Investigação do potencial da lectina de sementes de Moringa oleifera (WSMoL) para tratamento de água : avaliação na remoção de contaminantes metálicos
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35821 |
Resumo: | Efluentes industriais, resíduos de esgoto e resíduos agrícolas são os principais poluentes que contaminam o meio ambiente. A água poluída ameaça a vida aquática, perturba a produção agrícola e é referida como sendo uma das principais causas de morte em seres humanos. Dentre os diversos poluentes encontrados na água, os metais pesados são tóxicos por natureza e/ou pelas concentrações inadequadas em que são introduzidas ao meio. O sulfato de alumínio é um dos principais agentes utilizadas na etapa de coagulação-floculação no tratamento de água; contudo, a presença de alumínio residual na água tem sido associada com lesões cerebrais. Sementes de Moringa oleifera Lam (noz-de-ben ou moringa) são utilizadas popularmente no tratamento de água barrenta e por conter proteínas coagulantes, dentre as quais destaca-se uma lectina solúvel em água, denominada WSMoL. O presente trabalho teve como objetivos: 1) determinar o potencial de WSMoL na remoção de metais em soluções aquosas; 2) avaliar a atividade antibacteriana da lectina incubada ou não com íons metálicos; 3) investigar a capacidade de WSMoL em remover turbidez e reduzir a toxicidade de água poluída; 4) avaliar o potencial de WSMoL em reduzir a concentração de alumínio residual, quando empregada juntamente com sulfato de alumínio para tratamento de água. WSMoL foi capaz de promover redução na concentração de todos os metais testados (Mn²⁺, Mg²⁺, Cu²⁺, Pb²⁺, Zn²⁺, Al³⁺ e Cd²⁺), apresentando maior eficiência de remoção de íons de magnésio e cobre. A lectina inibiu o crescimento de Escherichia coli e Salmonella enteritidis (concentração mínima inibitória de 0,05 e 0,1 mg/ml, respectivamente). Os valores de concentração mínima bactericida foram de 0,2 mg/ml para E. coli e 0,4 mg/ml para S. enteridis. Contudo, a atividade antibacteriana de WSMoL não foi detectada após a incubação com os metais. Para determinação dos efeitos de WSMoL em água do ambiente, foram coletadas amostras em diferentes pontos ao longo do curso do Riacho Cavouco, as quais foram avaliadas quanto às propriedades físico-químicas, toxicidade para Artemia salina e fitotoxicidade para Eruca sativa e Lactuca sativa. De acordo com os resultados dos ensaios de ecotoxicidade, perfil físico-químico e índices de qualidade, a amostra P1 (coletada na nascente do riacho) foi considerada a mais impactada, sendo então submetida aos seguintes tratamentos: (I) sulfato de alumínio 2% (p/v) por 2 h; (II) WSMoL 0,2 mg/ml por 2 h; (III) sulfato de alumínio 2% (p/v) por 2 h seguido por WSMoL 0,2 mg/ml por 2 h; (IV) sulfato de alumínio e WSMoL aplicados simultaneamente (nas mesmas concentrações descritas anteriormente) por 2 h. No tratamento somente com o sulfato de alumínio (I) houve uma maior redução (73,12%) na turbidez; contudo, foi detectada uma concentração residual de alumínio de 35,5 mg/l. O tratamento de P1 com WSMoL (II) resultou em 64,16% de redução da turbidez. Interessantemente, quando WSMoL e sulfato de alumínio foram utilizados conjuntamente para o tratamento de P1, não somente houve uma potencialização da redução de turbidez (96,8% e 91,3% para III e IV, respectivamente), como também houve uma grande redução na concentração de alumínio residual (0,3 e 8,3 mg/l para III e IV, respectivamente). Em todos os tratamentos houve redução da fitotoxicidade e toxicidade para A. salina, sendo os melhores resultados obtidos para o tratamento III. Em conclusão, podemos afirmar que: 1) WSMoL é capaz de promover remoção de íons metálicos em soluções aquosas; entretanto, a exposição aos metais leva à perda de atividade antibacteriana da lectina, o que deve ser levado em conta se WSMoL estiver sendo usada como um agente desinfetante; 2) A utilização de WSMoL em conjunto com sulfato de alumínio é um método eficiente para promover forte redução da turbidez e ecotoxicidade em água do ambiente, sem resultar em uma elevada concentração residual de alumínio. |
