Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32011 |
Resumo: | Ao nos comunicarmos buscamos normalmente evitar qualquer forma de conflito, já que isso dificultaria o sucesso da interação. Em um ambiente institucional e pedagógico (BARROS, 2005), no qual papéis específicos são desempenhados isso é ainda mais verdadeiro, pois as assimetrias e outros elementos requerem ainda mais polidez dos participantes. Este trabalho busca analisar um recurso interativo no qual há chances de ocorrer impolidez: a interrupção. Dessa forma, o objetivo principal da pesquisa é identificar os momentos, as funções, e consequências para a interação, além das possíveis reformulações do discurso quando os interlocutores percebem que foram impolidos ou ainda deixaram dúvida sobre suas intenções em momentos de interrupção na aula de inglês. O trabalho também destaca que as interrupções não possuem apenas um viés negativo, mas podem ser neutras e até positivas. O estudo se baseia metodologicamente em princípios da análise conversacional (SCHEGLOFF & SACKS, 1973; MARCUSCHI, 1997; LEVINSON, 1983; LIDDICOAT, 2007) e da interação verbal (GUMPERZ, 1981; MARCUSCHI, 1999;) e considera o turno como elemento principal de investigação. Os dados da pesquisa advêm de gravações de áudio e transcrições de aulas de dois cursos de Inglês do Recife. Resultados apontam que os professores interrompem mais do que os alunos de uma forma geral. Os professores interrompem mais para checagem de conhecimento, enquanto que os alunos interrompem mais para tirar dúvidas sobre o conteúdo ou sobre as instruções de como realizar a atividade. Em aulas nas quais os alunos fazem apresentações de trabalhos, o professor interrompe menos do que em aulas mais expositivas, o que sugere que o tipo de aula interfere também na interação. Nesse tipo de aula os alunos interrompem mais para complementar informações dos colegas, semelhantemente ao tipo de interrupção descrito por Tannen (1989). As interrupções e, consequentemente, as avaliações negativas destinadas a algumas delas (impolidez) são recorrentes na sala de aula. Ao saber em que momentos e como as interrupções se desenvolvem na aula pode ser valioso tanto para professores como para os alunos em prol do ensino e aprendizagem do idioma. A pesquisa conseguiu atingir o objetivo de desenvolver uma tipologia original quanto às interrupções relacionando-as à autoria e diferenciando as mais negativas das mais neutras, atingindo assim o objetivo principal almejado desde o início. |
id |
UFPE_f4911ccc2e18ed49323df88e07cb911a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32011 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
COSTA, Marcelo Augusto Mesquita dahttp://lattes.cnpq.br/0190771851109090http://lattes.cnpq.br/6586979705254421BARROS, Kazuê Saito Monteiro de2019-08-27T21:35:06Z2019-08-27T21:35:06Z2018-08-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32011Ao nos comunicarmos buscamos normalmente evitar qualquer forma de conflito, já que isso dificultaria o sucesso da interação. Em um ambiente institucional e pedagógico (BARROS, 2005), no qual papéis específicos são desempenhados isso é ainda mais verdadeiro, pois as assimetrias e outros elementos requerem ainda mais polidez dos participantes. Este trabalho busca analisar um recurso interativo no qual há chances de ocorrer impolidez: a interrupção. Dessa forma, o objetivo principal da pesquisa é identificar os momentos, as funções, e consequências para a interação, além das possíveis reformulações do discurso quando os interlocutores percebem que foram impolidos ou ainda deixaram dúvida sobre suas intenções em momentos de interrupção na aula de inglês. O trabalho também destaca que as interrupções não possuem apenas um viés negativo, mas podem ser neutras e até positivas. O estudo se baseia metodologicamente em princípios da análise conversacional (SCHEGLOFF & SACKS, 1973; MARCUSCHI, 1997; LEVINSON, 1983; LIDDICOAT, 2007) e da interação verbal (GUMPERZ, 1981; MARCUSCHI, 1999;) e considera o turno como elemento principal de investigação. Os dados da pesquisa advêm de gravações de áudio e transcrições de aulas de dois cursos de Inglês do Recife. Resultados apontam que os professores interrompem mais do que os alunos de uma forma geral. Os professores interrompem mais para checagem de conhecimento, enquanto que os alunos interrompem mais para tirar dúvidas sobre o conteúdo ou sobre as instruções de como realizar a atividade. Em aulas nas quais os alunos fazem apresentações de trabalhos, o professor interrompe menos do que em aulas mais expositivas, o que sugere que o tipo de aula interfere também na interação. Nesse tipo de aula os alunos interrompem mais para complementar informações dos colegas, semelhantemente ao tipo de interrupção descrito por Tannen (1989). As interrupções e, consequentemente, as avaliações negativas destinadas a algumas delas (impolidez) são recorrentes na sala de aula. Ao saber em que momentos e como as interrupções se desenvolvem na aula pode ser valioso tanto para professores como para os alunos em prol do ensino e aprendizagem do idioma. A pesquisa conseguiu atingir o objetivo de desenvolver uma tipologia original quanto às interrupções relacionando-as à autoria e diferenciando as mais negativas das mais neutras, atingindo assim o objetivo principal almejado desde o início.CNPqWhen people communicate with each other they