Mapa de risco de erosão e escorregamento das encostas com ocupações desordenadas no Município de Camaragibe -PE
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5797 |
Resumo: | O crescimento das cidades associado à falta de política habitacional tem provocado graves problemas sociais como a ocupação desordenada nas encostas e nas áreas alagadas. Este trabalho tem como objetivo principal o estudo das características físicas e ambientais do município de Camaragibe, para avaliação do potencial de risco de erosão e escorregamento das encostas com ocupações precárias. Tal estudo faz parte de um convênio entre a Área de Geotecnia, Deptº de Engenharia Civil da UFPE, e a Prefeitura Municipal de Camaragibe, visando auxiliar no Plano Diretor da cidade e contribuir para o planejamento urbano. Camaragibe está localizada na Região Metropolitana do Recife com área de 52,9 km2 e população de 128.702 habitantes, com clima tropical chuvoso do tipo As pela classificação de Köppen. Os morros correspondem a 80% da área do município, onde nas ocupações desordenadas nas encostas é freqüente a ocorrência de escorregamentos e processos de erosão no período chuvoso. Geologicamente a cidade apresenta sedimentos da Formação Barreiras, rochas do Embasamento Cristalino recobertas pelo seu solo residual e os depósitos aluvionais. Foi avaliada a situação de risco de 70 setores de encostas, correspondendo a uma área de 293 ha. Para a avaliação do potencial de risco utilizou-se a metodologia qualitativa de GUSMÃO FILHO et al. (1992), adaptada às características das áreas e às recomendações do Programa de Prevenção e Erradicação de Riscos em Assentamentos Precários, do Ministério das Cidades. O município apresentou cerca de 62 ha de área de risco alto a muito alto (21% dos setores de encostas avaliados), 116 ha de área com risco médio (40%) e 115 ha de área com risco baixo (39%). Nos setores constituídos por sedimentos da Formação Barreiras verificaram-se que o fator predominante de risco é o geológico sendo fortemente induzido pelos fatores topográfico e ambiental, podendo desse modo receber tratamento alternativo. Nos setores constituídos pelo solo residual, o fator antrópico, expresso pelo fator ambiental é o mais importante para a deflagração dos escorregamentos, sendo necessário tratá-lo nesses setores, com obras de macro e microdrenagens, esgotamento sanitário e proteção superficial entre outros. Para dar subsídios a projetos de engenharia nas intervenções, analisou-se o material de três áreas piloto em sedimentos da Formação Barreiras e no solo residual maduro granítico, onde foram realizados ensaios básicos de caracterização geotécnica. Os sedimentos da Formação Barreiras de leque proximal apresentaram camadas predominantemente de silte argiloso e arenoso com alta (MH) e baixa plasticidades (ML) sendo susceptível aerosão. A Formação Barreiras de canal fluvial apresentou camadas de textura grossa classificada como areia argilosa (SC) e areia siltosa (SM). O solo residual maduro é constituído predominantemente de uma argila de baixa compressibilidade (CL) apresentando camadas intercaladas de areia argilosa (SC). Resultados de ensaios de cisalhamento direto indicaram maiores valores de φ para o solo residual maduro (φ = 37º), na camada classificada de CL. Para Formação Barreiras, φ foi de 29º, na camada classificada de ML. Os parâmetros de caracterização geotécnica encontrados podem ser utilizados como subsídios técnicos para intervenções nas áreas |
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Patrícia Nunes Bandeira, AnaQuental Coutinho, Roberto 2014-06-12T17:41:54Z2014-06-12T17:41:54Z2003Patrícia Nunes Bandeira, Ana; Quental Coutinho, Roberto. Mapa de risco de erosão e escorregamento das encostas com ocupações desordenadas no Município de Camaragibe -PE. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5797ark:/64986/001300000fs68O crescimento das cidades associado à falta de política habitacional tem provocado graves problemas sociais como a ocupação desordenada nas encostas e nas áreas alagadas. Este trabalho tem como objetivo principal o estudo das características físicas e ambientais do município de Camaragibe, para avaliação do potencial de risco de erosão e escorregamento das encostas com ocupações precárias. Tal estudo faz parte de um convênio entre a Área de Geotecnia, Deptº de Engenharia Civil da UFPE, e a Prefeitura Municipal de Camaragibe, visando auxiliar no Plano Diretor da cidade e contribuir para o planejamento urbano. Camaragibe está localizada na Região Metropolitana do Recife com área de 52,9 km2 e população de 128.702 habitantes, com clima tropical chuvoso do tipo As pela classificação de Köppen. Os morros correspondem a 80% da área do município, onde nas ocupações desordenadas nas encostas é freqüente a ocorrência de escorregamentos e processos de erosão no período chuvoso. Geologicamente a cidade apresenta sedimentos da Formação Barreiras, rochas do Embasamento Cristalino recobertas pelo seu solo residual e os depósitos aluvionais. Foi avaliada a situação de risco de 70 setores de encostas, correspondendo a uma área de 293 ha. Para a avaliação do potencial de risco utilizou-se a metodologia qualitativa de GUSMÃO FILHO et al. (1992), adaptada às características das áreas e às recomendações do Programa de Prevenção e Erradicação de Riscos em Assentamentos Precários, do Ministério das Cidades. O município apresentou cerca de 62 ha de área de risco alto a muito alto (21% dos setores de encostas avaliados), 116 ha de área com risco médio (40%) e 115 ha de área com risco baixo (39%). Nos setores constituídos por sedimentos da Formação Barreiras verificaram-se que o fator predominante de risco é o geológico sendo fortemente induzido pelos fatores topográfico e ambiental, podendo desse modo receber tratamento alternativo. Nos setores constituídos pelo solo residual, o fator antrópico, expresso pelo fator ambiental é o mais importante para a deflagração dos escorregamentos, sendo necessário tratá-lo nesses setores, com obras de macro e microdrenagens, esgotamento sanitário e proteção superficial entre outros. 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Os parâmetros de caracterização geotécnica encontrados podem ser utilizados como subsídios técnicos para intervenções nas áreasUniversidade Federal do CearáporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilProblemas sociaisPolítica habitacionalMapa de risco de erosão e escorregamento das encostas com ocupações desordenadas no Município de Camaragibe -PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6627_1.pdf.jpgarquivo6627_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1300https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5797/4/arquivo6627_1.pdf.jpgdb2b6e5af4ba363b786a18470b11fde2MD54ORIGINALarquivo6627_1.pdfapplication/pdf8984009https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5797/1/arquivo6627_1.pdfc573005f1d49ebc3e323b220d73c3a79MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5797/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6627_1.pdf.txtarquivo6627_1.pdf.txtExtracted texttext/plain354715https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5797/3/arquivo6627_1.pdf.txtf456503a49b8dfa772505fa6620ed4f4MD53123456789/57972019-10-25 14:00:31.199oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5797Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:00:31Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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