Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000z445 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14011 |
Resumo: | O exame necroscópico é um procedimento de fundamental importância e apesar dos avanços na área da imagenologia, a quantidade de resultados discrepantes entre o diagnóstico clínico e o necroscópico permanece preocupante. A pielonefrite é uma manifestação importante indicativa de infecção do trato urinário e que devido a variedade de sintomas pode não ser diagnosticada na clínica (in vivo). Nesse intuito, buscou-se neste trabalho verificar a incidência dessa doença através do exame necroscópico e identificar as bactérias presentes no rim. Coletaram-se rins de cadáveres com até 12 horas após o óbito, realizando-se análise macroscópica e após desinfecção do órgão com solução de iodo-povidine 10% fez-se uma incisão longitudinal com bisturis estéreis para aspiração da secreção presente e em seguida foram retirados fragmentos representativos da pelve e do parênquima renal para o estudo histopatológico. Os aspirados foram semeados em meios de cultura bacteriano e acondicionadas em estufa (37ºC) por até 48 horas. As bactérias isoladas foram identificadas através do instrumento Phoenix Automated Microbiology System. Os cortes histológicos renais foram fixados e emblocados em parafina e submetidos à coloração com hematoxilina–eosina. Para efeitos comparativos realizou-se coleta em rim sem secreção (controle). Todos os achados suspeitos de pielonefrite aguda foram detectados através do exame necroscópico, ou seja, não haviam sido detectados em vida. Através do exame histopatológico detectou-se 10 casos de pielonefrite aguda, sendo 4 detectados macroscopicamente e 6 foram diagnosticados exclusivamente por microscopia. Em 50% dos casos detectamos os três achados: secreção na macroscopia, crescimento bacteriano e alteração histológica indicativa de pielonefrite. Em 40% dos casos estavam presente apenas dois perfis anatomopatológicos: secreção e alteração histológica ou crescimento bacteriano e alteração histológica; Em 10% dos casos houve apenas o achado histopatológico. As espécies bacterianas prevalentes foram Escherichia coli, Pseudomonas pseudoalcaligenes, Stenotrophomonas maltophilia, Staphylococcus aureus e Micrococcus lylae. Conclui-se que o exame necroscópico é essencial para diagnosticar a pielonefrite pós-morte e que o exame histopatológico é ainda o padrão ouro, pois a alteração histológica é que definirá se há inflamação aguda indicando a doença da pelve renal. Concluímos também que a pesquisa bacteriana necroscópica deve ser incentivada, pois seguindo critérios necessários ao manipular as amostras os resultados encontrados serão relevantes e poderão esclarecer a causa do óbito, principalmente nos casos de morte súbita. |
id |
UFPE_ea9c51c67142a4d55a560bf5aaa60c53 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/14011 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Ferreira, Cristiane LiraMelo-Júnior, Mário Ribeiro de 2015-05-20T16:24:46Z2015-05-20T16:24:46Z2014-09-16https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14011ark:/64986/001300000z445O exame necroscópico é um procedimento de fundamental importância e apesar dos avanços na área da imagenologia, a quantidade de resultados discrepantes entre o diagnóstico clínico e o necroscópico permanece preocupante. A pielonefrite é uma manifestação importante indicativa de infecção do trato urinário e que devido a variedade de sintomas pode não ser diagnosticada na clínica (in vivo). Nesse intuito, buscou-se neste trabalho verificar a incidência dessa doença através do exame necroscópico e identificar as bactérias presentes no rim. Coletaram-se rins de cadáveres com até 12 horas após o óbito, realizando-se análise macroscópica e após desinfecção do órgão com solução de iodo-povidine 10% fez-se uma incisão longitudinal com bisturis estéreis para aspiração da secreção presente e em seguida foram retirados fragmentos representativos da pelve e do parênquima renal para o estudo histopatológico. Os aspirados foram semeados em meios de cultura bacteriano e acondicionadas em estufa (37ºC) por até 48 horas. As bactérias isoladas foram identificadas através do instrumento Phoenix Automated Microbiology System. Os cortes histológicos renais foram fixados e emblocados em parafina e submetidos à coloração com hematoxilina–eosina. Para efeitos comparativos realizou-se coleta em rim sem secreção (controle). Todos os achados suspeitos de pielonefrite aguda foram detectados através do exame necroscópico, ou seja, não haviam sido detectados em vida. Através do exame histopatológico detectou-se 10 casos de pielonefrite aguda, sendo 4 detectados macroscopicamente e 6 foram diagnosticados exclusivamente por microscopia. Em 50% dos casos detectamos os três achados: secreção na macroscopia, crescimento bacteriano e alteração histológica indicativa de pielonefrite. Em 40% dos casos estavam presente apenas dois perfis anatomopatológicos: secreção e alteração histológica ou crescimento bacteriano e alteração histológica; Em 10% dos casos houve apenas o achado histopatológico. As espécies bacterianas prevalentes foram Escherichia coli, Pseudomonas pseudoalcaligenes, Stenotrophomonas maltophilia, Staphylococcus aureus e Micrococcus lylae. Conclui-se que o exame necroscópico é essencial para diagnosticar a pielonefrite pós-morte e que o exame histopatológico é ainda o padrão ouro, pois a alteração histológica é que definirá se há inflamação aguda indicando a doença da pelve renal. Concluímos também que a pesquisa bacteriana necroscópica deve ser incentivada, pois seguindo critérios necessários ao manipular as amostras os resultados encontrados serão relevantes e poderão esclarecer a causa do óbito, principalmente nos casos de morte súbita.