Termometria em escala nanométrica com novos materiais lantanídicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Keyla Mirelly Nunes de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000129wx
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39412
Resumo: A termometria em escala nanométrica ou nanotermometria é uma área relevante para a indústria e tem atraído inúmeras pesquisas. Devido às suas propriedades fotofísicas peculiares, os materiais com íons lantanídeos são amplamente estudados e empregados no desenvolvimento de nanotermômetros com propriedades importantes, tais como, calibração conhecida (termômetros primários), autocalibração, elevada sensibilidade relativa, elevada resolução espacial e temporal. Nessa tese propomos, pela primeira vez, a utilização dos espectros de excitação dos complexos 1 [Ln(hfa)₃bpyO₂], o inédito 2 [Ln(bpyO₂)(Cl)₂(H₂O)₄]+ e 3 [Eu(bpyO₂)₄]³⁺ com Ln = Gd e Eu para a obtenção de parâmetros termométricos com as propriedades mencionadas. De fato, foi demonstrado que a razão entre as intensidades de bandas selecionadas no espectro de excitação fornece parâmetro termométrico Δ com a seguinte expressão Δ =−Δ(B)⁄, em que B é a constante de Boltzmann, a temperatura, uma constante independente ou fracamente dependente da temperatura e Δ a diferença de energia entre os níveis ⁷FJ do íon Eu³⁺. A sua sensibilidade relativa, ᵣ, é conhecida: ᵣ = Δ(B²)⁄. Ainda, certas razões entre as intensidades fornecem parâmetros termométricos independentes da temperatura (auto-calibração). E, duas ou mais razões devem fornecer a mesma temperatura, fornecendo assim uma aferição da exatidão da temperatura. Quando as bandas selecionadas estão associadas às transições que também são observadas no espectro de emissão, então o fator pré-exponencial pode ser determinado e o termômetro torna-se primário (com calibração conhecida). Essas características foram demonstradas para os complexos 1, 2 e 3 no intervalo de temperatura de 12 a 330 K. Por exemplo, o gráfico de lnΔ versus ⁻¹ para as transições ⁷F₀ → ⁵D₁ e ⁷F₁ → ⁵D₁ do complexo 1 fornece uma relação linear com inclinação igual à prevista −ΔB⁄, assim como a sensibilidade relativa. As razões entre as intensidades das transições ⁷F₀ → ⁵D₂ e ⁷F₀ → ⁵D₁ nos espectros de excitação foram aproximadamente constantes (auto-calibração): 27,7 ± 2,5, 10,7 ± 1,2 e 13,5 ± 1,3 para os complexos 1, 2 e 3, respectivamente, no intervalo de 100 a 330 K. Resultados ainda melhores foram obtidos para as transições ⁷F₀ → ⁵D₁ e ⁷F₀ → ⁵D₀. A temperatura em 300 K foi prevista razoavelmente utilizando as transições ⁷F₀ → ⁵D₀ e ⁷F₁ → ⁵D₀ para o complexo 1. Mas, devido às dificuldades de correção espectral dessas e outras transições, melhoramentos para a previsão da temperatura precisam ser elaborados. Cálculos de química quântica e com modelos semiquantitativos foram utilizados para determinar os parâmetros moleculares e eletrônicos para as propriedades fotofísicas. Em particular, os cálculos dos parâmetros de intensidade precisam ser aprimorados. Entretanto, esses modelos e os seus resultados forneceram tendências que explicaram a dependência de algumas propriedades fotofísicas com a temperatura. Em particular, a variação do tempo de vida de emissão do nível ⁵D₀ Eu³⁺ com o comprimento de onda de excitação e com a temperatura para o complexo 1 no intervalo de temperatura fisiológica (300 a 330 K) foi quantitativamente determinada e explicada pela resolução numérica das equações de taxa. Os resultados e modelagens forneceram perspectivas inovadoras e relevantes para a aplicação de materiais lantanídicos em termometria.
