Rede social da mulher no contexto do aleitamento materno
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10733 |
Resumo: | A amamentação é uma prática que envolve tanto os aspectos biológicos como questões socioculturais da mulher. Assim ela precisa das pessoas de sua rede social que pode servir de incentivo ou desestímulo. Desse modo, esse estudo teve como objetivo avaliar as práticas da rede social primária e secundária da mulher na determinação da duração do aleitamento materno exclusivo. O artigo de revisão integrativa objetivou identificar as ações desenvolvidas pelos atores da rede social da mulher na amamentação. A amostra foi constituída por 28 estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2002 e 2011, disponíveis na Cochrane e bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS, os quais evidenciaram que a influência das mães, avós e sogras fundamentada no mito do leite fraco, a presença do companheiro na divisão das atividades domésticas e as orientações e o acolhimento dos profissionais de saúde podem determinar o início e continuidade ou não da amamentação. Outros atores que poderão fazer parte desta rede não foram citados nos estudos selecionados, como a família extensiva. O artigo original objetivou avaliar a associação entre as práticas da rede social da mulher e a duração do aleitamento materno exclusivo à luz da Teoria de Rede de Sanicola. Estudo transversal e analítico, realizado com 158 mulheres em Recife-PE. Foi realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde e os tipos de apoio da rede social primária e secundária (apoio emocional, informativo, instrumental, presencial e auto-apoio), utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. A rede social que mais apoiou a mulher foi a rede primária (p >0,001), a qual apresentou laços fortes e de proximidade, principalmente com sua mãe (22,19%) e o companheiro (16,58%). A rede social secundária, ao contrário, demonstrou ter laços fracos e estar distante da mulher. Ter amamentado filhos anteriores (p=0,021) e o apoio presencial (p=0,007) foram estatisticamente significantes para o aleitamento materno exclusivo e o apoio informativo foi associado ao desmame precoce (p=0,002). As práticas da rede social da mulher, neste estudo, não foram determinantes para o aleitamento materno exclusivo. Por isso, a educação em saúde é necessária para que haja a contextualização, o diálogo, a troca de saberes e de experiências sobre esta prática, fomentando que todos os atores das redes sejam coparticipantes da amamentação e, assim, compreendam as nuances sociais que permeiam o aleitamento materno, transformando os paradigmas existentes. A teoria de Sanicola é um dos caminhos para envolver todos os membros da rede social primária e secundária, em especial o enfermeiro, para no cuidado de mulheres durante o processo da amamentação. |
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A amostra foi constituída por 28 estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2002 e 2011, disponíveis na Cochrane e bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS, os quais evidenciaram que a influência das mães, avós e sogras fundamentada no mito do leite fraco, a presença do companheiro na divisão das atividades domésticas e as orientações e o acolhimento dos profissionais de saúde podem determinar o início e continuidade ou não da amamentação. Outros atores que poderão fazer parte desta rede não foram citados nos estudos selecionados, como a família extensiva. O artigo original objetivou avaliar a associação entre as práticas da rede social da mulher e a duração do aleitamento materno exclusivo à luz da Teoria de Rede de Sanicola. Estudo transversal e analítico, realizado com 158 mulheres em Recife-PE. Foi realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde e os tipos de apoio da rede social primária e secundária (apoio emocional, informativo, instrumental, presencial e auto-apoio), utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. A rede social que mais apoiou a mulher foi a rede primária (p >0,001), a qual apresentou laços fortes e de proximidade, principalmente com sua mãe (22,19%) e o companheiro (16,58%). A rede social secundária, ao contrário, demonstrou ter laços fracos e estar distante da mulher. Ter amamentado filhos anteriores (p=0,021) e o apoio presencial (p=0,007) foram estatisticamente significantes para o aleitamento materno exclusivo e o apoio informativo foi associado ao desmame precoce (p=0,002). As práticas da rede social da mulher, neste estudo, não foram determinantes para o aleitamento materno exclusivo. Por isso, a educação em saúde é necessária para que haja a contextualização, o diálogo, a troca de saberes e de experiências sobre esta prática, fomentando que todos os atores das redes sejam coparticipantes da amamentação e, assim, compreendam as nuances sociais que permeiam o aleitamento materno, transformando os paradigmas existentes. A teoria de Sanicola é um dos caminhos para envolver todos os membros da rede social primária e secundária, em especial o enfermeiro, para no cuidado de mulheres durante o processo da amamentação.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAleitamento MaternoApoio SocialRelações FamiliaresSaúde da MulherEducação em SaúdeRede social da mulher no contexto do aleitamento maternoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Completa.pdf.jpgDissertação Completa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1237https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10733/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Completa.pdf.jpgff02cf57d87e80cf311359c7d52677b8MD55ORIGINALDissertação Completa.pdfDissertação Completa.pdfapplication/pdf2263151https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10733/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Completa.pdf49f09ca8ae105e321d212b078bbf2dc0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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