Trabalho... É a condição do ser humano na terra : relações entre as representações sociais do trabalho e os processos de subjetivação
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8607 |
Resumo: | Esta pesquisa identificou as representações sociais do trabalho para estudantes da Educação Profissional. O Trabalho foi abordado como uma atividade de transformação do sujeito e do mundo, como categoria ontogênica que inclui mobilização subjetiva, fundamental à existência humana. A escolha da Educação Profissional se de deu por possibilitar ao estudante acesso aos saberes sistematizados e, mais ainda, à participação social. A perspectiva do estudo foi além das discussões pedagógicas e agregou à relação Trabalho Educação Profissional às questões psicossociais e à subjetividade humana. A base teórico-metodológica da pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, associada à Teoria do Núcleo Central de Jean-Claude Abric. Essa teoria permitiu compreender os sentidos nas práticas sociais e entender a construção da realidade pelos estudantes. O campo de pesquisa foi composto por instituições de Educação Profissional, duas do Sistema S e uma escola pública estadual de referência, e os participantes foram estudantes de ambos os sexos, dos três turnos e maiores de 18 anos. Adotou-se uma perspectiva plurimetodológica, em duas fases: Na primeira, foram aplicados 232 questionários de associação livre, em nove cursos técnicos, e identificou-se o campo semântico das Representações Sociais do Trabalho, a partir de três termos indutores: Trabalho; Educação Profissional; Trabalho e Projeto de Vida. No tratamento estatístico da recorrência das palavras associadas aos termos indutores foi utilizado o software tri-deux des mots, que gerou um campo semântico e planos fatoriais, que foram analisados qualitativamente. Na segunda fase, foram realizadas entrevistas em profundidade, analisadas a partir da análise temática de conteúdo, de acordo com Bardin (1977). Como resultado, identificou-se a Representação Social do Trabalho relacionada ao: conhecimento como via de acesso e permanência no mundo do trabalho; os ganhos advindos do trabalho; e o Trabalho como fundante da condição humana, cuja ontogênese se relaciona ao vir a ser humano, às mudanças do mundo, e às transformações da própria subjetividade |
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A perspectiva do estudo foi além das discussões pedagógicas e agregou à relação Trabalho Educação Profissional às questões psicossociais e à subjetividade humana. A base teórico-metodológica da pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, associada à Teoria do Núcleo Central de Jean-Claude Abric. Essa teoria permitiu compreender os sentidos nas práticas sociais e entender a construção da realidade pelos estudantes. O campo de pesquisa foi composto por instituições de Educação Profissional, duas do Sistema S e uma escola pública estadual de referência, e os participantes foram estudantes de ambos os sexos, dos três turnos e maiores de 18 anos. Adotou-se uma perspectiva plurimetodológica, em duas fases: Na primeira, foram aplicados 232 questionários de associação livre, em nove cursos técnicos, e identificou-se o campo semântico das Representações Sociais do Trabalho, a partir de três termos indutores: Trabalho; Educação Profissional; Trabalho e Projeto de Vida. 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Esta pesquisa identificou as representações sociais do trabalho para estudantes da Educação Profissional. O Trabalho foi abordado como uma atividade de transformação do sujeito e do mundo, como categoria ontogênica que inclui mobilização subjetiva, fundamental à existência humana. A escolha da Educação Profissional se de deu por possibilitar ao estudante acesso aos saberes sistematizados e, mais ainda, à participação social. A perspectiva do estudo foi além das discussões pedagógicas e agregou à relação Trabalho Educação Profissional às questões psicossociais e à subjetividade humana. A base teórico-metodológica da pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, associada à Teoria do Núcleo Central de Jean-Claude Abric. Essa teoria permitiu compreender os sentidos nas práticas sociais e entender a construção da realidade pelos estudantes. O campo de pesquisa foi composto por instituições de Educação Profissional, duas do Sistema S e uma escola pública estadual de referência, e os participantes foram estudantes de ambos os sexos, dos três turnos e maiores de 18 anos. Adotou-se uma perspectiva plurimetodológica, em duas fases: Na primeira, foram aplicados 232 questionários de associação livre, em nove cursos técnicos, e identificou-se o campo semântico das Representações Sociais do Trabalho, a partir de três termos indutores: Trabalho; Educação Profissional; Trabalho e Projeto de Vida. No tratamento estatístico da recorrência das palavras associadas aos termos indutores foi utilizado o software tri-deux des mots, que gerou um campo semântico e planos fatoriais, que foram analisados qualitativamente. Na segunda fase, foram realizadas entrevistas em profundidade, analisadas a partir da análise temática de conteúdo, de acordo com Bardin (1977). Como resultado, identificou-se a Representação Social do Trabalho relacionada ao: conhecimento como via de acesso e permanência no mundo do trabalho; os ganhos advindos do trabalho; e o Trabalho como fundante da condição humana, cuja ontogênese se relaciona ao vir a ser humano, às mudanças do mundo, e às transformações da própria subjetividade |
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