Implicações de fatores ambientais na deposição de plásticos no ambiente praial de um ecossistema estuarino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SUL, Juliana Assunção Ivar do
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8148
Resumo: O lixo marinho constitui todo aquele material de origem antropogênica, como plástico, papel, vidro, madeira e outros, que chega aos ambientes marinho e costeiro por diversas fontes, e é um dos principais poluentes marinhos do século XXI. As praias são os ambientes mais estudados com relação à contaminação por lixo marinho, mas praias estuarinas são raramente foco de estudos sistemáticos. Uma praia estuarina localizada no estuário do Rio Goiana (PE/PB) foi monitorada entre abril de 2006 e março de 2007. Foram monitorados três transectos de 20m de largura, divididos em dois estratos, a praia (ou estirâncio) e a pós-praia, que foram amostrados separadamente. Mensalmente, os transectos foram monitorados e totalmente limpos, sendo observadas quantidades, composição, categorias de tamanho (1-10cm², 11- 100cm², 101-1000cm², >1001cm²) e estimadas as principais fontes mais prováveis do lixo marinho. Parâmetros meteorológicos, morfológicos e físicoquímicos foram registrados. Uma estação chuvosa (abril a setembro de 2006) e uma estação seca (outubro de 2006 a março de 2007) foram definidas. No período de chuva, a praia estava significativamente mais contaminada. O plástico foi o tipo de item mais amostrado em todos os meses. As fontes identificadas foram o Rio Goiana (63,2%) e a atividade de pesca (37,5%), para a qual foram encontradas diferenças significativas entre a temporada da pesca da lagosta (Maio-Agosto) e os outros meses do ano. Apesar de o balanço sedimentar ao final de 12 meses ter sido neutro, houve deposição e erosão da praia em diferente meses do ano. A categoria 11-100cm² representou 56% dos resíduos coletados, seguido por 1-10cm² (26%), 101- 1000cm² (15%) e >1001cm² (3%). Foram encontradas diferenças significativas entre o Rio Goiana e a categoria de >1001 cm² e fontes mistas e as categorias 101-1000 e >1001 cm². Houve diferença significativa, em número total de itens, entre a praia e a pós-praia, entre os meses de chuva e seca e entre as categorias de tamanho amostradas. Os itens predominantes foram fragmentos e embalagens de plástico mole, fragmentos de isopor, fragmentos de copo, fragmentos e embalagens de plástico duro e sacolas plásticas na praia e póspraia, para cada uma das categorias de tamanho. Os plásticos moles com fontes no Rio Goiana e mistas são mais encontrados na praia, enquanto plásticos rígidos com fontes no Rio Goiana e na pesca são mais encontrados na pós-praia. Itens foram analisados separadamente, e para o estuário do Rio Goiana, foi estimado o risco potencial de cada um deles para a comunidade biológica local (ingestão, emaranhamento, incrustação) e a população ribeirinha (qualidade estética da praia, atividades de pesca e outras embarcações, problemas de saúde pública). As sacolas plásticas e as embalagens de plástico mole de >1001cm² foram consideradas os itens mais perigosos. No geral, a ingestão e a perda da qualidade estética são os principais impactos previstos nessa análise. Recomenda-se como prioridade de ação para o abatimento desse tipo de poluição no estuário do Rio Goiana a disponibilização de infra-estrutura básica para recolhimento de lixo e esgoto para as embarcações e população das vilas de Acaú e Carne de Vaca
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Foram monitorados três transectos de 20m de largura, divididos em dois estratos, a praia (ou estirâncio) e a pós-praia, que foram amostrados separadamente. Mensalmente, os transectos foram monitorados e totalmente limpos, sendo observadas quantidades, composição, categorias de tamanho (1-10cm², 11- 100cm², 101-1000cm², >1001cm²) e estimadas as principais fontes mais prováveis do lixo marinho. Parâmetros meteorológicos, morfológicos e físicoquímicos foram registrados. Uma estação chuvosa (abril a setembro de 2006) e uma estação seca (outubro de 2006 a março de 2007) foram definidas. No período de chuva, a praia estava significativamente mais contaminada. O plástico foi o tipo de item mais amostrado em todos os meses. As fontes identificadas foram o Rio Goiana (63,2%) e a atividade de pesca (37,5%), para a qual foram encontradas diferenças significativas entre a temporada da pesca da lagosta (Maio-Agosto) e os outros meses do ano. 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Recomenda-se como prioridade de ação para o abatimento desse tipo de poluição no estuário do Rio Goiana a disponibilização de infra-estrutura básica para recolhimento de lixo e esgoto para as embarcações e população das vilas de Acaú e Carne de VacaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLixo marinhoEstuário do Rio GoianaNordeste do BrasilImplicações de fatores ambientais na deposição de plásticos no ambiente praial de um ecossistema estuarinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo1336_1.pdfapplication/pdf701812https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8148/1/arquivo1336_1.pdf738eb8ade57af482adbfcf61117b1464MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8148/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1336_1.pdf.txtarquivo1336_1.pdf.txtExtracted texttext/plain108013https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8148/3/arquivo1336_1.pdf.txt0e5dbbb9b37786e6b01636ca8f4e6839MD53THUMBNAILarquivo1336_1.pdf.jpgarquivo1336_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1392https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8148/4/arquivo1336_1.pdf.jpg195aff914b96c27c43245f6658148272MD54123456789/81482019-10-25 02:43:33.899oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8148Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:43:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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