Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50279
Resumo: As bacias mesozoicas interiores de Araripe, Tucano Norte e Jatobá representam um ramo do Rifte Sul-Atlântico abortado no Eoaptiano. A seção pós-rifte, correspondente ao Andar Local Alagoas, Biozona Ostracoda 011 (Aptiano), é registrada na Bacia do Araripe pelo Grupo Santana, que é constituído, da base para topo, pelas formações Barbalha, Crato, Ipubi e Romualdo. Nas bacias de Tucano Norte e Jatobá, a Formação Marizal é correlata à Formação Barbalha e, com exceção da Formação Ipubi, as demais unidades litoestratigráficas de mesmo nome e correlatas às do Grupo Santana são registradas. Seis testemunhos de sondagem e quinze afloramentos foram litologicamente caracterizados e amostrados, resultando em mais de 100.000 espécimes de ostracodes e mais de 9.300 espécimes de foraminíferos recuperados ao longo da sequência pós-rifte das três bacias estudadas. Os microfósseis recuperados da Bacia do Araripe se apresentaram melhor preservados, abundantes e diversos em comparação com as bacias de Tucano Norte e Jatobá, proporcionando uma taxonomia de Ostracoda mais detalhada, que, integrada à ocorrência de foraminíferos, permitiu o refinamento bioestratigráfico e paleoambiental do Grupo Santana, base para a posterior correlação com as demais bacias. Vinte e cinco táxons de ostracodes foram identificados, incluindo a proposição de cinco espécies novas: Damonella pumila, Pattersoncypris cucurves, Pattersoncypris kroemmelbeini, Ilyocypris coimbrai e Rhinocypris spinata. A Zona Pattersoncypris micropapillosa (OST-011), foi descrita e dividida nas subzonas Pattersoncypris cucurves (OST-011.1) (Camadas Batateira, Formação Barbalha), Pattersoncypris cucurves-Neuquenocypris berthoui (OST-011.2) (sequência superior da Formação Barbalha), Damonella grandiensis (OST-011.3) (Formação Crato) e Pattersoncypris crepata (OST-011.4) (formações Ipubi e Romualdo). Dois intervalos bioestratigráficos de foraminíferos planctônicos foram identificados permitindo a calibração internacional das subzonas de ostracodes, a Zona Leupoldina cabri do Aptiano inferior contém as subzonas OST-011.1 a OST-011.2 e a zona composta Hedbergella infracretacea– Microhedbergella miniglobularis do Aptiano superior correlacionada com a subzona OST- 011.4. Durante o Aptiano, a Bacia do Araripe evoluiu de um ambiente transicional a marinho, registrando o “Sistema Estuarino Batateira” no Eoaptiano, seguido de uma progradação continental representada pelo “Sistema Fluvial Barbalha” até uma nova transgressão que originou um delta de cabeceira. No início do Neoaptiano, desenvolveu-se a “Baía Crato”, que posteriormente retrogradou gerando uma rampa restrita sob aridez extrema e a precipitação do “Evaporito Ipubi”. A última fase deposicional aconteceu no final do Aptiano com a completa instalação do mar na “Rampa Externa Romualdo”. Litologicamente e bioestratigraficamente é possível correlacionar os estratos do Grupo Santana da Bacia do Araripe e as unidades pós-rift das bacias Tucano Norte e Jatobá, a partir da análise de associações de fácies tanto macro como microscópica e das ocorrências de ostracodes e foraminíferos.
