Avaliação da dose interna devida ao 226 Ra, 228 Ra e 210 Pb nos suprimentos de água para abastecimento público da Região Metropolitana do Recife
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9118 |
Resumo: | O Ministério da Saúde estabeleceu, por meio da Portaria No 518/GM, de 18 de março de 2004, a realização de ações no sentido de determinar os níveis de radioatividade nos suprimentos de água potável destinados ao abastecimento público no país. Em vista disso, estudos visando determinar os níveis de 226Ra, 228Ra e 210Pb nos suprimentos públicos de água potável, na Região Metropolitana do Recife (RMR)/PE, situada no Nordeste do Brasil, foram desenvolvidos no Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE) em cooperação com a Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA). A coleta foi realizada no período de setembro de 1998 a março de 1999, em 111 poços profundos do aqüífero semiconfinado, 1 cacimba, 2 açudes, 9 barragens, 4 rios e 3 riachos. As amostras de águas subterrâneas foram coletadas na boca do poço. E as águas de superfície, foram coletadas dentro do manancial. Os recursos hídricos subterrâneos e superficiais apresentaram concentrações de 230,6 e 492,2 mBq/L, 47,2 e 4,4 mBq/L, e 55,6 e 24,5 mBq/L para o 210Pb, 226Ra e 228Ra, respectivamente. As doses estimadas no osso para esses radionuclídeos foram de 3,9 e 8,3 mSv/a, 4,5x10-1 e 4,2x10-2 mSv/a, e 1,0 e 4,5x10-1 mSv/a; correspondendo as doses no corpo inteiro de 1,2x10-1 e 2,5x10-1 mSv/a, 9,7x10-3 e 9,0x10-4 mSv/a, e 2,3x10-2 e 2,1x10-3 mSv/a, respectivamente. Além disso, foram estimadas doses no baço, rins, medula (vermelha) e fígado, devido à incorporação de 210Pb provocadas pelos mesmos recursos que correspondem, respectivamente, a 6,2x10-1 e 1,33 mSv/a, 4,5x10-1e 1,0 mSv/a, 4,5x10-1 e 1,0 mSv/a, e 3,2x10-1 e 6,8x10-1 mSv/a. A determinação das concentrações dos radionuclídeos, devido ao consumo de água potável contendo 226Ra, 228Ra e 210Pb, na RMR/PE, foram comparados com os níveis máximos da portaria No 518/GM/MS, e comprovou-se que a água potável usada para o abastecimento público cumpre as exigências legais |
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Maria de Paiva Melo, Niégedos Santos Amaral, Romilton 2014-06-12T23:13:15Z2014-06-12T23:13:15Z2009-01-31Maria de Paiva Melo, Niége; dos Santos Amaral, Romilton. Avaliação da dose interna devida ao 226 Ra, 228 Ra e 210 Pb nos suprimentos de água para abastecimento público da Região Metropolitana do Recife. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9118ark:/64986/001300000stbvO Ministério da Saúde estabeleceu, por meio da Portaria No 518/GM, de 18 de março de 2004, a realização de ações no sentido de determinar os níveis de radioatividade nos suprimentos de água potável destinados ao abastecimento público no país. Em vista disso, estudos visando determinar os níveis de 226Ra, 228Ra e 210Pb nos suprimentos públicos de água potável, na Região Metropolitana do Recife (RMR)/PE, situada no Nordeste do Brasil, foram desenvolvidos no Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE) em cooperação com a Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA). A coleta foi realizada no período de setembro de 1998 a março de 1999, em 111 poços profundos do aqüífero semiconfinado, 1 cacimba, 2 açudes, 9 barragens, 4 rios e 3 riachos. As amostras de águas subterrâneas foram coletadas na boca do poço. E as águas de superfície, foram coletadas dentro do manancial. Os recursos hídricos subterrâneos e superficiais apresentaram concentrações de 230,6 e 492,2 mBq/L, 47,2 e 4,4 mBq/L, e 55,6 e 24,5 mBq/L para o 210Pb, 226Ra e 228Ra, respectivamente. As doses estimadas no osso para esses radionuclídeos foram de 3,9 e 8,3 mSv/a, 4,5x10-1 e 4,2x10-2 mSv/a, e 1,0 e 4,5x10-1 mSv/a; correspondendo as doses no corpo inteiro de 1,2x10-1 e 2,5x10-1 