A rede que temos e a rede necessária: avanços e desafios na implementação da rede de atenção psicossocial em Picos-PI
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29877 |
Resumo: | A Rede de Atenção Psicossocial, instituída a partir da Portaria nº 3088/2011, é um dos grandes avanços da política de saúde mental no Brasil, na atualidade, ao apontar a necessidade de estruturação, expansão e articulação de uma rede de serviços de atenção aos sujeitos acometidos por transtornos psíquicos, e/ou aos usuários de substâncias psicoativas, diversificando os componentes de cuidado e assistência no âmbito do SUS, promovendo a vida comunitária e a autonomia desses sujeitos, conforme os princípios da Reforma Psiquiátrica. Compreendendo isso, este estudo teve como objetivo analisar os avanços e os desafios para a implantação da Raps, segundo os moldes da política de saúde mental, no cenário de Picos, município localizado no interior do Estado do Piauí. Apesar de ser um olhar sobre a realidade local, buscou-se delinear embasamentos para reflexões que possam servir de apoio para outros estudos. A abordagem é qualitativa, tendo como contexto para a pesquisa de campo os dispositivos de assistência à saúde mental que compõem a Raps em funcionamento no município, no ano de 2016, sendo esses: Samu; Caps ad e Caps II; Nasf; ESF e o Hospital Regional do município. Participaram do estudo 08 gestores e 16 técnicos de nível superior que atuam nessas instituições, pertencentes a diferentes profissões: assistentes sociais, psicólogos, médicos, enfermeiros e nutricionistas, utilizando-se de entrevista semiestruturada e aplicação de questionário. Verificou-se que a política de saúde mental de Picos vivencia um cenário de transição, de substituição do modelo hospitalocêntrico e, portanto, implantando, tardiamente, uma Rede de Atenção Psicossocial pautada no paradigma da Reforma Psiquiátrica. Os avanços dizem respeito à expansão de serviços de saúde mental de base comunitária; no entanto, esses encontram como desafios a mudança no processo de trabalho das equipes, o incentivo da gestão e a construção de uma cultura antimanicomial local, dentre outros. |
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MAIA, Juliana Barbosa Diashttp://lattes.cnpq.br/5216386818642347http://lattes.cnpq.br/3664894923683999VIEIRA, Ana Cristina de SouzaFRAZÃO, Iracema da Silva2019-03-27T17:39:42Z2019-03-27T17:39:42Z2017-12-13https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29877ark:/64986/00130000146m9A Rede de Atenção Psicossocial, instituída a partir da Portaria nº 3088/2011, é um dos grandes avanços da política de saúde mental no Brasil, na atualidade, ao apontar a necessidade de estruturação, expansão e articulação de uma rede de serviços de atenção aos sujeitos acometidos por transtornos psíquicos, e/ou aos usuários de substâncias psicoativas, diversificando os componentes de cuidado e assistência no âmbito do SUS, promovendo a vida comunitária e a autonomia desses sujeitos, conforme os princípios da Reforma Psiquiátrica. Compreendendo isso, este estudo teve como objetivo analisar os avanços e os desafios para a implantação da Raps, segundo os moldes da política de saúde mental, no cenário de Picos, município localizado no interior do Estado do Piauí. Apesar de ser um olhar sobre a realidade local, buscou-se delinear embasamentos para reflexões que possam servir de apoio para outros estudos. A abordagem é qualitativa, tendo como contexto para a pesquisa de campo os dispositivos de assistência à saúde mental que compõem a Raps em funcionamento no município, no ano de 2016, sendo esses: Samu; Caps ad e Caps II; Nasf; ESF e o Hospital Regional do município. Participaram do estudo 08 gestores e 16 técnicos de nível superior que atuam nessas instituições, pertencentes a diferentes profissões: assistentes sociais, psicólogos, médicos, enfermeiros e nutricionistas, utilizando-se de entrevista semiestruturada e aplicação de questionário. Verificou-se que a política de saúde mental de Picos vivencia um cenário de transição, de substituição do modelo hospitalocêntrico e, portanto, implantando, tardiamente, uma Rede de Atenção Psicossocial pautada no paradigma da Reforma Psiquiátrica. Os avanços dizem respeito à expansão de serviços de saúde mental de base comunitária; no entanto, esses encontram como desafios a mudança no processo de trabalho das equipes, o incentivo da gestão e a construção de uma cultura antimanicomial local, dentre outros.The Psychosocial Attention Network(Raps), established by Administrative Rule no. 3088/2011, is one of the great advances in mental health policy in Brazil today, pointing out the need for structuring, expanding and articulating a network of care services for affected individuals with psychic disorders and / or users of psychoactive substances, diversifying care and assistance components within SUS, promoting the community life and autonomy of these subjects, according to the principles of the Psychiatric Reform. Understanding this, the objective of this study was to analyze the advances and challenges for the implementation of Raps according to the mental health policy, in the scenario of Picos, a city located in the State of Piauí. Despite being a look at the local reality, it was tried to delineate bases for reflections that can serve as support for other studies. The approach is qualitative, having as context for field research the mental health care devices that make up Raps in operation in the city, in the year 2016, these being: Samu; Caps ad and Caps II; Nasf; ESF; and the Regional Hospital of the city. The study was attended by 08 managers and 16 higher level technicians who work in these institutions, belonging to different professions: social workers, psychologists, physicians, nurses and nutritionists, using a semi-structured interview technique and questionnaire. It was verified that health policy mental health of Picos experiences a transition scenario, replacing the hospital-centered model and, therefore, belatedly implementing a Psychosocial Attention Network based on the paradigm of Psychiatric Reform. The advances are related to the expansion of community-based mental health services, however, these challenges are the change in the work process of the teams, the encouragement of management and the construction of a local anti-asylum culture, among others.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Servico SocialUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSaúde mentalRede de atenção psicossocialReforma psiquiátricaA rede que temos e a rede necessária: avanços e desafios na implementação da rede de atenção psicossocial em Picos-PIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliana Barbosa Dias Maia.pdf.jpgTESE Juliana Barbosa Dias Maia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29877/6/TESE%20Juliana%20Barbosa%20Dias%20Maia.pdf.jpgcc41bf93017be8358d75c1e7ed71c08aMD56ORIGINALTESE Juliana Barbosa Dias Maia.pdfTESE Juliana Barbosa Dias Maia.pdfapplication/pdf2426198https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29877/1/TESE%20Juliana%20Barbosa%20Dias%20Maia.pdf94417456786c4a650f39461b6980fbc3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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