Biodiesel e agricultura familiar no agreste pernambucano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira Lima Falcão Meneses, Kátia
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000jvqd
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7927
Resumo: O Governo Federal instituiu o Programa Nacional de Biodiesel (PNPB) em 2005, com o objetivo de implementar a produção do biodiesel com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. O PNPB apresenta um modelo de gestão pública, que busca incorporar os agricultores familiares de regiões menos favorecidas, como as regiões Norte e Nordeste do Brasil à cadeia produtiva do biodiesel. Existem, no entanto, necessidades de mudanças, uma vez que, a sua meta em relação à inclusão social dos agricultores familiares não esteja sendo alcançada. No sentido de proporcionar uma visão geral do PNPB, a pesquisa foi desenvolvida identificando as principais variáveis e o seu grau de importância para a tomada de decisão no cultivo de mamona no agreste pernambucano. Uns dos objetivos deste trabalho consiste em analisar a organização do APLBIODIESEL no agreste pernambucano com base na agricultura familiar, nos municípios de Pesqueira e Alagoinha, como uma alternativa relevante para a inclusão social. O APL (Arranjo Produtivo Local) foi escolhido para ser analisado pela natureza da atividade para a produção da mamona, na busca de melhoria de qualidade de vida dos agricultores. Para tanto foi realizada com 39 agricultores familiares, residentes nos municípios de Pesqueira e Alagoinha, escolhidos aleatoriamente. As entrevistas foram direcionadas a técnicos, pesquisadores, especialistas, gestores e profissionais e agricultores familiares, todos envolvidos no processo de organização do APLBIODIESEL na região. Os resultados demonstram que é preciso diminuir a dependência do Programa em relação ao óleo da soja e pesquisar outras oleaginosas. A respeito da inclusão social, constata-se que não está acontecendo como previsto pelo PNPB, pois nem todos os agricultores possuem acesso à assistência técnica
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