mSv/a, 9,7x10-3 e 9,0x10-4 mSv/a, e 2,3x10-2 e 2,1x10-3 mSv/a, respectivamente. Além disso, foram estimadas doses no baço, rins, medula (vermelha) e fígado, devido à incorporação de 210Pb provocadas pelos mesmos recursos que correspondem, respectivamente, a 6,2x10-1 e 1,33 mSv/a, 4,5x10-1e 1,0 mSv/a, 4,5x10-1 e 1,0 mSv/a, e 3,2x10-1 e 6,8x10-1 mSv/a. A determinação das concentrações dos radionuclídeos, devido ao consumo de água potável contendo 226Ra, 228Ra e 210Pb, na RMR/PE, foram comparados com os níveis máximos da portaria No 518/GM/MS, e comprovou-se que a água potável usada para o abastecimento público cumpre as exigências legaisConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessÁgua.Dose internaRadionuclídeos naturaisRadioatividadeAvaliação da dose interna devida ao 226 Ra, 228 Ra e 210 Pb nos suprimentos de água para abastecimento público da Região Metropolitana do Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2639_1.pdf.jpgarquivo2639_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1400https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9118/4/arquivo2639_1.pdf.jpg824d2003194a52c115087a023943361fMD54ORIGINALarquivo2639_1.pdfapplication/pdf1264759https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9118/1/arquivo2639_1.pdf8da993337b382882615f52d7ab04369cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9118/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2639_1.pdf.txtarquivo2639_1.pdf.txtExtracted texttext/plain205246https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9118/3/arquivo2639_1.pdf.txt53a7715e5229f7bf2aeabc0621a65140MD53123456789/91182019-10-25 03:47:23.852oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9118Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:47:23Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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O Ministério da Saúde estabeleceu, por meio da Portaria No 518/GM, de 18 de março de 2004, a realização de ações no sentido de determinar os níveis de radioatividade nos suprimentos de água potável destinados ao abastecimento público no país. Em vista disso, estudos visando determinar os níveis de 226Ra, 228Ra e 210Pb nos suprimentos públicos de água potável, na Região Metropolitana do Recife (RMR)/PE, situada no Nordeste do Brasil, foram desenvolvidos no Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE) em cooperação com a Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA). A coleta foi realizada no período de setembro de 1998 a março de 1999, em 111 poços profundos do aqüífero semiconfinado, 1 cacimba, 2 açudes, 9 barragens, 4 rios e 3 riachos. As amostras de águas subterrâneas foram coletadas na boca do poço. E as águas de superfície, foram coletadas dentro do manancial. Os recursos hídricos subterrâneos e superficiais apresentaram concentrações de 230,6 e 492,2 mBq/L, 47,2 e 4,4 mBq/L, e 55,6 e 24,5 mBq/L para o 210Pb, 226Ra e 228Ra, respectivamente. As doses estimadas no osso para esses radionuclídeos foram de 3,9 e 8,3 mSv/a, 4,5x10-1 e 4,2x10-2 mSv/a, e 1,0 e 4,5x10-1 mSv/a; correspondendo as doses no corpo inteiro de 1,2x10-1 e 2,5x10-1 mSv/a, 9,7x10-3 e 9,0x10-4 mSv/a, e 2,3x10-2 e 2,1x10-3 mSv/a, respectivamente. Além disso, foram estimadas doses no baço, rins, medula (vermelha) e fígado, devido à incorporação de 210Pb provocadas pelos mesmos recursos que correspondem, respectivamente, a 6,2x10-1 e 1,33 mSv/a, 4,5x10-1e 1,0 mSv/a, 4,5x10-1 e 1,0 mSv/a, e 3,2x10-1 e 6,8x10-1 mSv/a. A determinação das concentrações dos radionuclídeos, devido ao consumo de água potável contendo 226Ra, 228Ra e 210Pb, na RMR/PE, foram comparados com os níveis máximos da portaria No 518/GM/MS, e comprovou-se que a água potável usada para o abastecimento público cumpre as exigências legais |
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