Efeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Ana Luzia Medeiros Araújo da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000trs9
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36071
Resumo: O uso de Substâncias Psicoativas em qualquer fase do ciclo vital pode gerar danos biológicos, psicológicos e sociais. O consumo dessas substâncias na adolescência aumenta o risco de desenvolvimento desses prejuízos, sendo necessária a compreensão desse fenômeno em seus diversos aspectos. Estima-se que a prevalência do uso de drogas por adolescentes brasileiros é de 3,7%, configurando-se como um problema de saúde pública. As ações de promoção da saúde direcionadas para adolescentes devem abranger essa temática no sentido de ampliar as estratégias voltadas para prevenção do uso, detecção de problemas e tratamento. O ambiente escolar se destaca nesse contexto por ser um espaço onde o adolescente desenvolve a maioria de suas habilidades sociais e intelectuais. A Enfermagem enquanto partícipe do planejamento e execução de ações no âmbito da saúde pública pode intervir nesse cenário e, assim, promover mudanças positivas. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentes. Estudo do tipo quase experimental que incluiu alunos matriculados na rede estadual de ensino, do município de Recife, Pernambuco, Brasil. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu em três momentos: aplicação do instrumento de coleta de dados para identificação do padrão de consumo de substâncias psicoativas; realização de oficinas de educação em saúde abordando a temática; e reaplicação do instrumento a fim de comparar o padrão de consumo antes e depois da intervenção. Na análise dos dados, as variáveis categóricas foram descritas sob a forma de proporções e as variáveis discretas descritas sob a forma de médias e frequências. Para comparação de proporções, foi utilizado o teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, e para a comparação de medianas, foram utilizados os testes Mann-Whitney, Kruskal Wallis e McNemmar. O Risco Relativo foi usado para determinar a chance do uso de substâncias psicoativas após a intervenção. O desenvolvimento do estudo seguiu as diretrizes da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta as normas aplicadas a pesquisas que envolvem seres humanos. A média de idade dos participantes foi de 16 anos (±1,33). O percentual de experimentação de tabaco e de substâncias ilícitas foi, respectivamente, 20,0% e 17,0%. Para o álcool, essa experimentação correspondeu a 81,3%, com o primeiro consumo entre 13 e 15 anos, com padrão de uso leve em 25,3% dos casos. No grupo que participou das intervenções propostas, o consumo de álcool diminuiu de 52,9% para 35,3% (p=0,469); com relação ao tabaco, a redução foi de 15,7% para 2% (p=0,016), para maconha de 9,8% para 7,8% (p=1,000) e para outras substâncias ilícitas de 21,6% para 11,8% (p=0,180). Os adolescentes que participaram das oficinas educativas têm 15,5% menos chances de usarem álcool e 76,2% menos chances de usar tabaco. Observou-se diminuição do consumo de substâncias psicoativas nos adolescentes que participaram da intervenção e no grupo controle. No entanto, a diminuição foi estatisticamente significante com relação ao uso do tabaco no grupo que participou das oficinas educativas, o que evidencia que tais estratégias de educação em saúde potencializaram a diminuição do uso de tabaco entre adolescentes.