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNecropsiaRimInfecção bacterianaHistologiaPielonefritePerfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Cristiane Lira Ferreira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Cristiane Lira Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1365https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cristiane%20Lira%20Ferreira.pdf.jpg4e3b4cd25392fe4b0a544b94d4c13b62MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Cristiane Lira Ferreira.pdfDISSERTAÇÃO Cristiane Lira Ferreira.pdfapplication/pdf1452487https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cristiane%20Lira%20Ferreira.pdf18a8e7cebb2759fdff7762c044afd8caMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Cristiane Lira Ferreira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Cristiane Lira Ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain98730https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cristiane%20Lira%20Ferreira.pdf.txt0406ff531ebf47fb0d061eb4083924fcMD54123456789/140112019-10-25 05:47:46.645oai:repositorio.ufpe.br:123456789/14011TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:47:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
title |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
spellingShingle |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico Ferreira, Cristiane Lira Necropsia Rim Infecção bacteriana Histologia Pielonefrite |
title_short |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
title_full |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
title_fullStr |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
title_full_unstemmed |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
title_sort |
Perfil anatomopatológico e microbiológico de lesões indicativas de pielonefrites observadas ao exame necroscópico |
author |
Ferreira, Cristiane Lira |
author_facet |
Ferreira, Cristiane Lira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferreira, Cristiane Lira |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Melo-Júnior, Mário Ribeiro de |
contributor_str_mv |
Melo-Júnior, Mário Ribeiro de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Necropsia Rim Infecção bacteriana Histologia Pielonefrite |
topic |
Necropsia Rim Infecção bacteriana Histologia Pielonefrite |
description |
O exame necroscópico é um procedimento de fundamental importância e apesar dos avanços na área da imagenologia, a quantidade de resultados discrepantes entre o diagnóstico clínico e o necroscópico permanece preocupante. A pielonefrite é uma manifestação importante indicativa de infecção do trato urinário e que devido a variedade de sintomas pode não ser diagnosticada na clínica (in vivo). Nesse intuito, buscou-se neste trabalho verificar a incidência dessa doença através do exame necroscópico e identificar as bactérias presentes no rim. Coletaram-se rins de cadáveres com até 12 horas após o óbito, realizando-se análise macroscópica e após desinfecção do órgão com solução de iodo-povidine 10% fez-se uma incisão longitudinal com bisturis estéreis para aspiração da secreção presente e em seguida foram retirados fragmentos representativos da pelve e do parênquima renal para o estudo histopatológico. Os aspirados foram semeados em meios de cultura bacteriano e acondicionadas em estufa (37ºC) por até 48 horas. As bactérias isoladas foram identificadas através do instrumento Phoenix Automated Microbiology System. Os cortes histológicos renais foram fixados e emblocados em parafina e submetidos à coloração com hematoxilina–eosina. Para efeitos comparativos realizou-se coleta em rim sem secreção (controle). Todos os achados suspeitos de pielonefrite aguda foram detectados através do exame necroscópico, ou seja, não haviam sido detectados em vida. Através do exame histopatológico detectou-se 10 casos de pielonefrite aguda, sendo 4 detectados macroscopicamente e 6 foram diagnosticados exclusivamente por microscopia. Em 50% dos casos detectamos os três achados: secreção na macroscopia, crescimento bacteriano e alteração histológica indicativa de pielonefrite. Em 40% dos casos estavam presente apenas dois perfis anatomopatológicos: secreção e alteração histológica ou crescimento bacteriano e alteração histológica; Em 10% dos casos houve apenas o achado histopatológico. As espécies bacterianas prevalentes foram Escherichia coli, Pseudomonas pseudoalcaligenes, Stenotrophomonas maltophilia, Staphylococcus aureus e Micrococcus lylae. Conclui-se que o exame necroscópico é essencial para diagnosticar a pielonefrite pós-morte e que o exame histopatológico é ainda o padrão ouro, pois a alteração histológica é que definirá se há inflamação aguda indicando a doença da pelve renal. Concluímos também que a pesquisa bacteriana necroscópica deve ser incentivada, pois seguindo critérios necessários ao manipular as amostras os resultados encontrados serão relevantes e poderão esclarecer a causa do óbito, principalmente nos casos de morte súbita. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-09-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-05-20T16:24:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-05-20T16:24:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14011 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000z445 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14011 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/001300000z445 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cristiane%20Lira%20Ferreira.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cristiane%20Lira%20Ferreira.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/14011/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cristiane%20Lira%20Ferreira.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4e3b4cd25392fe4b0a544b94d4c13b62 18a8e7cebb2759fdff7762c044afd8ca 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 0406ff531ebf47fb0d061eb4083924fc |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172950036316160 |