id UFPE_e171cc14aaf12d39c19e25f7dfe5f3d3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50279
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling GUZMÁN GONZÁLEZ, Julianahttp://lattes.cnpq.br/6520994689273439http://lattes.cnpq.br/6743907206299446http://lattes.cnpq.br/6374395227762690PIOVESAN, Enelise KatiaNEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda Lopes2023-05-17T11:53:25Z2023-05-17T11:53:25Z2023-02-27GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana. Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil. 2023. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50279As bacias mesozoicas interiores de Araripe, Tucano Norte e Jatobá representam um ramo do Rifte Sul-Atlântico abortado no Eoaptiano. A seção pós-rifte, correspondente ao Andar Local Alagoas, Biozona Ostracoda 011 (Aptiano), é registrada na Bacia do Araripe pelo Grupo Santana, que é constituído, da base para topo, pelas formações Barbalha, Crato, Ipubi e Romualdo. Nas bacias de Tucano Norte e Jatobá, a Formação Marizal é correlata à Formação Barbalha e, com exceção da Formação Ipubi, as demais unidades litoestratigráficas de mesmo nome e correlatas às do Grupo Santana são registradas. Seis testemunhos de sondagem e quinze afloramentos foram litologicamente caracterizados e amostrados, resultando em mais de 100.000 espécimes de ostracodes e mais de 9.300 espécimes de foraminíferos recuperados ao longo da sequência pós-rifte das três bacias estudadas. Os microfósseis recuperados da Bacia do Araripe se apresentaram melhor preservados, abundantes e diversos em comparação com as bacias de Tucano Norte e Jatobá, proporcionando uma taxonomia de Ostracoda mais detalhada, que, integrada à ocorrência de foraminíferos, permitiu o refinamento bioestratigráfico e paleoambiental do Grupo Santana, base para a posterior correlação com as demais bacias. Vinte e cinco táxons de ostracodes foram identificados, incluindo a proposição de cinco espécies novas: Damonella pumila, Pattersoncypris cucurves, Pattersoncypris kroemmelbeini, Ilyocypris coimbrai e Rhinocypris spinata. A Zona Pattersoncypris micropapillosa (OST-011), foi descrita e dividida nas subzonas Pattersoncypris cucurves (OST-011.1) (Camadas Batateira, Formação Barbalha), Pattersoncypris cucurves-Neuquenocypris berthoui (OST-011.2) (sequência superior da Formação Barbalha), Damonella grandiensis (OST-011.3) (Formação Crato) e Pattersoncypris crepata (OST-011.4) (formações Ipubi e Romualdo). Dois intervalos bioestratigráficos de foraminíferos planctônicos foram identificados permitindo a calibração internacional das subzonas de ostracodes, a Zona Leupoldina cabri do Aptiano inferior contém as subzonas OST-011.1 a OST-011.2 e a zona composta Hedbergella infracretacea– Microhedbergella miniglobularis do Aptiano superior correlacionada com a subzona OST- 011.4. Durante o Aptiano, a Bacia do Araripe evoluiu de um ambiente transicional a marinho, registrando o “Sistema Estuarino Batateira” no Eoaptiano, seguido de uma progradação continental representada pelo “Sistema Fluvial Barbalha” até uma nova transgressão que originou um delta de cabeceira. No início do Neoaptiano, desenvolveu-se a “Baía Crato”, que posteriormente retrogradou gerando uma rampa restrita sob aridez extrema e a precipitação do “Evaporito Ipubi”. A última fase deposicional aconteceu no final do Aptiano com a completa instalação do mar na “Rampa Externa Romualdo”. Litologicamente e bioestratigraficamente é possível correlacionar os estratos do Grupo Santana da Bacia do Araripe e as unidades pós-rift das bacias Tucano Norte e Jatobá, a partir da análise de associações de fácies tanto macro como microscópica e das ocorrências de ostracodes e foraminíferos.ANPThe Araripe, Tucano Norte and Jatobá Mesozoic basins represent a branch of the South Atlantic Rift aborted in the early Aptian. The post-rift phase, which corresponds to the Alagoas Local Stage, Ostracoda Biozone 011 (Aptian), is recorded in the Araripe Basin by the Santana Group, constituted from base to top by the Barbalha, Crato, Ipubi and Romualdo formations. In the Tucano Norte and Jatobá basins, the Marizal Formation is correlated with the Barbalha Formation, and excepting the Ipubi Formation the other units with same name and correlated to those of the Santana Group are recorded. Six well cores and fifteen outcrops were lithologically characterized and sampled, resulting in more than 100,000 ostracod specimens and more than 9,300 foraminifer specimens