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FREITAS, José Henrique Edmilson Souzahttp://lattes.cnpq.br/2733295297055399http://lattes.cnpq.br/0869167120016962http://lattes.cnpq.br/2885145995086459NAPOLEÃO, Thiago HenriquePAIVA, Patrícia Maria Guedes2019-12-16T21:40:02Z2019-12-16T21:40:02Z2016-02-12FREITAS, José Henrique Edmilson Souza. Investigação do potencial da lectina de sementes de Moringa oleifera (WSMoL) para tratamento de água: avaliação na remoção de contaminantes metálicos. 2016. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35821ark:/64986/0013000002s7tEfluentes industriais, resíduos de esgoto e resíduos agrícolas são os principais poluentes que contaminam o meio ambiente. A água poluída ameaça a vida aquática, perturba a produção agrícola e é referida como sendo uma das principais causas de morte em seres humanos. Dentre os diversos poluentes encontrados na água, os metais pesados são tóxicos por natureza e/ou pelas concentrações inadequadas em que são introduzidas ao meio. O sulfato de alumínio é um dos principais agentes utilizadas na etapa de coagulação-floculação no tratamento de água; contudo, a presença de alumínio residual na água tem sido associada com lesões cerebrais. Sementes de Moringa oleifera Lam (noz-de-ben ou moringa) são utilizadas popularmente no tratamento de água barrenta e por conter proteínas coagulantes, dentre as quais destaca-se uma lectina solúvel em água, denominada WSMoL. O presente trabalho teve como objetivos: 1) determinar o potencial de WSMoL na remoção de metais em soluções aquosas; 2) avaliar a atividade antibacteriana da lectina incubada ou não com íons metálicos; 3) investigar a capacidade de WSMoL em remover turbidez e reduzir a toxicidade de água poluída; 4) avaliar o potencial de WSMoL em reduzir a concentração de alumínio residual, quando empregada juntamente com sulfato de alumínio para tratamento de água. WSMoL foi capaz de promover redução na concentração de todos os metais testados (Mn²⁺, Mg²⁺, Cu²⁺, Pb²⁺, Zn²⁺, Al³⁺ e Cd²⁺), apresentando maior eficiência de remoção de íons de magnésio e cobre. A lectina inibiu o crescimento de Escherichia coli e Salmonella enteritidis (concentração mínima inibitória de 0,05 e 0,1 mg/ml, respectivamente). Os valores de concentração mínima bactericida foram de 0,2 mg/ml para E. coli e 0,4 mg/ml para S. enteridis. Contudo, a atividade antibacteriana de WSMoL não foi detectada após a incubação com os metais. Para determinação dos efeitos de WSMoL em água do ambiente, foram coletadas amostras em diferentes pontos ao longo do curso do Riacho Cavouco, as quais foram avaliadas quanto às propriedades físico-químicas, toxicidade para Artemia salina e fitotoxicidade para Eruca sativa e Lactuca sativa. De acordo com os resultados dos ensaios de ecotoxicidade, perfil físico-químico e índices de qualidade, a amostra P1 (coletada na nascente do riacho) foi considerada a mais impactada, sendo então submetida aos seguintes tratamentos: (I) sulfato de alumínio 2% (p/v) por 2 h; (II) WSMoL 0,2 mg/ml por 2 h; (III) sulfato de alumínio 2% (p/v) por 2 h seguido por WSMoL 0,2 mg/ml por 2 h; (IV) sulfato de alumínio e WSMoL aplicados simultaneamente (nas mesmas concentrações descritas anteriormente) por 2 h. No tratamento somente com o sulfato de alumínio (I) houve uma maior redução (73,12%) na turbidez; contudo, foi detectada uma concentração residual de alumínio de 35,5 mg/l. O tratamento de P1 com WSMoL (II) resultou em 64,16% de redução da turbidez. Interessantemente, quando WSMoL e sulfato de alumínio foram utilizados conjuntamente para o tratamento de P1, não somente houve uma potencialização da redução de turbidez (96,8% e 91,3% para III e IV, respectivamente), como também houve uma grande redução na concentração de alumínio residual (0,3 e 8,3 mg/l para III e IV, respectivamente). Em todos os tratamentos houve redução da fitotoxicidade e toxicidade para A. salina, sendo os melhores resultados obtidos para o tratamento III. Em conclusão, podemos afirmar que: 1) WSMoL é capaz de promover remoção de íons metálicos em soluções aquosas; entretanto, a exposição aos metais leva à perda de atividade antibacteriana da lectina, o que deve ser levado em conta se WSMoL estiver sendo usada como um agente desinfetante; 2) A utilização de WSMoL em conjunto com sulfato de alumínio é um método eficiente para promover forte redução da turbidez e ecotoxicidade em água do ambiente, sem resultar em uma elevada concentração residual de alumínio.FACEPEIndustrial effluents, sewage and agricultural wastes are the main pollutants that contaminate the environment. The polluted water threatens the aquatic life, disrupts the agricultural and is referred to as a leading cause of death in humans. Among the diverse pollutants