Biologia reprodutiva das espécies do gênero Squalus, capturadas na costa Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FISCHER, Alessandra Fonseca
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000063dd
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/876
Resumo: No período de março de 1997 a agosto de 2002, 623 exemplares de Squalus spp, foram capturados pelos Barco de Pesquisa Prof Martins Filho (LABOMAR/UFC), Barco de Pesquisa Natureza (CEPENE/IBAMA) e Barco de Pesquisa Sinuelo (Dept. Pesca/ UFRPE), vinculados ao programa REVIZEE. A área de atuação dos barcos localizou-se entre as latitudes de 00 a 150 S e longitudes de 300 a 450 W, utilizandose como aparelhos de pesca o espinhel e armadilhas de fundo, em profundidades aproximadas de 50 a 700 m. Os espécimens do gênero Squalus possuem características distintas, como: olhos grandes, 1 espinho nas nadadeiras dorsais e ausência de nadadeira anal, sendo os mesmos vivíparos aplacentários e, como a maioria dos elasmobrânquios, apresentam baixa fecundidade e maturação sexual tardia, tornando-se assim de extrema importância o estudo acerca da sua biologia reprodutiva, a fim de que se possa garantir em bases sustentáveis uma exploração adequada desse recurso. Do total de 93 S. asper analisados, 43 eram fêmeas e 50 machos, com CT variando de 51,0 cm a 123,5 cm. Das fêmeas, 29 encontravam-se juvenis, 6 pré-ovulatórias, e 8 prenhes. As fêmeas juvenis apresentavam as glândulas oviducais e os úteros filiformes e os ovários não diferenciados do órgão epigonal, enquanto as pré-ovulatórias encontravam-se com o maior folículo medindo entre 2,7 e 4,0 cm de diâmetro e os úteros dilatados. Nas fêmeas prenhes o maior folículo ovariano (MFO) media 1,9 cm de diâmetro, enquanto os embriões variaram de 17,0 e 23,0 cm CT. Dos 50 machos, 10 eram juvenis, apresentando o clásper flexível, 6 sub-adultos e 34 adultos, com os cláspers bem calcificados e os testículos bastantes desenvolvidos, apresentando, também, grande volume de líquido seminal nas ampolas dos ductos deferentes. Os machos alcançam a maturação sexual próximo a 95,0 cm, enquanto que as fêmeas, com 110,0 cm. Do total de 206 S. mitsukurii analisados, 37 eram machos, com comprimento total (CT) variando de 56,0 a 73,0 cm de comprimento total (CT), peso variando entre 559,9 e 1760 g, onde 4 eram juvenis, 8 subadultos e 25 adultos. Entre esses machos o clásper variou de 1,2 a 6,0 cm e o peso do testículo apresentou uma variação entre 1,0 e 10,5 g. As fêmeas amostradas totalizaram 169 exemplares, com CT de 50,5 a 94,3 cm, peso entre 575,0 e 4470 g, sendo 61 juvenis, 26 pré-ovulatórias I, 13 pré-ovulatórias II, 25 em início de gestação, 38 prenhes e 6 a termo. Dentre os 318 embriões encontrados nas fêmeas prenhes, foi possível a sexagem de 271, dos quais 132 eram machos e 139 eram fêmeas. Por fim, os 324 exemplares restantes eram Squalus sp com 275 fêmeas e 49 machos e CT variando de 31,0 a 81,2 cm e peso entre 115,0 e 3.280,0 g. Das fêmeas amostradas 52 eram juvenis, 47 pré-ovulatória, 50 em início de gestação, 17 prenhes e 2 pós-parto. O MFO dessas fêmeas variou de 0,1 a 4,4, glândulas oviducais apresentaram uma largura entre 0,9 e 1,9 e úteros com 1,0 a 6,9 cm de largura. As fêmeas prenhes possuíam 420 embriões com CT entre 2,4 e 22,5 cm, com proporção sexual de machos para fêmeas de 1:1,22. Os 49 machos analisados, 3 eram juvenis, 6 subadultos e 40 adultos,com CT entre 31,0 e 64,5 cm, com peso dos testículos variando entre 0,5 e 5,5 g e os indivíduos adultos com clásper medindo entre 2,5 e 5,5 cm
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