Avaliação da presença e expressão de genes de virulência e mecA em isolados de Staphylococcus spp submetidos à oxacilina e tigeciclina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MANGUEIRA, Eduarda Vanessa Cavalcante
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000cghg
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17556
Resumo: Devido à crescente resistência de isolados clínicos de Staphylococcus spp. a antimicrobianos e a consequente diminuição de opções terapêuticas eficazes, este estudo investigou a influência in vitro de sub-Concentrações Inibitórias Mínimas (sub-CIM) de oxacilina e tigeciclina, isoladamente e em combinação, no crescimento bacteriano e na expressão dos genes mecA, ica e tst em isolados clínicos de Staphylococcus spp.Para realização da primeira etapa deste estudo 45 isolados,identificados quanto a espécie de Staphylococcus spp. e susceptibilidade pelo Vitek2, foram obtidos de dois hospitais públicos de Recife-PE e avaliados pelas técnicas de MALDI-TOF MS e sequenciamento do rDNA 16S para confirmação das espécies bacterianas. A relação clonal dos isolados de Staphylococcus spp. foi determinada pela análise da Região Intergênica 16S-23S para posterior determinação do tipo de SCCmec e do perfil de virulência. O MALDI-TOF MS e sequenciamento do 16S se mostraram mais concordantes na identificação das espécies bacterianas quando comparadas ao Vitek2, sendo identificados isolados de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, S.hominis, S. haemolyticus e S. saprophyticus. Trinta e um ribotipos foram determinados, demonstrando grande variabilidade genética. Os ribotipos foram encontrados dispersos nos diferentes setores dos dois hospitais investigados. A maioria dos isolados apresentaram SCCmec tipo IV (51%), seguido pelo tipo III (26%), tipo II (16%) e tipo V (7%). Foi possível encontrar nove perfis de virulência, onde o gene luk foi observado em 80% dos isolados, seguido de 51% para o gene ica, 35,5% para o hlg e 33,3% para o tstratificando a crescente evidência da presença de isolados tradicionalmente comunitários no ambiente hospitalar. Na segunda fase do estudo quatro isolados clínicos com diferentes tipos de SCCmece baixa relação clonal foram analisados in vitro para a determinação da CIM frente a oxacilina e tigeciclina. A influência in vitro destes antimicrobianos no crescimento bacteriano foi avaliada isoladamente e em associação, assim como a expressão dos genes mecA, ica e tst por RT-qPCR. O ensaioin vitro dos diferentes isolados de Staphylococcus spp. frente a tigeciclina associada à oxacilina resultou em inibição de crescimento bacteriano maior em relação a utilização isolada dos antimicrobianos, além de não influenciar ou diminuir a expressão de todos os genes analisados, dando suporte à ideia de que o uso associado da tigeciclina e oxacilina no tratamento de infecções por isolados MRS portadores dos genes tst e ica possivelmente poderiam promover benefícios na modulação destes genes.