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As ações de promoção da saúde direcionadas para adolescentes devem abranger essa temática no sentido de ampliar as estratégias voltadas para prevenção do uso, detecção de problemas e tratamento. O ambiente escolar se destaca nesse contexto por ser um espaço onde o adolescente desenvolve a maioria de suas habilidades sociais e intelectuais. A Enfermagem enquanto partícipe do planejamento e execução de ações no âmbito da saúde pública pode intervir nesse cenário e, assim, promover mudanças positivas. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentes. Estudo do tipo quase experimental que incluiu alunos matriculados na rede estadual de ensino, do município de Recife, Pernambuco, Brasil. O desenvolvimento da pesquisa ocorreu em três momentos: aplicação do instrumento de coleta de dados para identificação do padrão de consumo de substâncias psicoativas; realização de oficinas de educação em saúde abordando a temática; e reaplicação do instrumento a fim de comparar o padrão de consumo antes e depois da intervenção. Na análise dos dados, as variáveis categóricas foram descritas sob a forma de proporções e as variáveis discretas descritas sob a forma de médias e frequências. Para comparação de proporções, foi utilizado o teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, e para a comparação de medianas, foram utilizados os testes Mann-Whitney, Kruskal Wallis e McNemmar. O Risco Relativo foi usado para determinar a chance do uso de substâncias psicoativas após a intervenção. O desenvolvimento do estudo seguiu as diretrizes da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta as normas aplicadas a pesquisas que envolvem seres humanos. A média de idade dos participantes foi de 16 anos (±1,33). O percentual de experimentação de tabaco e de substâncias ilícitas foi, respectivamente, 20,0% e 17,0%. Para o álcool, essa experimentação correspondeu a 81,3%, com o primeiro consumo entre 13 e 15 anos, com padrão de uso leve em 25,3% dos casos. No grupo que participou das intervenções propostas, o consumo de álcool diminuiu de 52,9% para 35,3% (p=0,469); com relação ao tabaco, a redução foi de 15,7% para 2% (p=0,016), para maconha de 9,8% para 7,8% (p=1,000) e para outras substâncias ilícitas de 21,6% para 11,8% (p=0,180). Os adolescentes que participaram das oficinas educativas têm 15,5% menos chances de usarem álcool e 76,2% menos chances de usar tabaco. Observou-se diminuição do consumo de substâncias psicoativas nos adolescentes que participaram da intervenção e no grupo controle. No entanto, a diminuição foi estatisticamente significante com relação ao uso do tabaco no grupo que participou das oficinas educativas, o que evidencia que tais estratégias de educação em saúde potencializaram a diminuição do uso de tabaco entre adolescentes.CNPqThe use of psychoactive substances at any stage of the life cycle can lead to biological, psychological and social harm. The consumption of these substances in adolescence increases the risk of developing these damages, being necessary to understand this phenomenon in its various aspects. It is estimated that the prevalence of drug use by Brazilian adolescents is 3.7%, which is a public health problem. Health promotion actions aimed at adolescents should include this theme in order to broaden strategies aimed at prevention of use, problem detection and treatment. The school its important in this context because its a space where adolescents develop most of their social and intellectual skills. Nursing, as a participant in the planning and execution of public health actions, can intervene in this scenario and promote positive changes. The objective was to evaluate the effect of health education workshops on the consumption of psychoactive substances by adolescents. A quasi-experimental study that included students enrolled in the state school system of Recife, Pernambuco, Brazil. The research was development in three moments: application of the data collection instrument to identify the standard of psychoactive substance use; holding health education workshops addressing the theme; and reapplication of the instrument to compare the consumption standard before and after the intervention. In the data analysis, categorical variables were described as proportions and discrete variables as means and frequencies. For comparison of proportions, the chi-square or Fisher's exact test was used, and for the comparison of medians, the Mann-Whitney, Kruskal Wallis and McNemmar tests were used. Relative Risk was used to determine the likelihood of psychoactive substance use after the intervention. The development of the study followed the guidelines of Resolution 466/2012 of the National Health Council, which regulates the rules applied to research involving human beings. The average age of the participants was 16 years (± 1.33), observing in these individuals tobacco experimentation around 20% and 17% for illicit substances. For alcohol, this experiment corresponded to 81.3%, with the first use made between 13 and 15 years, with a mild use pattern in 25.3% of cases. In the group that participated in the proposed interventions, alcohol consumption decreased from 52.9% to 35.3% (p = 0.469); for tobacco, the reduction went from 15.7% to 2% (p = 0.016), for marijuana from 9.8% to 7.8% (p = 1,000) and for other illicit substances from 21.6% to 11.8% (p = 0.180). Adolescents who attended educational workshops are 15.5% less likely to use alcohol and 76.2% less likely to use tobacco. There was a decrease in psychoactive substance use in adolescents who participated in the intervention and in the control group. However, the decrease was statistically significant in relation to tobacco use in the group that participated in educational workshops, which shows that such health education strategies enhanced the decrease in tobacco use among adolescents.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EnfermagemUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessAdolescenteTranstornos relacionados ao uso de substânciasEducação em saúdeSaúde mentalEnfermagemEfeito de oficinas de educação em saúde no consumo de substâncias psicoativas por adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36071/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53ORIGINALTESE Ana Luzia Medeiros Araújo da Silva.pdfTESE Ana Luzia Medeiros Araújo da Silva.pdfapplication/pdf2812702https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36071/1/TESE%20Ana%20Luzia%20Medeiros%20Ara%c3%bajo%20da%20Silva.pdf446a83acf4aec3e4066d748f27897ffeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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