found in the water, heavy metals are toxic in nature and/or by inadequate concentrations which are introduced to the environment. Aluminum sulfate is one of the main agents used in the coagulation-flocculation step for water treatment; however, the presence of residual aluminum in the water has been associated with brain damage. Moringa oleifera Lam seeds (walnut-of-ben or moringa) are popularly used for treating muddy water and contain coagulating proteins, among which stands out a water-soluble lectin called WSMoL. This study aimed to: 1) determine WSMoL’s potential in removing metals from aqueous solutions; 2) evaluate the antibacterial activity of lectin incubated or not with metallic ions; 3) investigate WSMoL’s ability to remove turbidity and reducing polluted water toxicity; 4) evaluate WSMoL’s potential in reducing the residual aluminum concentration, when used together with aluminum sulfate for water treatment. WSMoL was able to decrease the concentration of all metals tested (Mn²⁺, Mg²⁺, Cu²⁺, Pb²⁺, Zn²⁺, Al³⁺ and Cd²⁺), with higher removal efficiency of manganese and copper ions. The lectin inhibited the growth of Escherichia coli and Salmonella enteritidis (minimal inhibitory concentration of 0.05 and 0.1 mg/ml, respectively). The values of minimum bactericidal concentrations were 0.2 mg/ml for E. coli and 0.4 mg/mL for S. enteridis. However, the antibacterial activity of WSMoL was not detected after incubation with metals. To determine the effects of WSMoL in environmental water, samples were collected at different points along the course of Cavouco’s stream, which were evaluated for physical-chemical properties, toxicity to Artemia salina and phytotoxicity for Eruca sativa and Lactuca sativa. According to the results of ecotoxicity assays, physical-chemical profile and quality indexes, the sample P1 (collected in the stream’s source) was considered the most impacted, and then subjected to the following treatments: (I) aluminum sulphate 2% (w/v) for 2 h; (II) WSMoL 0.2 mg/ml for 2 h; (III) aluminium sulphate 2% (w/v) for 2 h followed by WSMoL 0.2 mg/ml for 2 h; (IV) aluminum sulphate and WSMoL applied simultaneously (at the same concentrations as described above) for 2 h. In the treatment with only aluminum sulphate (I) there was a greater reduction (73.12%) in turbidity; however, a residual concentration of aluminum of 35.5 mg/l was detected. The treatment of P1 with WSMoL (II) resulted in a 64.16% reduction in turbidity. Interestingly, when WSMoL and aluminum sulphate were used together for the treatment of P1, there was a potentiation not only reducing the turbidity (96.8% and 91.3% for III and IV, respectively), but there was also a large reduction the residual aluminum concentration (0.3 and 8.3 mg/l for III and IV, respectively). In all treatments, the phytotoxicity and toxicity for A. salina were reduced, being the best results for the treatment III. In conclusion, we can say that: 1) WSMoL can promote metal ions removal in aqueous solutions; however, exposure to metals leads to loss of antibacterial activity of lectin, which must be taken into account if WSMoL is being used as a disinfectant agent; 2) The use of WSMoL together with aluminum sulphate is an efficient method to promote a strong turbidity and ecotoxicity reduction of environmental water, without resulting in a high residual concentration of aluminum.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTratamento de águaMetaisEcotoxicologiaInvestigação do potencial da lectina de sementes de Moringa oleifera (WSMoL) para tratamento de água : avaliação na remoção de contaminantes metálicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO José Henrique Edmilson Souza Freitas.pdf.txtDISSERTAÇÃO José Henrique Edmilson Souza Freitas.pdf.txtExtracted texttext/plain155742https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35821/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Henrique%20Edmilson%20Souza%20Freitas.pdf.txtbee64f90539c175fe6427109d1c4116cMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO José Henrique Edmilson Souza Freitas.pdf.jpgDISSERTAÇÃO José Henrique Edmilson Souza Freitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35821/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Henrique%20Edmilson%20Souza%20Freitas.pdf.jpg80e227e2a89f2c6f72ce27b1b6c828d6MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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