along the post-rift sequence from the three studied basins. The microfossils recovered from the Araripe Basin presented better preservation, abundance and diversity compared with the Tucano Norte and Jatobá basins, providing a more detailed Ostracoda taxonomy that, integrated to the Foraminifera occurrence allowed the biostratigraphic and palaeoenvironmental refinement of the Santana Group, base for the posterior correlation with the other basins. Twenty-five ostracod taxa were identified, including the proposal of five new species: Damonella pumila, Pattersoncypris cucurves, Pattersoncypris kroemmelbeini, Ilyocypris coimbrai e Rhinocypris spinata. The Pattersoncypris micropapillosa Zone (OST-011) was described and divided into the subzones Pattersoncypris cucurves (OST- 011.1), Pattersoncypris cucurves-Neuquenocypris berthoui (OST-011.2), Damonella grandiensis (OST-011.3) and Pattersoncypris crepata (OST-011.4). Two biostratigraphic intervals of planktic foraminifers were identified allowing the international calibration of the ostracod subzones, the lower Aptian Leupoldina cabri Zone contents the OST-011.1 to OST- 011.2 subzones, and the upper Aptian Hedbergella infracretacea–Microhedbergella miniglobularis composite zone correlated to the OST-011.4 subzone. During the Aptian, the Araripe Basin evolved from a transitional to a marine environment, recording the early Aptian “Batateira Estuarine System”, followed by a continental progradation represented by the “Barbalha Fluvial System” up to a new transgression originating a bayhead delta. In the beginning of the late Aptian, the “Crato Bay” developed, that posteriorly retrograded forming a restricted marine ramp under extreme aridity and the precipitation of the “Ipubi Evaporite”. The last depositional phase took place during the latest Aptian with the full installation of the sea on the “Romualdo Outer Ramp”. Lithologically and biostratigraphically it is possible to correlate the Santana Group strata and the post-ritf units of the Tucano Norte and Jatobá basins, from the analyses of macro and microfacies and of the ostracods and foraminifera occurrence.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasAptianoAndar AlagoasNordeste do BrasilOstracodesForaminíferosAmbiente transicionalCorrelações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Juliana Guzmán González.pdfTESE Juliana Guzmán González.pdfapplication/pdf18258248https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/1/TESE%20Juliana%20Guzm%c3%a1n%20Gonz%c3%a1lez.pdfc1ab2a0c45ab9031af16a69263d03855MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Juliana Guzmán González.pdf.txtTESE Juliana Guzmán González.pdf.txtExtracted texttext/plain313394https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/4/TESE%20Juliana%20Guzm%c3%a1n%20Gonz%c3%a1lez.pdf.txtb4e958c65327bfd02a33983ac35c041fMD54THUMBNAILTESE Juliana Guzmán González.pdf.jpgTESE Juliana Guzmán González.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/5/TESE%20Juliana%20Guzm%c3%a1n%20Gonz%c3%a1lez.pdf.jpg1d45e810c132a915bc640e3a6358c823MD55123456789/502792023-05-18 02:27:05.437oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50279VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-05-18T05:27:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
title Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
spellingShingle Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana
Geociências
Aptiano
Andar Alagoas
Nordeste do Brasil
Ostracodes
Foraminíferos
Ambiente transicional
title_short Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
title_full Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
title_fullStr Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
title_full_unstemmed Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
title_sort Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil
author GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana
author_facet GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6520994689273439
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6743907206299446
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6374395227762690
dc.contributor.author.fl_str_mv GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PIOVESAN, Enelise Katia
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv NEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda Lopes
contributor_str_mv PIOVESAN, Enelise Katia
NEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda Lopes