normally try to avoid any type of conflict as it would make success in interaction more difficult. In institutional and pedagogic context (BARROS, 2005), in which specific roles are played this is even more truthful because the asymmetries and other elements require even more polite behavior from the participants. This thesis aims to analyze an interactive resource that there are chances for impoliteness to occur: interruptions. Thus, the main aim of the research is to identify the moments, functions and consequences for the interaction, as well as the possible discourse reformulations when the interlocutors realize that they were impolite or left the other with doubts about their intentions in moments of interruption in the English language classroom. The research also highlights that interruptions do not have only a negative impact but can be neutral or even positive. The study is based methodologically in principles from the conversation analysis (SCHEGLOFF & SACKS, 1973; MARCUSCHI, 1997; LEVINSON, 1983; LIDDICOAT, 2007) and from verbal interaction (GUMPERZ, 1981; MARCUSCHI, 1999) and considers the turn as a core element of investigation. The data is composed by audio recording and transcriptions from lessons from two English courses from Recife. Results show that teachers, in general, interrupt more than their students. The teachers interrupt more for knowledge check, while students interrupt the teacher and themselves more to ask questions about the content of the lesson or about instructions on how to do the activity. In lessons that the students need to give an oral presentation, the teacher interrupts less than in expository lessons, what suggests that the type of lesson also interferes in interaction. In this type of lesson, the students interrupt more to complement information from their peers, like the type of interruption described by Tannen (1989). The interruptions and, consequently, the negative evaluations destined to some of them (impoliteness) are recurrent in the classroom. It can be valuable to know the moments and how the interruptions are developed in the classroom both for the teachers and students and for the teaching and learning of the language. The research succeeded in reaching the goal of developing an original typology regarding the interruptions related to authorship and differentiating the more negative ones from the neutral ones, thus accomplishing the main aim longed for since the beginning.Cuando nos comunicamos buscamos normalmente evitar cualquier forma de conflicto, ya que eso dificultaría el éxito de la interacción. En un ambiente institucional y pedagógico (BARROS, 2005), en el cual papeles específicos son cumplidos, eso es aun más verdadero, pues las asimetrías y otros elementos requieren aun más cortesía de los participantes. Este trabajo busca analizar un recurso interactivo en el que hay posibilidades de ocurrir cortesía: la interrupción. De esa forma, el objetivo principal de la pesquisa es identificar los momentos, las funciones y consecuencias para la interacción, además de las posibles reformulaciones del discurso cuando los interlocutores perciben que no fueron corteses o dejaron dudas sobre sus intenciones en momentos de interrupción en la clase de inglés. El trabajo también destaca que las interrupciones no poseen solamente un enfoque negativo, pero pueden ser neutras e incluso positivas. El estudio se basa metodológicamente en principios del análisis conversacional (SCHEGLOFF & SACKS, 1973; MARCUSCHI, 1997; LEVINSON, 1983; LIDDICOAT, 2007) y de la intención verbal (GUMPERZ, 1981; MARCUSCHI, 1999) y considera el turno como elemento principal de investigación. Los datos de la pesquisa advienen de grabaciones de audio y transcripciones de clases de dos cursos de inglés en Recife. Resultados indican que los profesores interrumpen más que los alumnos de manera general. Los profesores interrumpen más para averiguar el conocimiento, ya los alumnos interrumpen más para sacar dudas sobre el contenido o sobre las instrucciones de como realizar una actividad. En las clases en las que los alumnos hacen presentaciones de trabajos, el profesor interrumpe menos que en las clases más expositivas, lo que sugiere que el tipo de clase interfiere también en la interacción. En ese tipo de clase los alumnos interrumpen más para complementar informaciones de los compañeros, de manera semejante al tipo de interrupción descripto por Tannen (1989). Las interrupciones y, consecuentemente, las evaluaciones negativas destinadas a algunas de ellas (descortesía) son recurrentes en la sala de clase. Al saber en que momentos y como las interrupciones se desarrollan en la clase, puede ser valioso tanto para profesores como para los alumnos en favor de la enseñanza y del aprendizaje del idioma. La pesquisa logró alcanzar el objetivo de desarrollar una tipología original en cuanto a las interrupciones relacionándolas a la autoría y diferenciando las más negativas de las más neutras, alcanzando así el objetivo principal esperado desde el inicio.