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A relação clonal dos isolados de Staphylococcus spp. foi determinada pela análise da Região Intergênica 16S-23S para posterior determinação do tipo de SCCmec e do perfil de virulência. O MALDI-TOF MS e sequenciamento do 16S se mostraram mais concordantes na identificação das espécies bacterianas quando comparadas ao Vitek2, sendo identificados isolados de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, S.hominis, S. haemolyticus e S. saprophyticus. Trinta e um ribotipos foram determinados, demonstrando grande variabilidade genética. Os ribotipos foram encontrados dispersos nos diferentes setores dos dois hospitais investigados. A maioria dos isolados apresentaram SCCmec tipo IV (51%), seguido pelo tipo III (26%), tipo II (16%) e tipo V (7%). Foi possível encontrar nove perfis de virulência, onde o gene luk foi observado em 80% dos isolados, seguido de 51% para o gene ica, 35,5% para o hlg e 33,3% para o tstratificando a crescente evidência da presença de isolados tradicionalmente comunitários no ambiente hospitalar. Na segunda fase do estudo quatro isolados clínicos com diferentes tipos de SCCmece baixa relação clonal foram analisados in vitro para a determinação da CIM frente a oxacilina e tigeciclina. A influência in vitro destes antimicrobianos no crescimento bacteriano foi avaliada isoladamente e em associação, assim como a expressão dos genes mecA, ica e tst por RT-qPCR. O ensaioin vitro dos diferentes isolados de Staphylococcus spp. frente a tigeciclina associada à oxacilina resultou em inibição de crescimento bacteriano maior em relação a utilização isolada dos antimicrobianos, além de não influenciar ou diminuir a expressão de todos os genes analisados, dando suporte à ideia de que o uso associado da tigeciclina e oxacilina no tratamento de infecções por isolados MRS portadores dos genes tst e ica possivelmente poderiam promover benefícios na modulação destes genes.FACEPEDue to the increasing resistance of clinical isolates of Staphylococcus spp. to antimicrobial and the consequent decrease of effective therapeutic options, this study determined the in vitro influence of sub-minimum inhibitory concentrations (sub-MIC) of oxacillin and tigecycline, alone and in combination, on bacterial growth and expression ofvirulence genes in clinical isolates of Staphylococcus spp. To perform the first stage of this study 45 isolates of Staphylococcus sppwere obtained from two public hospitals of Recife-PE and evaluated by MALDI-TOF MS techniques and 16S sequencing for confirmation of bacterial species. The clonal profile Staphylococcus spp. isolates was determined by PCR-Ribotyping for subsequent determination of the type of SCCmec and virulence profile. The MALDI-TOF MS and sequencing of 16S were more effective in the identification of bacterial species when compared to Vitek2, being identified Staphylococcus aureus, S. epidermidis, S.hominis, S. haemolyticus e S. saprophyticus.Thirty-one ribotypes could be determined among the strains tested, with most harboring the SCCmec type IV (51%), followed by type III (26%), type II (16%) and type V (7%).%). 80% of the isolates presented the luk gene, 51% icaAD, 35.5% hlg and 33.3% tst. These results demonstrate a wide variability and dispersion of the isolates analysed, in different sectors of the hospitals confirming the growing evidence of the presence of traditionally community isolates in the hospital environment. In the second phase of the study, four clinical isolates were selected according to different types of SCCmec were analyzed in vitro to determine the MIC front oxacillin and tigecycline. The antimicrobial effect in vitro tests on bacterial growth was evaluated separately and in combination, as well as the expression of the mecA, ica and tst genes by RT-qPCR. Subjecting the different Staphylococcus spp. isolates in vitro to tigecycline in association with oxacillin resulted in inhibition of bacterial growth that was more potent than subjecting them to the antimicrobials separately, and this also did not influence or decrease the expression of any of the genes analyzed. The present study supports the idea that the associated use of tigecycline and oxacillin for treating infections caused by methicillin-resistant Staphylococcus that is positive for tst and ica could promote possible benefits in modulating these genes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Medicina TropicalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessStaphylococcusVirulênciaAntimicrobianosStaphylococcusVirulence.AntimicrobialsAvaliação da presença e expressão de genes de virulência e mecA em isolados de Staphylococcus spp submetidos à oxacilina e tigeciclinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese_EDUARDA_versãoFinalDigital.pdf.jpgTese_EDUARDA_versãoFinalDigital.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1229https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17556/5/Tese_EDUARDA_vers%c3%a3oFinalDigital.pdf.jpg8acb508b77fb6576fcfcba20d17b6dafMD55ORIGINALTese_EDUARDA_versãoFinalDigital.pdfTese_EDUARDA_versãoFinalDigital.pdfTESEapplication/pdf2657877https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17556/1/Tese_EDUARDA_vers%c3%a3oFinalDigital.pdf2ce4a0aa738737b2947e45ed5fb9e912MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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