição nutricional, o que motivou a realização do presente estudo em áreas geográficas de condições socioeconômicas reconhecidamente precárias pelos dados do IBGE (Índice de Desenvolvimento Humano: IDH), avaliando-se comparativamente a prevalência de classificações do índice de massa corporal (IMC) em adolescentes e adultos, como estratégia metodológica para analisar o comportamento do estado de nutrição num segmento biológico pouco estudado (préadolescentes e adolescentes) como elo de ligação entre crianças e adultos. Realizado em dois municípios (Gameleira, na Zona da Mata de Pernambuco e São João do Tigre, no semi-árido da Paraíba) descreve e relaciona o estado de nutrição com as classificações da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) |
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Esta transição se acompanha e mesmo se caracteriza pela associação da desnutrição energética e protéica (DEP) com as doenças infecciosas, do mesmo modo como o sobrepeso/obesidade se correlaciona com as doenças crônicas não transmissíveis dos adultos. Entre estes dois grupos biológicos (crianças e adultos) se encontram os adolescentes, como hospedeiros intermediários, no sentido de faixa etária, entre os dois outros. No sentido de contribuir com o questionamento desta nova situação no âmbito das pesquisas científicas, fezse uma abordagem sobre a ocorrência do diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes, mediante uma revisão bibliográfica convencional. Os resultados dos artigos evidenciam que, de fato, o diabetes mellitus do tipo 2 vem aumentando rapidamente em crianças e adolescentes de países ricos e pobres nos últimos 30 anos, passando a figurar como um importante problema de saúde pública, em alguns casos (Japão, por exemplo) com aumento de 35 vezes. Finalmente, considerando que a transição nutricional no Brasil se desenvolveu, simultaneamente, com o crescimento da prevalência da anemia em menores de 5 anos e, provavelmente, em escolares, considerou-se pertinente atualizar uma série de inquéritos sobre anemia iniciada em 1982 em alunos de 9 escolas públicas do bairro da Várzea, no Recife. Quanto às anemias em escolares, demonstrou-se que sua ocorrência aumentou de 8,8%, em 1982, para 18,9%, em 2001, decaindo para 13,4% em 2005. Esta redução foi atribuída à fortificação das massas industrializadas de trigo e milho com ferro e folato, a partir de 2004, à maior atenção do Programa Nacional de Merenda Escolar e ao maior acesso da população aos programas de saúde. Em relação ao IMC, os resultados revelaram que as populações adultas dos dois municípios avaliados já foram atingidas pela epidemia do sobrepeso/obesidade (acima de 40%), mas ela ainda não se manifesta na faixa etária de 10-19 anos. Pelo contrário, a prevalência de normalidade antropométrica foi surpreendentemente superior à encontrada no próprio padrão internacional de referência. Esta situação pode ser considerada como uma das demonstrações epidemiológicas mais expressivas da chamada transição nutricional, o que motivou a realização do presente estudo em áreas geográficas de condições socioeconômicas reconhecidamente precárias pelos dados do IBGE (Índice de Desenvolvimento Humano: IDH), avaliando-se comparativamente a prevalência de classificações do índice de massa corporal (IMC) em adolescentes e adultos, como estratégia metodológica para analisar o comportamento do estado de nutrição num segmento biológico pouco estudado (préadolescentes e adolescentes) como elo de ligação entre crianças e adultos. Realizado em dois municípios (Gameleira, na Zona da Mata de Pernambuco e São João do Tigre, no semi-árido da Paraíba) descreve e relaciona o estado de nutrição com as classificações da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA)porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDiabetes tipo 2 em crianças e adolescentesAnemiaObesidadeEstado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no contexto da transição epidemiológicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8591_1.pdf.jpgarquivo8591_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1636https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8865/4/arquivo8591_1.pdf.jpgdd1145d4b990b759a9834cb3792232b5MD54ORIGINALarquivo8591_1.pdfapplication/pdf1946562https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8865/1/arquivo8591_1.pdf4c7a13066292dfe26891b5bae7882373MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8865/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8591_1.pdf.txtarquivo8591_1.pdf.txtExtracted texttext/plain266388https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8865/3/arquivo8591_1.pdf.txtec7c3e767d5c400e01cbd811de0080aaMD53123456789/88652019-10-25 03:56:33.857oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8865Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:56:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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