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Devido às suas propriedades fotofísicas peculiares, os materiais com íons lantanídeos são amplamente estudados e empregados no desenvolvimento de nanotermômetros com propriedades importantes, tais como, calibração conhecida (termômetros primários), autocalibração, elevada sensibilidade relativa, elevada resolução espacial e temporal. Nessa tese propomos, pela primeira vez, a utilização dos espectros de excitação dos complexos 1 [Ln(hfa)₃bpyO₂], o inédito 2 [Ln(bpyO₂)(Cl)₂(H₂O)₄]+ e 3 [Eu(bpyO₂)₄]³⁺ com Ln = Gd e Eu para a obtenção de parâmetros termométricos com as propriedades mencionadas. De fato, foi demonstrado que a razão entre as intensidades de bandas selecionadas no espectro de excitação fornece parâmetro termométrico Δ com a seguinte expressão Δ =−Δ(B)⁄, em que B é a constante de Boltzmann, a temperatura, uma constante independente ou fracamente dependente da temperatura e Δ a diferença de energia entre os níveis ⁷FJ do íon Eu³⁺. A sua sensibilidade relativa, ᵣ, é conhecida: ᵣ = Δ(B²)⁄. Ainda, certas razões entre as intensidades fornecem parâmetros termométricos independentes da temperatura (auto-calibração). E, duas ou mais razões devem fornecer a mesma temperatura, fornecendo assim uma aferição da exatidão da temperatura. Quando as bandas selecionadas estão associadas às transições que também são observadas no espectro de emissão, então o fator pré-exponencial pode ser determinado e o termômetro torna-se primário (com calibração conhecida). Essas características foram demonstradas para os complexos 1, 2 e 3 no intervalo de temperatura de 12 a 330 K. Por exemplo, o gráfico de lnΔ versus ⁻¹ para as transições ⁷F₀ → ⁵D₁ e ⁷F₁ → ⁵D₁ do complexo 1 fornece uma relação linear com inclinação igual à prevista −ΔB⁄, assim como a sensibilidade relativa. As razões entre as intensidades das transições ⁷F₀ → ⁵D₂ e ⁷F₀ → ⁵D₁ nos espectros de excitação foram aproximadamente constantes (auto-calibração): 27,7 ± 2,5, 10,7 ± 1,2 e 13,5 ± 1,3 para os complexos 1, 2 e 3, respectivamente, no intervalo de 100 a 330 K. Resultados ainda melhores foram obtidos para as transições ⁷F₀ → ⁵D₁ e ⁷F₀ → ⁵D₀. A temperatura em 300 K foi prevista razoavelmente utilizando as transições ⁷F₀ → ⁵D₀ e ⁷F₁ → ⁵D₀ para o complexo 1. Mas, devido às dificuldades de correção espectral dessas e outras transições, melhoramentos para a previsão da temperatura precisam ser elaborados. Cálculos de química quântica e com modelos semiquantitativos foram utilizados para determinar os parâmetros moleculares e eletrônicos para as propriedades fotofísicas. Em particular, os cálculos dos parâmetros de intensidade precisam ser aprimorados. Entretanto, esses modelos e os seus resultados forneceram tendências que explicaram a dependência de algumas propriedades fotofísicas com a temperatura. Em particular, a variação do tempo de vida de emissão do nível ⁵D₀ Eu³⁺ com o comprimento de onda de excitação e com a temperatura para o complexo 1 no intervalo de temperatura fisiológica (300 a 330 K) foi quantitativamente determinada e explicada pela resolução numérica das equações de taxa. Os resultados e modelagens forneceram perspectivas inovadoras e relevantes para a aplicação de materiais lantanídicos em termometria.CAPESNanothermometry has become relevant in industries and therefore has attracted intense research. Due to their photophysics properties, materials containing lanthanide ions are widely studied and employed for the development of nanothermometers with important properties, such as a well-stablished state equation that relate to the absolute temperature (known calibration, or primary thermometers), self-calibration, high relative sensibility, high spatial and temporal resolutions. We propose here, for the first time, the application of excitation spectra of the complexes 1 [Ln(hfa)₃bpyO₂], the novel 2 [Ln(bpyO₂)(Cl)₂(H₂O)₄]+ e 3 [Eu(bpyO₂)₄]³⁺ with Ln = Gd and Eu, to obtain thermometric parameters with those properties. In fact, it is showed that the ratio between the intensities of bands in the excitation spectra provides a thermometric parameter, Δ, as Δ = −Δ(B)⁄, where B is the Boltzmann constant, the temperature, is a constant that is not or weakly dependent on the temperature, and Δ is the difference between ⁷FJ Eu³⁺ levels. Thus, its relative sensibility ᵣ becomes ᵣ =Δ(B²)⁄. Some transitions lead to ratios between their intensities that are independent of the temperature yielding self-calibrated thermometric parameters. In addition, two or more selected transitions provide ratios that must give the same temperature, thus quantifying the accuracy of a measured temperature. When the selected transitions in the excitation spectra can be associated to the emission ones, then the pre-exponential factor can be determinated and the thermometer has known calibration. These features were demonstrated for 1, 2 and 3 complexes from 12 up to 330 K. For instance, the plot of lnΔ versus ⁻¹ for ⁷F₀ → ⁵D₁ and ⁷F₁ → ⁵D₁ transitions of complex 1 provides a linear relationship with slope equal to that predicted, −ΔB⁄, as well as the relative sensibility. The ratio between ⁷F₀ → ⁵D₂ and ⁷F₀ → ⁵D₁ excitation intensity transitions were almost constant (self-calibration): 27.7 ± 2.5, 10.7 ± 1.2 and 13.5 ± 1.3 for 1, 2, and 3 complexes, respectively, in the 100−330 K range. The 300 K was fairly predicted for ⁷F₀ → ⁵D₀ and ⁷F₁ → ⁵D₀ transition for complex 1. However, due to the lack of spectral correction of these transitions, the prediction of temperature must be improved. Calculations with quantum methods and semi-quantitative models were performed to determine the electronic and molecular parameters associated to photophysics properties, such as the intensity parameters. For instance, the dependence of the ⁵D₀ Eu³⁺ emission lifetime with the excitation wavelength and the temperature for complex 1 in the 300−330 K range was properly modeled by the numerical solutions of the rate equations. These results and modeling provide innovative and relevant perspectives for the application of lanthanide materials in thermometry.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencia de MateriaisUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessMateriais Não MetálicosTermometriaEspectros de excitaçãoMétodos quânticosTermometria em escala nanométrica com novos materiais lantanídicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Keyla Mirelly Nunes de Souza.pdfTESE Keyla Mirelly Nunes de Souza.pdfapplication/pdf9476373https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39412/1/TESE%20Keyla%20Mirelly%20Nunes%20de%20Souza.pdf6fe12c9c3f9f345aa3bedf9f8e89950aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39412/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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