Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRITO, Morgana da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31378
Resumo: A comunidade de zooplâncton que habita os recifes tropicais compreende diferentes tipos (holoplâncton, meroplâncton e plâncton demersal) e provém de diferentes origens (pelágica e recifal). O presente estudo tem como objetivo avaliar e comparar o zooplâncton na borda recifal e nos canais entre os recifes costeiros e avaliar a influência de grupos de origem estuarina nesse ambiente. As coletas foram realizadas em duas formações recifais que fazem parte da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, conhecidas por Ilha da Barra (área totalmente protegida) e Pirambú (área aberta à pesca e visitação), em Tamandaré (Pernambuco, Brasil), nos períodos de 10 a 12 de novembro de 2015 e 7 a 11 de março de 2016 durante as marés vazantes noturnas. Para a realização deste estudo foram confeccionadas duas novas redes estacionárias: a Reef Edge Net e a Channel Midwater Neuston Net, que coletaram em pontos fixos na borda dos recifes (zooplâncton “lavado” do topo recifal para a borda) e em canais adjacentes aos recifes (onde ocorre o transporte do zooplâncton para mar aberto), respectivamente. Foi utilizada para este estudo a malha de 64 μm. O zooplâncton dos recifes de Tamandaré foi classificado quanto ao “tipo” (holoplâncton, meroplâncton e demersal) e “origem” (estuarina, nerítica, recifal, nerítica/estuarina e desconhecida). Um total de 32 amostras foram avaliadas quanto à abundância, biomassa e origem do zooplâncton. 65 grupos taxonômicos foram identificados. Copepoda (adultos, juvenis e náuplios) foi o grupo mais abundante com contribuição de 68% para o zooplâncton total, seguido de Foraminifera, Gastropoda (larvas), Cirripedia (náuplios), Oikopleura e Polychaeta (larvas). As redes estacionárias coletaram altas abundâncias de zooplâncton quando comparado ao registrado em recifes de coral tropicais do Indo-Pacífico e do Caribe. Houve diferença significativa entre a borda dos recifes e os canais entre os recifes na abundância (77.579 ± 73.985 ind m-3 e 9.982 ± 11.427 ind m⁻³, respectivamente) (Mann- Whitney, p = 0,0005) e na biomassa de carbono (48,9 ± 45,5 mg C m⁻³ e 11,4 ± 21,9 mg C m⁻³, respectivamente) (Mann-Whitney, p = 0,0011), com maiores valores na borda do recife. Os organismos de origem nerítica/estuarina dominaram nos canais tanto em abundância relativa quanto em biomassa relativa (23% e 33%, respectivamente). Os organismos de origem recifal foram dominantes em abundância relativa e biomassa relativa na borda dos recifes (27% e 22%, respectivamente). A borda dos recifes apresentou maior abundância e biomassa em todas as classificações por origem. A alta abundância de organismos coletados na borda dos recifes é, provavelmente, devido à baixa cobertura de corais nesses recifes, o que causa uma baixa pressão predatória sobre o zooplâncton e à contribuição de espécies estuarinas que realizam mecanismos de retenção próximos ao fundo. Pela primeira vez é realizado um estudo do zooplâncton em estações fixas próximas aos recifes costeiros de águas rasas com importante influência dos organismos de origem estuarina nos sistemas pelágicos aos seus entornos.
id UFPE_eaa2aa846db3fe3c36facc572b989d62
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31378
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BRITO, Morgana da Silvahttp://lattes.cnpq.br/0315080413213265http://lattes.cnpq.br/8733048825246392SCHWAMBORN, Ralf2019-07-08T18:03:39Z2019-07-08T18:03:39Z2017-10-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31378A comunidade de zooplâncton que habita os recifes tropicais compreende diferentes tipos (holoplâncton, meroplâncton e plâncton demersal) e provém de diferentes origens (pelágica e recifal). O presente estudo tem como objetivo avaliar e comparar o zooplâncton na borda recifal e nos canais entre os recifes costeiros e avaliar a influência de grupos de origem estuarina nesse ambiente. As coletas foram realizadas em duas formações recifais que fazem parte da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, conhecidas por Ilha da Barra (área totalmente protegida) e Pirambú (área aberta à pesca e visitação), em Tamandaré (Pernambuco, Brasil), nos períodos de 10 a 12 de novembro de 2015 e 7 a 11 de março de 2016 durante as marés vazantes noturnas. Para a realização deste estudo foram confeccionadas duas novas redes estacionárias: a Reef Edge Net e a Channel Midwater Neuston Net, que coletaram em pontos fixos na borda dos recifes (zooplâncton “lavado” do topo recifal para a borda) e em canais adjacentes aos recifes (onde ocorre o transporte do zooplâncton para mar aberto), respectivamente. Foi utilizada para este estudo a malha de 64 μm. O zooplâncton dos recifes de Tamandaré foi classificado quanto ao “tipo” (holoplâncton, meroplâncton e demersal) e “origem” (estuarina, nerítica, recifal, nerítica/estuarina e desconhecida). Um total de 32 amostras foram avaliadas quanto à abundância, biomassa e origem do zooplâncton. 