Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades entre ribeirinhos em Belém-PA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Izabel Rodrigues, Carmem
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/875
Resumo: Este trabalho visa analisar, a partir de diversas formas narrativas (orais, textuais, visuais) produzidas no espaço da cidade, algumas práticas culturais cotidianas consideradas significativas por seus usuários coletivos. Focaliza as festas populares, especialmente o carnaval das escolas de samba, as festas juninas e as festas religiosas em homenagem aos santos do catolicismo popular, muitos deles sincretizados e incorporados às festas de caboclo, umbanda ou mina, realizadas periodicamente por moradores do bairro do Jurunas, um dos bairros mais antigos e populosos da cidade de Belém-Pa. Tomando a cidade contemporânea como um contexto onde se produzem formas e processos que articulam o global e o local, o tradicional e o moderno, o urbano e o rural, e tomando a localidade do bairro como palco da vida cotidiana (de Certeau, 1994), analisaremos modos de sociabilidade e construção de identidades em espaço urbano entre moradores do bairro do Jurunas, através de suas tradições festivas produzidas e compartilhadas pelos moradores, dinamizadas pela ação coletiva. Para viver a cidade e, portanto, conquistar um lugar na modernidade, migrantes de origem ribeirinha colocam em operação redes de relações, a partir das quais organizam práticas coletivas de uso, apropriação e produção de sentido dos espaços públicos urbanos, e através das quais constroem processos de identificação e (re) constroem identidades articuladas à localidade bairro e - ao mesmo tempo - a contextos mais amplos. Usaremos o conceito de sociabilidade (Simmel, 1983) como uma categoria mediadora na construção identitária em espaço urbano, e especialmente a noção de sociabilidade festiva (Costa, 2002) presente nas ritualizações da vida cotidiana, através das quais muitos jurunenses se apresentam/representam como habitantes de um bairro com tempo e espaço específicos, onde o lúdico tem um lugar central
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spelling Izabel Rodrigues, CarmemSalete Barbosa Cavalcanti, Josefa 2014-06-12T15:06:04Z2014-06-12T15:06:04Z2006Izabel Rodrigues, Carmem; Salete Barbosa Cavalcanti, Josefa. Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades entre ribeirinhos em Belém-PA. 2006. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/875Este trabalho visa analisar, a partir de diversas formas narrativas (orais, textuais, visuais) produzidas no espaço da cidade, algumas práticas culturais cotidianas consideradas significativas por seus usuários coletivos. Focaliza as festas populares, especialmente o carnaval das escolas de samba, as festas juninas e as festas religiosas em homenagem aos santos do catolicismo popular, muitos deles sincretizados e incorporados às festas de caboclo, umbanda ou mina, realizadas periodicamente por moradores do bairro do Jurunas, um dos bairros mais antigos e populosos da cidade de Belém-Pa. Tomando a cidade contemporânea como um contexto onde se produzem formas e processos que articulam o global e o local, o tradicional e o moderno, o urbano e o rural, e tomando a localidade do bairro como palco da vida cotidiana (de Certeau, 1994), analisaremos modos de sociabilidade e construção de identidades em espaço urbano entre moradores do bairro do Jurunas, através de suas tradições festivas produzidas e compartilhadas pelos moradores, dinamizadas pela ação coletiva. Para viver a cidade e, portanto, conquistar um lugar na modernidade, migrantes de origem ribeirinha colocam em operação redes de relações, a partir das quais organizam práticas coletivas de uso, apropriação e produção de sentido dos espaços públicos urbanos, e através das quais constroem processos de identificação e (re) constroem identidades articuladas à localidade bairro e - ao mesmo tempo - a contextos mais amplos. 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