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Aptiano
Andar Alagoas
Nordeste do Brasil
Ostracodes
Foraminíferos
Ambiente transicional
topic Geociências
Aptiano
Andar Alagoas
Nordeste do Brasil
Ostracodes
Foraminíferos
Ambiente transicional
description As bacias mesozoicas interiores de Araripe, Tucano Norte e Jatobá representam um ramo do Rifte Sul-Atlântico abortado no Eoaptiano. A seção pós-rifte, correspondente ao Andar Local Alagoas, Biozona Ostracoda 011 (Aptiano), é registrada na Bacia do Araripe pelo Grupo Santana, que é constituído, da base para topo, pelas formações Barbalha, Crato, Ipubi e Romualdo. Nas bacias de Tucano Norte e Jatobá, a Formação Marizal é correlata à Formação Barbalha e, com exceção da Formação Ipubi, as demais unidades litoestratigráficas de mesmo nome e correlatas às do Grupo Santana são registradas. Seis testemunhos de sondagem e quinze afloramentos foram litologicamente caracterizados e amostrados, resultando em mais de 100.000 espécimes de ostracodes e mais de 9.300 espécimes de foraminíferos recuperados ao longo da sequência pós-rifte das três bacias estudadas. Os microfósseis recuperados da Bacia do Araripe se apresentaram melhor preservados, abundantes e diversos em comparação com as bacias de Tucano Norte e Jatobá, proporcionando uma taxonomia de Ostracoda mais detalhada, que, integrada à ocorrência de foraminíferos, permitiu o refinamento bioestratigráfico e paleoambiental do Grupo Santana, base para a posterior correlação com as demais bacias. Vinte e cinco táxons de ostracodes foram identificados, incluindo a proposição de cinco espécies novas: Damonella pumila, Pattersoncypris cucurves, Pattersoncypris kroemmelbeini, Ilyocypris coimbrai e Rhinocypris spinata. A Zona Pattersoncypris micropapillosa (OST-011), foi descrita e dividida nas subzonas Pattersoncypris cucurves (OST-011.1) (Camadas Batateira, Formação Barbalha), Pattersoncypris cucurves-Neuquenocypris berthoui (OST-011.2) (sequência superior da Formação Barbalha), Damonella grandiensis (OST-011.3) (Formação Crato) e Pattersoncypris crepata (OST-011.4) (formações Ipubi e Romualdo). Dois intervalos bioestratigráficos de foraminíferos planctônicos foram identificados permitindo a calibração internacional das subzonas de ostracodes, a Zona Leupoldina cabri do Aptiano inferior contém as subzonas OST-011.1 a OST-011.2 e a zona composta Hedbergella infracretacea– Microhedbergella miniglobularis do Aptiano superior correlacionada com a subzona OST- 011.4. Durante o Aptiano, a Bacia do Araripe evoluiu de um ambiente transicional a marinho, registrando o “Sistema Estuarino Batateira” no Eoaptiano, seguido de uma progradação continental representada pelo “Sistema Fluvial Barbalha” até uma nova transgressão que originou um delta de cabeceira. No início do Neoaptiano, desenvolveu-se a “Baía Crato”, que posteriormente retrogradou gerando uma rampa restrita sob aridez extrema e a precipitação do “Evaporito Ipubi”. A última fase deposicional aconteceu no final do Aptiano com a completa instalação do mar na “Rampa Externa Romualdo”. Litologicamente e bioestratigraficamente é possível correlacionar os estratos do Grupo Santana da Bacia do Araripe e as unidades pós-rift das bacias Tucano Norte e Jatobá, a partir da análise de associações de fácies tanto macro como microscópica e das ocorrências de ostracodes e foraminíferos.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-17T11:53:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-17T11:53:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana. Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil. 2023. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50279
identifier_str_mv GUZMÁN GONZÁLEZ, Juliana. Correlações bioestratigráficas e faciológicas da fase pós-rifte das bacias de Araripe, Tucano norte e Jatobá, Nordeste do Brasil. 2023. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50279
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/1/TESE%20Juliana%20Guzm%c3%a1n%20Gonz%c3%a1lez.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/4/TESE%20Juliana%20Guzm%c3%a1n%20Gonz%c3%a1lez.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50279/5/TESE%20Juliana%20Guzm%c3%a1n%20Gonz%c3%a1lez.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
c1ab2a0c45ab9031af16a69263d03855
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
b4e958c65327bfd02a33983ac35c041f
1d45e810c132a915bc640e3a6358c823
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310611291340800