Fatores associados à displasia broncopulmonar
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9130 |
Resumo: | Introdução: a displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crônica, que acomete principalmente neonatos pré-termos submetidos à ventilação mecânica e oxigênio por períodos prolongados. Conhecer, portanto, as estratégias ventilatórias e de exposição ao oxigênio empregadas nesta população, pode ajudar a estabelecer condutas que minimizem a injúria pulmonar, melhorando os resultados nos cuidados à criança de risco. Objetivos: descrever os fatores neonatais e de assistência ventilatória associados à DBP, além de verificar sua frequência em recém-nascidos prematuros ventilados na primeira semana de vida em uma unidade neonatal. Métodos: estudo descritivo, com componente analítico, de caráter exploratório, realizado retrospectivamente, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clínicas, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, Brasil, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Foi realizada uma revisão de prontuários de todos os recém-nascidos prematuros (idade gestacional inferior a 37 semanas), submetidos à ventilação mecânica na primeira semana de vida. Seus dados foram registrados até o 28º dia de vida quando eram classificados quanto aos desfechos: com e sem DBP. Resultados: das 145 crianças estudadas 59 (40,7%) faleceram e apenas 86 (59,3%) sobreviveram até o 28º dia de vida. Destas, 15 (17,4%) evoluíram com a DBP. As médias de peso ao nascer (940±318 versus 1508±456 gramas) e idade gestacional (27,45±2,45 versus 31,92±2,02 semanas) foram menores nas crianças com DBP (p<0,001). Elas também utilizaram antibióticos (25,93±3,28 versus 16,79±6,88 dias) e nutrição parenteral (17,87±5,96 versus 10,52±5,62 dias) por um maior período (p<0,001). Entre aqueles com a DBP o volume de nutrição enteral (75,63±45,98 ml versus 120±46,40 ml) administrado foi significativamente inferior ao recebido pelas demais (p=0,003). A ventilação mecânica foi o suporte respiratório primariamente instituído nos prematuros do grupo com DBP (80% versus 41,8%) (p=0,007). No 15º dia de vida 66,7% deles ainda permaneciam em ventilação mecânica e apenas 2,8% daqueles sem DBP utilizavam este recurso (p<0,001). Os valores médios de pressão inspiratória positiva (16,22±2,10 cmH2O versus 16,02±2,88 cmH2O; p=0,760), pressão positiva expiratória final (4,57±0,25 cmH2O versus 4,47±0,35 cmH2O; p=0,205) e diferença de pressão (11,91±1,73 cmH2O versus 11,46±2,63 cmH2O; p=0,407) não diferiram entre os grupos com e sem DBP respectivamente. Já a fração inspirada de oxigênio média foi maior no grupo com a doença (0,47±0,10 versus 0,42±0,14; p=0,038). Conclusão: as crianças com DBP eram mais prematuras, com menor peso ao nascer e permaneceram mais dias em ventilação mecânica. Verificou-se ainda, que os níveis médios das pressões utilizadas durante a ventilação mecânica foram semelhantes entre os grupos estudados. Já a concentração média de oxigênio utilizada, foi mais alta entre as crianças do grupo com DBP. Palavras-chave: prematuro, unidades de terapia intensiva neonatal, respiração artificial, oxigenoterapia, mortalidade neonatal, displasia broncopulmonar |
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DUARTE, Paula Eylla Cristina RodriguesCOUTINHO, Sonia Bechara2014-06-12T23:13:19Z2014-06-12T23:13:19Z2010-01-31Eylla Cristina Rodrigues Duarte, Paula; Bechara Coutinho, Sonia. Fatores associados à displasia broncopulmonar. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9130ark:/64986/001300000kz71Introdução: a displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crônica, que acomete principalmente neonatos pré-termos submetidos à ventilação mecânica e oxigênio por períodos prolongados. Conhecer, portanto, as estratégias ventilatórias e de exposição ao oxigênio empregadas nesta população, pode ajudar a estabelecer condutas que minimizem a injúria pulmonar, melhorando os resultados nos cuidados à criança de risco. Objetivos: descrever os fatores neonatais e de assistência ventilatória associados à DBP, além de verificar sua frequência em recém-nascidos prematuros ventilados na primeira semana de vida em uma unidade neonatal. Métodos: estudo descritivo, com componente analítico, de caráter exploratório, realizado retrospectivamente, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clínicas, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, Brasil, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Foi realizada uma revisão de prontuários de todos os recém-nascidos prematuros (idade gestacional inferior a 37 semanas), submetidos à ventilação mecânica na primeira semana de vida. Seus dados foram registrados até o 28º dia de vida quando eram classificados quanto aos desfechos: com e sem DBP. Resultados: das 145 crianças estudadas 59 (40,7%) faleceram e apenas 86 (59,3%) sobreviveram até o 28º dia de vida. Destas, 15 (17,4%) evoluíram com a DBP. As médias de peso ao nascer (940±318 versus 1508±456 gramas) e idade gestacional (27,45±2,45 versus 31,92±2,02 semanas) foram menores nas crianças com DBP (p<0,001). Elas também utilizaram antibióticos (25,93±3,28 versus 16,79±6,88 dias) e nutrição parenteral (17,87±5,96 versus 10,52±5,62 dias) por um maior período (p<0,001). Entre aqueles com a DBP o volume de nutrição enteral (75,63±45,98 ml versus 120±46,40 ml) administrado foi significativamente inferior ao recebido pelas demais (p=0,003). A ventilação mecânica foi o suporte