Dinâmica vegetacional e climática holocênica da Caatinga, na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque - PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ricardo da Silva Lôbo do Nascimento, Luiz
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6364
Resumo: O presente trabalho tem como principal objetivo descrever a dinâmica holocênica da caatinga, na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque, PE. Foi realizada a análise palinológica em argila rica em matéria orgânica vegetal, depositada na baixa encosta da Serra de Jerusalém, situada na Fazenda Brejo de São José ( 8° 32` 45 S, 37° 13` 14 W) e quatro datações radiocarbônicas, com o objetivo de quantificar a variação e densidade dos grãos de pólen ao longo de um intervalo do Holoceno, e estabelecer sua relação com as variações climáticas. As amostras foram coletadas a cada 10 cm em uma trincheira aberta no sedimento com 1,10cm de espessura. Através da identificação dos tipos polínicos por comparação com elementos da flora atual e tratamentos estatísticos do subprograma de estatística de similaridade e agrupamento CONISS (Grimm, 1987) incluso no programa Tilia/Tilia Graph. Foram estabelecidas três zonas polínicas, descritas nos palinodiagramas de concentração e porcentagem dos principais táxons arbóreos, arbustivos, lianas, ervas aquáticas, algas, esporos ao longo do perfil estudado. Os resultados permitiram inferir modificações na taxa de sedimentação, distribuição e composição da vegetação durante o Holoceno desde 8.410 ± 40 anos AP até o presente na região, associadas às variações de umidade. As condições locais se mantiveram úmidas ao longo de todo o perfil, sendo que por volta de 2.150 ± 40 anos AP, o aumento na taxa de sedimentação e do percentual da angiosperma aquática Nymphaea e das algas Mougeotia, Debarya e Zygnema sugerem maior umidade, possivelmente promovida por uma fase pluvial mais intensa. Desde ca. 1.694 anos AP até o Presente a composição polínica reflete a vegetação atual e com características locais, porque embora inserido no semi-árido, ocorre com freqüência os elementos Anthoceros, Cyathea, Esporos Monoletes, Mougeotia e Zygnema típicos de ambientes úmidos. As altas taxas de umidade observada na área devem está associadas a diversos fatores locais, muito embora, devam refletir condições de umidade sob um aspecto mais amplo. A localização na baixa encosta de uma chapada arenítica, que funciona como uma área de recarga de água subterrânea, a proximidade do contato geológico com rochas cristalinas da borda da Bacia Sedimentar de Jatobá, ou a associação a falhas e fraturas promovendo surgência de águas pode ter favorecido a preservação e manutenção da vegetação com alto gradiente de umidade dentro do semi-árido. A ocupação da área e as transformações antrópicas na vegetação estão presentes desde cerca de 4.500 anos AP, sugeridas pela presença de Orbignya (babaçu), elemento exótico na região. Por volta de 2.440 anos AP até ca. de 1.694 anos AP, os registros dos elementos com hábitos aquáticos e característicos de ambientes úmidos, sugerem condições mais úmidas, o que pode ter levado a uma expansão no processo de ocupação da área por grupos humanos
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spelling Ricardo da Silva Lôbo do Nascimento, LuizMagnólia Franca Barreto, Alcina 2014-06-12T18:04:29Z2014-06-12T18:04:29Z2008-01-31Ricardo da Silva Lôbo do Nascimento, Luiz; Magnólia Franca Barreto, Alcina. Dinâmica vegetacional e climática holocênica da Caatinga, na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque - PE. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6364O presente trabalho tem como principal objetivo descrever a dinâmica holocênica da caatinga, na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque, PE. Foi realizada a análise palinológica em argila rica em matéria orgânica vegetal, depositada na baixa encosta da Serra de Jerusalém, situada na Fazenda Brejo de São José ( 8° 32` 45 S, 37° 13` 14 W) e quatro datações radiocarbônicas, com o objetivo de quantificar a variação e densidade dos grãos de pólen ao longo de um intervalo do Holoceno, e estabelecer sua relação com as variações climáticas. As amostras foram coletadas a cada 10 cm em uma trincheira aberta no sedimento com 1,10cm de espessura. Através da identificação dos tipos polínicos por comparação com elementos da flora atual e tratamentos estatísticos do subprograma de estatística de similaridade e agrupamento CONISS (Grimm, 1987) incluso no programa Tilia/Tilia Graph. Foram estabelecidas três zonas polínicas, descritas nos palinodiagramas de concentração e porcentagem dos principais táxons arbóreos, arbustivos, lianas, ervas aquáticas, algas, esporos ao longo do perfil estudado. Os resultados permitiram inferir modificações na taxa de sedimentação, distribuição e composição da vegetação durante o Holoceno desde 8.410 ± 40 anos AP até o presente na região, associadas às variações de umidade. As condições locais se mantiveram úmidas ao longo de todo o perfil, sendo que por volta de 2.150 ± 40 anos AP, o aumento na taxa de sedimentação e do percentual da angiosperma aquática Nymphaea e das algas Mougeotia, Debarya e Zygnema sugerem maior umidade, possivelmente promovida por uma fase pluvial mais intensa. Desde ca. 1.694 anos AP até o Presente a composição polínica reflete a vegetação atual e com características locais, porque embora inserido no semi-árido, ocorre com freqüência os elementos Anthoceros, Cyathea, Esporos Monoletes, Mougeotia e Zygnema típicos de ambientes úmidos. As altas taxas de umidade observada na área devem está associadas a diversos fatores locais, muito embora, devam refletir condições de umidade sob um aspecto mais amplo. A localização na baixa encosta de uma chapada arenítica, que funciona como uma área de recarga de água subterrânea, a proximidade do contato geológico com rochas cristalinas da borda da Bacia Sedimentar de Jatobá, ou a associação a falhas e fraturas promovendo surgência de águas pode ter favorecido a preservação e manutenção da vegetação com alto gradiente de umidade dentro do semi-árido. A ocupação da área e as transformações antrópicas na vegetação estão presentes desde cerca de 4.500 anos AP, sugeridas pela presença de Orbignya (babaçu), elemento exótico na região. Por volta de 2.440 anos AP até ca. de 1.694 anos AP, os registros dos elementos com hábitos aquáticos e característicos de ambientes úmidos, sugerem condições mais úmidas, o que pode ter levado a uma expansão no processo de ocupação da área por grupos humanosCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPalinologiaCaatingaHolocenoPernambucoDinâmica vegetacional e climática holocênica da Caatinga, na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque - PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3927_1.pdf.jpgarquivo3927_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1259https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6364/4/arquivo3927_1.pdf.jpg8ddfe14dbc478a877c40c373bd03431fMD54ORIGINALarquivo3927_1.pdfapplication/pdf8922147https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6364/1/arquivo3927_1.pdfecc47f26752a9eeb46f301bbf49ecb4bMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6364/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3927_1.pdf.txtarquivo3927_1.pdf.txtExtracted texttext/plain148289https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6364/3/arquivo3927_1.pdf.txt0433c939e9ce0d048ce7e0bb14bd3798MD53123456789/63642019-10-25 14:40:49.075oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6364Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:40:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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