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAnálise da conversaçãoImpolidezInterrupçãoImpolidez e interrupção na aula de Língua Inglesainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Marcelo Augusto Mesquita da Costa.pdf.jpgTESE Marcelo Augusto Mesquita da Costa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1154https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/5/TESE%20Marcelo%20Augusto%20Mesquita%20da%20Costa.pdf.jpg367cce42a468d81006bfa83b3afd40beMD55ORIGINALTESE Marcelo Augusto Mesquita da Costa.pdfTESE Marcelo Augusto Mesquita da Costa.pdfapplication/pdf1419150https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/1/TESE%20Marcelo%20Augusto%20Mesquita%20da%20Costa.pdf473adf96023ba90e7688280ba4985e2aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Marcelo Augusto Mesquita da Costa.pdf.txtTESE Marcelo Augusto Mesquita da Costa.pdf.txtExtracted texttext/plain288767https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/4/TESE%20Marcelo%20Augusto%20Mesquita%20da%20Costa.pdf.txtca736cb27ae3843487b6e9a49cf2fe1bMD54123456789/320112019-10-25 10:38:20.145oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32011TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:38:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
title |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
spellingShingle |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa COSTA, Marcelo Augusto Mesquita da Análise da conversação Impolidez Interrupção |
title_short |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
title_full |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
title_fullStr |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
title_full_unstemmed |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
title_sort |
Impolidez e interrupção na aula de Língua Inglesa |
author |
COSTA, Marcelo Augusto Mesquita da |
author_facet |
COSTA, Marcelo Augusto Mesquita da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0190771851109090 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6586979705254421 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
COSTA, Marcelo Augusto Mesquita da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BARROS, Kazuê Saito Monteiro de |
contributor_str_mv |
BARROS, Kazuê Saito Monteiro de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Análise da conversação Impolidez Interrupção |
topic |
Análise da conversação Impolidez Interrupção |
description |
Ao nos comunicarmos buscamos normalmente evitar qualquer forma de conflito, já que isso dificultaria o sucesso da interação. Em um ambiente institucional e pedagógico (BARROS, 2005), no qual papéis específicos são desempenhados isso é ainda mais verdadeiro, pois as assimetrias e outros elementos requerem ainda mais polidez dos participantes. Este trabalho busca analisar um recurso interativo no qual há chances de ocorrer impolidez: a interrupção. Dessa forma, o objetivo principal da pesquisa é identificar os momentos, as funções, e consequências para a interação, além das possíveis reformulações do discurso quando os interlocutores percebem que foram impolidos ou ainda deixaram dúvida sobre suas intenções em momentos de interrupção na aula de inglês. O trabalho também destaca que as interrupções não possuem apenas um viés negativo, mas podem ser neutras e até positivas. O estudo se baseia metodologicamente em princípios da análise conversacional (SCHEGLOFF & SACKS, 1973; MARCUSCHI, 1997; LEVINSON, 1983; LIDDICOAT, 2007) e da interação verbal (GUMPERZ, 1981; MARCUSCHI, 1999;) e considera o turno como elemento principal de investigação. Os dados da pesquisa advêm de gravações de áudio e transcrições de aulas de dois cursos de Inglês do Recife. Resultados apontam que os professores interrompem mais do que os alunos de uma forma geral. Os professores interrompem mais para checagem de conhecimento, enquanto que os alunos interrompem mais para tirar dúvidas sobre o conteúdo ou sobre as instruções de como realizar a atividade. Em aulas nas quais os alunos fazem apresentações de trabalhos, o professor interrompe menos do que em aulas mais expositivas, o que sugere que o tipo de aula interfere também na interação. Nesse tipo de aula os alunos interrompem mais para complementar informações dos colegas, semelhantemente ao tipo de interrupção descrito por Tannen (1989). As interrupções e, consequentemente, as avaliações negativas destinadas a algumas delas (impolidez) são recorrentes na sala de aula. Ao saber em que momentos e como as interrupções se desenvolvem na aula pode ser valioso tanto para professores como para os alunos em prol do ensino e aprendizagem do idioma. A pesquisa conseguiu atingir o objetivo de desenvolver uma tipologia original quanto às interrupções relacionando-as à autoria e diferenciando as mais negativas das mais neutras, atingindo assim o objetivo principal almejado desde o início. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-08-22 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-27T21:35:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-27T21:35:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32011 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/5/TESE%20Marcelo%20Augusto%20Mesquita%20da%20Costa.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/1/TESE%20Marcelo%20Augusto%20Mesquita%20da%20Costa.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32011/4/TESE%20Marcelo%20Augusto%20Mesquita%20da%20Costa.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
367cce42a468d81006bfa83b3afd40be 473adf96023ba90e7688280ba4985e2a e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 ca736cb27ae3843487b6e9a49cf2fe1b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310774047113216 |