respiratório primariamente instituído nos prematuros do grupo com DBP (80% versus 41,8%) (p=0,007). No 15º dia de vida 66,7% deles ainda permaneciam em ventilação mecânica e apenas 2,8% daqueles sem DBP utilizavam este recurso (p<0,001). Os valores médios de pressão inspiratória positiva (16,22±2,10 cmH2O versus 16,02±2,88 cmH2O; p=0,760), pressão positiva expiratória final (4,57±0,25 cmH2O versus 4,47±0,35 cmH2O; p=0,205) e diferença de pressão (11,91±1,73 cmH2O versus 11,46±2,63 cmH2O; p=0,407) não diferiram entre os grupos com e sem DBP respectivamente. Já a fração inspirada de oxigênio média foi maior no grupo com a doença (0,47±0,10 versus 0,42±0,14; p=0,038). Conclusão: as crianças com DBP eram mais prematuras, com menor peso ao nascer e permaneceram mais dias em ventilação mecânica. Verificou-se ainda, que os níveis médios das pressões utilizadas durante a ventilação mecânica foram semelhantes entre os grupos estudados. Já a concentração média de oxigênio utilizada, foi mais alta entre as crianças do grupo com DBP. Palavras-chave: prematuro, unidades de terapia intensiva neonatal, respiração artificial, oxigenoterapia, mortalidade neonatal, displasia broncopulmonarporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPrematuroUnidades de terapia intensiva neonatalRespiração artificialOxigenoterapiaMortalidade neonatalDisplasia broncopulmonarFatores associados à displasia broncopulmonarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1465_1.pdf.jpgarquivo1465_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1382https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9130/4/arquivo1465_1.pdf.jpg04b64fc6096557ad0333c86fb84b494bMD54ORIGINALarquivo1465_1.pdfapplication/pdf980632https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9130/1/arquivo1465_1.pdfd299e37c92ac4c66e60f773521354eafMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9130/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1465_1.pdf.txtarquivo1465_1.pdf.txtExtracted texttext/plain144038https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9130/3/arquivo1465_1.pdf.txtb7fa4020c316a23e204bdd9426f4e4b9MD53123456789/91302019-10-25 15:18:15.558oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9130Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:18:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Introdução: a displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crônica, que acomete principalmente neonatos pré-termos submetidos à ventilação mecânica e oxigênio por períodos prolongados. Conhecer, portanto, as estratégias ventilatórias e de exposição ao oxigênio empregadas nesta população, pode ajudar a estabelecer condutas que minimizem a injúria pulmonar, melhorando os resultados nos cuidados à criança de risco. Objetivos: descrever os fatores neonatais e de assistência ventilatória associados à DBP, além de verificar sua frequência em recém-nascidos prematuros ventilados na primeira semana de vida em uma unidade neonatal. Métodos: estudo descritivo, com componente analítico, de caráter exploratório, realizado retrospectivamente, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clínicas, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, Brasil, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Foi realizada uma revisão de prontuários de todos os recém-nascidos prematuros (idade gestacional inferior a 37 semanas), submetidos à ventilação mecânica na primeira semana de vida. Seus dados foram registrados até o 28º dia de vida quando eram classificados quanto aos desfechos: com e sem DBP. Resultados: das 145 crianças estudadas 59 (40,7%) faleceram e apenas 86 (59,3%) sobreviveram até o 28º dia de vida. Destas, 15 (17,4%) evoluíram com a DBP. As médias de peso ao nascer (940±318 versus 1508±456 gramas) e idade gestacional (27,45±2,45 versus 31,92±2,02 semanas) foram menores nas crianças com DBP (p<0,001). Elas também utilizaram antibióticos (25,93±3,28 versus 16,79±6,88 dias) e nutrição parenteral (17,87±5,96 versus 10,52±5,62 dias) por um maior período (p<0,001). Entre aqueles com a DBP o volume de nutrição enteral (75,63±45,98 ml versus 120±46,40 ml) administrado foi significativamente inferior ao recebido pelas demais (p=0,003). A ventilação mecânica foi o suporte respiratório primariamente instituído nos prematuros do grupo com DBP (80% versus 41,8%) (p=0,007). No 15º dia de vida 66,7% deles ainda permaneciam em ventilação mecânica e apenas 2,8% daqueles sem DBP utilizavam este recurso (p<0,001). Os valores médios de pressão inspiratória positiva (16,22±2,10 cmH2O versus 16,02±2,88 cmH2O; p=0,760), pressão positiva expiratória final (4,57±0,25 cmH2O versus 4,47±0,35 cmH2O; p=0,205) e diferença de pressão (11,91±1,73 cmH2O versus 11,46±2,63 cmH2O; p=0,407) não diferiram entre os grupos com e sem DBP respectivamente. Já a fração inspirada de oxigênio média foi maior no grupo com a doença (0,47±0,10 versus 0,42±0,14; p=0,038). Conclusão: as crianças com DBP eram mais prematuras, com menor peso ao nascer e permaneceram mais dias em ventilação mecânica. Verificou-se ainda, que os níveis médios das pressões utilizadas durante a ventilação mecânica foram semelhantes entre os grupos estudados. Já a concentração média de oxigênio utilizada, foi mais alta entre as crianças do grupo com DBP. Palavras-chave: prematuro, unidades de terapia intensiva neonatal, respiração artificial, oxigenoterapia, mortalidade neonatal, displasia broncopulmonar |
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