Extrato de flores de Moringa oleifera: atividade larvicida e efeito sobre tripsina e acetilcolinesterase de larvas de Aedes aegypti
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1663 |
Resumo: | Dengue é uma arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti e o controle do mosquito é fundamental para reduzir a propagação da doença. As larvas de A. aegypti têm desenvolvido resistência a inseticidas organofosforados. O uso de compostos naturais que promovam mortalidade pode evitar a emergência de larvas resistentes, devido à rotatividade dos inseticidas. Este trabalho relata a atividade larvicida (CL50 de 0.925%, p/v) do extrato de flores de Moringa oleifera sobre o quarto instar larval (L4) de A. aegypti. Inibidor de tripsina de natureza protéica (MoFTI, 169,9 kDa, Ki: 0,38 nM), triterpeno (β-amirina), esteróide (β- sitosterol) e flavonóides (kaempferol e quercetina) foram detectados no extrato; lectina não foi detectada. Tripsina do extrato do intestino de L4 foi inibida por MoFTI (Ki: 0,6 nM); entretanto, a atividade de acetilcolinesterase (AChE) do extrato de L4 inteiras não foi alterada. Ensaio em condições in vivo mostrou que a atividade de tripsina do intestino de L4 tratadas com o extrato de flores de M. oleifera diminuiu ao longo do tempo (0 a 1440 min) e foi fortemente inibida (98,6 %) após 310 min de incubação; a atividade de AChE do extrato de L4 inteiras não foi afetada neste período. O estudo aponta o extrato de flores de M. oleifera como uma ferramenta biodegradável para o controle de larvas de A. aegypti e sugere que o mecanismo larvicida envolve a inibição da tripsina do intestino das L4 por MoFTI |
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Este trabalho relata a atividade larvicida (CL50 de 0.925%, p/v) do extrato de flores de Moringa oleifera sobre o quarto instar larval (L4) de A. aegypti. Inibidor de tripsina de natureza protéica (MoFTI, 169,9 kDa, Ki: 0,38 nM), triterpeno (β-amirina), esteróide (β- sitosterol) e flavonóides (kaempferol e quercetina) foram detectados no extrato; lectina não foi detectada. Tripsina do extrato do intestino de L4 foi inibida por MoFTI (Ki: 0,6 nM); entretanto, a atividade de acetilcolinesterase (AChE) do extrato de L4 inteiras não foi alterada. Ensaio em condições in vivo mostrou que a atividade de tripsina do intestino de L4 tratadas com o extrato de flores de M. oleifera diminuiu ao longo do tempo (0 a 1440 min) e foi fortemente inibida (98,6 %) após 310 min de incubação; a atividade de AChE do extrato de L4 inteiras não foi afetada neste período. O estudo aponta o extrato de flores de M. oleifera como uma ferramenta biodegradável para o controle de larvas de A. aegypti e sugere que o mecanismo larvicida envolve a inibição da tripsina do intestino das L4 por MoFTIConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMoringa oleiferaAedes aegyptiAtividade larvicidaInibidor de tripsinaTripsinaAcetilcolinesteraseExtrato de flores de Moringa oleifera: atividade larvicida e efeito sobre tripsina e acetilcolinesterase de larvas de Aedes aegyptiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo3107_1.pdfapplication/pdf1671474https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1663/1/arquivo3107_1.pdf24bd8cb473e30b625f220e29f8df13a5MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1663/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3107_1.pdf.txtarquivo3107_1.pdf.txtExtracted texttext/plain108822https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1663/3/arquivo3107_1.pdf.txtf77288b0576103c580d59da666020ecfMD53THUMBNAILarquivo3107_1.pdf.jpgarquivo3107_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1768https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1663/4/arquivo3107_1.pdf.jpgaa3c3862f37277876c0ee1cac006757fMD54123456789/16632019-10-25 02:52:23.406oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1663Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:52:23Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Dengue é uma arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti e o controle do mosquito é fundamental para reduzir a propagação da doença. As larvas de A. aegypti têm desenvolvido resistência a inseticidas organofosforados. O uso de compostos naturais que promovam mortalidade pode evitar a emergência de larvas resistentes, devido à rotatividade dos inseticidas. Este trabalho relata a atividade larvicida (CL50 de 0.925%, p/v) do extrato de flores de Moringa oleifera sobre o quarto instar larval (L4) de A. aegypti. Inibidor de tripsina de natureza protéica (MoFTI, 169,9 kDa, Ki: 0,38 nM), triterpeno (β-amirina), esteróide (β- sitosterol) e flavonóides (kaempferol e quercetina) foram detectados no extrato; lectina não foi detectada. Tripsina do extrato do intestino de L4 foi inibida por MoFTI (Ki: 0,6 nM); entretanto, a atividade de acetilcolinesterase (AChE) do extrato de L4 inteiras não foi alterada. Ensaio em condições in vivo mostrou que a atividade de tripsina do intestino de L4 tratadas com o extrato de flores de M. oleifera diminuiu ao longo do tempo (0 a 1440 min) e foi fortemente inibida (98,6 %) após 310 min de incubação; a atividade de AChE do extrato de L4 inteiras não foi afetada neste período. O estudo aponta o extrato de flores de M. oleifera como uma ferramenta biodegradável para o controle de larvas de A. aegypti e sugere que o mecanismo larvicida envolve a inibição da tripsina do intestino das L4 por MoFTI |
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