65 grupos taxonômicos foram identificados. Copepoda (adultos, juvenis e náuplios) foi o grupo mais abundante com contribuição de 68% para o zooplâncton total, seguido de Foraminifera, Gastropoda (larvas), Cirripedia (náuplios), Oikopleura e Polychaeta (larvas). As redes estacionárias coletaram altas abundâncias de zooplâncton quando comparado ao registrado em recifes de coral tropicais do Indo-Pacífico e do Caribe. Houve diferença significativa entre a borda dos recifes e os canais entre os recifes na abundância (77.579 ± 73.985 ind m-3 e 9.982 ± 11.427 ind m⁻³, respectivamente) (Mann- Whitney, p = 0,0005) e na biomassa de carbono (48,9 ± 45,5 mg C m⁻³ e 11,4 ± 21,9 mg C m⁻³, respectivamente) (Mann-Whitney, p = 0,0011), com maiores valores na borda do recife. Os organismos de origem nerítica/estuarina dominaram nos canais tanto em abundância relativa quanto em biomassa relativa (23% e 33%, respectivamente). Os organismos de origem recifal foram dominantes em abundância relativa e biomassa relativa na borda dos recifes (27% e 22%, respectivamente). A borda dos recifes apresentou maior abundância e biomassa em todas as classificações por origem. A alta abundância de organismos coletados na borda dos recifes é, provavelmente, devido à baixa cobertura de corais nesses recifes, o que causa uma baixa pressão predatória sobre o zooplâncton e à contribuição de espécies estuarinas que realizam mecanismos de retenção próximos ao fundo. Pela primeira vez é realizado um estudo do zooplâncton em estações fixas próximas aos recifes costeiros de águas rasas com importante influência dos organismos de origem estuarina nos sistemas pelágicos aos seus entornos.CNPqThe zooplankton community of tropical reefs is composed by different types (holoplankton, meroplankton and demersal plankton) and from different origins (pelagic and reef). The present study aims to evaluate and compare the zooplankton at the reef edge and in openwater channels at coastal reefs and evaluate the influence of groups from estuarine origin in this environment. The sampling was carried out in two patch reefs within the MPA Costa dos Corais: “Ilha da Barra” (fishing and visiting prohibited) and “Pirambú” (fishing and visiting allowed), off Tamandaré (Pernambuco, Brazil) from November 10 to 12, 2015 and from March 7 to 11, 2016 during nocturnal ebb tides. Two new passive nets were used: Reef Edge Net (REN) and Channel Midwater Neuston Net (CMNN), which sampled at fixed stations in reef edges (zooplankton “washed” from the reef top towards de edge) and in channels adjacent to reefs (where the transport of zooplankton to the open sea occurs), respectively. The 64 μm mesh was used for this study. The zooplankton of Tamandaré reefs was classified by "type" (holoplankton, meroplankton and demersal) and "origin" (estuarine, neritic, reef, neritic / estuarine and unknown). A total of 32 samples were evaluated for abundance, biomass and zooplankton origin. 65 taxonomic groups were identified. Copepoda (Adults, juveniles and nauplii) was the most abundant group with a contribution of 68% for total zooplankton, followed by Foraminifera, Gastropoda (larvae), Cirripedia (nauplii), Oikopleura and Polychaeta (larvae). Passive nets sampled higher abundances of zooplankton compared to previous studies in tropical coral reefs of the Indo-Pacific and Caribbean. There was a significant difference between reef edges and channels in abundance (77,579 ± 73,985 ind.m ⁻³ and 9,982 ± 11,427 ind.m⁻³ respectively) (Mann-Whitney, p = 0.0005) and Carbon biomass (48.9 ± 45.5 mg C m ⁻³ and 11.4 ± 21.9 mg C m-3, respectively) (Mann-Whitney test, p = 0.0011). Organisms from neritic / estuarine environments dominated the channels in both relative abundance and relative biomass (23% and 33%, respectively). Organisms of reef origin were dominant in relative abundance and relative biomass at the reef edges (27% and 22%, respectively). The reef edges presented higher abundance and biomass in all groups based on origin. The higher abundance of organisms sampled at the reef edges is probably due to very low coral cover on these coastal reefs, which causes a low predation pressure on zooplankton, and due to contribution of estuarine species that often use retention mechanisms, staying close to the bottom. For the first time, a zooplankton study was carried out at fixed stations close to shallow coastal reefs with important influence of the organisms from estuarine origin in the surrounding pelagic systems.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlanktonCopepodaRecifes e ilhas de coralDistribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Morgana da Silva Brito.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Morgana da Silva Brito.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Morgana%20da%20Silva%20Brito.pdf.jpg883e670e955c603bfeaa8f8cec22a1d1MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Morgana da Silva Brito.pdfDISSERTAÇÃO Morgana da Silva Brito.pdfapplication/pdf4424889https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Morgana%20da%20Silva%20Brito.pdfb94b3c39c9e95a838ee867efe8487487MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Morgana da Silva Brito.pdf.txtDISSERTAÇÃO Morgana da Silva Brito.pdf.txtExtracted texttext/plain104301https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Morgana%20da%20Silva%20Brito.pdf.txtf4b88e89ee16b16719e87b2685cd5e77MD54123456789/313782019-10-25 10:20:00.798oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31378TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
title Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
spellingShingle Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
BRITO, Morgana da Silva
Plankton
Copepoda
Recifes e ilhas de coral
title_short Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
title_full Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
title_fullStr Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
title_full_unstemmed Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
title_sort Distribuição do zooplâncton em ambientes recifais tropicais sob influência estuarina (Tamandaré, Pernambuco, Brasil)
author BRITO, Morgana da Silva
author_facet BRITO, Morgana da Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0315080413213265
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8733048825246392
dc.contributor.author.fl_str_mv BRITO, Morgana da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SCHWAMBORN, Ralf
contributor_str_mv SCHWAMBORN, Ralf
dc.subject.por.fl_str_mv Plankton
Copepoda
Recifes e ilhas de coral
topic Plankton
Copepoda
Recifes e ilhas de coral
description A comunidade de zooplâncton que habita os recifes tropicais compreende diferentes tipos (holoplâncton, meroplâncton e plâncton demersal) e provém de diferentes origens (pelágica e recifal). O presente estudo tem como objetivo avaliar e comparar o zooplâncton na borda recifal e nos canais entre os recifes costeiros e avaliar a influência de grupos de origem estuarina nesse ambiente. As coletas foram realizadas em duas formações recifais que fazem parte da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, conhecidas por Ilha da Barra (área totalmente protegida) e Pirambú (área aberta à pesca e visitação), em Tamandaré (Pernambuco, Brasil), nos períodos de 10 a 12 de novembro de 2015 e 7 a 11 de março de 2016 durante as marés vazantes noturnas. Para a realização deste estudo foram confeccionadas duas novas redes estacionárias: a Reef Edge Net e a Channel Midwater Neuston Net, que coletaram em pontos fixos na borda dos recifes (zooplâncton “lavado” do topo recifal para a borda) e em canais adjacentes aos recifes (onde ocorre o transporte do zooplâncton para mar aberto), respectivamente. Foi utilizada para este estudo a malha de 64 μm. O zooplâncton dos recifes de Tamandaré foi classificado quanto ao “tipo” (holoplâncton, meroplâncton e demersal) e “origem” (estuarina, nerítica, recifal, nerítica/estuarina e desconhecida). Um total de 32 amostras foram avaliadas quanto à abundância, biomassa e origem do zooplâncton. 65 grupos taxonômicos foram identificados. Copepoda (adultos, juvenis e náuplios) foi o grupo mais abundante com contribuição de 68% para o zooplâncton total, seguido de Foraminifera, Gastropoda (larvas), Cirripedia (náuplios), Oikopleura e Polychaeta (larvas). As redes estacionárias coletaram altas abundâncias de zooplâncton quando comparado ao registrado em recifes de coral tropicais do Indo-Pacífico e do Caribe. Houve diferença significativa entre a borda dos recifes e os canais entre os recifes na abundância (77.579 ± 73.985 ind m-3 e 9.982 ± 11.427 ind m⁻³, respectivamente) (Mann- Whitney, p = 0,0005) e na biomassa de carbono (48,9 ± 45,5 mg C m⁻³ e 11,4 ± 21,9 mg C m⁻³, respectivamente) (Mann-Whitney, p = 0,0011), com maiores valores na borda do recife. Os organismos de origem nerítica/estuarina dominaram nos canais tanto em abundância relativa quanto em biomassa relativa (23% e 33%, respectivamente). Os organismos de origem recifal foram dominantes em abundância relativa e biomassa relativa na borda dos recifes (27% e 22%, respectivamente). A borda dos recifes apresentou maior abundância e biomassa em todas as classificações por origem. A alta abundância de organismos coletados na borda dos recifes é, provavelmente, devido à baixa cobertura de corais nesses recifes, o que causa uma baixa pressão predatória sobre o zooplâncton e à contribuição de espécies estuarinas que realizam mecanismos de retenção próximos ao fundo. Pela primeira vez é realizado um estudo do zooplâncton em estações fixas próximas aos recifes costeiros de águas rasas com importante influência dos organismos de origem estuarina nos sistemas pelágicos aos seus entornos.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-10-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-08T18:03:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-08T18:03:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31378
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31378
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Morgana%20da%20Silva%20Brito.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Morgana%20da%20Silva%20Brito.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31378/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Morgana%20da%20Silva%20Brito.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 883e670e955c603bfeaa8f8cec22a1d1
b94b3c39c9e95a838ee867efe8487487
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
f4b88e89ee16b16719e87b2685cd5e77
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310703634186240